Raio X do Ford Mustang GT Performance: análise completa

Trilha sonora e motor V8 são dois dos principais atrativos do modelo, além do acerto esportivo da suspensão

Último representante da tríade dos muscle cars modernos, o Ford Mustang GT Performance é o único que permanece do grupo que era composto também por Chevrolet Camaro e Dodge Challenger, usando a fórmula que o consagrou desde sua primeira geração.

Confira o Raio X do Mustang em sua versão GT Performance

O motor que equipa o Mustang é o V8 da família Coyote, de aspiração atmosférica, entregando 488 cv de potência a 7.250 rpm e 57,5 kgfm de torque a 5.000 rpm. Esse propulsor recebeu uma série de aprimoramentos desde seu lançamento em 2007, mas a simplicidade de manutenção permaneceu.

Dinamicamente, a suspensão adaptativa propicia conforto para os ocupantes no modo normal e um controle preciso em curvas nos modos esportivo e pista. Funcionalidade presente apenas no Mustang, o freio de mão eletrônico com formato de alavanca convencional possibilita o modo Drift Brake, para escorregamentos controlados.

Atualmente custando R$ 529.000 no site da Ford, o muscle car é equipado com câmbio automático de dez marchas, mas teve a confirmação da versão com manual de seis velocidades, acentuando ainda mais o foco na esportividade e experiência de condução como argumentos de venda no mercado de esportivos.

Guia completo de aperto do cabeçote do Chevrolet Corsa e seus motores 1.0, 1.4, 1.6 e 1.8

Disponível em diferentes versões, usar a especificação de torque correta na hora da manutenção garante qualidade no serviço

O Chevrolet Corsa foi um dos carros mais vendidos no mercado brasileiro durante sua produção. Lançado aqui em 1994, ao longo de sua vida e duas gerações houve uma série de motorizações, desde 1.0 a gasolina até 1.8 flex. Pensando nisso, a Revista O Mecânico traz um guia completo de aperto do cabeçote para os diferentes motores que equiparam o modelo.

Motor 1.0 a gasolina: começando com 50 cv a 5.800 rpm de 1994 a 1996 e passando para 60 cv a 6.000 rpm de 1996 a 2002, foi o principal motor empregado na primeira geração do Corsa. A sequência de aperto do cabeçote é feita em três etapas, dos parafusos nas posições de 1 a 10, sendo a primeira de 25 Nm, depois 180° e mais 10°.

Motor 1.0 a etanol: com mais potência do que o motor a gasolina e possibilidade de utilizar o combustível derivado da cana, as versões 1.0 movidas a álcool apresentavam potência de 64 cv a 6.200 rpm de 2002 até 2005. A ordem de aperto do cabeçote é realizada dos parafusos nas posições de 1 a 10 em três etapas, a primeira de 25 Nm, depois 180° e mais 10°.

Motor 1.6 a gasolina: maior motor disponível na primeira geração do Corsa, ele foi disponibilizado com cabeçote de 8 válvulas ou 16 válvulas, tendo 92 cv a 5.600 rpm ou 102 cv a 6.000 rpm, respectivamente. O padrão de aperto do cabeçote é executado dos parafusos nas posições de 1 a 10 em quatro etapas, de 25 Nm, depois 60°, mais 60° e, por fim, mais 60°.

Motor 1.4 Econo.Flex: em sua variação flex, o motor 1.4 apresentava um rendimento de até 105 cv a 6.000 rpm, sendo muito escolhido em sua segunda geração por quem buscava um desempenho maior que na versão 1.0 e um consumo de combustível menor do que na versão 1.8. O procedimento de aperto do cabeçote segue a sequência dos parafusos nas posições de 1 a 10 em três etapas, a primeira de 25 Nm, depois 180° e mais 10°.

Motor 1.8 flex: a opção mais potente disponibilizada no Corsa de segunda geração, esse propulsor flex começou entregando 109 cv a 5.400 rpm até 2006 e depois passou a contar com 114 cv a 5.400 rpm. A sequência de aperto do cabeçote é feita dos parafusos nas posições de 1 a 10 em quatro etapas, 25 Nm, depois 90°, mais 90° e para finalizar, uma etapa de 10°.

Usufruindo de um baixo índice de problemas, as diversas motorizações do Chevrolet Corsa ajudaram o modelo a conquistar os brasileiros. Com a idade, porém, intervenções mais profundas na mecânica são inevitáveis, de tal forma que para garantir um serviço de qualidade é importante que o mecânico verifique o código dos motores e siga os procedimentos recomendados pela fabricante para a correta manutenção do veículo.

Qual a importância das buchas para a suspensão do veículo?

Componente ajuda na absorção dos impactos do sistema de suspensão

Integrante do sistema de suspensão, as buchas são desenvolvidos em borracha ou poliuretano com intuito de auxiliar na absorção das vibrações e impactos. Como um pré-tensionador, as buchas absorvem parte dos impactos e transferem para outras peças do conjunto como bandejas, pivôs, eixos e outros componentes.

Ruídos podem indicar que as buchas de suspensão estão com problemas, assim como o desgaste irregular dos pneus pode estar diretamente ligado a buchas trincadas ou com folga. Nestes casos há necessidade da substituição do componente para evitar o comprometimento de outras peças do sistema.

Além das buchas, é importante verificar outros componentes como a bandeja de suspensão, manga de eixo e os outros periféricos. Analise se há folgas e sinais de desgaste. Trocas de itens da suspensão devem ser seguidas de procedimentos de alinhamento da direção e balanceamento da direção. Assim a suspensão irá trabalhar da forma prevista pelo fabricante para oferecer segurança ao motorista.

Magneti Marelli amplia linha de baterias para motos

Lançamento é destinado à modelos da Harley-Davidson

A Magneti Marelli anunciou a ampliação do seu catálogo de baterias para motocicletas com o lançamento do novo código MM30BC. Este código é destinado aos modelos da Harley-Davidson FLHXI 1450 EFI Street Glide (2006-2007); FLHR 1584 Road King (2007-2008); FLHR 1584 Road King ABS (2008-2009) e FLHRC 1584 Road King Classic (2007-2010).

O acumulador de energia dá sinais que indicam que está próximo de realizar a substituição, como partidas fracas. Quando isso acontece, é preciso seguir as recomendações do manual do proprietário, pois cada motocicleta tem uma especificação elétrica própria.

A bateria correta garante partidas adequadas, além de preservar a vida útil de componentes como o regulador de voltagem, bobinas, alternador e motor de partida.

Simples e confiável de manutenção? Veja o Raio X do Volkswagen Polo Track

Mecânica conhecida e fama de robustez são atributos que favorecem as vendas do modelo

Versão mais vendida do VW Polo, a Track apela para o consumidor mais racional, que busca o melhor custo-benefício entre equipamentos e preço. Como sucessor do Gol, o Polo Track surgiu com a difícil missão de manter a fama de robustez mecânica conhecida de seu antecessor, que fez história no país.

E a estratégia da Volkswagen vem dando certo pois o Polo é o carro mais vendido do Brasil. Como há muitos clientes que compram o Polo para o seu dia a dia e também locadoras que oferecem esse carro aos seus clientes é certo que sua manutenção irá logo para o mecânico em oficinas independentes.

Confira o Raio X da manutenção do Volkswagen Polo Track

A construção sobre a plataforma MQB-A0 garante evoluções como menor peso e maior resistência na suspensão, chassi e motor quando comparado ao veículo que ele substitui. Na parte de equipamentos, estão presentes itens como ar-condicionado, direção elétrica, quatro airbags, rádio com opcional de multimidia, entre outros.

O motor que equipa o VW Polo Track é o conhecido 1.0 MPI da família EA211, aspirado com injeção indireta, que desenvolve 84 cv quando abastecido com etanol e 77 cv com gasolina, ambos disponíveis a 6.450 rpm. Lançado inicialmente no Fox no ano de 2012, esse propulsor se provou robusto e com manutenção acessível.

Carro de passeio mais vendido em dezembro de 2024 com 13.470 unidades, a versão Track correspondeu por 42,95% das vendas do modelo no ano de 2023. Atualmente listado no site da marca por R$ 92.990, é a porta de entrada dos veículos da Volkswagen, com o objetivo de continuar o legado do Gol.

Veja o que fazer quando a bateria do carro descarregar

Carros parados por muito tempo acabam perdendo a energia armazenada

Quando o veículo fica parado por mais tempo do que o habitual, é comum que a bateria de 12V possa descarregar, o que exige cuidado e atenção. Listamos algumas orientações importantes para evitar transtornos e garantir que o veículo volte a funcionar com segurança.

Em casos que é necessário a substituição da bateria, utilize um modelo compatível com as especificações do veículo.

Porém, se a bateria descarregada ainda estiver dentro de sua vida útil, pode-se tentar a partida auxiliar (conhecida como “chupeta), caso o motor não funcione em função da carga baixa do componente.

Para efetuar o procedimento de partida auxiliar, aqui vão algumas dicas:
-Certifique-se de que a bateria fornecedora está em boas condições de saúde e carga suficiente para arrancar o outro veículo (acima de 70%). A bateria deve estar lacrada e livre de corrosões.
-Verifique se a capacidade da bateria (“C20”) fornecedora é igual ou superior à da bateria descarregada, informação que pode ser encontrada na parte superior da caixa da bateria.
-Use cabos específicos para essa operação, com espessura adequada e garras de “boca de jacaré”.
-Conecte os cabos respeitando os polos positivo e negativo de ambas as baterias, garantindo o correto contato com os pontos metálicos do veículo e do terminal dos cabos.
-Após ligar o motor, mantenha os cabos conectados por até dois minutos antes de removê-los.

Pode utilizar a energia da rede elétrica?

Não, em hipótese alguma deve-se realizar a conexão dos cabos entre a rede de energia elétrica e a bateria de 12V do veículo na tentativa de realizar uma partida auxiliar. Esse procedimento pode ocasionar em curto-circuito, explosão da caixa elétrica e até mesmo um princípio de incêndio.

Essas condições ocorrem pelo fato dos níveis de tensão do veículo e da rede elétrica serem incompatíveis.

O famoso “tranco no motor” para que o motor do veículo funcione é outra prática não recomendada. As engrenagens do câmbio podem ser comprometidas, prejudicando o seu funcionamento e diminuindo a vida útil do conjunto.

Saiba como detectar problemas no tambor de freio

Verificações periódicas são necessárias para conferir se há deformações, vazamentos ou excesso de resíduo

O sistema de freio a tambor é popularmente utilizado nos freios traseiros do veículos. Na maioria deles o freio é a disco na frente e a tambor atrás mas há carros com quatro discos. Por se tratar de um componente ligado a segurança, é importante saber detectar os sinais de que o freio a tambor possa estar comprometido. Ruídos durante o acionamento do freio podem indicar que há deformidades, desgaste ou até mesmo excesso de resíduo no freio a tambor.

A frenagem consiste no contato entre as lonas e o tambor de freio, assim, as dimensões internas devem estar de acordo com as especificações indicadas pelo fabricante.

Caso uma das rodas não efetue a frenagem ao acionar o sistema, é um indicativo de desgaste excessivo ou até desalinhamento dos componentes internos.

Manutenção

Durante a manutenção verifique as condições das lonas. Elas não podem ter graxa, fluido de freio ou desgaste. Caso alguma dessas condições seja apresentada, há necessidade da substituição do componente.

Para o tambor de freio, analise as medidas limite de desgaste e se há irregularidades na superfície de contato. Se o componente apresentar uma das condições acima, realize a substituição para não desgastar prematuramente as sapatas novas.

Já o cilindro de freio deve ser analisado quanto a vazamento ou travamento dos êmbolos.

Linha de pastilhas Ceramaxx da Fras-le amplia cobertura para outros modelos

São 61 novas aplicações para modelos de diferentes montadoras

A Fras-le anuncia a ampliação da sua linha de pastilhas Ceramaxx para o mercado de reposição. São ao todo 61 novas aplicações para modelos de 20 montadoras.

Com as novidades, a fabricante expande a sua cobertura ao atender as marcas Audi, BMW, Cao Chery, Chevrolet, Chery Ford, Fiat, Ford, Hyundai, Jaguar, Kia, Land Rover, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Nissan, Porsche, Renault, Subaru, Toyota, Volkswagen e Volvo.

Para a Chevrolet, a Fras-le apresenta novas aplicações para os modelos Onix, Onix Plus, Montana e Tracker. Enquanto para a Audi, os lançamentos atendem os modelos A3, A4, A5, A7 e Q7.

Fazem parte ainda do pacote de novidades, as aplicações para a Ford Ranger, Fiat Strada, Argo, Pulse, Cronos e Fastback e Renault Duster, Captur e Zoe. Aos modelos Mercedes-Benz, a fabricante apresenta novos itens para os modelos C-CLASS, C-63 AMG, C-CLASS E-63, ML-63 AMG, GL 350, GL 500, E-63 AMG, GL63, GLE63 e GLS63.

Ainda na linha de veículos premium, a Fras-le completa o portfólio das pastilhas Ceramaxx com 11 novas aplicações para modelos BMW, quatro para Land Rover Jaguar e cinco para carros da Volvo.

Quanto dura uma embreagem? Veja os sinais de falha durante o uso

Saber a causa da falha do componente pode dar dicas de como corrigir problemas futuros

Uma das peças que mais sofre esforços no automóvel é a embreagem, visto que ela é responsável por transferir o torque gerado pelo motor para a caixa de câmbio, ficando sujeita a forças axiais, radiais e altas temperaturas. Em condições normais, a depender do estilo de condução do motorista, das condições de trânsito e outros fatores, a embreagem pode durar de 50 a 150 mil km. Porém, esse componente pode sofrer diversos tipos de falhas prematuras como as elencadas a seguir, e saber identificar cada uma delas pode ajudar a conservar o conjunto.

Embreagem vitrificada: após uma elevação de temperatura muito acima do seu limite, a embreagem apresenta um aspecto vitrificado, normalmente ocasionado quando o pedal permanece pressionado no ponto de arranque por muito tempo, como no caso de segurar o carro em subidas sem o pedal de freio. Essa falha pode ser detectada pelos sintomas de escorregamento excessivo da embreagem, principalmente em alta carga com baixas rotações do motor. Para evitar esse superaquecimento, é recomendado evitar manter o pedal de embreagem pressionado depois do arranque do carro.

Embreagem com o material de fricção quebrado: o material de fricção da embreagem apresenta descontinuidades causadas principalmente por trocas de marchas incorretas ou muito agressivas, chegando a causar a quebra de partes do componente. Os sintomas principais são o barulho proveniente da embreagem, escorregamento excessivo e dificuldade de trocas de marchas. Para evitar esse problema, é recomendado efetuar as trocas de marchas de maneira suave.

Embreagem com o material de fricção descamado: ocasionado principalmente por erro na instalação e ajuste da pré-carga na embreagem, esse problema pode ser detectado quando há uma vibração excessiva, barulhos e escorregamento do componente. Para evitar, é necessário seguir o procedimento de instalação recomendado pela fabricante da embreagem.

Contaminação de óleo na embreagem: ocorre principalmente devido ao vazamento de óleo proveniente do retentor traseiro do virabrequim, fazendo com que a embreagem seja contaminada e apresente problemas como trepidação no pedal, escorregamento excessivo e desgaste prematuro. A troca do retentor traseiro do virabrequim, quando há vazamento, previne essa situação.

Embora seja feita para aguentar os diversos esforços na transmissão de torque do motor, os fatores principais para uma vida útil prolongada da embreagem são seu uso adequado por parte do motorista e a substituição correta pelo mecânico, para que problemas de desgaste precoce possam ser evitados. Para auxiliar no procedimento de troca, a Revista O Mecânico disponibiliza diversos guias de reposição do componente de modelos como Chevrolet Onix, Citroën C3, Nissan March, Ford Ka e outros.

Seis cilindros com 460 cv e mais de 56 kgfm: veja como é a manutenção do BMW M2 no Raio X

É possível rodar com o esportivo no dia a dia e ainda aproveitar as pistas, mas há algumas peculiaridades em relação a modelos comuns

Um legitimo esportivo, o BMW M2 é equipado com o motor S58 biturbo, além do câmbio automático de 8 marchas ZF-8HP, com trocas rápidas. Além disso, a suspensão possui um ajuste voltado para esportividade, com um comportamento dinâmico acertado para altas velocidades. Essa é a formula do já tradicional BMW M2 que passou pelos estúdios da revista O Mecânico para um Raio-X.

Veja o Raio X completo da manutenção do BMW M2

Maior e mais estável que a geração passada, o M2 passou a contar com a mesma mecânica dos BMW M3 e M4, além do mesmo chassi do M4, o que ampliou o espaço interno, mas aumentou o peso comparado com a geração passada, de 1570 kg para 1725 kg.

Na linha 2025, o BMW M2 ganhou um incremento de 20 cv e 5 kgfm, entregando agora cerca de 480 cv e 61 kgfm, o que melhorou o desempenho das acelerações. Ao optar pela versão Track, são adicionados os bancos em formato de concha, freios com pinças vermelhas e teto em carbono. Nessa matéria em vídeo no nosso canal destacamos a análise completa do BMW M2 que inspira outros carros da marca e outros esportivos de tração europeia no mundo.

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