Guia completo de aperto do cabeçote do Chevrolet Corsa e seus motores 1.0, 1.4, 1.6 e 1.8

Disponível em diferentes versões, usar a especificação de torque correta na hora da manutenção garante qualidade no serviço

O Chevrolet Corsa foi um dos carros mais vendidos no mercado brasileiro durante sua produção. Lançado aqui em 1994, ao longo de sua vida e duas gerações houve uma série de motorizações, desde 1.0 a gasolina até 1.8 flex. Pensando nisso, a Revista O Mecânico traz um guia completo de aperto do cabeçote para os diferentes motores que equiparam o modelo.

Motor 1.0 a gasolina: começando com 50 cv a 5.800 rpm de 1994 a 1996 e passando para 60 cv a 6.000 rpm de 1996 a 2002, foi o principal motor empregado na primeira geração do Corsa. A sequência de aperto do cabeçote é feita em três etapas, dos parafusos nas posições de 1 a 10, sendo a primeira de 25 Nm, depois 180° e mais 10°.

Motor 1.0 a etanol: com mais potência do que o motor a gasolina e possibilidade de utilizar o combustível derivado da cana, as versões 1.0 movidas a álcool apresentavam potência de 64 cv a 6.200 rpm de 2002 até 2005. A ordem de aperto do cabeçote é realizada dos parafusos nas posições de 1 a 10 em três etapas, a primeira de 25 Nm, depois 180° e mais 10°.

Motor 1.6 a gasolina: maior motor disponível na primeira geração do Corsa, ele foi disponibilizado com cabeçote de 8 válvulas ou 16 válvulas, tendo 92 cv a 5.600 rpm ou 102 cv a 6.000 rpm, respectivamente. O padrão de aperto do cabeçote é executado dos parafusos nas posições de 1 a 10 em quatro etapas, de 25 Nm, depois 60°, mais 60° e, por fim, mais 60°.

Motor 1.4 Econo.Flex: em sua variação flex, o motor 1.4 apresentava um rendimento de até 105 cv a 6.000 rpm, sendo muito escolhido em sua segunda geração por quem buscava um desempenho maior que na versão 1.0 e um consumo de combustível menor do que na versão 1.8. O procedimento de aperto do cabeçote segue a sequência dos parafusos nas posições de 1 a 10 em três etapas, a primeira de 25 Nm, depois 180° e mais 10°.

Motor 1.8 flex: a opção mais potente disponibilizada no Corsa de segunda geração, esse propulsor flex começou entregando 109 cv a 5.400 rpm até 2006 e depois passou a contar com 114 cv a 5.400 rpm. A sequência de aperto do cabeçote é feita dos parafusos nas posições de 1 a 10 em quatro etapas, 25 Nm, depois 90°, mais 90° e para finalizar, uma etapa de 10°.

Usufruindo de um baixo índice de problemas, as diversas motorizações do Chevrolet Corsa ajudaram o modelo a conquistar os brasileiros. Com a idade, porém, intervenções mais profundas na mecânica são inevitáveis, de tal forma que para garantir um serviço de qualidade é importante que o mecânico verifique o código dos motores e siga os procedimentos recomendados pela fabricante para a correta manutenção do veículo.

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