Veja como fazer a troca de óleo do câmbio AT6 – Peugeot 2008 e Citroën C3 1.6

Substituição é fundamental para uma longa durabilidade do conjunto

Manter o fluido de transmissão em bom estado permite que a caixa de câmbio tenha uma vida útil maior, além de apresentar trocas de marchas mais suaves e menos trancos. Assim, para auxiliar na hora dessa manutenção, a revista O Mecânico traz o procedimento de troca do fluido do câmbio AT6 que equipa o Peugeot 2008 e o Citroën C3 1.6.

O câmbio que equipa ambos os veículos é o Aisin TF-71SC, que está atrelado ao motor 1.6 EC5JP4 de quatro cilindros que entrega 118 cv e 16,1 kgfm. O procedimento apresentado é válido para esses modelos.

Antes de iniciar, é importante saber que a capacidade total de óleo da transmissão é de 7 litros, sendo que em trocas parciais é possível remover apenas cerca de 3 a 4 litros, visto que o restante permanece no conversor de torque e em circuitos internos. Além disso, a especificação de óleo de transmissão recomendado pela fabricante é o AW1. Por fim, a retirada do óleo deve ser feita com o câmbio aquecido e a aproximadamente 60ºC, informação essa que pode ser verificada via scanner.

 

Procedimento de troca

 

Passo 1: Levante o veículo em um elevador e primeiro remova o bujão de dreno “A” e depois o bujão de nível “B”, sendo que ambos estão localizados na parte inferior do câmbio.

Passo 2: Espere o fluido escorrer, cuja quantidade deverá ser de aproximadamente 3 a 4 litros.

Passo 3: Aperte os bujões da etapa acima aplicando os torques de 0,7 kgfm para o de nível e 4,7 kgfm para o de drenagem.

Passo 4: Remova o bujão de enchimento “C” localizado na parte superior do câmbio, adicionando cerca de 3 litros de fluido AW1 novo. No caso de um câmbio totalmente desmontado, devem ser adicionados 7 litros de óleo.

Passo 5: Retire novamente o bujão de dreno. Caso o óleo escorra em uma situação de gota a gota, o nível está correto. Caso o fluido escorra em um fluxo contínuo, espera até ficar em situação de gotejamento. Por fim, caso não saia nada, adicione 0,5 litro de óleo e repita até o óleo escorrer de gota a gota.

Passo 6: Aperte o bujão de drenagem com 4,7 kgfm e bujão de enchimento com torque de 3,9 kgfm. Realize o reset do intervalo de troca do fluído via scanner.

Mecânico Pro

 

Hyundai Mobis desenvolve tecnologia para reduzir risco de incêndio em baterias

Sistema evita reação em cadeia de combustão nas células da bateria

A Hyundai Mobis apresentou uma nova tecnologia capaz de extinguir incêndios em células de bateria de forma imediata, por meio da pulverização direcionada de um agente extintor. O sistema consegue evitar a propagação do calor para células adjacentes, impedindo a ocorrência de uma reação em cadeia de incêndio entre as células.

O sistema é composto por um conjunto que inclui o dispositivo extintor, um invólucro para a bateria, um sistema de gerenciamento (BMS – Battery Management System) e um software para controle em tempo real.

Segundo a empresa, ao invés de apenas atrasar a reação em cadeia de incêndio entre as baterias com materiais resistentes ao calor como nos sistemas existentes, o objetivo da nova tecnologia é impedir que ele ocorra desde o início. Para isso, sensores instalados na bateria coletam dados em tempo real sobre temperatura, tensão elétrica e pressão interna. Com base nessas informações, o sistema consegue identificar anomalias, determinar o local exato do risco e acionar de forma precisa o agente extintor.

O agente extintor utilizado é feito especificamente para interromper incêndios em baterias e apresenta propriedades superiores de resfriamento, isolamento e penetração quando comparado a extintores comuns.

O sistema de segurança também pode ser aliado com a nova tecnologia de resfriamento de baterias da Hyundai Mobis, já abordada pela revista O Mecânico, aumentando a segurança geral dos veículos elétricos e híbridos.

 

Como diagnosticar problemas no braço Pitman

Componente é comum no sistema de direção de automóveis mais antigos, como VW Kombi e Fusca

Presente em veículos mais antigos, principalmente em camionetes, o braço Pitman é parte fundamental do sistema de direção do veículo. Dessa forma, para auxiliar no diagnóstico desse componente nos carros equipados com braços Pitman, a revista O Mecânico exibe os principais sinais de desgaste e falhas dessa peça.

O braço Pitman é basicamente uma alavanca metálica conectada diretamente ao eixo de saída da caixa de direção. Ele transforma o movimento rotativo do volante, através da caixa de direção, em movimento linear, que é transferido para a barra de direção e, depois, para as rodas dianteiras.

Um dos principais sintomas de desgaste no braço Pitman é uma folga excessiva no sistema de direção, que aumenta a quantidade de movimentos necessários no volante para manter o carro estável, além de diminuir a precisão da direção. Além disso, o veículo pode aparentar uma “flutuação” ou mudar de direção com leves movimentos do volante, sendo difícil manter o carro em linha reta, especialmente em velocidades mais altas.

Também, o desgaste irregular dos pneus dianteiros que pode aparecer de forma desigual, como em uma borda do pneu, por exemplo, pode sinalizar problemas no braço Pitman. Esse desgaste é causado pela variação na geometria da direção, que altera o alinhamento das rodas.

Ruídos metálicos e vibrações no volante também podem ser indicativos de problemas no componente, visto que as demais peças do sistema de direção podem entrar em contato umas com as outras ou operarem fora da faixa ideal de trabalho, ocasionado ruídos e vibrações.

Dessa forma, é preciso que o mecânico análise o braço Pitman quando o veículo apresentar algum desses sintomas, visto que o desgaste nesse componente pode comprometer a segurança, a dirigibilidade e causar desgaste prematuro de outros componentes da direção e suspensão, aumentando os riscos e os custos de manutenção.

 

Cofap e Magneti Marelli levam novidades para segmento pesado e agrícola na Automec

A marca Cofap, que estará presente na Automec 2025, levará novidades para linha leve, assim como para a linha pesada. Caso não tenha lido sobre os lançamentos para linha leve, confira neste link.

Para o segmento dos pesados, serão novos códigos de amortecedores, a maioria destinado para cabine. Entre os modelos atendidos, estão os caminhões das marcas DAF e Volvo.

Além dos amortecedores, serão apresentados novos códigos de feixes de mola e lâminas, catracas e cuicas de freio, rolamentos, metal borracha, bomba hidráulica de inclinação de cabine e pistão hidráulico da cabine.

A linha agrícola receberá novas bolsas pneumáticas. Estima-se que, três novos itens integrarão a gama de adubadeiras e pulverizadores.

Já para marca Magneti Marelli, o portfólio receberá ampliação dos seguintes itens: cilindros mestre, auxiliares de embreagem, rolamentos de embreagem, sensores de pressão do common rail, pedais eletrônicos do acelerador, válvulas reguladoras de fluxo e fluídos de freio.

Para a linha agrícola, o destaque serão os novos compressores de ar-condicionado.

Como diagnosticar o sensor MAF – Nissan Sentra 2.0 MR20DE

Motor pode apresentar falhas quando existem problemas nesse componente

 

Essencial para o cálculo da quantidade de combustível a ser injetado, o sensor MAF (Mass Air Flow – Fluxo de Massa de Ar) mede a quantidade de ar que é admitido no motor. Dessa forma, como problemas nesse componente podem causar falhas no funcionamento do propulsor, a revista O Mecânico traz o procedimento de diagnóstico do sensor MAF do Nissan Sentra 2.0 MR20DE.

O motor 2.0 MR20DE é aspirado e tem quatro cilindros, entregando 140 cv de potência e 20 kgfm de torque. Os valores de referência apresentados são válidos para os veículos de 2018 para frente, com a ECU ME 17.9.55

Para iniciar o processo de diagnóstico, a primeira etapa é verificar se existem códigos de falha, que costumam ser P0100, P0101, P0102, P0103 ou P0104. O próximo passo é analisar o sinal de tensão gerado pelo sensor MAF na condição de 3000 rpm do motor, que deve ficar em torno de 1,8V conforme imagem de referência.

 

 

Outra etapa importante é checar todos os pinos e conexões do sensor MAF à ECU, analisando os valores de cada pino e procurando por rompimentos, oxidação, mal contato ou danos. Os valores de referência e numeração das conexões estão apresentados nas imagens abaixo.

 

Mecânico Pro

 

Motul lança o fluido de arrefecimento Autocool G12 Evo

Fluido é destinado a veículos da Audi, Seat, Skoda e Volkswagen

Ampliando seu portfólio de produtos para o mercado nacional, a Motul lança o fluido de arrefecimento Autocool G12 Evo, desenvolvido para veículos Volkswagen, Audi, Skoda e SEAT. Com tecnologia Lobrid Tech, o produto é compatível com os líquidos refrigerantes anteriores da linha Volkswagen (G12, G12+, G12++ e G13).

De acordo com a fabricante, além de otimizar a troca térmica e evitar o superaquecimento, o Autocool G12 Evo é composto por monoetilenoglicol, aditivos e compensadores para controle de PH, além de reduzir o ponto de congelamento e eleva a ebulição, garantindo maior estabilidade térmica em diferentes condições climáticas.

Diagnóstico e substituição da sonda lambda no Volkswagen UP! 1.0 MPI; veja passo a passo

Componente é produzido com dióxido de zircônio e opera de maneira eficaz a temperaturas de 350°C

A sonda pré-catalisador monitora o nível de oxigênio nos gases do coletor de exaustão para avaliar a proporção entre ar e combustível na combustão dos cilindros. Já a sonda pós-catalisador é responsável pelo autodiagnóstico, verificando as emissões do veículo após o processo de tratamento dos gases.

O componente é produzido com dióxido de zircônio e opera de maneira eficaz a temperaturas de 350°C, graças a um aquecedor interno, ou “heater” como também é chamado. Os dados obtidos pelas sondas são enviados à unidade de gerenciamento da injeção, que é responsável pelo ajuste da proporção de ar-combustível na mistura.

Isto posto, a Revista O Mecânico fez o diagnóstico e a substituição da sonda lambda no Volkswagen UP! 1.0 MPI. Veja o vídeo completo.

Conarem realizou palestras na Riosulense

Palestras técnicas ocorreram nas cidades de Santo Ângelo e Vacaria/RS

O Conarem (Conselho Nacional de Retíficas de Motores), realizou palestras técnicas presenciais na RIO – Riosulense, nas cidades de Santo Ângelo e Vacaria no Rio Grande do Sul.

Durante a Automec, o Conarem promoverá atividades na Arena do Conhecimento. Em parceria com a Actioil, a entidade realizará apresentação sobre a importância dos tratamentos dos combustíveis, no dia 22, às 17h.

Em 23 de abril, às 18h, o tema será combustíveis do futuro no Brasil, com a participação do MBC Brasil para Mobilidade e o Conarem.

Bosch foca no conceito de oficina Bosch Service na Automec 2025

Empresa ressalta a importância de treinamentos e qualificações profissionais, além do Bosch Service

Bosch/Divulgação
Bosch/Divulgação

A Bosch se prepara para a Automec 2025 com dois estandes no evento. O primeiro e principal está localizado na Rua E 140, que terá expostos o portfólio de produtos para o mercado de reposição.
Já o segundo, está localizado na área externa da feira, que destaca os conceitos de oficina Bosch Service.

O objetivo é apresentar aos profissionais da manutenção os benefícios em ser um credenciado da marca como acesso a treinamentos técnicos e de gestão, suporte de ferramentas digitais, benefícios na compra de peças Bosch, apoio com comunicação e marketing, além de suporte de consultoria especializada Bosch.

Nesse espaço externo, o visitante pode conhecer de perto os diferenciais da rede, composta pelos conceitos Bosch Car Service, Bosch Diesel Center, Bosch Diesel Service e Bosch Centro de Direções.

Este último, é voltado exclusivamente para manutenção de sistemas de direção hidráulica, conceito especializado para ônibus e caminhões.

A Bosch também destaca serviços e programas de relacionamento que beneficiam todos os elos da cadeia automotiva. Com iniciativas voltadas para oficinas, varejistas e distribuidores.

Cofap e Magneti Marelli terão novidades para veículos leves na Automec

Cofap terá amortecedores e componentes de suspensão e freio como novidade. Já a Magneti Marelli ampliará a linha High Performance

Os catálogos das marcas Cofap e Magneti Marelli serão ampliados com a chegada de novos códigos. As empresas estão localizadas no estande E110. A linha de amortecedores Cofap apresenta novos itens para diferentes modelos. Confira a lista:

Chevrolet Spin (2025);
Hyundai Creta (2022 em diante);
Honda HR-V (2023 em diante);
Kia Stonic (2022 em diante);
Peugeot 2008 (2025);
RAM Rampage (2023 em diante);
Renault Kardian (2024);
Renault Kwid E-Tech (2022 em diante);
Renault Oroch (2016 – 2024);
Toyota Corolla Cross (2021 em diante);
Volkswagen Polo Track (2023 em diante).

Além dos amortecedores, a linha Cofap vai apresentar novos códigos nas linhas de bandejas, bieletas, juntas e kit de reparo de juntas homocinéticas, kits e top kits de suspensão, cubos de roda, metal borracha, pivôs, barras e terminais de suspensão e pastilhas de freio automotivas.

A principal novidade da Magneti Marelli será a ampliação da família High Performance, com lançamentos nas linhas de bomba de combustível, cabos de vela e bicos injetores. Além disso, a marca vai anunciar lançamentos de atuadores hidráulicos (cilindros mestre e auxiliar de embreagem e pedal eletrônico do acelerador) e componentes da linha térmica, como válvulas termostáticas, compressores, mangueiras e bombas de água.

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