Estou em dúvida. Qual óleo usar? Sintético ou semissintético? Pois tem um mês que comprei meu Ford Ka 2015 1.0 flex. E o dono anterior não me falou e não tenho mais contato com ele.
Kesia de Souza Ciríaco Rodrigues Via site O Mecânico
Tão importante quanto ser sintético ou semissintético é a especificação de viscosidade e a norma recomendada pela montadora. Para o Ford Ka 1.0 3-cilindros, o óleo correto é o de viscosidade 5W20 que atende à norma Ford WSS M2C 948 B. Lembrando que o óleo de motor recomendado pela fabricante do veículo está descrito no manual do proprietário.
A cada edição da Revista O Mecânico, respondemos dúvidas dos leitores sobre manutenção automotiva e cuidados com o veículo na seção Abílio Responde. Mande sua mensagem para: faleconosco@omecanico.com.br
Os pneus run flat oferecem o benefício de poder rodar por até 80 km mesmo que com baixa pressão ou sem ar interno, mas exigem cuidados específicos
Os pneus run flat são comuns em veículos premium, evitando que os motoristas precisem parar caso um pneu fure. Para ajudar motoristas e mecânicos, a Dunlop explica como funciona essa tecnologia e os cuidados necessários.
O run flat conta com reforço estrutural das partes internas do pneu, como na lateral, ombro e talão, permitindo rodar por até 80 quilômetros a uma velocidade máxima de 80 km/h mesmo que haja um furo ou danos que levem à perda de pressão no seu interior.
A empresa alerta que é fundamental levar o pneu a um técnico depois de um furo para avaliação se é possível reparar o produto ou se ele pode permanecer em uso. É importante destacar que o run flat é uma alternativa em uma emergência, mas não deve rodar permanentemente com baixa pressão ou sem ar.
Além disso, essa tecnologia exige a presença de outros sistemas de segurança como sensores de monitoramento de pressão dos pneus, por exemplo.
Além da calibração frequente seguindo a pressão indicada no manual do veículo e a manutenção do sistema de suspensão, os pneus run flat exigem cuidados específicos, incluindo equipamentos e maquinário especializado para a correta montagem/desmontagem nas rodas do veículo. É fundamental ainda a montagem do lado correto, assegurando o sentido adequado de rodagem recomendado pelo fabricante.
A Dunlop oferece em seu portfólio pneus run flat como o 225/50RF18 98V, que equipa o Lexus UX; o SP SPORT MAXX GT600 que equipa o Nissan GT-R; e o SP SPORT MAXX 050+ disponível para o mercado de reposição.
CNH Industrial adota QR Code com informações básicas de cada produto, incluindo peças de reposição para máquinas agrícolas, caminhões e motores
A CNH Industrial passa a trazer um QR Code informativo nas embalagens das peças genuínas e NEXPRO, destinadas a equipamentos de construção, máquinas agrícolas, caminhões e motores correspondentes às marcas do grupo.
Segundo a empresa, o código traz informações básicas de cada produto, como forma correta de aplicação, cuidados necessários, tempo de garantia e como solicitá-la. Inicialmente, o QR Code será aplicado nos filtros, depois nas correias, rolamentos, retentores e, posteriormente, nos demais itens.
É possível fazer a leitura do código usando o celular, sem necessidade de aplicativo. O conteúdo também pode ser acessado pelo site https://garantia.pecasnexpro.com.br.
“Com esta inovação esperamos empregar cada vez mais excelência em nossas soluções e impactar positivamente os clientes que poderão ter acesso às informações para usufruir os nossos produtos da melhor forma, além de poderem conhecer mais sobre sua qualidade e sobre a garantia de montadora. Com tantas vantagens, a expectativa é que as vendas em lojas físicas e e-commerce sejam impulsionadas pelo benefício”, diz Eduardo Baruel, Gerente da Qualidade e Garantia de Peças da CNH Industrial para América do Sul.
A empresa explica que esse projeto é global e será implantado também em peças específicas de cada região.
Comprei uma carcaça de alumínio para a válvula termostática do meu New C3, porém o sensor de temperatura vem numa posição diferente e é roscado. Será que tem algum problema nessa posição do sensor e o fato de ser de rosca?
Odair Batista Via YouTube O Mecâniconline
A fixação por rosca provavelmente não, mas a posição sim. O elemento medidor fica posicionado na melhor posição do fluxo de água para evitar falsas medições.
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Empresa ampliará produção diária nas duas linhas de montagem em Resende/RJ
A Volkswagen Caminhões e Ônibus anunciou um investimento R$ 2 bilhões no Brasil entre os anos de 2021 e 2025. A montadora explica que ela e seus parceiros no Consórcio Modular também já iniciaram a contratação de mais 550 colaboradores em Resende/RJ. E após a finalização da compra da Navistar pelo Grupo TRATON, esperada para junho de 2021, a VWCO buscará aumentar sinergias entre as empresas.
A empresa conta que ampliará a produção diária nas duas linhas de montagem em Resende, com ênfase na oferta dos caminhões extrapesados Constellation 33.460 6×4, Meteor 28.460 6×2 e Meteor 29.520 6×4. Totalmente desenvolvidos no Brasil, os modelos já iniciaram pré-venda. Além de extrapesados, a VWCO fabrica modelos leves, médios e pesados das linhas Delivery e Constellation, os cavalos mecânicos da marca MAN e os chassis de ônibus Volksbus.
Agora, em 2021, a VWCO celebrará também quatro décadas de operações desde o lançamento de seus primeiros produtos no Brasil, em março de 1981. A montadora, que iniciou operações em São Bernardo do Campo/SP, escolheu Resende, no Rio de Janeiro, para sua sede em 1995, investindo US$ 250 milhões na construção de uma nova fábrica, que foi inaugurada em 1996.
Ao longo dos últimos 25 anos, R$ 5,5 bilhões foram destinados ao crescimento da empresa em cinco ciclos consecutivos de investimentos, sendo quatro ciclos de R$ 1 bilhão cada, e o último de R$ 1,5 bilhão.
O que esperar do trânsito brasileiro, em 2021, considerando que a partir de abril próximo as mudanças no Código de Trânsito Brasileiro passam a vigorar? Afinal, a frota real circulante no País é de 47 milhões de veículos leves e pesados, mais 13 milhões de motos. Temos cerca de um milhão de quilômetros de estradas federais, estaduais e municipais, das quais apenas cerca de 20% pavimentadas. Algo surreal para um país que se diz “rodoviarista”.
Para isso conversei com J. Pedro Corrêa, um dos mais respeitados consultores em programas de trânsito. Ele montou um questionário e enviou a 19 pessoas de setores diferentes ligados ao tema para sentir suas expectativas sobre este ano.
Ao analisar as respostas concluiu que há razões para se acreditar em alguns progressos, como há também no sentido contrário. A economia deve crescer e vir acompanhada de aumento de tráfego tanto nos centros urbanos quanto nas rodovias, e isto provocará aumento de acidentes. Não vê razão, porém, para pessimismo.
“É correto esperar que em algumas cidades, principalmente capitais, ocorram melhorias. Elas poderão contar com o suporte de organizações internacionais como a Iniciativa Bloomberg, a WRI, a GRSP que já mostraram seu valor. Há, ainda, o Programa Vida no Trânsito, incentivado pelo Ministério da Saúde, que tem conseguido bons resultados em algumas capitais”, comenta.
O caso de Fortaleza provocou ótimas reações e serve bem como modelo de programa municipal que pode se adotar em outras cidades. Corrêa afirma que “a capital cearense deu uma lição: fora a consultoria internacional da Bloomberg, quase tudo foi feito por lá. Um esforço local, sem depender de Brasília, confirmando a ideia de que se a cidade mostrar interesse e determinação em fazer as coisas acontecerem, elas acontecem”.
Ele também vê crescimento da mobilidade ativa, notadamente o uso de bicicletas que mostrou bom desempenho durante a pandemia e promete continuar. “Algumas cidades expandiram suas malhas cicloviárias. Já a caminhabilidade, embora em debate público, não teve o mesmo resultado obtido pelas bikes. São vários os subtemas, de soluções complexas, incluindo construção e recuperação de calçadas.”
As motos continuam a preocupar. “Fatalidades não param de crescer. O programa Motofretista Seguro, do Detran-São Paulo, parece ser a resposta mais efetiva para o problema. Regularização da CNH, capacitação e formação, facilidade na compra de itens de segurança (e da própria moto) e acesso a linhas especiais de crédito junto ao Banco do Povo Paulista foram boas respostas.”
Há ainda uma incógnita para 2021. O Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, criado pelo Denatran em 2018, até agora não decolou de vez. Corrêa mostra cautela. “Se executado com êxito, nossa agência-líder assumiria a efetiva coordenação das ações preconizadas pela ONU/OMS para a 2ª Década Mundial de Trânsito. Na 1ª Década, alcançamos 30% de uma meta de 50% de redução do número de mortes, algo até aceitável. Sinto a equipe do Denatran bem motivada, mas é preciso muito mais que isto – sem recursos adequados, não há como realizar bons programas.”
Ele aponta também uma conquista de grande importância possível para 2021. A continuação do Programa Brasileiro de Avaliação Viária, comandado pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e desenvolvido por uma organização internacional, com objetivo de recuperar a malha rodoviária federal brasileira.
“O exame de 65.000 km de rede pavimentada e a classificação por estrelas começarão em breve. O Laboratório de Transportes e Logísticas da Universidade Federal de Santa Catarina atua como Centro de Excelência do iRAP no Brasil, desde 2015. O iRAP (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação de Estradas) é uma organização não governamental com atuação em mais de 100 países. Classificação por estrelas e recuperação das rodovias federais é fato do maior significado para a segurança viária brasileira”.
Corrêa é um entusiasta do programa sueco Visão Zero (para mortes no trânsito). “O Governo Federal pode dar uma contribuição extraordinária, se usar adequadamente o convênio de cooperação assinado com a embaixada da Suécia. Os conceitos, desde os anos 1990, são aplicados por dezenas de outros países. Especialistas suecos poderiam desenvolver um modelo de treinamento gerencial para técnicos brasileiros na área de gestão de programas. Este é um dos principais problemas nacionais. Importante, em 2021, seria adaptar os conceitos, respeitando características e valores nossos.”
O consultor termina, afirmando: “Dá para entender porque meus entrevistados mostram dúvidas e esperanças em relação à circulação viária em 2021. São como nuvens densas cobrindo o país nesta área: podem anunciar as chuvas que faltaram este ano em várias regiões, mas que podem, ao mesmo tempo, aumentar os problemas que já tínhamos. O tempo dirá.”
De atendimento imediato com técnicos especializados até operação focada na gestão financeira, separamos algumas ferramentas para te ajudar a manter tudo em ordem na oficina
Gerir uma oficina pode ser mais trabalhoso do que de fato reparar os veículos. Para o negócio prosperar, é necessário organização e empenho em manter todos os setores da empresa nos trilhos. E é por isso que separamos cinco plataformas que podem ajudar o mecânico-proprietário com os processos do dia a dia e tornar a oficina uma empresa mais eficiente.
MecânicoPro: Ao assinar a plataforma, o mecânico consegue atendimento imediato com técnicos especialista da indústria por meio de chat e até videochamada, otimizando assim o tempo gasto em cada serviço. No MecânicoPro, também é possível encontrar informações automotivas organizadas por marca e modelo dos veículos que chegam no pátio da oficina. Há dicas, vídeos, procedimentos de trabalho, esquemas elétricos e padrões de sinais e medições disponíveis para consulta e aperfeiçoamento profissional. A assinatura custa R$ 169,00/mês.
Oficina integrada: A plataforma controla desde a entrada do veículo na oficina até a saída. Entre suas funcionalidades, estão: controle de estoque de peças, ordens de serviços com alertas aos funcionários, gestão financeira, NFe e controle de fluxo de caixa, cálculo de comissões por setores, integração com o site da oficina onde o cliente pode acompanhar a ordem de serviço. Os planos de assinatura variam entre R$ 59,90/mês até R$ 229,00/mês.
Google Meu Negócio: Mostrar transparência e credibilidade no meio online também é uma forma de gerir bem uma oficina. O Google Meu Negócio ajuda nisso, já que é a plataforma de edição das informações de empresa que aparecem no Google, tanto na pesquisa quanto no Maps. A empresa orienta os empreendedores sempre manter o Google Meu Negócio completo, já que isso influencia diretamente no desempenho do nome da oficina: “As empresas que incluem imagens nos perfis recebem 42% mais solicitações de rota no Google Maps e 35% mais cliques para acessar o site do que as que não adicionam”, informa. O serviço é gratuito.
On Motor: A plataforma possibilita organizar cada detalhe financeiro da oficina. É possível também manter um histórico de todas as vendas realizadas e saber quais são as peças mais vendidas. A solução mostra em tempo real o status de todas as ordens de serviço ativas na oficina e mantem contato direto com o cliente via WhatsApp e SMS. A ferramenta possui seis planos, sendo o mais básico gratuito e o completo R$ 230,00/mês.
Workmotor: A ferramenta é um sistema de gestão de autopeças que atende oficinas mecânicas. A empresa explica que fornece o serviço explica que o intuito da solução é agilizar processos diários da área financeira como contas a pagar, contas a receber e fluxo de caixa, análise de resultados e organização de dados, ordens de serviços, solicitações de orçamentos e cadastro de clientes. Há um plano básico gratuito, porém os planos com mais funcionalidades parte dos R$ 90/mês.
Gostaria de saber qual o óleo de motor devo usar, já que o carro era táxi e já rodou mais de 200 mil km.
Eduardo Alves da Costa Via site O Mecânico
Em qualquer quilometragem, salvo reparos não previstos, o óleo do motor é o mesmo indicado pela GM no manual do proprietário: viscosidade SAE 5W30 (motores 1.4 e 1.8 Econo.Flex) e 0W20 (motores 1.4 e 1.8 ECO SPE/4) Dexos 1 ou equivalente de qualidade API-SN, ILSAC GF5 ou superior. No caso de uso severo, como é o de táxi, o que muda não é o lubrificante, mas sim o período de troca. Ao invés de 10 mil km ou 12 meses, corta-se pela metade: 5 mil km ou 6 meses.
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Com a parceria, as cerca de 300 concessionárias da Renault no Brasil oferecerão as baterias da marca Heliar
A Heliar anuncia uma parceria com o grupo Renault para oferecer seus produtos nas cerca de 300 concessionárias do grupo. Vale lembrar que os veículos Renault produzidos no Brasil já saem de fábrica com baterias Heliar.
“A bateria é um dos itens avaliados nas revisões realizadas pelos técnicos da Renault e, no caso de necessidade de troca, poderá ser encontrada diretamente em todas as concessionárias do País”, afirma Arnaud Mourebrun, diretor de Pós-venda na Renault do Brasil.
De acordo com o gerente nacional de Vendas Heliar, Hugo Mundim, essa parceria será muito importante para expandir os pontos de venda das baterias da Heliar. “Como temos Máster Franqueados em todo o Brasil, conseguiremos oferecer agilidade nas vendas diretamente para as concessionárias e expandir a parceria de sucesso que já temos com a montadora”, diz.
Queria um trava-rosca de torque alto. Vi que há modelos com torque alto, mas que se diferenciam pela viscosidade. O que implica ou influencia um produto ter alta ou baixa viscosidade?
Diego Velardi Via YouTube OMecâniconline
Geralmente, a viscosidade está associada aos aditivos presentes, não necessariamente à resistência ao torque. Escolha o produto de acordo com a utilização, seguindo o catálogo do fabricante.
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