A marca Autho Mix conseguiu certificação do Inmetro para duas de suas linhas de produtos: terminais axiais e, mais recentemente, sapatas de freio. A empresa está presente no mercado de reposição automotiva há mais de mais de 10 anos e possui cerca de 1.200 itens à disposição do aftermarket brasileiro, incluindo também polias, guias e tensionadores, cubos de roda, kits de suspensão, pontas de eixo, trizetas, pinos da manga de eixo, bieletas fixas e articuladas, braços de suspensão, kits de junta homocinética, coroa e pinhão e semieixos completos.
A Shell, em parceria com a MAN Latin America, acaba de lançar o programa “Almax Mais” –, que será implementado em toda rede de concessionárias da montadora com uma série de benefícios para os consumidores do segmento de linha pesada e a equipe da rede. O programa é pioneiro no setor e está sendo lançado juntamente com uma promoção especial, com foco no lubrificante original para motores MAN e VW, o Almax, produzido pela Shell exclusivamente para a fabricante.
A partir de um cadastro gratuito, que pode ser feito em qualquer concessionária do país ou diretamente no endereço do portal www.almaxmais.com.br, os clientes já estão aptos a usufruir dos benefícios oferecidos pelo programa. De início, o consumidor recebe um cartão fidelidade e, a cada R$1,00 em compras de lubrificantes genuínos Almax ou demais produtos Shell disponíveis na rede de concessionárias MAN Latin America, ele ganha um ponto. Estes pontos podem ser revertidos em brindes como bonés, nécessaires, descontos em abastecimento e créditos em operadoras de celular, por exemplo. O resgate dos pontos e o acesso a todas as informações sobre o programa podem ser feitos pelo portal ou através do aplicativo “Almax Mais”, disponível gratuitamente para iOS e Android.
Além das vantagens de adquirir os produtos originais Volkswagen e MAN, a ação reúne benefícios para o cliente e proporciona sua maior fidelização ao pós-venda do concessionário. Para se ter uma ideia, a promoção de lançamento vai sortear um caminhão VW Delivery 8.160 0Km, 2015 zero quilômetro. Os clientes que comprarem uma bombona (20L) do lubrificante Almax Mineral (15W-40) ganham um cupom para concorrer ao sorteio. Já os clientes que adquirirem a mesma quantidade do lubrificante Almax Premium (10W-40) ganham dois cupons. A promoção vai até 31 de outubro ou enquanto durarem os cupons. O sorteio acontece em 11 de novembro.
Projetado para realizar a parada do veículo com segurança, o sistema de freio merece atenção especial em sua manutenção. Composto por pinça, disco, tambor, servo-freio, cilindros mestre e de rodas, pastilha, lonas e tubulação, entre outros componentes, é item de extrema importância na revisão.
Sistema de freio a tambor
O freio tem a função de paralisar a roda que por sua vez através do atrito do pneu com o solo imobiliza o veículo. O sistema de freio automotivo tem vários tipos, o mais utilizado é o hidráulico servo assistido disco/disco ou disco/tambor. Ficar atento a ruídos, vibração, pedal baixo, pedal duro e sinal de advertência no painel – essas características podem indicar desgaste do conjunto.
O gerente da qualidade e serviços da Nakata, Jair Silva, comenta sobre a manutenção preventiva. “Revisar o veículo com periodicidade recomendada pelo fabricante, lembrar que a forma de conduzir o veiculo também influencia no desgaste do freio. Portanto, é importante, por exemplo, utilizar o motor como freio em declives acentuados”, recomenda o especialista.
Muitos fatores podem contribuir negativamente para a durabilidade do freio, como a contaminação de agentes externos rugosidade do disco, sobrecarga no freio dianteiro e modo de dirigir do usuário também podem provocar desgaste, sendo possível a inspeção visual que deve ser feita de acordo com a recomendação da montadora do veículo.
A pastilha também é um item importante, e sempre que for substituída deve-se levar em conta a substituição dos discos. Jair destaca que, na maioria das situações, a troca se faz necessária: “A usinagem da superfície do disco usado não é uma retífica como nos discos novos e, em muitos casos, é o acabamento desta superfície com elevada rugosidade que acaba gerando ruídos na frenagem”, explica o gerente.
A Mann-Filter divulga novos filtros e elementos filtrantes para linha pesada. Um dos lançamentos é o kit com o elemento filtrante da uréia U 630, indicado para os modelos Iveco Stralis, Tector e Vertis com motor Euro 5 e Volvo séries FH, FM, FMX e VM – também com motor Euro 5. Na linha de filtros, a multinacional alemã anunciou o filtro blindado do combustível WK 954/2x, indicado para caminhões Ford Cargo 816 / 1119 / 1319 / 1519 / 1719 / 1723 Motor Cummins ISB 4.5 (01/12-); e Cargo 2423 / 2429 / 2623 / 2629 Motor Cummins ISB 6.7 (01/12-).
A marca ainda lançou o elemento filtrante do ar com tecnologia Tubo Helix C 28 1012, em substituição ao mesmo C 28 1012 (modelo perfurado). O novo item é indicado para caminhões Mercedes Benz Atego 1315 (01/05-), 1418 (01/05-12/12), 1518 e 1718 (11/06-12/12) – OM904 LA; 1419 (01/12-) – OM924 LA; 1725 (11/06-12/11), 2425 (11/06-12/12) – OM906 LA; 1726 (01/11-), 1728 (07/07-12/10), 2428 (07/07-12/11) – OM926 LA.
A Mann-Filter recomenda a manutenção periódica dos filtros automotores, sempre segundo as orientações do manual do veículo.
Um tema relativamente recente e bastante polêmico agora está mais perto do mercado brasileiro tanto pela chegada de modelos importados como pela produção local de veículos que adotam esta alternativa: o compact spare ou estepe compacto. Poucos temas ligados aos pneus causaram tanta controvérsia e pontos de vista tão distintos, afirma a fabricante.
A Continental explica que a palavra “estepe” vem do termo inglês “step tyre” ou “pneu do estribo”. Isso porque os antigos automóveis costumavam trazer o pneu sobressalente (tyre) sobre o estribo lateral (step). O tempo passou, o design dos carros foi aperfeiçoado e teve início a busca por menor peso e por um aproveitamento mais racional do espaço dos automóveis.
Entre as dezenas de soluções propostas pela indústria de pneus, uma das mais interessantes (e polêmicas) são os estepes temporários ou compactos, também chamados de compact spare ou mini spare. São pneus com dimensões diferenciadas, geralmente com larguras de seção bem reduzidas e perfis altos, com diâmetros internos maiores, construídos especificamente para serem usados temporariamente em caso de danos nos pneus rodantes. Identificar um pneu temporário não é difícil: sua nomenclatura carrega a letra “T” antes da dimensão.
“O assunto é controverso por várias razões. A importância de se ter um pneu reserva é indiscutível, uma vez que os pneus estão sujeitos a danos e consequente inadequação ao uso por falta de pressão. Por outro lado, levar um conjunto roda-pneu a mais nos força e carregar um considerável peso morto dentro do veículo, em tempos de um mercado que exige máxima eficiência energética dos carros. Somamos a esse argumento a questão do espaço demandado para levar este conjunto, quando temos veículos cada vez mais compactos”, explica Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental Pneus Mercosul.
Os pneus temporários têm ganhado força nos últimos anos em nosso país graças às demandas do programa Inovar-Auto do Governo Federal e da crescente exigência dos motoristas brasileiros por veículos econômicos. Com o maior emprego dessa tecnologia veio o aumento das discussões sobre o seu uso.
Há argumentos pró e contra tanto por parte dos consumidores, das montadoras e dos fabricantes de pneus, explica a Continental. Ainda de acordo com a empresa, favoravelmente, os estepes compactos reduzem o peso do conjunto sobressalente em 60% ou mais, são menos visados por ladrões, podem ser usados mais de uma vez (ao contrário das tecnologias run-flat) substituem os pneus rodantes mesmo em casos de avarias em suas laterais e dificilmente o consumidor precisará adquirir outro pneu temporário durante a vida útil do veículo.
Do ponto de vista do consumidor, há uma sensação inicial de perda, uma vez que, por ter dimensões menores, o compact spare não pode ser usado para integrar o rodízio tradicional de pneus. Quem roda muito, quando troca os pneus já gastos tem que comprar quatro pneus novos e não três. Já os principais benefícios para quem compra um carro com esta versão de estepe reside no melhor aproveitamento de espaço interno do veículo, permitindo otimizar a área dedicada às pessoas e também às bagagens além da redução do consumo de combustível e da emissão de CO2 durante toda a vida útil do veículo.
Os que são contrários aos estepes compactos alegam ainda que eles provocam tendência direcional nos veículos – o que é proposital, em razão do perímetro de rodagem diferente – e também restrições em relação à velocidade.
“Independente dos argumentos, o fato é que nenhuma solução é definitiva: os pneus temporários, as tecnologias run-flat ou mesmo os nossos tão conhecidos pneus sobressalentes iguais aos rodantes (full spare, em inglês) possuem vantagens e limitações”, comenta Rafael Astolfi.
Hoje, nove em cada dez carros vendidos na Grã Bretanha já não utilizam mais o estepe convencional. Segundo Rafael Astolfi, independente das opiniões divergentes, a gradativa substituição do estepe tradicional por alternativas como os compact spares ou pneus com a tecnologia run-flat é uma tendência irreversível. “Caminhamos a passos largos em direção a veículos de propulsão híbrida, onde os motores e baterias ocupam muito espaço, e também para os veículos autônomos. Pneus sobressalentes full spare definitivamente não se encaixam nesse perfil”, conclui o especialista da Continental Pneus.
A ZF está exibindo no 66º Salão de Frankfurt a tecnologia clutch-by-wire (CBW) para veículos de passeio equipados com transmissão manual. Trata-se de um sistema de acionamento eletrônico da embreagem controlado por um motor elétrico integrado, independentemente do pé esquerdo do motorista e sem conexão mecânica com o pedal. De acordo com a ZF, a tencnologia amplia as possibilidades para as transmissões manuais graças a funções que anteriormente eram reservadas apenas aos sistemas automáticos ou automatizados. Não há necessidade de adaptação nas caixas de velocidades, afirma a fabricante.
O atuador CBW possui um motor de corrente contínua sem escovas que aciona a embreagem no lugar de um cabo de controle ou sistema hidráulico. A unidade de controle eletrônico integrada da ZF (CCU) comanda o sistema em função dos parâmetros do pedal e dos respectivos requisitos de sua funcionalidade.
“A redução do consumo e, consequentemente, das emissões de CO2 chega a 10%”, explica Jörg Buhl, responsável pela engenharia de sistemas de acionamento da ZF Friedrichshafen AG. “Esse valor resulta exclusivamente do desacoplamento automático e desligamento do motor em situações apropriadas de condução, uma função conhecida como coasting, que as montadoras podem implementar pela primeira vez também em transmissões manuais graças ao nosso sistema clutch-by-wire”, acrescenta.
Segundo a empresa, a participação de mercado das transmissões manuais continuará caindo ligeiramente em comparação aos sistemas com troca totalmente automática de marcha. Mas os números absolutos e as previsões atuais evidenciam que a curva de vendas dos câmbios manuais seguirá apontando para cima durante muito tempo – principalmente no segmento da classe média de veículos e menores, em especial nos mercados emergentes. Por essa razão e devido às normas cada vez mais rigorosas de emissões e consumo vigentes no mundo inteiro, é essencial ampliar o potencial de eficiência dos drivelines convencionais.
Entre as vantagens do sistema em relação ao acionamento mecânico da embreagem, está a proteção contra o apagamento do motor, que é ativada se o pedal da embreagem for solto muito precocemente ou ao efetuar uma frenagem brusca de emergência, abrindo a embreagem total ou parcialmente antes que as rotações do motor caiam para baixo de um nível crítico. O sistema ainda inclui a função de marcha superlenta, na qual a patinação controlada facilita as manobras e a condução em congestionamentos, explica a fabricante.
A velocidade e o curso de acionamento detectada por um sensor é traduzida pelos sistemas eletrônico e mecânico na ação que o motorista deseja da embreagem. Uma vez definida, a resposta do pedal permanece constante durante toda a vida útil do veículo, nem mesmo mudando com o desgaste da embreagem, já que o novo atuador CBW faz a compensação automática, garante a ZF.
O Grupo Volvo América Latina está inaugurando um novo Centro de Distribuição de peças. Localizado em São José dos Pinhais/PR, cidade da Região Metropolitana de Curitiba, o centro possui fácil acesso às duas principais rodovias que cortam o Paraná, está próximo do aeroporto, do Porto de Paranaguá e da sede de um grande número de transportadoras.
Conforme números divulgados pela Volvo, as novas instalações ocupam um espaço de mais de 33 mil m2 entre áreas administrativas e de apoio, com 20 docas de carga e descarga, e capacidade para armazenamento de 83 mil itens, além de um pátio adicional para armazenamento de veículos. O espaço oferece mais eficiência aos processos de recebimento e distribuição de peças, aumentando a agilidade dos serviços de entrega de pós-venda para os clientes da marca.
“Nos últimos anos tivemos um crescimento da frota de veículos da marca que circulam no país e, junto com os concessionários, estamos investindo na ampliação da capacidade de atendimento. Precisamos de uma estrutura de suporte para atender as demandas com qualidade e agilidade”, destaca o vice-presidente de Assuntos Corporativos do Grupo Volvo América Latina, Carlos Morassutti.
O local atende a todas as áreas de negócios da empresa e concentra as atividades de recebimento e distribuição de peças de reposição para toda a América Latina. De lá, as peças partem para mais de 200 pontos de atendimento da marca no continente. “Este novo espaço otimiza os nossos processos de entrega, para atender aos clientes da marca dentro dos mais altos padrões de uma empresa de classe mundial”, afirma Joanylton Ruthes, diretor de logística do Grupo Volvo América Latina.
A operação do centro de distribuição funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, com equipes de plantão para atender aos chamados emergenciais. Sua infraestrutura foi planejada para tornar os processos mais eficientes. Com instalações modernas e funcionais, possui processos automatizados, espaços ergonômicos e instalações que garantem maior eficiência energética, com aproveitamento da luz natural.
A Magneti Marelli Aftermarket anuncia o lançamento de novos amortecedores Cofap para 14 diferentes modelos das marcas asiáticas Honda, Hyundai, Kia, Mitsubishi, Nissan e Toyota. A marca afirma que seu catálogo de amortecedores atende a 98% da frota circulante com participação de 65% no mercado de reposição.
Por se tratar de itens de segurança do sistema de suspensão, a empresa recomenda a verificação dos amortecedores a cada 10 mil km uma vez que, dependendo da intensidade e das condições de uso do veículo, o componente pode apresentar desgastes que comprometem seu desempenho. Caso apresente vazamento de óleo, amassamento dos tubos, empenamento da haste, anomalias que podem ser detectadas visualmente, recomenda-se a troca imediata, independente da quilometragem.
Confira a lista de lançamentos:
Hyundai Azera (2007/2010)
GP30563 (Dianteiro) e GB27660 (Traseiro)
Entre as empresas que marcam presença no 24º Congresso SAE Brasil de Tecnologia da Mobilidade em São Paulo/SP, que termina nesta quinta, 24/09, estão sistemistas como a BorgWarner, Schaeffler e Sabó, exibindo tecnologias que são ou serão aplicadas em breve nos veículos brasileiros.
Tandem Ball Bearing, tecnologia de cubo de roda
apresentado pela Schaeffler no SAE Brasil 2015
A Schaeffler, por meio de suas marcas INA, FAG e LuK, participa do evento com suas soluções para o futuro da mobilidade com sistemas de motor, transmissão e chassi, focados em eficiência energética e inovação. Entre eles estão o Pivô Variável, cuja utilização resulta em uma redução de até 10% no consumo de combustível e na emissão de CO2; o Rolamento de 3º geração; soluções em transmissões, como a Shift Tower, que garante maior conforto e precisão aos movimentos de engate e seleção, pois todos os seus componentes estão diretamente ligados ao eixo principal; Sistema de Acionamento com Sensor, que consiste em adicionar as funções de um sensor de curso a um cilindro escravo de embreagem convencional, sendo utlizado em aplicações de transmissões automatizadas onde a TCU desse sistema envia sinais ao módulo de automatização da transmissão, que por sua vez libera fluido para o cilindro acionar a embreagem; além de outras tecnologias em sistemas de motor, transmissão e chassi também serão expostas, tais como: Sistema de Acionamento de Acessórios por Correia (FEAD), Face Spline – Hub Unit, Tandem Ball Bearing e Dupla Embreagem.
A BorgWarner está presente ao evento exibindo tecnologias com foco em auxiliar as montadoras na nacionalização de componentes e eficiência energética, a economia de combustível, mesmo com um melhor desempenho dos veículos atingindo os requisitos do Inovar-Auto. A marca apresenta o turbo B01 para carros de passeio flex projetado para propulsores de 0,8 até 1,6 litros e estreia na nova versão do Volkswagen Up! A tecnologia tem como uma de suas principais características a melhora no desempenho do motor do automóvel, mesmo comparada com veículos com motorização 1.6 e 1.8, a redução do consumo de combustível, e consequentemente CO2 e as emissões de poluentes, auxiliando as montadoras a atenderem os requisitos estabelecidos pelo programa Inovar-Auto. Além disso, a empresa exibe sua nova linha de correntes de sincronismo fabricadas no Brasil.
Estande da Sabó no Congresso SAE Brasil 2015
Já a Sabó participa do Congresso apresentando lançamentos como os motores três cilindros nacionais e as transmissões híbridas americanas (transmissão impulsionadas por um motor à combustão interna conjugado com um motor elétrico de alto desempenho) com as suas respectivas vedações dinâmicas de retentores e as vedações estáticas denominadas de juntas. A empresa destaca o que há de mais moderno e inovador nas novas gerações de vedadores como o sistema de vedação para aplicação start-stop que utiliza roda fônica de última geração; junta em alumínio e borracha que suporta movimento relativo no corpo da transmissão baseado em processos Nanotecnológicos; retentor em Flúor (FPM) para vedar fluido hidráulico e também um ótimo desempenho à baixa temperatura; retentores de borracha e de PTFE com redução de 30% a 50% de carga; e pistão hidráulico conhecido como “bonded piston seal” que estão sendo aplicados em transmissões automáticas e nas transmissões dupla embreagem.
Serviço:
24º Congresso e Mostra Internacionais SAE Brasil de Tecnologia da Mobilidade Data: de 22 a 24 de setembro de 2015
Local: Expo Center Norte, Pavilhão Azul
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme – São Paulo/SP
Horário: das 14 às 20h
Aproveitando a Semana Nacional do Trânsito, de 18 a 25 de setembro, o Grupo de Manutenção Automotiva (GMA), que reúne as entidades do setor de reposição automotiva (Sindipeças, Andap, Sincopeças-SP e Sindirepa-SP) alerta para a falta de manutenção de veículos e as consequências no trânsito. “Mais do que provocar longos congestionamentos, uma vez que um veículo parado em via de grande circulação pode ocasionar mais de 3 quilômetros de congestionamento, carros, motos, caminhões e ônibus sem manutenção em dia podem provocar acidentes”, afirma o coordenador do GMA e conselheiro do Sindipeças para o mercado de reposição, Elias Mufarej.
Segundo Mufarej, como não há fiscalização de itens de segurança para verificação do estado de feios, pneus, amortecedores, entre outros itens, não é possível saber se os mais de 41 milhões de veículos que rodam pelo País, segundo levantamento da frota circulante do Sindipeças, estão em boas condições.
“A inspeção técnica veicular é uma medida importante para a segurança no trânsito. Implantada em mais de 50 países, conseguiu reduzir os índices de acidentes. Por aqui, o projeto de lei sobre o assunto está parado no Congresso Nacional há mais de uma década. Enquanto isso, nos deparamos todos os dias com notícias de acidentes que provocam mortes. O Brasil, infelizmente, possui um alto índice de acidentes de trânsito. Boa parte poderia ser evitada se os veículos estivessem com a manutenção em dia”, explica Mufarej.
Pesquisas realizadas com motoristas mostram que quanto maior o tempo de uso, menos manutenção é feita. “Isso é preocupante porque as peças e componentes do veículo sofrem desgaste natural com o uso e precisam ser avaliadas e trocadas, se necessário”, revela.
Diante da falta de legislação específica para garantir mais rigor na verificação dos itens dos veículos, cabe ao mecânico alertar o motorista quanto à importância de cuidar do carro de forma preventiva, seguindo as recomendações do manual do fabricante. “Veículos com peças relacionadas ao sistema de freio, suspensão e pneus que apresentam desgastes estão mais sujeitos a acidentes, pois se for necessário acioná-los, não terão a eficiência necessária”, comenta o coordenador.
Posts Relacionados
Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao navegar em nossos site, você aceita a política de monitoramento de cookies. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.ConcordoPolítica de Privacidade