O Programa “Amigo Bom de Peça” da ZF Aftermarket, após ser lançado na Automec 2017, continua produzindo conteúdo voltados aos profissionais de oficinas mecânicas e do setor de reparação de todo o País.
Por meio do site e do Facebook, o Programa traz neste mês novos vídeos sobre sistemas de direção, tanto mecânico como hidráulico, eletro-hidráulico e elétrico, além de uma série de dicas especiais para o dia-a-dia dos mecânicos.
Por meio de encontros especiais com grupos de pesquisas e mecânicos, chamados de “Grupos de Foco”, a ZF ouve críticas, sugestões e promove debates com os profissionais da reposição para saber quais são os temas mais relevantes e necessários para produzir vídeos e dicas.
“As dicas técnicas, passo a passo das aplicações e as curiosidades sobre os nossos produtos destinados ao mercado de reposição envolvem as nossas marcas ZF, SACHS, LEMFORDER e TRW. Todo o conteúdo é produzido após ouvirmos os mecânicos em grupos de pesquisa”, explica o diretor de Aftermarket – Unidades de Negócio IAM & OES, Alberto Rufini.
Além disso, os reparadores interessados em treinamentos especializados podem acessar o site e obter informações sobre cursos, um deles sobre volante dupla massa e outro a respeito de freios ABS. Após os estudos, os reparadores podem realizar testes de conhecimento para receber o Certificado de Especialista da ZF.
Serviço:
Site oficial: www.amigobomdepeca.com.br
Facebook: www.facebook.com/amigobomdepeca
Segundo Fenabrave, agosto termina com alta de 14,76% no emplacamento de veículos
A Fenabrave divulgou o desempenho do setor automotivo no mês de agosto e do acumulado de 2017. De acordo com o levantamento com mais de 7.400 concessionários de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros), o total de emplacamentos no mês de agosto foi 14,76% maior que o registrado em julho.
Ao todo, foram comercializadas 305.221 unidades em agosto, contra 265.967 em julho deste ano. Em relação a agosto do ano passado (275.994 unidades), ocorreu alta de 10,59% e, no acumulado de janeiro a agosto 2016/2017, houve retração de 2,99% para todos os segmentos somados. Foram emplacadas, de janeiro a agosto deste ano, 2.076.562 unidades, contra 2.140.532 no mesmo período do ano passado.
Os segmentos de automóveis e comerciais leves também apresentaram alta de 17,36% nos emplacamentos em agosto. Foram emplacadas 209.871 unidades, contra 178.821 em julho. Se comparado com agosto de 2016 (178.088 unidades), o resultado aponta alta de 17,85%. No acumulado do ano, esses segmentos cresceram 5,84%.
Acompanhe, na tabela a seguir, os dados de emplacamentos de veículos NOVOS para cada segmento automotivo.
Total esclarece mitos e verdades sobre óleos lubrificantes
Para garantir o bom funcionamento do veículo é preciso uma série de revisões e manutenções, entre elas trocar de óleo regularmente, uma vez que a lubrificação adequada atenua o atrito entre as peças dentro do motor e garante sua potência.
Muitas pessoas, no entanto, possuem dúvidas sobre qual marca usar, qual a periodicidade adequada para a troca e se existem produtos menos agressivos ao meio ambiente. Segundo o coordenador técnico da Total Lubrificantes do Brasil, Fábio Silva, “o motorista precisa estar atento à importância e o controle da troca do óleo para manter o veículo em boas condições de uso. Sem isso, a saúde do motor corre perigo e prejuízos podem acontecer”, alerta.
Por isso, o especialista esclarece abaixo as dez principais curiosidades sobre o óleo lubrificante.
1) Óleo de qualidade não envelhece e pode ser utilizado por muitos anos.
MITO – Todos os lubrificantes possuem um período de troca pré-determinado pela montadora do veículo e informado no manual do proprietário. O que define a periodicidade da substituição é a quilometragem ou prazo do produto no motor do veículo. Quando a troca é determinada pela quilometragem, normalmente, está relacionada com o tipo de condução do motorista e a localidade (“cidade/estrada”). No caso da substituição por período, quando o veículo não atingiu a quilometragem estipulada pela montadora, também é necessário realizar a troca do óleo, pois o lubrificante oxida-se em contato com o oxigênio e na presença do calor (condições normais dos motores), além de contaminar, o que faz com que o óleo perca suas propriedades.
2) O óleo recomendado pelo fabricante do veículo é sempre a melhor opção na hora da troca.
VERDADE – Sim, e sempre deve ser seguida a recomendação do fabricante do veículo, que indicam características técnicas importantes a serem seguidas como: viscosidade e o nível de desempenho do lubrificante. A viscosidade do lubrificante pode ser identificada na embalagem, conforme normatização da SAE – Sociedade de Engenharia Automotiva. Óleos multiviscosos são os mais comuns para motores automotivos. Sabe-se que 75% do desgaste do motor ocorrem no momento da partida, em função dos poucos segundos que o motor trabalha a seco, sendo assim, neste momento é essencial que o lubrificante flua o mais rápido possível para lubrificar o motor. Esta é a importância de se utilizar produtos com viscosidade menor no momento da partida, e é uma tendência para os novos projetos, cada vez mais a presença de lubrificantes de baixas viscosidades e que atendam as exigências para redução de consumo de combustível e emissão de gases poluentes. Por isso é extremamente importante seguir a viscosidade recomendada pela montadora. Quanto maior a numeração presente na embalagem do produto, mais viscoso é o óleo. Outra informação importante no momento da escolha do óleo é o nível de performance que é definido pelos institutos específicos, como por exemplo: API (American Petroleum Institute), ACEA (Association des Constructeurs Européens d’Automobiles), ILSAC ( International Lubricants Standardization and Approval Committee).
3) Todos os óleos lubrificantes são iguais e podem ser utilizados em qualquer tipo de motor.
MITO – Os lubrificantes não são todos iguais. Existem diferenças de viscosidade e pacote de aditivos, que estão relacionados ao desempenho do produto. Para cada tipo de veículo existe uma especificação de óleo a ser utilizado. O consumidor deve sempre verificar a recomendação da montadora no manual do proprietário. Entre eles está o Quartz INEO MC3 5W-30 – Sintético, da Total Lubrificantes, que atende as normas API SN e ACEA C3.
4) Não posso misturar óleo sintético ou semissintético ao mineral.
DEPENDE – Em casos de emergência a mistura pode ser realizada. Mas, esta prática é recomendada apenas em casos de força maior. Os lubrificantes sintéticos ou semissintéticos possuem óleos básicos com características superiores aos óleos minerais. A mistura entre eles gera um desbalanceamento da formulação e, em alguns casos, perda de viscosidade e aditivação, fatores que podem comprometer o desempenho do óleo e deficiência de lubrificação no moto.
5) Não existe diferença entre os óleos lubrificantes para carro e moto.
MITO – Todos os lubrificantes são compostos por óleo básicos e aditivos. Os lubrificantes para carros e motos são semelhantes, mas não possuem a mesma aditivação, apesar de serem regulamentados pela mesma norma API. Os lubrificantes para motos possuem uma aditivação diferenciada dos carros em função da embreagem ser lubrificada pelo óleo de motor. Sendo assim, a utilização de óleos de carros em motos, por exemplo, pode ocasionar problemas na embreagem da mesma.
6) Aditivos melhoram o desempenho do motor.
VERDADE – Os aditivos fazem parte da formulação do produto e melhoram o seu desempenho quando de acordo com as regulamentações API/ACEA. Os aditivos “avulsos”, que são comercializados no mercado, não são recomendados pelos fabricantes de lubrificantes, pois todos os óleos de boa qualidade são formulados com a quantidade de aditivos necessária para que o produto desempenhe perfeitamente sua função. O uso de aditivos errados pode desbalancear a formulação do óleo, ocasionando borra ou, em casos extremos, lubrificação ineficiente do motor.
7) Posso utilizar qualquer tipo de lubrificante em carros antigos.
MITO – Carros antigos, que estejam com a manutenção em dia, devem utilizar o mesmo lubrificante que foi recomendado no manual do veículo. Os produtos com maiores viscosidades, como o 25W60, são recomendados para veículos que estejam queimando óleo e esfumaçando, sinais que indicam que o motor está com grandes folgas. Caso o veículo esteja com alta quilometragem, mas não esteja queimando óleo ou esfumaçando, recomenda-se manter a indicação da montadora.
8) O motor deve estar frio na hora de verificar o nível e quente na hora da troca de óleo.
VERDADE – Para medir o nível do óleo é importante aguardar, aproximadamente, 10 minutos após parar o veículo para que o óleo retorne ao Carter, fazendo com que a leitura seja precisa com relação ao volume. Para trocar o óleo é importante que o motor esteja quente, pois desta forma, o produto flui com mais facilidade e carregue com ele a sujeira do motor para que a troca seja realizada rapidamente. Lembrando apenas que o nível correto do óleo é entre o máximo e o mínimo da vareta, ou seja, não se deve manter o nível próximo a nenhuma das extremidades da vareta.
9) Óleo bom é aquele que não baixa o nível e não precisa de reposição e nem fica preto.
MITO – É normal que baixe o nível do lubrificante durante o uso do veículo, pois no momento da lubrificação do pistão, um pequeno volume de óleo é “queimado” juntamente com o combustível. Essa redução é esperada em qualquer veículo, mas é preciso ficar atento se o consumo do óleo estiver alto, pois pode significar alguma falha mecânica no motor e o ideal é procurar um mecânico. O óleo consumido deve ser reposto. Se o lubrificante ficar preto com o uso é sinal que está cumprindo corretamente sua função, que é a de remover as impurezas do motor e deixa-las ‘flutuando’ no lubrificante até o momento da troca. É extremamente importante que a sujeira esteja no óleo e não no motor para que não venha causar problemas.
10) As indústrias fabricantes de óleos lubrificantes devem obedecer a regulamentações, que visam garantir a qualidade e, sobretudo, a pouca agressividade dos produtos ao meio ambiente.
VERDADE – Toda empresa fabricante de lubrificante deve seguir as regulamentações na ANP (Agência Nacional de Petróleo), que regulamenta a produção, qualidade, níveis de desempenho, os óleos básicos e demais legislações referentes ao segmento. A Total Lubrificantes, por ser uma das quatro maiores empresas petrolíferas do mundo, conduz seus negócios de modo seguro, visando atender a legislação, além de possuir uma real preocupação com relação à qualidade e meio ambiente.
De Carro Por Aí | RS, o Sandero espevitado
Por Roberto Nasser
Sandero RS, o hot hatch
Dentre as muitas classificações de veículos surgidas recentemente, nem sempre há tanta precisão quanto à descritiva para os automóveis de traseira truncada dotados de comportamento superlativo. São os hot hatches. Na categoria o nacional Renault Sandero RS desponta pelo equilíbrio entre performance e preço. É o carro para os sensíveis às respostas mecânicas refinadas, sem abrir mão da missão básica, transportar quatro pessoas confortavelmente, incluindo crianças pequenas devidamente ancoradas aos engates ISO.
É um exercício Renault Sport, área de engenharia esportiva da marca francesa, e no caso integrante de série restrita a 1.500 unidades, nas quais uma plaqueta de colocação desvalorizada – sob a alavanca do freio de mão … – indica tratar-se de Renault Spirit.
Para identificar, habitáculo com teto preto, apliques vermelhos nas saídas de ar, nos instrumentos, nas costuras dos bancos. Fora nas capas das pinças dos freios a disco nas 4 rodas em liga leve e aro 17” com bons Michelin 205×45. Cor externa apenas branco, prata e preto.
Para identificar, habitáculo com teto preto, apliques vermelhos nas saídas de ar, nos instrumentos, nas costuras dos bancos. Fora nas capas das pinças dos freios a disco nas 4 rodas em liga leve e aro 17” com bons Michelin 205×45. Cor externa apenas branco, prata e preto.
Renault implementou os sistemas do automóvel – plataforma, freios, suspensão com amortecedores mais rígidos e barra estabilizadora mais espessa, direção eletro-hidráulica, câmbio reduzido em suas seis marchas. Não mexeu no motor, um 2,0 litros, L4, 16 válvulas, produtor de 150 cv e 200 Nm de torque – a álcool. Prática de uso, de O a 100 km/h em ótimos 8s. Se o condutor aspirar a piloto, o sistema RS Drive oferece três modos de comportamento. Desde o mais contido, mantendo ligado o controle de estabilidade; ao Sport, com respostas mais rápidas ao acelerador, marcha menos lenta; Sport+ é para os nascidos com GPS, os que se acham, e aí se permitem desligar o controle de estabilidade e voltar ao tempo dos homens sem medo. Quem sabe e gosta, encontrará parceiro sempre disposto, e com confortos como alarme sonoro para a troca de marchas, dispensando olhar para o ponteiro do conta giros.
É bom ao uso normal, apesar do motor não ter sido melhorado, e pelo fato de sua potência específica – cavalos x litro de cilindrada – ser inferior a outros carros sem pretensões esportivas, SUVs coreanos ou o inimaginável Ford EcoSport, o conjunto muito auxilia a bons resultados e boas sensações.
Média de consumo em cidade civilizada, circa 11 km/litro, gasálcool.
Poderia ser melhorado: um pouco mais de trabalho no motor e re mapeamento da injeção ganharia uns 10% de potência; a Renault poderia examinar um trambulador de marchas de qualquer Volkswagen para absorver o DNA, o cloc de engates precisos. E relocar a plaquinha, expondo-a como carteira de identidade da versão especial e competente. R$ 66.400.
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Uruguai, base de utilitários Peugeot e Citroën
Em seu bem sucedido processo de sobrevivência e rentabilidade, grupo PSA, das marcas Peugeot e Citroën, seguiu tendência mundial e racionalizou produção de todos seus veículos em apenas três plataformas. No caso, na América Latina duas se distribuem entre Argentina e Brasil. Terceira, comercial, sem semelhança com as outras, baseará utilitários. No Continente, montados no Uruguai.
Sistema muito assemelhado ao realizado – ou cometido – no Brasil para os carros Premium – Audi, BMW, Jaguar, Land Rover e Mercedes: quase a totalidade de partes importadas e poucas mão de obra e partes de produção regionalizada – no Mercosul. No caso uruguaio, os pequenos furgões Peugeot Expert e Citroën Jumpy utilizam bancos, pneus, bateria, rádio e instalação elétrica. O mais vem da França, e o índice de regionalização parte de 30%.
Furgões iniciais com capacidade de carga de 1,5 t, motor diesel de 4 cilindros, 1,6 HDI, 115 cv, transmissão manual de 6 velocidades, tração dianteira. Após, versões mistas para passageiros e cargas, e depois as exclusivas a passageiros. São de tamanho médio, concorrentes ao Mercedes-Benz Vito feitos na Argentina.
Montagem por operação indireta, somando a PSA, seus importadores no Uruguai e a Nordex, fábrica especializada em montagem no vizinho país – é autêntica montadora – recebe partes e as agrega, e tem intimidade com nosso mercado: faz-nos o Kia Bongo.
Esforço consumirá total de US$ 20M, incluindo adequação da planta, individualizar e desenvolver fornecedores, e construir pista de testes com 1,2 km. Capacidade instalada de 6.000 unidades anuais, 10% do pretendido pela PSA como vendas regionais rca em 2021.
Picape
Decisão da PSA fazer picape não é novidade. Foi tomada há meses e a Coluna a divulgou. Fato novo é definir produzi-lo, até 2021, no Uruguai, anunciada por Pablo Averame, no. 1 em produtos para América Latina, em entrevista a Rodrigo Barcia do Autoblog Uruguay. Não se trata do recém lançado modelo Peugeot Pick Up 4×4 feito com a associada chinesa Dongfeng para o mercado africano, mas produto centrado nos lucrativos similares feitos no Mercosul.
Peugeot Express mantém-se importado, Citroën Berlingo voltará a sê-lo, idem para Boxer e Jumper, antes construídos pela Fiat sobre base Ducato, com a saída da operação no Brasil.
Lançamento de Jumpy e Expert na Fenatran, outubro, S Paulo.
Roda-a-Roda
De novo – Mercedes-Benz não digere o enorme prejuízo e a oportunidade perdida para fazer a Maybach, sua marca de super luxo, superar Rolls-Royce. Foi ao Pebble Beach Concours d’Élegance, Monterey, Ca, com evolução do conceito mostrado ano passado na mesma festa de automóveis antigos.
Tempos de glória – Levou o conversível Vision 6. Quase 7 m de automóvel, bela distribuição de espaços, uma escultura impositiva e móvel por motorização elétrica. Fará bonito até em Mônaco em frente a longos iates e seus helicópteros.
Realidade – Muita eletrônica, motor elétrico 750 cv, autonomia de 320 km, 0 a 100 km/h em 4s. Motor menor ante o V12 Mercedes, permite adicional compartimento de bagagens sob o capô – como uma cesta de pic nic…
Bom – Boa notícia. Produção até o final da década. Não precificado, mas dá tempo para você se capitalizar por trabalho; pelo previsto boom no valor das ações em Bolsa; ou vender a guarda de segredo nestes tempos de Lava Jato.
Caixa – Porsche apresentou o novo Cayenne, mais esportivo e atlético. Mudou tudo para parecer não ter mudado. Entende-se a cautela: o Cayenne é seu produto mais rentável, trampolim da marca. Afinal, convenhamos, casa de carro esporte fazer SUV, ter sucesso e lucros, foi caminho corajoso.
Como – As novas barras frontais cromadas remetem-no à matriz Volkswagen. Grupo óptico menor para exibir ter evoluído tecnologicamente, maiores tomadas de ar para identificá-lo com carro esporte, e linha mais baixa do teto.
Por baixo – Mais equipamentos comuns com o Panamera, sedã esportivo da marca: eixo traseiro elétrico, direcional, e sistema 4D Chassis Control. Perdeu 55 kg, embora não seja uma ninfeta aos 2.040 kg. Duas versões: Cayenne, 3,0 litros, turbo, 340 cv e 450 Nm de torque; Cayenne S, V6 2,9 l bi turbo, 440 cv e 550 Nm de torque. Transmissão automática Tiptronic, 8 marchas, tração integral.
Local – GM Argentina construtora do Cruze, iniciou fazer os motores 1,4 turbo, injeção direta, nele aplicados. Antes importava do México. Carros enviados ao Brasil serão quase totalmente argentinos.
Ensaio – Líder de vendas entre os picapes da marca, Ranger diesel 2,2 litro ganhou série especial: cabine dupla, automática, 4×4, eletrônica para estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, vidros, travas e retrovisores elétricos. É a Sportrack, e se bem aceita será produto de linha.
Caminho – Randon, de implementos de transportes está na Expedição da Rota de Integração Latino-Americana. Busca desenvolver nova rota comercial entre Mato Grosso do Sul e o Chile, para usar portos do Pacífico para cargas nacionais.
Ações – Para viabilizar há necessidade de redução burocrática, de entraves alfandegários, melhoria das estradas, e construção de ponte bi nacional sobre o Rio Paraguai. O caminho pelo Pacífico reduz 8.000 km ante o do Atlântico.
Mais um – Exceção entre os muitos prometidos e não viabilizados, Foton Caminhões iniciou vender primeiras unidades. São Minitruck de 3,5t, e Citytruck de 10t, produzidos na fábrica da Agrale, Caxias do Sul, e empregam componentes nacionais, motor Cummins; câmbio ZF; diferencial Dana.
Futuro – Eagle, protótipo de pneu do futuro, inteligentes e conectados, foi trazido pela Goodyear ao Brasil. Movido por inteligência artificial, rede de sensores coleta dados sobre o meio ambiente, incluindo superfície da pista.
Super Super – Michelin trará à América Latina seu pneu Pilot Sport4S. É reposição a automóveis de hierarquia – Porsches, Ferraris, Mercedes-AMG -, mas utilizáveis por automóveis com rodas adequadas. Aderem mais, freiam mais, mais estáveis, duram mais e, charme adicional, anel circundante impede danos às rodas em caso de raspadas nos meio-fio.
Preço ? – Caso igual a consumo de lancha: quem pergunta não pode comprar…
Ajuda – Porto Seguro Transportes ampliou a extensão do guincho gratuito aos seus segurados: em caso de acidente, 400 km. Mais ? https://goo.gl/PdMqQC.
Anúncio – Capacidade industrial esgotada pela demanda ao Kwid, sem necessidade de anunciá-lo, Renault tentou fazer campanha publicitária para todos os seus produtos. Um incentivo a viagens de automóveis.
Proposta – Conceitualmente ideia boa, quebrar estereótipos regionais – baianos lentos, cariocas malandros, nordestinos preguiçosos –, mas não foi entendida. Ante reclamações nordestinas, por onde começou, retirou-a do ar.
Imagem – Para exibir ligação entre consumidores e seus carros Shell, pela agencia Wunderman, fez filme onde paraquedista Arthur Zanella salta, e seu GM Montana é jogado de avião. https://www.youtube.com/watch?v=tZQHPl3d_JY
Lei – Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal aprovou prazo de 180 dias para análise de Defesa Prévia dos motoristas multados. Matéria ainda irá a Plenário, permitindo esclarecimentos e pressões dos interessados sobre os deputados. É Projeto de Lei 6857/2017 da deputada Elcione Barbalho, PMDB-Pa.
Marcha a ré – Emenda, da deputada Christiane Yared, PR-Pr, é desfaçatez: 45 dias para motorista se defender. E 4 vezes mais para Detrans analisar. País recolhe muitos impostos sem retribuir em serviços; Detrans se transformaram em usina de formação de recursos por multas. Prazos deviam ser iguais.
Gente –Lee Jae-yong, executivo, 3o. homem mais rico da Coreia do Sul, vice chairman do conglomerado Samsung, preso. OOOO Doações a entidades não governamentais ligadas à ex presidente Park Geun-hye, deposta e também presa, em troca de favorecimentos. OOOO 5 anos de prisão: entre ser ouvido e condenado, 9 meses. OOOO Gerald Lautenschläger, alemão, desafio. OOOO Diretor de Operações Europa na recém renascida Borgward. OOOO Do ramo, ex Opel, preparará volta da marca. OOOO
Promoção da SKF vai dar reforma de até R$ 45 mil para oficina
A fabricante de autopeças SKF anuncia promoção destinada a valorizar o trabalho dos mecânicos brasileiros. A promoção #TAMOJUNTO! é aberta para profissionais do setor e também clientes finais. O ganhador leva 5 mil reais num cartão de débito sem saque para comprar o que desejar, e indica uma oficina para ganhar uma reforma de 45 mil reais. E tem mais: os premiados ainda ganham treinamento especial da SKF.
Para participar da promoção, basta comprar qualquer peça SKF e cadastrar o número do cupom ou nota fiscal no site www.SKFtamojunto.com.br até o dia 16 de outubro de 2017. O sorteio será realizado no dia 18/10 pela Caixa Econômica Federal. A divulgação do vencedor será no dia 25/10. O regulamento completo está no site da promoção.
Hengst anuncia nova fábrica na Polônia
A Hengst iniciou, em maio de 2017, a construção de uma nova fábrica em Gogolin, Polônia. Agora já é possível ver sua estrutura e o progresso segue de acordo com o planejado. Esta é a 16ª fábrica da empresa ao redor do mundo.
Alta Roda | Em busca de rumos corretos
Por Fernando Calmon*
O Brasil parece estar deixando de pensar só no curto prazo e planeja estratégias de crescimento e inserção mundial mais em longo prazo. Embora a instabilidade política atrapalhe, até novembro se esperam as diretrizes governamentais que orientarão para onde e em que ritmo a indústria automobilística instalada no País deve chegar. O programa Rota 2030 estabelece, pela primeira vez, um prazo de 13 anos, incluído o ano de 2018, para que metas de eficiência energética, segurança veicular e novas tecnologias agreguem valor ao veículo brasileiro. Isso sem escalada descontrolada de aumento de custos, que poderia elevar demais o preço final ao consumidor.
Conciliar curto, médio e longo prazos foi o principal escopo do workshop Planejamento Automotivo 2018, organizado em São Paulo pela Automotive Business. O humor dos compradores de veículos leves começa a melhorar, porém nem todos os palestrantes mostraram-se otimistas. Sindipeças, por exemplo, preferiu manter posição cautelosa até mesmo sobre a recuperação deste ano. Anfavea espera crescimento de 4% sobre 2016, mas pode revisar a projeção para cima, em breve.
A consultoria IHS Markit, representada pelo francês Carlos da Silva, projetou que não antes de 2024 o mercado brasileiro voltará aos mesmos 3,6 milhões de veículos leves (mais 200.000 de pesados) registrados em 2013. Apesar de o País este ano prever um novo recorde de exportação de produtos montados, Silva afirmou não acreditar em vendas externas crescentes além do patamar atual de 700.000 unidades. Uma conclusão algo incoerente pois ele mesmo imagina que a moeda continuará a se desvalorizar – em geral impulsiona exportações – até passar de R$ 4,00 por dólar em 2020.
Vitor Klizas, da Jato Dynamics, detectou uma série de mudanças no mercado brasileiro. A escolha de câmbio automático, por exemplo, subiu de 9% para 40% das vendas de automóveis novos em 11 anos. Ar-condicionado estava em 32% dos modelos e cresceu para 91% ao longo de 10 anos. Na opinião da coluna, parte desse avanço se deu por queda de poder aquisitivo que alijou uma grande leva de compradores da base da pirâmide social brasileira pelos equívocos de política econômica entre 2011 e 2015. Quem continuou no mercado manteve sua capacidade financeira e, naturalmente, pôde gastar mais em equipamentos.
Quanto ao comportamento futuro do comprador de automóveis no Brasil, o mexicano Alberto Torrijos, da Deloitte Consulting, o identificou como receptivo a tecnologias de automação ao volante e de segurança veicular, mas nem tanto aos apelos ecológicos. Quanto ao automóvel compartilhado as gerações de pessoas mais velhas não aderem muito à ideia, ao contrário dos jovens.
Apesar de ainda se desconhecer pormenores do Rota 2030, sabe-se que haverá metas severas tanto para consumo como para itens de segurança com prazos pertinentes. Também algum estímulo se concederá a propulsões alternativas como veículos híbridos – solução mais racional – e até elétricos. Nada que não tenha sido debatido com todos os atores, nem que possa se corrigir caso os objetivos de médio e longo não sejam alcançados ou enfrentem dificuldades de implantação.
RODA VIVA
PICAPE que a VW lançará no início de 2019, fabricada no Paraná, será maior que a Saveiro, mas não concorrente direta da Fiat Toro. Esta pode carregar até uma tonelada e para isso a VW já tem Amarok. Porte da nova opção com arquitetura MQB do Polo/Virtus/T-Cross estará mais próximo ao da Duster Oroch. Nome ainda sem definição. Conviverá com a Saveiro.
MITSUBISHI acaba de entrar no clube de marcas centenárias e hoje ativas. Em ordem alfabética: Alfa Romeo, Aston Martin, Audi, BMW, Buick, Cadillac, Chevrolet, Daihatsu, Dodge, Fiat, Ford, Lancia, Mercedes-Benz, Opel, Peugeot, Renault, Rolls-Royce, Skoda e Vauxhall. Maserati só produziu carros a partir de 1926. Spyker, de 1898, permaneceu 70 anos inativa.
MAIS recente entre as picapes médias renovadas, Nissan Frontier se destaca pela dirigibilidade. Afinal, é a única de chassis convencional (tipo escada) com molas helicoidais nos dois eixos. Podia ir melhor se tivesse direção eletroassistida e não hidráulica. Visibilidade, também muito boa, pelo banco alto do motorista e capô de desenho côncavo.
PARA se enquadrar na redução de consumo médio da frota à venda, exigência do Inovar-Auto a partir de 1º setembro (último prazo), Renault teve que segurar a venda de motores de 2 litros. Compensação é pelo menor consumo do Kwid, mas este modelo ainda está em curva de aceleração de produção. Em outubro, entregas começam a atender demanda reprimida.
PNEU do futuro poderá ser esférico, capaz de manter pressão sempre correta e banda de rodagem se regenerar em caso de cortes ou furos. Apresentado em março, no recente no Salão de Genebra, a Goodyear trouxe ao Brasil o Eagle 360 Urban. Exigirá carro e pavimentação específicos, em cidades (ou trechos) futurísticas, que a empresa ainda não ousa prever.
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[email protected] e www.facebook.com/fernando.calmon2
Goodyear fornece pneus Eagle F1 Asymmetric 3 para o Camaro SS 2017
A Goodyear é a fornecedora dos pneus Eagle F1 Asymmetric 3 que equipam todas as versões, cupê e conversível, Chevrolet Camaro SS 2017, comercializados no Brasil e nos Estados Unidos.
Segundo a multinacional americana fabricante de pneus, o desenvolvimento em conjunto com área de engenharia da Chevrolet responsável pelo Camaro foi fundamental para chegar a um consenso e projetar compostos que proporcionassem desempenho superior e equivalente ao do esportivo. O projeto, que incluiu mais de 13.000 horas de desenvolvimento e testes, resultou em três adaptações dos pneus originais até chegar à versão atual.
Além disso, o Goodyear Eagle F1 Asymmetric 3 RunOnFlat foi testado em várias pistas de corrida de renome mundial, como Virginia International Raceway, Road Atlanta e Nüburgring Nordschleife, na Alemanha, e apresenta tecnologias que proporcionam maior contato com o solo durante as frenagens, aderência e desempenho em pisos molhados e maior durabilidade e precisão na direção.
MAN amplia aplicações da linha de peças Economy para caminhões e ônibus
A MAN Latin America anunciou um plano de redução de custo em itens de revisões para incrementar sua linha Economy de peças de reposição. Desta vez, chega ao mercado o filtro de combustível para motores MAN D08 e D26 com aplicação em caminhões e ônibus Volkswagen e MAN, além de novos kits de embreagem para as famílias Delivery e Worker na linha Euro 3.
Como oferta especial de lançamento os componentes, disponíveis tanto no mercado doméstico como de exportação, terão descontos de até 25%, além da cobertura técnica atestada pela equipe de Engenharia da MAN Latin America.
“Estamos sempre de olho no custo total de propriedade do nosso cliente e em oportunidades para entregar melhorias contínuas, como com os novos produtos da linha Economy. Monitoramos o mercado e antecipamos tendências para satisfazer o frotista sob medida em sua necessidade. Valorizamos muito o pós-vendas porque sabemos que este é um dos nossos diferenciais, lado a lado com o produto robusto e a rede qualificada”, afirma o vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America, Ricardo Alouche.
Desgaste das velas de ignição afeta cabos e bobinas, alerta NGK
A vela é o principal componente do sistema de ignição e trabalha constantemente em condições críticas. Esta peça tem desgaste natural e é essencial para o bom funcionamento do veículo, principalmente por influenciar diretamente no comportamento – e também na condição – de cabos e bobinas. Por esse motivo, a NGK recomenda que a peça seja checada conforme especificação da montadora, a cada 10 mil quilômetros ou anualmente.
“A cada faísca a vela sofre um pequeno desgaste nos eletrodos, aumentando a distância entre os mesmos e exigindo uma maior tensão de trabalho em todo o sistema de ignição. A consequência disso é uma deterioração do próprio componente, além de, cabos e bobinas”, explica o consultor de Assistência Técnica da NGK, Hiromori Mori.
Um dos problemas mais comuns ocasionado pelo desgaste das velas é o “flash over”, que ocorre geralmente quando a corrente elétrica percorre a parte externa da vela de ignição, entre o pino terminal e o corpo metálico, danificando permanentemente as velas e cabos demandando a troca dos dois componentes.
“O flash over também pode ocorrer na torre ou terminal de borracha da bobina. Neste caso, é necessária a substituição de todo o sistema de ignição, que pode ser composto por vela e bobina ou vela, cabo e bobina, para que uma peça não comprometa o funcionamento da outra”, comenta Hiromori Mori.
Bobinas sobrecarregadas
Item responsável por transformar a tensão do sistema de alimentação do veículo em alta tensão, a bobina também pode ser sobrecarregada e ter sua vida útil afetada pela vela desgastada. “Esse desgaste causa um arredondamento nos eletrodos da vela, fazendo com que a tensão necessária para gerar a centelha aumente. Essa reação faz com que a bobina seja exigida em excesso, forçando o componente”, explica consultor de Assistência Técnica da NGK.
Para evitar problemas, a recomendação é que, no momento da checagem das velas, também se faça uma inspeção das bobinas e dos cabos. Apenas com uma análise visual é possível detectar trincas e rachaduras no corpo da bobina e oxidações nas torres de alta tensão e terminais. Nos cabos, a vistoria permite observar cortes, oxidação e degradação na área de borracha. “Além disso, em alguns casos, também é recomendável medir a resistência de cabos e bobinas.”, recomenda Hiromori Mori.