Sabó lança kits de o’rings para o mercado de reposição

Novos conjuntos oferecem opções em polegadas e milímetros para diversas aplicações

A Sabó anunciou o lançamento de dois novos kits de o’rings para o mercado de reposição. Um dos kits segue o padrão em polegadas (código 76800) e contém 382 peças de diferentes medidas. O outro, em milímetros (código 76900), conta com 428 peças.

“Os novos kits de o’rings Sabó representam um investimento em produtividade e qualidade de serviço para os profissionais da reparação”, afirma Daniella Carrer, do Departamento de Marketing da Sabó.

Os kits são acondicionados em uma maleta com fecho, facilitando o transporte e armazenamento. Cada o’ring é identificado e armazenado para agilizar a seleção durante a manutenção. Os produtos são fabricados com compostos de borracha resistentes a variações térmicas e agentes químicos.

As principais aplicações incluem:

Veículos, motos e tratores – Utilização em sistemas de freios, hidráulicos, transmissões e motores.
Transmissões – Compatíveis com transmissões automáticas, manuais e caixas de transferência.
Máquinas e equipamentos – Aplicação em compressores, sistemas pneumáticos, máquinas hidráulicas, equipamentos de refrigeração, caixas de direção e equipamentos agrícolas.

SEG Automotive vai mostrar alternadores e motores de partida na Automec 2025

Marca também apresentará componentes para veículos leves, pesados e fora de estrada

A SEG Automotive participará da Automec 2025, principal feira do setor automotivo, entre os dias 22 e 26 de abril. A empresa exibirá inovações em alternadores, motores de partida e componentes para veículos leves, pesados e fora de estrada.

Em comunicado a empresa disse que a Automec é uma oportunidade conhecer inovações: “A Automec 2025 será uma oportunidade única para conhecer as soluções tecnológicas que a SEG Automotive está desenvolvendo para atender às crescentes demandas do mercado automotivo”, destaca nota enviada pela empresa.

Entre os produtos em exposição, estará o alternador SEG Batteryless HDS (cód. 0128821300-74N), modelo de 28V e 150A, projetado para o mercado de ar-condicionado automotivo e reposição independente. Esse equipamento contribui para a otimização da eficiência energética e redução do impacto ambiental dos veículos.

No segmento de eletrificação, a SEG Automotive apresentará o Boost Recuperation Machine (BRM), tecnologia que transforma motores a combustão interna em híbridos leves. O BRM de 48V substitui o gerador de 12V na correia de acionamento (topologia P0), oferecendo uma solução acessível para eletrificação sem necessidade de alterações estruturais complexas.

A empresa também marcará presença no automobilismo, com a categoria Turismo Nacional, que reúne os modelos mais comercializados no país e funciona como acesso à Stock Car.

WIR lança linha de Kits de reparo de cabeçote para motores VW, GM e Ford

Empresa também apresenta nova embalagem para eixos de comando

A WIR amplia a linha de produtos com o lançamento do Kit Reparo Cabeçote para motores Volkswagen 1.0 e 1.6, incluindo versões AT, Power e VHT, além de modelos GM 1.0, 1.4, 1.8, 2.0 e 2.2, e Ford Zetec Rocam 1.0 e 1.6 a gasolina e flex. Segundo a empresa, o kit conta com todas as peças necessárias para a manutenção do cabeçote, comandos, tuchos e balancins.

“Os aplicadores e mecânicos receberão todos os itens necessários para o reparo, mantendo a qualidade WIR”, afirma Rodrigo Martins, gerente Comercial e Trade Marketing da empresa.

Em relação à embalagem, a WIR também apresentou uma nova caixa para a linha de eixos de comando, substituindo o isopor por uma tela de proteção em polietileno desenvolvida internamente. Agora a peça é entregue para os mecânicos em um estojo preto para maior proteção. “A substituição do isopor reduz o tamanho da embalagem dos eixos montados em 66%, facilitando o transporte e armazenamento”, explica Martins. Além disso, a companhia promete novas atualizações ainda neste primeiro semestre.

Como analisar os atuadores de variação do comando – Toyota Yaris 1.3

Defeitos no componente podem fazer com que o tempo de abertura das válvulas seja prejudicado

Para melhorar o consumo de combustível e aumentar potência, os comandos de válvulas com variação permitem maior elasticidade do motor. Para acionar o sistema são necessários atuadores, dos quais a Revista O Mecânico mostra o processo de diagnóstico para os componentes presentes no Toyota Yaris 1.3, para facilitar a sua manutenção.

A motorização de 1.3 litros que equipa o Yaris, denominado 1NR-FBE, possui variação nos comandos de válvulas da admissão e escapamento. A potência máxima é de 101 cv, enquanto o torque é de 12,9 kgfm, entregues via um câmbio do tipo CVT ou manual de seis marchas. Os valores de teste apresentados são válidos para os atuadores presentes nesse motor 1.3.

Para iniciar o diagnóstico, é preciso verificar a tensão de ativação dos atuadores, que deve ser de 0 ou 12 V, que significa que ele estará atuando ou não. Caso o valor encontrado seja menor que 12 V e maior que 0v, pode sinalizar que a tensão que chega nele é insuficiente.

Também, é importante verificar a resistência elétrica entre os pinos 1 e 2 do atuador, que deve ter valor aproximado de 8,3 Ω, em uma temperatura de 20ºC. Além disso, verificar as conexões entre o componente e a ECU pode ajudar a encontrar curtos-circuitos, rupturas nas conexões e problemas nos terminais.

Diagrama do atuador da variação no comando de válvulas de admissão

Diagrama do atuador da variação no comando de válvulas de escapamento

Mecânico Pro

 

Superaquecimento dos discos de freio: por que acontece?

Uso excessivo do freio, falta de pré-assentamento e excesso de carga são alguns dos motivos que podem prejudicar os discos

Os discos de freio, fabricados em metal, ferro fundido ou aço, são instalados nos cubos de roda e giram junto com eles.

Em contato com as pastilhas de freio, o conjunto é responsável por reduzir a velocidade do veículo e até a parada por completo. Isso ocorre pelo atrito gerado que as pastilhas de freio ocasionam ao pressionar o disco.

O atrito é um fator que gera calor, mas o que de fato faz com que os discos de freio sejam superaquecidos?
 
“Quando a superfície do disco vai ficando com uma coloração azulada, de azul claro até mais escuro, é um indicador que essa peça de ferro fundido passou por superaquecimento, prejudicando o sistema de frenagem”, informa o coordenador de Assistência Técnica e Garantia da Fremax, Leandro Leite.

Isto ocorre devido à sobrecarga térmica devido a vários fatores, entre eles, uso excessivo do freio, por exemplo em descidas de serra, não fazer o pré-assentamento da pastilha com o disco, excesso de carga no veículo, material de atrito de baixa qualidade, pinça com êmbolo engripado e ineficiência do freio traseiro.

Quando o freio traseiro está inoperante ou funcionando parcialmente acaba sobrecarregando o dianteiro, por isso, a verificação tanto dos freios dianteiros como traseiros são fundamentais.
 
“Todos estes fatores levam a sobrecarga térmica e fazem com que a superfície do disco fique azulada e o maior problema é que pode levar a deformações do componente”, adverte.

Veja como prolongar a vida útil do motor após a troca da junta de cabeçote

Apenas substituir o componente não é suficiente para resolver problemas

Algumas práticas feitas durante e após a substituição da junta do cabeçote podem aumentar a durabilidade do motor restaurado, para que ele possa continuar funcionando por mais tempo. Pensando nisso, a Revista O Mecânico mostra os principais procedimentos e práticas que podem auxiliar na longevidade do conjunto.

A junta do cabeçote fica localizada entre o bloco do motor e o cabeçote, vedando as câmaras de combustão, garantindo que a compressão seja mantida e evitando que o líquido de arrefecimento e o óleo se misturem.

Um dos fatores mais importantes para garantir a longevidade de um motor que trocou a junta do cabeçote é a qualidade na hora da manutenção. Isso pode ser obtido quando a especificação da junta original é respeitada e o procedimento de aperto é seguido, além da verificação da planicidade do bloco e cabeçote e utilização de parafusos novos quando solicitado. Essas medidas garantem que a manutenção seja feita de acordo com os padrões das fabricantes.

Também, apenas substituir a junta do cabeçote não basta para aumentar a vida útil do motor. É preciso achar as causas que levaram aos defeitos na junta, como superaquecimento, deterioração do material, empenamentos e demais problemas. Situações como perda de potência, perda de compressão e contaminação do óleo ou líquido de arrefecimento podem sinalizar situações que causam defeitos na junta.

Dessa forma, é preciso ter especial atenção quanto ao sistema de arrefecimento e lubrificação do motor, usando as especificações corretas dos fluidos, por exemplo, para evitar que a nova junta desgaste precocemente e prejudique a durabilidade do motor.

Terminada a troca da junta do cabeçote, alguns fatores podem melhorar a longevidade do motor durante o uso, como os hábitos de direção, que podem afetar negativamente a duração do propulsor. Uma direção muito agressiva ou com altas cargas pode fazer com que os componentes falhem prematuramente.

Por fim, o mecânico deve ter atenção quanto ao procedimento de substituição e, principalmente, na resolução dos problemas que ocasionaram a troca da junta do cabeçote. Dessa maneira, a necessidade de retrabalhos será diminuída e a vida útil do motor será ampliada.

 

Veja como diagnosticar as bobinas de ignição do Renault Kwid

Diagnóstico ajuda a determinar se defeito é proveniente da peça ou de outro componente do sistema de ignição

Para existir a centelha de ignição no cilindro, é preciso que a baixa tensão proveniente da bateria seja convertida em alta tensão. A bobina de ignição é responsável por esse processo, sendo fundamental no funcionamento do motor. Assim, a Revista O Mecânico mostra o processo de diagnóstico desse componente no Renault Kwid.

O Kwid vem equipado com motorização única, de 1.0 litro aspirado. O código desse motor é B4D LS, que possui diferenças, como falta da variação do comando de válvulas, em relação ao motor B4D HS que equipou Logan e Sandero. A potência declarada é de 71 cv com torque de 10 kgfm.

O primeiro passo do diagnóstico é verificar a tensão em cada um dos pinos das bobinas, que devem apresentar valores dentro do especificado para cada situação, conforme imagem abaixo.

Também, é importante verificar a resistência elétrica entre os pinos 1 e 2, que na temperatura de 20° C deve ser próxima de 12 Ω.

Por fim, deve-se analisar a continuidade entre os pinos 1 das bobinas e a ECU, verificando também a continuidade entre os pinos 3 e o relé da bomba de combustível.

Dessa forma, é importante que o mecânico execute o diagnóstico nas bobinas de ignição e não apenas as troque, visto que existe a possibilidade de ocorrerem problemas nos fios, conectores, tensão de alimentação e outros, que podem não ser relacionados com o componente em si.

Mecânico Pro

 

Ventoinha do Chevrolet Astra só aciona com a chave ligada? Mecânico Responde

Sistema de arrefecimento do veículo só ativa a ventoinha com a chave ligada

O internauta Carlos enviou sua dúvida à Revista O Mecânico sobre o funcionamento da ventoinha de seu Chevrolet Astra 2.0 2008 manual. Segundo ele, o sistema de arrefecimento do veículo só ativa a ventoinha com a chave ligada, e ele gostaria de saber se há uma forma de modificar esse acionamento sem prejuízos ao carro. Claro, para respondê-lo, contamos com ajuda de Ulisses Miguel, consultor técnico da Revista, que além dessa dúvida respondeu outras no programa Mecânico Responde.

Miguel explica que esse funcionamento é característico do sistema de arrefecimento do Astra. “O sistema de arrefecimento existe para manter o motor nas condições ideais. Se o proprietário quiser alterar esse funcionamento, é possível, mas seria necessário adicionar um relê e um interruptor extra”, afirma. No entanto, o especialista alerta para possíveis problemas: “Isso pode interferir na temperatura do motor e até comprometer o sistema de carga e partida, já que a ventoinha pode consumir a bateria sem que o alternador esteja carregando”.

Diante disso, a recomendação é não alterar o sistema original do veículo. “Eu não mexeria. É melhor deixar do jeito que está”, conclui Miguel.

Como diagnosticar o sensor de posição do corpo de borboleta

Engasgos e falhas na aceleração podem ser ocasionados por defeitos nesse componente

Para um funcionamento adequado do motor, é preciso que a quantidade de ar e combustível seja apropriada. Um dos sensores que ajuda na informação da quantidade de ar admitido pelo motor é o sensor de posição do corpo de borboleta. Dessa forma, para ajudar no diagnóstico desse componente, a Revista O Mecânico traz os principais indicativos de problemas nessa peça.

O sensor do corpo de borboleta é acoplado ao eixo da borboleta do acelerador. À medida que o pedal do acelerador é pressionado, a borboleta se abre, e o sensor detecta essa variação, convertendo-a em um sinal elétrico que normalmente varia de 0 a 5 V.

Um dos principais indicativos de problemas nesse sensor é a luz de injeção do motor, que usualmente gera os códigos de falha (DTC) P0121, P0122 ou P0123. Embora essa seja a maneira mais certeira de diagnóstico, em alguns casos a luz de injeção pode não acender, demando uma análise de outros sinais.

Outra situação que pode indicar falhas no sensor de posição do corpo de borboleta são comportamentos anormais do motor durante a condução do veículo, como hesitações durante a aceleração, menor desempenho, atrasos nas trocas de marchas, “cabeçadas” mesmo com pedal constante, entre outros.

Também, se o motor desliga ou fica com funcionamento irregular durante a marcha-lenta, pode ser um indicativo de falhas nesse sensor. Ademais, consumo elevado de combustível e fumaça preta no escapamento podem sinalizar problemas na mistura de combustível, que podem ser derivados de erros de leitura provenientes do sensor de posição.

Por fim, para o mecânico analisar defeitos no componente, o primeiro passo é verificar se existem códigos de falha na ECU. Inspecionar as conexões quanto a danos, corrosão ou fios soltos também pode ajudar no diagnóstico. Outro procedimento recomendado é testar a tensão proveniente do sensor com multímetro, que na maioria dos veículos deve ir de 0 a 5 V. Se o sensor for do tipo potenciômetro, é indicado medir também a resistência com o multímetro, comparando os valores achados com os adequados para cada veículo.

 

css.php