A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) revelou que os dados do acumulado do licenciamento de autoveículos nacionais e importados (leves e comerciais leves) mostram queda de 20,7% na comparação entre o primeiro semestre de 2015 com o mesmo período em 2014: até agora, neste ano foram vendidos 1,31 milhão de veículos contra os 1,66 milhão entre janeiro e junho do ano passado.
Somente no mês de junho de 2015, as vendas atingiram 212,5 mil unidades, queda de 19,4% se comparado ao mesmo mês de 2014, mas estável na análise com maio deste ano, quando 212,7 mil unidades foram vendidas.
Na produção das montadoras associadas à entidade, o levantamento aponta 184 mil autoveículos fabricados no sexto mês do ano. Quando comparada às 210,4 mil unidades fabricadas em maio deste mesmo ano, revela baixa de 12,5% – resultado que mostra o reflexo da interrupção da produção em diversas unidades fabris no Brasil devido aos altos estoques. No acumulado do ano, a indústria encerrou o primeiro semestre com queda de 18,5% frente ao mesmo período de 2014: foram 1,27 milhão de autoveículos produzidos este ano contra 1,56 milhão no ano anterior.
Para Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, os dados resultam de uma série de fatores: “O País passa por um cenário de baixa confiança dos investidores e consumidores, restrição ao crédito e expectativa pela conclusão dos ajustes na economia. Porém, acreditamos que os anúncios de algumas medidas, como o Plano Nacional de Exportações e o Plano Safra, são parte de uma agenda positiva. E neste contexto, esperamos também que o anúncio programado para hoje do Programa de Proteção ao Emprego, como instrumento adicional para a garantia dos postos de trabalho, terá impacto positivo”.
Já as exportações apresentaram resultado positivo no comparativo mensal. Em junho 48,1 mil veículos deixaram o País, o que representa alta de 17,9% frente as 40,8 mil unidades de maio e de 96,8% se confrontado com junho de 2014 com 24,4 mil unidades. No semestre o crescimento foi de 16,6%, com 197,3 mil unidades exportadas este ano e 169,3 mil no ano passado.
Veículos pesados
As vendas de caminhões encerraram junho com aumento de 2,7% ao se comparar as 6,2 mil unidades no mês com as 6 mil licenciadas em maio. Mas, no comparativo com junho de 2014, a queda foi de 41,6%, com 10,6 mil unidades naquele período. Nos seis primeiros meses do ano a queda foi de 42,3%: 37,3 mil veículos licenciados este ano contra 64,6 mil no ano passado.
No comparativo entre a produção dos primeiros semestres de 2015 e 2014, os números indicaram baixa de 45,2%: foram 41,6 mil unidades fabricadas neste ano e 76 mil em 2014. A produção de junho encerrou com 5,3 mil unidades, contração de 35,5% com relação as 8,2 mil no mesmo mês do ano passado e de 14,3% contra as 6,2 mil de maio.
Nas exportações o resultado ficou acima em 9,3%, na comparação das 10,2 mil unidades no acumulado deste ano contra as 9,3 mil de 2014. Os números da análise mês a mês mostram que junho, que registrou 2 mil caminhões exportados, foi 8,1% menor do que maio – 2,1 mil – e 26,1% maior do que as 1,6 mil do mesmo mês de 2014.
As vendas no segmento de ônibus em junho ficaram estáveis em relação a maio, ambos com 1,4 mil unidades. No comparativo contra junho do ano passado, com 2 mil unidades, foi registrada baixa de 26,3%. No acumulado a contração chega a 27,7%, com 9,7 mil este ano e 13,4 mil no ano passado.
Os produtores de chassis fabricaram 1,8 mil unidades em junho, o que representa diminuição em 22,4% frente as 2,3 mil de maio e de 29,2% contra as 2,5 mil de junho do ano passado. No semestre a queda foi de 27,8%: 13,9 mil unidades este ano e 19,2 mil em 2014.
As exportações acumuladas do segmento apontam expansão de 1,5% – foram 3,3 mil este ano e 3,2 mil no ano passado.
A Magneti Marelli Cofap Autopeças, unidade do grupo Magneti Marelli para a reposição, anuncia o início da distribuição dos conjuntos completos do câmbio Free Choice, tecnologia aplicada em veículos Fiat Dualogic e VW i-Motion (exceto o VW Up!), com os códigos comerciais FCF00201FIT e FCV00201VWS, respectivamente.
Veja a análise e a desmontagem do sistema Free Choice na edição nº 243 da Revista O Mecânico
Alguns dos componentes vitais do câmbio automatizado desenvolvido e fabricado pela sistemista já estavam disponíveis para a reposição, como sensores, válvulas solenoides, bombas hidráulicas e reservatórios, e continuarão a ser vendidos separadamente para reparos específicos, mas, com esse lançamento, a Magneti Marelli Cofap Autopeças torna possível a substituição integral do Free Choice também em oficinas mecânicas. O produto não se aplica a veículos originalmente equipados com câmbio manual.
A fabricante do sistema ressalta que a verificação de eventual avaria no sistema deve ser realizada em oficinas equipadas com os recursos necessários, como o scanner desenvolvido especialmente para o correto diagnóstico, manutenção e ajuste do sistema Free Choice.
Através de uma parceria entre a Boxtop do Brasil e a empresa italiana Werther, a fabricante de elevadores automotivos apresenta um sistema de autolubrificação inédito no Brasil. De acordo com o gerente de vendas da linha automotiva, Fábio Raucci os elevadores trazem agora dois reservatórios de óleo instalados em seu interior, independentes e a prova de vazamentos.
Comum na Europa o sistema foi patenteado pela Boxtop, que agora possui exclusividade em sua aplicação. De acordo com a empresa, o produto oportuniza o fim do transtorno com a sujeira aos mecânicos e oficinas. “Afirmo categoricamente que, com os elevadores autolubrificados a óleo Boxtop, nossos clientes terão suas oficinas sempre limpas”, enfatiza Fábio.
Acompanhe o passo-a-passo da manutenção e reparo das unidades injetoras dos caminhões Scania equipados com motores eletrônicos e sistema de injeção PDE.
Carolina Vilanova
Nos dias de hoje, em que o cerco contra as emissões de poluentes na atmosfera está cada vez mais fechado e os veículos diesel são obrigados a passar por inspeção para garantir a rodagem sem poluição, o sistema de injeção eletrônica se tornou essencial para o equilíbrio do conjunto, garantindo bom desempenho do motor, economia de combustível e baixo nível de gases tóxicos.
A manutenção dos componentes do sistema é primordial para que tudo funcione em perfeita ordem, por isso, trazemos nessa edição uma matéria especial sobre como realizar o procedimento de reparo das unidades injetoras nos caminhões Scania com motorização eletrônica de 11 litros e seis cilindros, já homologados no Conama P5. Com essa configuração, os motores são capazes de alcançar 340 cavalos de potência a 1900 rpm e torque de 1.600 Nm (163,1 kgfm) na faixa de rotação entre 1.100 e 1.300 rpm.
“O sistema de injeção eletrônica adotado nessa linha é o de unidades injetoras PDE, no qual cada unidade injetora atua como uma bomba de alta pressão individual”, conta André Favareto, coordenador de Informação Técnica e Qualidade de Campo da Scania do Brasil.
De acordo com o engenheiro da Scania, o funcionamento do sistema permite o controle do ponto, tempo e quantidade de combustível a ser injetada. Isso gera menor consumo de combustível, melhor desempenho do motor e baixos níveis de emissões.
Falhas de funcionamento, consumo excessivo de combustível e excesso de fumaça são sinais de que o sistema de injeção eletrônica pode apresentar avarias. A primeira decisão a ser tomada é diagnosticar o problema, ou seja, descobrir onde está e, somente então, fazer o reparo.
Para isso é necessário, primeiramente, utilizar um software de diagnose e/ou verificar os códigos de falhas que aparecem no painel de instrumentos. Durante todo o procedimento de reparo é necessário utilizar óculos e protetor auricular.
Procedimento de diagnóstico
1) Conecte o computador por meio de sua interface de comunicação no veículo em um conector localizado dentro da cabina. Verifique os códigos decorrentes da falha que foi apontada. Os códigos de 50 a 56 são relacionados a unidades injetoras.
2) Depois de analisar os códigos de falhas, o técnico pode partir para o trabalho prático, utilizando as ferramentas adequadas e peças originais.
Retirada da unidade injetora
3) Para acessar a unidade injetora, comece removendo os periféricos, sem retirar os coletores de admissão. Remova apenas os terminais de cada unidade que for reparar.
Em seguida, solte os parafusos da tampa de válvulas e remova a tampa. O torque na hora da montagem é de 18 ± 3Nm (Parafuso Torx).
4) O próximo passo é soltar os parafusos do balancim para depois retirá-lo. Para montar, use torque de 105 Nm.
5) Retire agora o acionador de válvulas (Yoke).
6) Solte o parafuso de fixação do suporte da unidade injetora. Lembre-se que na montagem o torque aperto é de 20 Nm + 75º.
7) Para a remoção da unidade, use a ferramenta 87596, também chamada de batedor.
8) Depois que remover a unidade injetora, faça uma minuciosa inspeção nos anéis de vedação e na arruela. O ideal é trocar esses componentes, que fazem parte do kit de reparo, todas as vezes que a peça for removida.
Reparo da unidade injetora
Não são todos os componentes internos que podem ser reparados numa eventual manutenção de unidades injetoras. Reparo de mola, pulverizador (bico e agulha), solenóide e vedações podem ser encontrados. Além disso, antes e depois do reparo, é necessário fazer uma série de testes na bancada e na máquina específica para testes de unidades injetoras para conferir o funcionamento correto e ver se estão em condição de uso adequada.
Legenda da foto da unidade injetora (imagem acima)
1 – Válvula solenóide (jogo) e anéis de vedação
2 – Kit de reparo para o injetor
3 – Alojamento da mola
4 – Pulverizador
5 – Apoio da agulha
6 – Haste
As causas mais comuns para avarias internas das unidades injetoras são desgaste natural da peça por tempo de uso e utilização de diesel de má qualidade (principalmente, contaminado por água e solventes), que danifica componentes internos prejudicando o funcionamento da peça e, conseqüentemente, causando irregularidade na injeção de combustível.
O intervalo de revisão da manutenção preventiva, de acordo com a Scania, depende do combustível utilizado, da aplicação e operação do caminhão, da rodovia em que trafega, e até mesmo da maneira de dirigir do motorista.
Antes de começar a desmontagem da peça, limpe uma bancada e instale uma morsa para prender com mais segurança a unidade injetora. Não misture as unidades, faça marcas antes de removê-las para saber onde vai ser montada novamente.
1) O primeiro teste na bancada é o que mede a resistência da válvula solenóide. O valor nesse caso é de 0,3 Ohms até 1,5 Ohms. Se for maior ou menor que esse, a bobina está condenada.
2) Retire com um soquete de 32 mm o corpo do pulverizador. Na montagem, não esqueça de torquear com 95 Nm.
3) Em seguida, é realizado o teste de funcionamento da válvula solenóide da unidade injetora. Após a avaliação da solenóide, será verificada a estanqueidade da válvula principal contemplando os circuitos de alta e baixa pressão. Se, durante o teste o ponteiro da máquina alcançar a zona vermelha, a unidade está condenada e não pode ser reparada.
4) Para o reparo ser completo e com qualidade, use sempre os kits de reparo corretos para cada tipo de motor. Anéis e vedações devem ser sempre substituídos. A substituição do reparo depende da avaria encontrada. Recomenda-se a substituição de todos os kits de reparo, para prevenção e garantia da qualidade do serviço.
5) Desmonte o corpo do pulverizador da unidade injetora e troque as partes internas.
6) Monte a peça na ferramenta especial 99506 com 95 Nm de torque.
Obs.: Dentro do alojamento da mola existe um calço (arruela) que regula a pressão do diesel. Existem calços de diversas medidas e servem de apoio para a mola fazendo com que a agulha trabalhe com a pressão correta.
7) Em seguida, instale a peça no equipamento de teste de pulverização para medir a pressão da abertura da agulha, que deve ser de 283 ± 5 BAR para componentes novos. Esse valor pode ser ajustado colocando ou retirando calços até atingir essa pressão.
8) Depois que a pressão de abertura estiver dentro dos valores estabelecidos, faça o teste para ver se está pulverizando corretamente.
9) Após revisar a parte inferior da unidade injetora, faça o reparo da solenóide, que é feito com uma ferramenta específica. Desrosqueie, retire a capa. Lembre-se que o torque da capa da bonina é de 75 Nm e o torque dos dois parafusos da bobina é de 2 Nm. Faça sempre a troca anéis de vedação da bobina e, caso necessário, substitua a peça.
Regulagem do sistema
Depois da montagem da unidade injetora em seu alojamento no cabeçote, é necessário fazer a regulagem das válvulas e das próprias unidades injetoras. Com a ferramenta 99414 (Regulador-apalpador). A medida padrão de regulagem das unidades para esses motores é de 66,9 mm ±1.
Ordem de ajuste para a unidade de injeção: gire o volante com a ferramenta 9939, de modo que a marca no volante fique visível na janela inferior, de acordo com a tabela abaixo.
Recomendamos que marque o balancim com uma caneta após o ajuste para saber o que já foi ajustado.
Aperte a porca autotravante a 39 Nm após o ajuste.
Reconecte os cabos nas unidades de injeção. (Torque de 2 Nm±02).
Para finalizar, utilize novamente o software de diagnoses para verificar eventuais falhas. Faça um teste de percurso para garantir o funcionamento do motor.
É importante lembrar que manter o conjunto em perfeita ordem exige manutenção de itens vitais para o motor, como troca de filtros e de óleos lubrificantes. Além disso, são necessárias verificações programadas de acordo com os planos de manutenção preventiva de cada veículo, o que permite a descoberta de possíveis desgastes prematuros, evitando paradas inoportunas e danos a outros componentes.
Bonita, arrojada e potente, o novo SUV da Chevrolet chega com bom preço e vai mexer com com os concorrentes do segmento
Carolina Vilanova
Um veículo esportivo utilitário que já chega completo para agradar o gosto do brasileiro, com características bem marcantes de design, segurança, conforto e desempenho. Assim, a General Motors do Brasil define a nova Captiva Sport, um modelo global, vendido em diferentes países com pouquíssimas diferenças de arquitetura e configurações, que entra no mercado brasileiro para ganhar espaço num nicho muito particular que cresce a cada dia de maneira muito significativa.
A expectativa da montadora para o nosso mercado é audaciosa: vender de 1300 a 1500 unidades da Captiva Sport por mês, um número que será motivado pelo preço competitivo e uma grande oferta de equipamentos de série. “Um SUV completo com muita tecnologia avançada”, afirma o diretor de Marketing da montadora, Samuel Russell. Serão apenas duas versões de acabamento: 4×4 e 4×2, que custarão R$ 92.990,00 e R$ 99.990,00, respectivamente. Ambas equipadas com transmissão automática de seis velocidades, com opção Active Select seqüencial.
O motor é o 3.6 litros V6 Alloytec, de 24 válvulas, que desenvolve a potência de 261 cv a 6.500 rpm e torque de 32,95 kgfm a 2.100 rpm, o mesmo que equipa o Chevrolet Omega, importado da Austrália. Construído com cabeçote, pistões e bloco de alumínio, o propulsor ganha em desempenho, torque forte em todas as faixas de rotação, economia de combustível e baixo nível de emissões de poluentes, de acordo com a montadora. Para conseguir esse resultado, a engenharia da montadora apostou num motor com coletor de admissão variável de duplo estágio, comando de válvula variável e corrente de sincronismo no lugar da correia.
Em termos de design, o Captiva vai brigar no segmento com categoria, muita beleza, robustez, esportividade e funcionalidade. A “gravata” dourada da Chevrolet no centro da grande frontal combina com os faróis de neblina redondos embutidos na parte inferior do pára-choque dianteiro. Outro detalhe é a saída de ar lateral com as luzes de seta e as maçanetas cromadas. A lanterna traseira tem desenho geométrico e arrojado.
Outro ponto forte que será grande argumento de venda é o conforto interno do veículo, recheado com tecnologia avançada. Acabamento é primoroso, com assentos dianteiros anatômicos com acionamento elétrico, rebatíveis. Além disso, conta com vários porta-objetos e um painel de instrumentos funcional e moderno. O volante revestido de couro tem comandos de várias funções que facilitam a vida do motorista.
Colocando a segurança em primeiro lugar, a GM oferece como item de série no Captiva o sistema de freios ABS (sistema de freio anti-bloqueio), o ESP (programa de estabilidade eletrônico inteligente), o TCS (Sistema de controle de tração), e seis air bags.
Estão disponíveis na rede de concessionárias da marca as cores prata Tarnished, cinza Techno, azul Imperial e preto Onix. A garantia é de três anos. Ford Focus: o que era bom ficou melhor
Com objetivo de popularizar a transmissão automática, a Ford coloca no mercado um carro totalmente reestilizado para brigar, principalmente, entre os sedãs do mercado nacional
Carolina Vilanova
Dirigir um Ford Focus nunca foi uma tarefa árdua. É um carro confortável, potente, silencioso, econômico, estável e com um nível de fidelidade extremamente alto entre os proprietários. Mas sempre tem o que melhorar, principalmente, aos olhos da indústria automotiva, que vive uma competição acirrada para ver quem mostra mais evolução em menor tempo.
E a Ford, mais uma vez, acertou com o projeto do Novo Focus, seguindo a tendência global da marca, batizada de Kinetic Design, tanto em relação ao desenho externo quando aos atributos de conforto e tecnologia dentro do habitáculo do carro. Mexeu nas medidas, aumentou o espaço interno e melhorou a vida a bordo. A dirigibilidade ficou ainda mais agradável, com o motor Duratec 2.0 L a gasolina, de 145 cv, e a opção de câmbio automático seqüencial de 4 velocidades, que a montadora quer popularizar.
O modelo oferece as carrocerias sedã, que vem para embolar ainda mais o segmento, e a esportiva hatchback, nas versões GLX e GHIA. O design de ambos os modelos ficou muito mais moderno e requintado. Na dianteira, as lanternas ganharam novo formato enquanto a grande frontal inferior ficou maior e mais imponente. A traseira do hatch ficou mais esportiva e as lanternas também foram modificadas.
Dirigibilidade é prioridade da montadora americana, por isso equipou o carro com o motor Duratec HE 2.0 L a gasolina, capaz de gerar potência de 145 cv a 6.000 rpm, tanto na versão com transmissão manual como na automática seqüencial. Entre os avanços desse propulsor destacam-se o bloco, o cabeçote e os mancais de alumínio; pistões revestidos de teflon; duplo comando de válvulas acionados por corrente e sistema de admissão variável. O torque máximo alcançado é de 185 kgfm a 4.500 rpm.
O sistema de suspensão é independente na dianteira e na traseira com buchas hidráulicas e amortecedores , e usa um novo sistema de isolação do chassi que reduz vibrações e ruídos. Os freios contam com o auxílio do ABS de última geração como item de série, com distribuição eletrônica de frenagem e um sistema de controle de frenagem em curvas. A direção é do tipo eletro-hidráulica, muito suave e precisa nas manobras.
Muitos recursos tecnológicos facilitam a vida do motorista: o Ford Power, um dispositivo que permite a partida sem chave; o ar-condicionado automático e digital com controle individual de temperatura para o motorista e o passageiro; o computador de bordo com múltiplas funções; o sensor de estacionamento traseiro; o sistema de som Sony com MP3, entrada auxiliar, USB, conexão para iPod e Bluetooth, entre outros.
O Novo Ford Focus é produzido na Argentina e tem três anos de garantia. Os preços da versão hatch começam em R$ 58.190,00 para as versões manuais e R$ 62.690,00 para os modelos com transmissão automática. Na carroceria sedã, o valor do carro parte de R$ 59.390,00 no modelo manual e R$ 64.190,00 nos equipados com câmbio automático.
Fiat chega atropelando com o Línea
Novo sedã vem para competir com muita beleza, conforto e bom preço. Seus principais atributos são os recursos tecnológicos e os motores 1.9 16V Flex e 1.4 Turbo
Carolina Vilanova
Todo o bom gosto das grifes italianas devem realmente inspirar a turma da Fiat, que com muita classe trouxe para o mercado nacional um sedan acima das expectativas. O Fiat Linea definitivamente não é o Punto sedã, é muito mais, é um carro que chega por cima no segmento super acirrado dos sedãs médios no Brasil. O segmento que certamente tem o público mais exigente de todos.
A começar pelo desenho, a Fiat caprichou em todos os detalhes do Linea, o resultado foi um carro muito bonito, moderno, requintado e tecnológico, tendo a performance, o conforto e a segurança como atributos essenciais.
O Fiat Linea está disponível nas seguintes versões: 1.9 16V com câmbio mecânico, 1.9 16V com câmbio Dualogic, 1.9 16V Absolute Dualogic, e T-Jet, que usa um motor 1.4 turbo a gasolina e é oferecida somente com transmissão mecânica. O preço começa em R$ 60.900,00.
Vale lembrar que mesmo o modelo de entrada, o Linea vem com equipamentos de série como ABS, air bag duplo, CD player com MP3, ar-condicionado, direção hidráulica e por aí vai. Conforme a versão fica mais top, os equipamentos vão ficando cada vez mais tecnológicos, inclusive com o sistema Blue&MeTM NAV, um navegador GPS integrado.
Debaixo do capô, o Fiat Linea também traz inovações para o nosso mercado. O motor 1.9 16V, que resulta em desempenho e economia, sem falar na baixa emissão de poluentes. Sua configuração permite que o veículo atinja potência de 130 cavalos com gasolina e 132 quando usa exclusivamente o álcool. O torque máximo chega a 18,1 kgfm a 4.500 rpm com gasolina e 18,6 kgfm a 4.500 rpm quando abastecido com álcool. A maior inovação é o quinto bico injetor, que faz parte do novo sistema de partida a frio.
Já o propulsor 1.4 16V Turbo a gasolina apresenta o conceito “downsizing”, ou seja, motores menores com alto desempenho: chega a 152 cv e torque de 21,1 kgfm em uma faixa de 2.250 a 4.500 rpm. Também conta com inovações como câmara de combustão compacta, válvulas de descarga feitas de liga de níquel e cromo Nimonic, e sede de válvulas antidesgaste, entre outros.
O sistema de suspensão também chegou com muitas modificações, que priorizam o conforto e a estabilidade, diminuindo principalmente o nível de vibrações e ruídos em qualquer piso. O moderno conjunto de freios com discos na dianteira e na traseira traz o ABS como item de série, com EBD (distribuição eletrônica de frenagem).
Fiat Strada tem novo visual e sistema Locker
Muito prática e confortável, a picape Fiat Strada acaba de ganhar nova roupagem, para acompanhar o conceito do restante da gama Palio, que ainda traz na bagagem novos recursos tecnológicos que são inovadores nessa categoria.
O veículo tem versões para todos os gostos, do lazer ao trabalho. Ao todo são seis modelos: duas carrocerias (cabine simples e estendida), duas versões de acabamento (Trekking e Adventure) e duas versões com a carroceria antiga, que vai continuar no mercado, com preço mais acessível.
O desenho da nova picape na parte dianteira segue o visual e as novas linhas da gama, com faróis polielípticos, ovalados com dupla parábola. A traseira ganhou nova caçamba com tampa removível e com chave. As lanternas ficaram maiores e mais quadradas. O efeito final foi um visual mais jovem e moderno, principalmente, nas versões Adventure, que ficaram ainda mais robustas.
Como opção de motorização, a Fiat disponibilizou os motores Fire 1.4 Flex e 1.8 Flex. O primeiro modelo recebeu aprimoramentos e agora é capaz de gerar 85 cv com gasolina e 86 cv com álcool, sempre a 5.750 rpm. Em relação ao torque, a Strada 1.4 atinge 12,4 kgfm na gasolina e 12,5 kgfm no álcool, ambos a 3.500 giros por minuto.
Já o motor 1.8 Flex entrega potência máxima de 112 cv quando abastecido com gasolina e 114 cv com uso exclusivo de álcool, sempre a 5.500 rpm. O torque máximo é de 17,8 kgmf (gasolina) e 18,5 Kgmf (álcool), sempre a 2.800 rpm.
A mais atrativa novidade da Strada, no entanto, está no modelo Adventure: o diferencial blocante Locker, que já equipa outros veículos da gama. Esse sistema permite que o carro saia de situações onde uma das rodas gira em falso, como subidas íngremes, pisos molhados, terreno arenoso ou barrento. A versão ganha também uma suspensão recalibrada com amortecedores “Powershock”, projetado pela Magneti Marelli Cofap, com molas internas anti-roll.
Entre os dispositivos tecnológicos, estão o computador de bordo, o HSD (High Safety Drive) que inclui o ABS, o My CAr Fiat, além do sistema de Radio Connects e sensores de estacionamento, crepuscular e de chuva, entre outros.
Mille Economy: o mais econômico do Brasil
As mudanças que a Fiat adotou no novo Uno Mille Economy 2009 vão refletir muito mais no bolso do motorista do que no visual do carro. Um dos modelos mais vendidos do Brasil, o popular Uno Mille tem tudo para vender ainda mais nessa nova configuração, com previsão de rodar numa estrada até 22 km/l quando abastecido com gasolina e 15 km/l com uso exclusivo de álcool. E o melhor de tudo, com preço a partir de R$ 23.240,00.
Para esse projeto, a Fiat investiu numa nova tecnologia para redução de consumo e de emissão de poluentes. Isso é possível com a ajuda do novo motor Fire Economy 1.0 Flex e algumas inovações que reduziram em 10% a economia de combustível, de acordo com a montadora. São quatro versões: Mille Fire Economy e Mille Way Economy, disponíveis em duas e quatro portas.
O motor Fire Economy 1.0 Flex foi desenvolvido com o principal objetivo de reduzir o consumo de combustível, recebeu um novo coletor de escapamento tubular com a fluidodinâmica otimizada, um catalisador com maior volume, revisão do comando de válvulas, com tuchos, pastilhas de regulagem, pratos de mola e válvulas mais leves.
Outros componentes tiveram seus pesos reduzidos, como as bielas, além disso, o volume de combustível injetado na partida foi minimizado, com a injeção de um cilindro por vez. A marcha lenta passou de 850 para 750 rpm e os mapas de mistura para o consumo e o controle da sonda lambda para as emissões foram recalculados.
O resultado é a potência de 65 cv com gasolina e 66 cv com álcool. A Fiat instalou no painel de instrumentos um indicador de consumo instantâneo chamado Econômetro, que avisa o motorista a forma mais econômica de dirigir.
A aposta da Fiat é que o modelo ganhe ainda mais mercado, com economia, ótima relação custo/benefício, baixo custo de manutenção e durabilidade. O carro está disponível em toda rede de concessionárias da marca. A garantia é de um ano com assistência 24 horas em todo o Brasil
Meriva ganha nova cara e motor 1.4 Econo.Flex
A versão reestilizada da minivan Chevrolet Meriva acaba de chegar ao mercado sem muitas modificações estéticas, mas com uma vantagem que vai agradar muito os consumidores: o motor 1.4 Econo.Flex. Econômico e potente, com capacidade para gerar 105 cv no ácool, o propulsor já é utilizado em vários modelos da gama, como o Corsa, o Prisma e a Montana. O modelo, muito apreciado por mulheres e bastante encontrado na praça dos taxistas, ganhou nova grade frontal, faróis escurecidos e a gravata dourada da Chevrolet já na versão 2009, maior e sem o aro em volta. Na traseira, a Meriva ganhou um visual mais esportivo com a barra cromada embaixo da tampa do porta-malas.
Serão disponibilizadas cinco versões, Joy e Maxx, com motor 1.4 litro Econo.Flex e transmissão manual de cinco marchas; Expression, Premium e SS, todas com motor 1.8 litro Flexpower e transmissão automatizada Easytronic.
O motor 1.4 litro Econo.Flex, além de ser mais econômico, é capaz de entregar potência de 105 cv, com álcool e 99 cv, com gasolina, sempre a 6.000 rpm. O torque é de 13,4 kgfm e 13,2 kgfm, ambos a 2.800 rpm, com álcool e gasolina respectivamente.
Já o propulsor 1.8 Flex, que vem com o Easytronic de série, gera potência máxima de 114 cv quando abastecido com álcool e 112 cv com uso exclusivo da gasolina, a 5.600 rpm. O torque máximo alcançado é de 17,7 kgfm a 2.800 rpm, tanto com álcool quanto com gasolina.
O interior do carro também foi aprimorado, recebeu novos grafismos no painel de instrumentos e novos tecidos nos bancos, sem perder as características de conforto e praticidade. O porta-malas tem 390 litros de capacidade e os bancos podem ser rebatidos.
O carro oferece vários itens de segurança, entre os quais se destacam os airbags frontais duplos e sistema de freios com ABS. Outros acessórios disponíveis são: CD Player com Bluetooth integrado, entrada para dispositivo USB, entre outros.
Os preços da nova Meriva 2009 começam em R$45.790,00 para a versão mais básica e chega a R$51.840,00 para o modelo mais esportivo.
Na maior feira de autopeças do mundo, em Frankfurt, o grande destaque foi o aquecimento global e o que os fabricantes desenvolveram para combater esse vilão
A preservação do meio ambiente foi a principal preocupação dos expositores da 20ª Automechanika, realizada entre os dias 16 e 21 de setembro, em Frankfurt, na Alemanha. Questões como o aquecimento global e seu impacto sobre a indústria automotiva foram debatidas durante o evento, que procurou mostrar as mais recentes inovações em redução de emissões de CO² e de proteção para o meio ambiente de um modo geral.
A estrutura do evento contou com um “Diretório Verde”, que chamou a atenção dos visitantes para produtos distintos pela eficiência energética dos materiais ou avanços na redução das emissões. O espaço reuniu as melhores 25 soluções e tecnologias sustentáveis e ecológicas Na Academia Automechanika e os especialistas discutiram a reação do comércio à exigência de reduções de CO².
O setor de reposição no Brasil está animado com a possibilidade de estreitar relacionamento nessa feira para aumentar a exportação globalmente. “A Alemanha é o terceiro maior importador de autopeças do Brasil, e essa feira, a maior do mundo para nosso setor. Com isso, esperamos que a exportação cresça 18,3% este ano e chegue aos US$ 10,8 bilhões, contra os US$ 9,1 bilhões exportados para 182 países no ano passado”, afirma Theophil Jaggi, conselheiro do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) responsável por feiras e eventos nacionais e internacionais.
Realizada de dois em dois anos pela Messe Frankfurt, a mostra oferece aos visitantes uma vasta gama de produtos de autopeças, lavagem de carros, oficinas, estações de equipamentos, acessórios e setores de preparação e customização de automóveis. O público do evento ultrapassou as 160 mil pessoas, que conheceram as novidades de cerca de 4.600 expositores de 70 países, inclusive do Brasil. (CV)
A 4ª edição da feira de autopeças do Sul, que será realizada entre os dias 26 e 29 de novembro, promete agitar ainda mais o mercado de reposição na região
Carolina Vilanova
Mais um evento de renome está ganhando espaço no cenário nacional da reposição. Trata-se da Autoparts – Feira Sul-Brasileira de Fornecedores da Indústria Automotiva, que chega à sua 4ª edição com objetivo de reforçar ainda mais o setor de autopeças e serviços entre os profissionais da reparação da região sul do País. A feira acontece entre os dias 26 a 29 de novembro, na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Se considerarmos a ultima edição da feira, que contou com mais de 17 mil visitantes e 180 expositores, a Autoparts 2008 tem tudo para ser um sucesso. O público, formado por mecânicos, lojistas e profissionais do setor da reparação, espera ansioso pelas últimas novidades em peças, equipamentos, produtos e serviços. Tudo que contribua para melhorar o atendimento aos clientes e a qualidade dos serviços prestados nas oficinas da região.
Grandes fabricantes de componentes automotivos, equipamentos, ferramentas, pneus, lubrificantes e combustíveis, entre outros, já confirmaram presença na feira. Essa edição também reserva para o público atrações diferenciadas, como os salões de Pesados e de Motocicletas.
A Autoparts conta com organização e apoio de importantes entidades do setor, como SINCOPEÇAS-RS (Sindicato do Comércio Varejista de Veículos, Peças e Acessórios para Veículos no Estado do Rio Grande do Sul), do SINDIREPA-RS (Sindicato das Empresas de Reparação de Veículos e da ASDAP (Associação Brasileira dos Distribuidores de Autopeças).
O presidente do SINCOPEÇAS-RS, Milton Ribeiro, comemorou o resultado da última edição e acredita que esse ano o sucesso será ainda maior. “A Autoparts colocou o Rio Grande do Sul definitivamente no calendário nacional das feiras do setor”, comemora.
Essencial para o sucesso da oficina, o bom atendimento é o primeiro passo para fidelizar o cliente e construir uma imagem de credibilidade no competitivo setor de reparação
Você se lembra da última vez que não foi bem atendido por um funcionário de uma empresa? Provavelmente, não se lembra mais do nome dele, mas o da organização vai ficar marcado na sua lembrança por um bom tempo e, conseqüentemente, sua imagem vai ser muito prejudicada, pois uma má notícia repercute com mais rapidez e eficiência do que uma boa.
Essa mesma situação pode acontecer com a sua oficina se você não tomar certos cuidados na hora de atender um cliente. Prestar serviços de qualidade, trabalhar com limpeza e organização, ser transparente e ético nos negócios e, principalmente, entender a importância do cliente para o sucesso de seu negócio são os mandamentos fundamentais no mercado da reparação.
Na quinta matéria especial feita com as dicas e o apoio do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva), vamos mostrar a importância do bom atendimento para fidelizar os clientes numa oficina mecânica. “Tudo começa pela atenção atribuída ao cliente ainda no primeiro contato”, analisa José Palacio, auditor do IQA.
Para garantir o bom atendimento, o primeiro passo é mostrar aos funcionários a importância e o papel de cada um na empresa e a necessidade que todos têm de serem treinados constantemente. “Além disso, é fundamental explicar a eles noções gerais sobre o funcionamento da oficina, sobre qualidade, garantia, atendimento e fidelização”, completa.
Outra orientação do IQA é verificar a capacidade de comunicação do funcionário que irá tratar com os clientes, para ver se ele está apto ou não para essa função. “Pode ser mais fácil treinar um determinado funcionário para executar uma tarefa de reparo do que orientá-lo a ter uma postura mais condizente no trato com as pessoas. Essa também é uma das funções do IQA: verificar o perfil dos funcionários e colocá-los em seus devidos postos de trabalho”, observa Palácio.
Uma oficina deve ter regras básicas no momento de atender o cliente, como desejar um bom dia, oferecer café e água, ser cordial, para depois tratar sobre o serviço no veículo. Se o atendimento for pelo telefone, o funcionário deve citar o nome da empresa, fazer a saudação, em seguida dizer seu nome para se identificar e prosseguir o atendimento. “Além disso, é importante sempre transmitir os recados do cliente e sempre retorná-los, é uma questão de educação e consideração”.
O que o cliente mais preza numa oficina:
– Cumprimento de prazos
– Atendimento de qualidade
– Bom justo de peças e serviços
De acordo com o IQA, realizar um bom atendimento é oferecer conforto ao cliente em todos os sentidos, inclusive na hora de esperar a execução do serviço, por isso a oficina deve ter uma recepção decente, com sofá, TV, café e água e sanitários limpos. “Hoje em dia, aparência, conforto e limpeza são primordiais numa oficina, além de ser mais apresentável para receber as mulheres, que estão cada vez mais freqüentando esses estabelecimentos”.
É necessário ainda que os funcionários estejam identificados por crachá e que saibam falar corretamente com o cliente. “O atendente também deve conhecer um pouco sobre o trabalho a ser efetuado no carro, sobre os valores de serviço e as garantias, e jamais atender o cliente no pátio, sempre num local apropriado”, assegura Palacio.
Outro fato importante que o proprietário deve tomar cuidado é não chamar a atenção dos funcionários na frente dos clientes. “É muito mais eficiente levar o funcionário para um local reservado para conversar sobre o assunto. Ouça o lado dele e depois tome as providências”, afirma.
Muitas vezes o mecânico se encontra em situação difícil ao receber um cliente, geralmente nervoso, reclamando de um serviço efetuado na oficina. “No caso de retorno, o atendimento tem que ser ainda mais cuidadoso e o interesse em solucionar o problema deve estar em primeiro lugar, para deixar o cliente menos preocupado e menos chateado também”, recomenda Palacio.
Alguns detalhes são importantes para o conforto e, conseqüentemente, a fidelização do cliente: oferecer serviço leva-e-traz, entregar o carro lavado, avisar o cliente imediatamente caso precise trocar mais peças do que estava no orçamento, entre outros. “A diferença está nos detalhes, o que vai fazer a sua oficina se destacar em relação aos concorrentes”, complementa.
Por fim, é importante ter um registro de atividades e os índices de reclamação de clientes, ter instrumentos de medição devidamente calibrados, máquinas em ordem e funcionários bem treinados. “Vale lembrar que o atendimento de qualidade é o mais importante instrumento de trabalho num estabelecimento comercial. O funcionário representa a empresa e se tudo saiu certo mas o atendimento foi ruim, tudo foi por água abaixo”, finaliza Palacio.
Veja nessa edição os princípios do sistema elétrico do veículo e da bateria, além das dicas para o diagnóstico e os procedimentos para a manutenção desse importante componente
Carolina Vilanova
O sistema elétrico é um dos mais importantes e vitais de um veículo, por isso necessita manutenção freqüente e cuidados especiais na hora de uma eventual reparação, inclusive na simples troca de uma bateria. Todo mecânico diz que sabe trocar uma bateria, mas será que ele sabe a aplicação correta para um determinado tipo de carro e os acessórios eletrônicos que oferece? Mostramos nessa reportagem os princípios do sistema elétrico do veículo, as dicas oara disgnóstico e os procedimentos de manutenção, que foram transmitidos com muito sucesso no nosso programa O Mecâniconline, acessado pelo site www.omecanico.com.br.
1) A bateria automotiva é montada dentro de uma embalagem feita em polipropileno expandido ou injetado. Em sua tampa existe uma sobretampa por onde é feita a condensação dos gases quando a bateria está em recarga. Ainda na tampa, existem buchas metálicas, nas quais são soldados os pólos, além de um visor conhecido como olho de carga, que informa a carga da bateria.
2) Internamente, a bateria é composta de várias grelhas, que podem receber um “material ativo positivo”, na cor amarelada, ou um “material ativo negativo”, na cor cinza. Essas grelhas formam blocos de placas que ficam em subdivisões. A capacidade da bateria, em ampère-hora (Ah), é que determina a quantidade de placas que formam os blocos.
Obs.: É importante verificar sempre se a bateria está bem fixada em seu alojamento no veículo, para evitar que o componente “chacoalhe” dentro do alojamento, agitando suas placas internas e desagregando os materiais ativos das grelhas, o que diminui sua vida útil.
3) Em cada bloco, as placas positivas e negativas são soldadas formando dois pólos, que são interligados dentro da bateria por conexões de chumbo denominadas de “strap”.(3a) Essas conexões são soldadas em um processo específico, denominado “solda TTP”.(3b) De formato arredondado, a solda possui um diâmetro específico que serve de condutor para passar a potência da corrente de partida, solicitada para fazer o motor funcionar.(3c)
4) As buchas localizadas na tampa da bateria são soldadas nas hastes que estão nos blocos de placas das extremidades da bateria.(4a) A solda maciça é de aproximadamente 5 mm de espessura. Externamente, o pólo da bateria aparenta ser maciço mas, na verdade, a parte maciça é apenas aquela da solda entre a haste e a bucha.(4b)
5) Por isso, se ao realizar a manutenção ou troca da bateria, o técnico tiver dificuldade para encaixar o cabo no pólo, evite dar pancadas para não causar ruptura na região da solda entre a haste e a bucha, rompendo o pólo internamente.
Como utilizar o multímetro
6) Para utilizar o multímetro de forma adequada, o técnico deve tomar alguns cuidados: o cabo preto deve sempre estar conectado no comum do aparelho, que pode variar de posição dependendo do modelo utilizado. (6a)
Para medir a tensão que o alternador está enviando ou até mesmo o estado da carga da bateria, devemos conectar o cabo vermelho no “V” de volts. Lembre-se que o multímetro possui duas escalas padrões para aferição: em corrente alternada ou corrente contínua. (6b)
Para realizar os diagnósticos na bateria utilize sempre a escala de tensão ou voltagem contínua. Posicione os cabos em paralelo com a bateria, utilizando a ponta de prova vermelha sempre no pólo positivo e a preta no negativo.(6c)
Checando a fuga de corrente
7) Para checar a inicie fuga de corrente, desconectando o pólo negativo da bateria para evitar curtos-circuitos no sistema. Com o multímetro em escala de ampère contínuo,(7a) faça a ligação em série com a bateria e meça a fuga. Nesse caso, a fuga ficou em 0,068 ampère.(7b)
Obs.: Muitos técnicos utilizam de maneira incorreta uma lâmpada ligada a uma haste metálica para medir a fuga de corrente. Na verdade, este processo serve para medir a condutância (ou capacidade de condução) de um sistema elétrico e não é indicado para medir a fuga de corrente. Isso porque a lâmpada começa a incandescer somente com valores acima de 350/400 miliampères, o que é considerado um valor muito alto para os padrões dos veículos atuais. Portanto, faça sempre a medição com um multímetro.
8) Antes de dar a partida no motor, verifique se os cabos estão bem conectados nos pólos da bateria. Utilize o equipamento adequado e que possua um alicate amperímetro. Conecte os cabos do aparelho na bateria e acerte o componente na escala de 600A para detectar o pico da corrente de partida. O alicate amperímetro possui uma seta com um sinal de positivo gravado na lateral do componente. Coloque o alicate de forma que a seta sempre indique a direção do positivo da corrente, ou seja, a traseira da seta deve sempre ser voltada para o pólo negativo da bateria.
9) Com o alicate, realize o acerto na escala de ampères do aparelho, que deve indicar zero. Dê a partida no motor e cheque o pico da corrente de partida e o índice de recarga que está sendo disponível pelo alternador. Esse índice deve diminuir conforme a bateria for recarregada. Ligue os consumidores, que podem alterar o equilíbrio elétrico, e verifique se o sistema está com índice negativo (Ib-) ou positivo (Ib+).
Dicas sobre baterias Sempre que receber a bateria de seu fornecedor, verifique se a peça não sofreu danos devido a quedas ou pancadas durante o transporte. Se o produto estiver com defeito e vazar a solução sulfúrica da bateria, neutralize o ácido com uma solução de sulfato de sódio. Para isso, misture 100 grs de bicarbonato de sódio em um litro de água e coloque em contato com a solução sulfúrica até que a mistura neutralize o ácido. A neutralização acontece assim que a reação entre as soluções parar de borbulhar.
Diagnóstico do equilíbrio elétrico do veículo
Para diagnosticar a morte prematura de uma bateria é muito importante a realização da análise do equilíbrio elétrico do veículo. Conecte o pólo negativo na carcaça/lataria do veículo. Desse pólo sai uma ligação para o motor de partida, que segue para o alternador e a caixa de fusíveis do veículo, responsável por ligar o sistema aos botões de liga/desliga dos consumidores elétricos do veículo. Todos esses componentes também são aterrados à lataria do veículo.O alternador gera a corrente em ampères conforme a rotação do motor, ou seja, dependendo da rotação o alternador consegue gerar mais ou menos energia para o sistema. Em marcha lenta o alternador gera cerca de 60% da sua capacidade nominal (75 A), ou seja, algo em torno de 42 ampères. Quando o motor é acelerado e passa as 1.500 rpm, o alternador consegue gerar mais energia, chegando aos 95% ou 70 ampères.Ao instalar mais consumidores elétricos (travas, som, ar-condicionado etc) em um veículo, o consumo elétrico aumenta. Se o veículo é muito utilizado em condições de trânsito urbano, nas quais o motor trabalha em marcha lenta na maioria do tempo, a capacidade de geração do alternador pode ficar menor que o consumo elétrico destes consumidores, gerando um desequilíbrio e fazendo com que a bateria entre para suprir mais energia e equilibrar o consumo. Assim, a bateria passa a fornecer energia ao invés de ser recarregada pelo alternador, criando um índice negativo de carga. (Ib -). Isso faz com que a bateria sofra maior quantidade de ciclos de carga/descarga, diminuindo assim a sua vida útil.
Para checar o desequilíbrio elétrico em um veículo, coloque um alicate amperímetro na saída do cabo positivo da bateria e, com o motor ligado na marcha lenta e os consumidores acionados, verifique o índice de carga da bateria. Se o veículo estiver com o índice negativo (Ib -), o recomendado é realizar a troca do alternador por um componente de maior capacidade de geração de energia. A troca apenas da bateria não resolve o problema, pois o índice negativo continuará existindo no veículo.
Acompanhe a manutenção, os procedimentos de desmontagem e montagem, além das características do sistema eletrônico de injeção dos motores utilizados nos caminhões médios da Ford, VW e no Midi ônibus da Agrale
Carolina Vilanova
Nos dias atuais, a maior preocupação das montadoras e dos fabricantes de motores é em relação às leis de emissões de poluentes, ainda mais agora que inspeção veicular para veículos diesel começa a ser realizada em São Paulo/SP. No Brasil, os propulsores devem rodar de acordo com o Proconve P5, equivalente às mais rigorosas normas de emissões da Europa, a Euro III.
A manutenção de todo o conjunto é primordial para que o motor continue funcionando com bom desempenho, economia de combustível e baixo índice de emissões. Os motores eletrônicos chegaram para garantir esses atributos, mas também precisam de acompanhamento para trabalhar durante toda sua vida útil em perfeita ordem.
Acompanhe nessa edição as dicas de manutenção, as características do sistema de injeção e os procedimentos de desmontagem e montagem dos motores Cummins Interact 4, adotado nas aplicações de caminhões médios da Ford (Cargo 815e, Cargo 1317e, Cargo 1517e e 1717e), no Volks 8.150 e nos Midi Ônibus da Agrale. A matéria está disponível no site O Mecâniconline. Esse conjunto tem quatro cilindros em linha, 3.922 cilindradas, sistema de injeção eletrônica Common Rail, com versões de 150 e 170 cv.
Sistema de injeção
Em primeiro lugar, é muito importante que o técnico conheça um pouco sobre o módulo de controle eletrônico (ECM), onde são processadas todas as informações do motor e do veículo, além de suas identificações e calibrações. O componente possui três entradas específicas que fazem conexão com o painel do veículo, injetores e sensores do sistema. Ao conectar ou desconectar essas entradas, é necessário verificar a forma correta para o encaixe perfeito das conexões, que possuem vedação interna para proteger os contatos do sistema.
Obs.: Em nenhuma hipótese se deve jogar água diretamente na região das conexões do ECM que pode causar danos no sistema. Para limpar os contatos, utilize um produto específico para esse procedimento. É recomendado desconectar o ECM em casos de reparos com solda no chassis do veículo, o que evita sobrecarga e possíveis danos no componente.
Sensores e atuadores do sistema
– Sensor de pressão e temperatura de ar: informa ao módulo (ECM) a quantidade de ar necessária para a combustão.
– Sensor de temperatura de água: informa ao ECM a temperatura do motor por meio do líquido de arrefecimento.
– Sensor de rotação ou de velocidade do motor: informa ao módulo o regime de rotação do motor.
– Roda fônica: informa ao sensor de rotação velocidade do motor, por meio de orifícios ao seu redor.
– Sensor de posição do motor: informa ao módulo quando o motor se encontra em PMS.
– Interruptor de pressão do óleo: determina se a pressão de óleo está dentro dos padrões especificados.
– Sensor de pressão do Rail: informa a pressão instantânea dentro do tubo comum.
– Chicote elétrico: faz todas as conexões necessárias para o funcionamento do sistema e do motor, levando as informações dos sensores ao módulo e depois para os atuadores do motor.
– EFC (Eletronic Fuel Control) ou válvula de controle de combustível: determina a quantidade de combustível a ser encaminhada ao sistema de alta-pressão.
Dicas de manutenção do sistema elétrico
Para realizar a manutenção no sistema elétrico deste motor, o técnico deve utilizar ferramental específico para evitar danos ao sistema. O fabricante do motor disponibiliza kits de reparos, que trazem conexões e pontas de provas específicas para esses procedimentos, evitando assim avarias nos conectores elétricos. Esses kits também possuem chicotes elétricos prontos para utilização em reparos, com as extremidades protegidas por plástico retrátil, que facilitam a manutenção e permitem um trabalho de qualidade.
Desmontagem do motor
Esteja sempre preparado na hora de desmontar o motor: tenha em mãos as ferramentas adequadas, os equipamentos de proteção e uma bancada para a organização das peças retiradas.
1) O primeiro passo é a remoção dos filtros de combustível e de óleo lubrificante do motor.
2) Solte os parafusos de fixação da tampa de válvulas remova-a. Aproveite e faça uma inspeção nas válvulas e nos outros componentes.
3) Para remover o chicote elétrico, corte as abraçadeiras de fixação e desconecte as ligações com os componentes do motor, tais como sensores e atuadores. Desconecte também as ligações do chicote com o ECM.
4) Em seguida, remova o módulo da central eletrônica ou ECM. Para isso, solte os três parafusos de fixação do componente e também as conexões do diesel.
5) Inicie a remoção do compressor de ar do sistema de freios soltando as conexões do líquido de arrefecimento. Empurre a presilha para frente e puxe o conector para cima. Em seguida, solte a mangueira do governador de ar do compressor e o suporte do compressor que está fixado no bloco do motor (5a). Com o auxílio de uma ferramenta especial, solte as porcas de fixação do compressor no motor. O torque a ser aplicado nessas porcas na montagem é de 77 Nm. Lembre-se do anel de vedação (o’ring) que deve ser substituído por um novo na montagem (5b).
6) Desmonte agora o sistema de injeção, começando pela retirada dos tubos de alta e de baixa-pressão. Na montagem, aplicar torque de 30 Nm nas porcas de fixação dos tubos (6a). Solte a conexão de retorno do rail para o motor. Verifique novamente se o anel o’ring não está com defeito e substitua-o. Remova agora o Rail do motor, soltando os três parafusos de fixação. A pressão interna do tubo do rail é de 1.400 BAR. Finalize esta etapa retirando os terminais elétricos dos injetores (6b). Os parafusos de fixação dos terminais sofrem 8 Nm de torque na montagem.
7) Após soltar os terminais elétricos dos injetores, solte os parafusos que fixam a carcaça espaçadora (comando de válvulas) e retire-o. Lembre-se que a seqüência correta para soltar os parafusos, é das extremidades para o centro. Na montagem faça o procedimento inverso, ou seja, do centro para as extremidades. Note que, ao retirar a peça, existe uma vedação de borracha, que também deve ser substituída na montagem.
8) Seguindo os procedimentos de desmontagem e análise dos componentes do motor, verifique a folga de válvulas. Para medir, utilize um pente de lâminas com medidas de 0,10 mm para as válvulas de admissão e 0,20 mm para as de escape. Coloque o motor em PMS. No caso desse motor Interact 3.9l, o PMS ocorre sempre no quarto cilindro (o mais próximo do volante), com o balancim em posição de “balanço”. Faça a verificação partindo do primeiro cilindro, seguindo a seqüência de válvulas: 1 – admissão, 2 – escape e 3 – admissão; pule duas válvulas (4 – escape e 5 – admissão) e faça a sexta válvula – escape. Gire o motor em 180º e faça a seqüência da mesma forma, partindo desta vez do quarto cilindro. Assim, todas as válvulas serão verificadas, garantindo a regulagem para o perfeito funcionamento do motor.
9) Depois da verificação, remova as porcas de fixação dos reguladores para, em seguida, soltar os balancins (9a). Retire e guarde as peças mantendo a mesma seqüência para a montagem. Em seguida, retire as varetas dos reguladores, mantendo a mesma seqüência para facilitar a análise dos componentes. Remova os casquilhos, mantendo também a mesma seqüência. Note que os casquilhos possuem, em um dos lados, uma marcação de “bolinhas”, que ajuda a identificar a posição de montagem. Para montar as peças, atente para essas “bolinhas” e mantenha a mesma seqüência da desmontagem (9b).
10) Utilize uma chave 24 mm para soltar a porca de fixação e retirar a caneta (10a). Na montagem, aplique o torque de 50 Nm para a fixação das peças. Ao retirar a caneta do seu alojamento, verifique o anel “o’ring”, que faz a vedação (10b). Se necessário, substitua a peça para evitar vazamentos. Em seguida, retire os injetores soltando os dois parafusos M6 que fixam o componente. O torque para a montagem é de 8 a 10 Nm. Utilize uma chave de fenda para facilitar a retirada do injetor de seu alojamento (10c). Verifique também o anel “o´ring”, que faz a vedação dos injetores.
11) A próxima etapa é a retirada do turbocompressor, para isso, solte o flexível de lubrificação e a conexão do tubo de retorno do óleo. Na montagem, os parafusos M6 que fixam a conexão de retorno do lubrificante sofrem torque de 10 Nm. Agora, desaperte os parafusos que fixam o turbo no coletor e remova-o. A junta metálica que faz a vedação entre o coletor e o turbo se deforma na instalação e deve ser trocada por uma nova (11a), assim como a junta que veda a conexão do retorno (11b).
Obs.: vede as conexões para evitar a entrada de impurezas que podem danificar as aletas e prejudicar o funcionamento do turbo.
12) Para remover o cabeçote, solte os parafusos de fixação das extremidades para o centro da peça, lembrando que na montagem, a seqüência deve ser contrária, ou seja, do centro para as extremidades. Aguarde o motor esfriar totalmente para desmontar o cabeçote, assim evita que empenamento (12a). Na instalação do cabeçote, o procedimento para a fixação dos parafusos deve ser:
1) apertar com torque de 70 Nm
2) soltar todos os parafusos
3) apertar novamente com 105 Nm
4) aplicar torque ângulo de 90º
Obs.: verifique se os parafusos de fixação do cabeçote não sofreram estiramento. Para isso, compare-os entre si e veja se todos estão com o mesmo comprimento. Caso algum parafuso esteja maior que os demais, faça a substituição. Solte a válvula de retorno do cabeçote e remova o componente. A junta de vedação do cabeçote é do tipo metálica, com posição única de montagem, ou seja, a peça só casa perfeitamente quando montada do lado correto (12b).
13) Retire os parafusos do cárter das extremidades para o centro. Na montagem, adote o sentido inverso e aplique o torque de 24 Nm para a fixação dos parafusos. Faça uma inspeção geral na peça e no motor, pois podem existir impurezas no local, principalmente, na parte interna do motor, que está virado para facilitar a desmontagem do cárter.
14) O próximo passo é a remoção do pescador. Solte os parafuso de fixação do componente e remova a peça (14a). A junta de vedação se deforma na montagem e deve ser substituída toda vez que o componente for removido (14b). Torque a ser aplicado na montagem dos parafusos do pescador: 24 Nm.
15) Retire o “bedplate” (placa de apoio), soltando os parafusos das extremidades para o centro na desmontagem e do centro para as extremidades na montagem.
16) Para remoção o pistão, posicione o motor na vertical e solte os parafusos que fixam a capa da biela. Verifique o estado de conservação dos casquilhos e troque os componentes sempre que apresentarem desgaste. A biela é do tipo fraturada e possui um código numérico, estampado tanto em sua capa (onde vai o casquilho), quanto na própria biela (16a). Esses códigos evitam a montagem incorreta das peças. Force a biela no sentido do cabeçote para remover o pistão (16b). Assim que removido, recoloque a capa da biela no conjunto biela/pistão para facilitar a reinstalação das peças no motor.
Dicas para a montagem do pistão
1) O casquilho não deve estar desgastado e nem apresentar impurezas;
2) Aplique graxa branca no casquilho antes de instalar;
3) Posicione os anéis do pistão em “Y”, para impedir falhas na compressão do motor, evitar a entrada de ar ou óleo e também ajudar na lubrificação do pistão (3a e 3b);
4) Encaixe o pistão no cilindro de montagem e puxe-o para cima para fechar os anéis de forma correta;
5) Lubrifique a camisa e encaixe o pistão. Ao empurrar o pistão, tome cuidado para não danificar o jetcooler que é de plástico, para não comprometer a lubrificação do pistão;
6) Verifique a posição de encaixe do conjunto pistão/biela e recoloque a capa da biela. Para a fixação correta dos parafusos da capa da biela, aplique torque de 30 Nm na primeira etapa, seguido de 60 Nm na segunda, e torque ângulo de 60º para finalizar.
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