Segurança é o tema da TRW

O estande da TRW Automotive na feira tem como lema a frase “Líder Global em Segurança Automotiva”, destacando os sistemas de segurança ativa e passiva que desenvolve. A exposição inclui sistemas de freio, ABS, suspensão, direção, cintos de segurança, air bags, sistemas eletrônicos e válvulas de motores. Dos lançamentos recentes, a empresa evidencia as novas linhas de amortecedores e bandejas de suspensão.

Sempre eficiente na frenagem

Acompanhe o procedimento para análise do líquido de freios e sua importância, além das dicas para o diagnóstico e manutenção do sistema em veículos leves

Carolina Vilanova

 

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Segurança e eficiência são as características mais exigidas do sistema de freios, um conjunto que requer manutenção preventiva para não colocar em risco a integridade física dos ocupantes de um veículo.

 

Considerado um item de suma importância no projeto do carro, o sistema de freios deve garantir a segurança em quaisquer condições de pista ou trafego, sendo colocado diariamente em situações de esforço e altas temperaturas, o que acarreta o desgaste natural de alguns de seus componentes. Conclusão: a necessidade de substituição desses itens após determinado tempo de serviço deve ser prevista.

 

Para isso, é essencial realizar as revisões programadas no manual do proprietário e manter alguns itens sempre sob observação, como o nível do fluído de freios, que deve ser checado a cada 30 dias. Um simples procedimento não realizado pode prejudicar todo o conjunto e o pior, por em risco a segurança de uma família.

 

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Nessa reportagem, mostramos a avaliação do sistema de freios numa eventual revisão. O carro utilizado é um Ford Ka ano 2007. Vamos acompanhar a análise do fluido de freios e as dicas de diagnóstico e manutenção do conjunto.

 

De acordo com a Bosch, o líquido de freios é um composto sintético ou semi-sintético responsável pela transmissão de pressão gerada no cilindro mestre para os freios das rodas, o que faz parar o carro. O sistema entra em funcionamento quando o motorista pisa no pedal de freio e faz com que o fluido atue na linha hidráulica, acionando as sapatas ou as pastilhas. Além disso, também funciona como lubrificante e previne a corrosão de peças do sistema.

 

Por trabalhar em altas temperaturas, os fluidos têm elevados pontos de ebulição. Quando absorvem a umidade do ambiente, essa ebulição tende a baixar com o uso, permitindo assim, a formação de bolhas, que prejudicam a eficiência dos freios e podem comprometer a frenagem.

 

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O fluido de freios absorve a umidade do ar ao decorrer do tempo e/ou kilometragem, perdendo suas propriedades de lubricidade, condutividade e estabilidade térmica

 

A Ate Freios esclarece ainda que quando absorve umidade de ar, o fluido acaba perdendo suas propriedades de lubricidade, condutividade e estabilidade térmica. Além disso, durante a frenagem, o sistema de freios gera calor, o que exige do fluido uma resistência a esse aumento de temperatura para não entrar em ebulição e gerar bolhas de ar.

 

Termômetro

 

Se isso acontecer, o sistema vai funcionar incorretamente, pois o ar se comprime facilmente e impede que a força exercida no pedal se transforme na pressão ideal. Por isso, o líquido de freio deve ter sempre o ponto de ebulição acima dos 180o C.

 

Cuidados com o fluido

 

– Verifique o nível a cada 30 dias
– Substitua o líquido a cada 10 mil ou uma vez por ano
– Faça a manutenção preventiva pelo menos duas vezes ao ano.
Outro ponto muito importante é a questão das características do fluido de freio, que influem diretamente na performance do sistema, por isso, o técnico deve utilizar o produto certo para cada veículo, com as propriedades e especificações necessárias para determinada aplicação. As classificações disponibilizadas no mercado são as seguintes: DOT 3, DOT 4 e outras variações dependendo da marca, na Bosch existe o DOT 5.1, na Ate Freios existem ainda os Super DOT 4, TYP 200 e Blue Racing, e na Varga se dividem em DOT 3, DOT 4 e DOT 5.

 

Conforme o tipo, o ponto de ebulição é:

 

DOT 3 – acima de 250o C
DOT 4 – 240o ou 260o C
Super DOT 4 – 260o C
TYP 200 – mínimo de 280o C
Blue Racing – mínimo de 280o C

 

Diagnóstico dos freios

O primeiro procedimento de diagnóstico do sistema de freios é a análise do fluido. Com o equipamento adequado para o teste, verifique o ponto de ebulição das amostras do líquido novo e do que está no veículo.

 

Para o Ford Ka, o líquido novo é do tipo DOT 4 (240o C) e, conforme o teste, sua resistência térmica está em 257o C. De acordo com a Ate Freios, o valor de resistência do líquido que está no veículo não pode ser inferior a 180o C, pois além da probabilidade de gerar bolhas de ar, o alto índice de umidade pode comprometer as peças internas do sistema que são metálicas.

 

O líquido que está no veículo foi condenado pois o teste acusou 136o C. Nesse caso, é necessário realizar a troca do fluido e fazer uma inspeção geral para diagnosticar possíveis vazamentos ou travamentos nos componentes hidráulicos do sistema.

 

  • Diagno_veículo_136oC
  • Cilindro-de-roda_vazamento

 

O próximo passo é verificar a presença de vazamentos no sistema do freio traseiro. Para isso, retire a roda e desmonte o sistema para ter acesso ao cilindro de roda. Limpe o local para evitar a entrada de impurezas no cilindro e, com o auxílio de uma ferramenta, afaste o guarda-pó para checar se há ou não vazamento de fluido.

 

No Ford Ka, foi detectado o vazamento resultante da alta concentração de umidade no líquido de freio, o que acabou condenando ainda o cilindro de roda. Portanto, é necessária a troca do componente. Aproveite e inspecione outros itens que fazem parte do conjunto.

 

Paquimetro_Espessura-de-dis

 

Agora é a hora de realizar o diagnóstico do sistema dianteiro, lembrando de checar a espessura e o empenamento do disco. Para isso, utilize um relógio comparador acoplado a uma base magnética. Fixe a borda e gire o disco. O valor do relógio não deve ser superior a 0,01 mm.

 

Em seguida, use um paquímetro para medir a espessura do disco, que não pode ser inferior a 18 mm. Como o valor encontrado foi de 17,29 mm, o disco do Ford Ka deve ser trocado também.

 

Manutenção

 

1) Inicie a desmontagem soltando a mola e os protetores dos pinos das buchas. (1a) Com uma chave catraca, solte os pinos.

  • Pinos_retirada_1
  • Pinos_retirada_2

 

Obs.: Na montagem, os pinos devem ser limpos com um pano umedecido em álcool. Em seguida, aplique a pasta específica para lubrificação. (1b)

 

Como o pistão está avançado é preciso recuá-lo para realizar a montagem do novo disco. Antes, abra o parafuso sangrador do conjunto para evitar que as impurezas encontradas na região do pistão danifiquem outros componentes do sistema.

 

2) Posicione a ferramenta adequada e verifique se existe resistência por parte do pistão, sinal de que os componentes precisam de manutenção e o anel de vedação, o pistão e o guarda-pó devem ser trocados.

 

Pistão_recuo-com-ferramenta

 

Obs.: Na montagem, aplique a pasta lubrificante nos pistões, anéis de borracha, pinos e alojamento. Posicione o pistão de forma correta para evitar desgaste irregular das pastilhas ou até mesmo os ruídos, e utilize o alicate e as chapas posicionadoras do pistão.

 

3) Em seguida, retire o suporte para remover o disco. (3a) Faça a limpeza do cubo e verifique se está empenado da mesma forma que fez com o disco. (3b) Se o valor for maior que 0,05 mm, substitua a peça.

 

  • Suporte-do-disco_1
  • Cubo_limpeza

 

Sangria antes de instalar

 

Ao instalar um novo produto não precisa fazer nenhuma limpeza no disco, o ideal é que seja instalado assim que for retirado da embalagem. Antes de montar, limpe bem o suporte e o punho e aplique a pasta lubrificante para evitar atrito entre os componentes.
Em primeiro lugar, troque todo o líquido do sistema de freios e de embreagem. O líquido antigo e contaminado precisa ser totalmente removido e o técnico deve abastecer o reservatório até o topo com o líquido novo.

 

4) Coloque a tampa adaptadora do equipamento de sangria no bocal do reservatório. A pressão de trabalho que o equipamento oferece ao sistema não pode ultrapassar 2 BAR.

 

Reservatório_Sangria

 

5) Para esse carro, o aparelho foi regulado com 1,5 BAR de pressão, valor considerado inclusive para carros equipados com ABS.

 

carro

 

Obs.: Como esse veículo não tem ABS, a sangria deve iniciar na roda direita traseira, passando pela esquerda traseira, direita dianteira e esquerda dianteira.

 

Com os veículos que possuem ABS, o sentido deve ser o contrário

 

6) Encaixe a mangueira e solte o parafuso sangrador, lembrando que o frasco deve sempre ficar acima do parafuso para evitar que as bolhas de ar existentes na mangueira entrem no sistema. Retire cerca de 100 ml de líquido por roda.

 

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7) Para finalizar o procedimento, desconecte o engate do bocal e verifique o nível do fluido, conforme a indicação do reservatório. Faça a sangria do líquido na embreagem, caso o veículo tenha sistema hidráulico. Cerca de 150 ml de fluido já serão suficientes para fazer uma troca adequada

 

reservatório

 

Pré-assentamento dos freios
Antes de entregar o carro para o cliente faça o procedimento de pré-assentamento para evitar barulhos, empenamento de disco e perda da pastilha. Não deixe o freio esquentar nas dez primeiras freadas. Acelere até 70 Km/h e pise no freio suavemente até que o veículo desacelere para a velocidade de 20 km/h. Repetir a operação 10 vezes. O assentamento total é obtido com 300 km rodados em trânsito urbano. Não acione o freio bruscamente para evitar as queimadas, que causam pontos duros no disco (azula) e espelha as pastilhas, fazendo com que a resina se transforme em gás, devido à alta temperatura.

 

Cuidados com o sistema de freios
1 – Verifique o nível de fluido de freio a cada 30 dias.
2 – Troque o fluido de freios a cada 10 mil km ou 12 meses.
3 – O sistema de freios deve ser inspecionado a cada 10 mil km.
4 – Não sobrecarregue o veículo acima de sua capacidade especificada pelo fabricante.
5 – Não altere as configurações do freio, como substituir um componente por outro com características diferentes, como por exemplo o diâmetro.
6 – Não altere as características do veículo, como por exemplo a suspensão e rodas.
7 – A manutenção no sistema de freio deve ser realizada por mecânicos credenciados para executarem serviços em freios.
8 – Use sempre peças originais.

 

Colaboração Técnica: ATE Freios
Fonte: TRW Automotive

O sucesso do reparador é o nosso sucesso

“O mecânico é nosso parceiro de negócios”,afirma Eliana Giannoccaro, diretora-presidente da Magneti Marelli Cofap Autopeças, que acredita que o reparador é a ponta final do processo de reposição, daí a sua preocupação em assegurar um serviço de qualidade, escolhendo marcas de confiança

 

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Revista O Mecânico: Quais linhas de produtos a Magneti Marelli oferece no mercado de OEM (Original Equipment Manufacturer – equipamentos originais, em inglês), quais os principais clientes?
Eliana Giannoccaro: A Magneti Marelli Cofap Autopeças trabalha com um portfólio de quase 30 linhas de produtos para a linha leve, pesada e de motos, que integram os sistemas de suspensão, transmissão, motor, iluminação, injeção eletrônica, ignição, exaustão, eletro-eletrônicos e acessórios, entre outros. Podemos suprir necessidades de troca superior a 40% das peças que compõem um veículo. Contamos também com linhas específicas de ferramentas e equipamentos de diagnoses, que auxiliam os mecânicos a trabalhar com os veículos mais avançados. Temos mais de 220 clientes diretos, um patrimônio construído ao longo de muitos anos e que conta com os maiores distribuidores de autopeças do Brasil.

 

O Mecânico: Qual a situação da marca no mercado nacional e estrangeiro? Qual a importância do Brasil nos negócio do grupo?
Eliana: Temos três “marcas-mãe” de produtos no mercado brasileiro – Magneti Marelli, Cofap, e Kadron, além de outras como Weber e Carello. São marcas fortes, sinônimos de qualidade e tecnologia, estabelecidas e conhecidas no segmento de autopeças e no exterior. Em momentos de crise econômica, como este que o mundo está passando, uma marca forte pode fazer toda a diferença. É como um investidor que busca uma aplicação segura em momentos de instabilidade. Assim fazem o reparador e o cliente que preferem uma marca em que confiem na qualidade, pois sabem que não terão problemas futuramente e reconhecem seu custo-benefício.

 

O Mecânico: Qual a participação da Magneti Marelli no mercado de reposição? Quais os produtos mais conhecidos?
Eliana: Somos uma das maiores empresas de autopeças do mercado brasileiro de reposição. Em amortecedores Cofap, possuímos 65% de market share, o que nos garante a liderança absoluta do segmento, mas também temos outros produtos com participações importantes no sistema de suspensão, como molas helicoidais, com 39%; juntas homocinéticas, com 35%; e bandejas, com 33% de participação. Ainda com a marca Cofap, em 2008, lançamos novos produtos para motores, que são as camisas de cilindro e kits de motor. Na linha Magneti Marelli lideramos em injeção eletrônica com 48% de participação, 28% em iluminação e 23% em sending units. Soma-se a esse quadro os escapamentos Kadron. Enfim, na maior parte das nossas linhas somos líderes de mercado ou disputamos a liderança.

 

O Mecânico: Para a empresa, o ano de 2008 foi bom? As expectativas do mercado de reposição em 2009 são positivas, depois de todo esse turbilhão da crise financeira? Quais os desafios a serem superados?
Eliana: O ano de 2008 foi ótimo. Crescemos, atingimos nossas metas e superamos recordes de vendas, mesmo com a mudança no cenário econômico a partir de outubro. Acreditamos que 2009 também será um ano bom, embora muito mais disputado e com alguma apreensão no ar. Nossa estratégia para enfrentar as atuais turbulências é o foco nos principais negócios da empresa e nos desejos dos clientes, de modo a adequarmos nossas táticas comerciais com a agilidade que o mercado exige. Portanto, nosso desafio é continuar crescendo na crise sobre uma base de faturamento já elevada, buscando todas as oportunidades que o mercado nos oferecer.

 

O Mecânico: Qual a participação das empresas no segmento de veículos pesados?
Eliana: Com participação expressiva, temos diversos produtos para a linha pesada e disponibilizamos para o mercado uma unidade móvel equipada com dinamômetro e outras ferramentas para diagnóstico “in loco” de sistemas de suspensão. Além disso, realizamos treinamentos técnicos para frotistas e palestras comerciais em parceria com nossos distribuidores. Somos equipamento original de amortecedores em grande parte da frota de caminhões e ônibus e nossa gama está em constante atualização, pois este é um segmento muito importante para nós no Brasil e na América Latina como um todo, onde temos posição de liderança em muitos países.

 

O Mecânico: Como é a relação da Marelli com o mercado de reparação?
Eliana: É uma relação bastante próxima, de confiança mútua. Todos os dias nossa equipe comercial, promocional e técnica, espalhada por todas as regiões do Brasil, percorre centenas de estabelecimentos levando informações técnicas, material de apoio e promocional, pois acreditamos que o sucesso do reparador é o nosso sucesso e trabalhamos muito focalizados nas suas necessidades.

 

O Mecânico: Como a Marelli se relaciona o mecânico independente?
Eliana: O mecânico é fundamental nesse processo, seja ele independente ou esteja vinculado a um centro automotivo. É ele quem manipula e instala nossas peças. É preciso que ele tenha confiança, pois elas interferem diretamente na qualidade do seu trabalho. Nossa equipe promocional e técnica atua levando informações e materiais de apoio diretamente para o mecânico, que é visto por nós como parceiro estratégico de negócios.

 

O Mecânico: Existem programas voltados para esse profissional?
Eliana: Sim, continuamente realizamos visitas, treinamentos e palestras técnicas para os mecânicos. Só em 2008 realizamos 1.650 palestras técnicas, mais de 45 mil visitas técnicas e promocionais. Mais de 100 mil profissionais participaram de nossos treinamentos.

 

O Mecânico: Em relação a treinamentos para o mecânico, o que oferecem hoje?
Eliana: Dividimos nossos treinamentos por linhas de atuação, os treinamentos da Cofap de Suspensão abordam todos os componentes que compõe o sistema, já da gama Cofap Motor, envolve reparação de kits de motor e camisas de cilindro. Os treinamentos de Injeção Eletrônica e Ignição da Magneti Marelli abordam injetores, bombas e bobinas. Reforço que são apenas alguns exemplos, pois a gama de treinamentos é muito grande e inclui todas as linhas com as quais trabalhamos, como baterias, iluminação e retrovisores, escapamentos Kadron, entre outras.

 

O Mecânico: O reparador influi na escolha da marca? Qual a importância que a empresa dá para esse fator?
Eliana: Sem dúvida, ele é o agente que decide ou recomenda a escolha da marca e isso acontece porque é o seu trabalho que está em jogo. Ao recomendar uma peça de qualidade, ele está evitando problemas para ele mesmo. Se um carro é mal reparado, a quem o consumidor se dirige para reclamar? Ao reparador, pois ele é a ponta final do processo de reposição, daí a sua preocupação de assegurar um serviço de qualidade, escolhendo marcas de confiança. Por isso, a Magneti Marelli reconhece como fundamental a parceria comercial e técnica com o reparador.

 

O Mecânico: Em relação aos programas de manutenção preventiva, qual a participação da Marelli?
Eliana: A manutenção preventiva é uma tendência irreversível e de longo prazo. Está continuamente em crescimento e isso é bom para todos os que atuam no segmento de reposição, da indústria ao reparador, pois amplia nosso mercado. É melhor prevenir do que apenas reparar. A inspeção veicular obrigatória, que entrou em vigor recentemente, é um bom exemplo disso. Antes de submeter seu veículo à inspeção, muitos consumidores certamente realizarão a manutenção preventiva. A Magneti Marelli Cofap Autopeças participa deste programa desenvolvendo materiais de apoio, como catálogos e impressos e também através de palestras técnicas e treinamentos, ocasiões em que levamos informações ao mercado sobre manutenção preventiva, incluindo indicações de períodos de trocas de peças e de detecção de sinais de desgaste precoce.

 

O Mecânico: Como tem sido o trabalho contra pirataria?
Eliana: Na verdade, temos pouquíssimos problemas com pirataria. É difícil piratear peças de qualidade e segurança como as nossas, pois, na maioria das vezes, a falsificação fica muito grosseira e aparente para o revendedor ou para o reparador. De qualquer forma, quando isso acontece, acionamos os dispositivos legais para as devidas providências.

 

O Mecânico: Existe uma rede de oficinas especializada na aplicação de produtos da marca?
Eliana: Sim, temos mais de 1.350 Serviços Autorizados Magneti Marelli em todo o Brasil. Estes pontos recebem identificação da nossa marca, apoio técnico, promocional e treinamento especial do fabricante, o que os torna aptos a prestar assistência técnica ao consumidor, no que diz respeito a todos os produtos comercializados pela Magneti Marelli Cofap Autopeças.

 

O Mecânico: O empresário reparador que quiser fazer parte dessa rede, como deve agir?
Eliana: Ele deve entrar em contato com o promotor Magneti Marelli Cofap que atua em sua região e solicitar uma visita técnica cadastral. Ele pode também entrar no site www.mmcofap.com.br e enviar uma mensagem pelo Fale Conosco solicitando a visita.

Firme na estrada

Confira as orientações e dicas para efetuar a manutenção de eixos diferenciais nos caminhões médios para evitar quebras e colocar em risco a segurança dos seus ocupantes

Carolina Vilanova

 

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Estabilidade e segurança são dois pontos de extrema importância no funcionamento de caminhões, por isso todos os componentes undercar (embaixo do carro) devem passar por revisões criteriosas. Um desses componentes é o eixo diferencial, responsável por transmitir a potência do motor para as rodas de tração, mesmo em alta velocidade, fazendo girar mais rapidamente a roda externa em relação a interna em uma curva, compensando as diferentes distâncias percorridas por elas.

 

Nessa matéria, fazemos a revisão dos eixos traseiros de simples velocidade modelos MS-113 e MS-113 Plus, produzidos pela ArvinMeritor, que contam com diferencial de redução simples, montado na carcaça do eixo, e que abriga o conjunto pinhão e coroa. Esses componentes, as engrenagens satélites e planetárias, e os mancais com rolamentos de roletes cônicos são aplicados nos modelos médios Volkswagen 8.140 e 8.150, no micro-ônibus da mesma marca e nos caminhões da Agrale.

 

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De acordo com a empresa, esse diferencial tem fácil manutenção, mais rápida e mais barata, pois permite a retirada apenas do diferencial e não do eixo inteiro para fazer os procedimentos. O conjunto é fixado por parafusos e permite que o diferencial seja removido para fazer o reparo na bancada.

 

Algumas recomendações, porém, são importantes: estacione o veículo em uma superfície plana, bloqueie as rodas, levante a traseira de modo que as rodas fiquem fora do chão, e coloque cavaletes de segurança. Para não sujar a oficina e nem o meio ambiente, prepare um recipiente para drenar o óleo do sistema.

 

Para trabalhar com segurança e oferecer um serviço de qualidade, o técnico deve ter em mãos o manual de serviços e ter conhecimento sobre o assunto. Além disso, use óculos de proteção e utilize apenas marretas de couro ou borracha para não danificar as peças e provocar um acidente.

 

“Domingos Ferreira, técnico da ArvinMeritor, orienta a revisão periódica do sistema a cada 40 mil Km, dependendo da aplicação, e troca inicial com 5 mil Km ou seis meses, para checar, principalmente, a folga do conjunto. “Quando um caminhão está em atividade, a tendência é aumentar a folga entre o pinhão e a coroa, o que compromete o seu funcionamento”, explica.

 

Vale lembrar que esse mesmo diferencial oferece também um modelo com cruzeta no lugar do eixo dos satélites. O processo de revisão e desmontagem em caso de substituição, porém, é o mesmo.

 

Diagnósticos

 

Entre as causas mais prováveis de problemas no eixo diferencial estão: patinação, tranco, impacto por conta de muito peso e excesso de carga no transporte. “Não saber operar o caminhão também prejudica o sistema, assim como aplicações mais severas”, alerta.

 

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“Um dos sintomas que indica problemas é quando o componente começa a fazer ruído, como se estivesse roncando. Isso indica que as engrenagens ou os rolamentos devem ser substituídos, pois o rolamento está sem a pré-carga específica, provocando o ruído. A manutenção preventiva é muito importante pois quando o sistema tem avarias, o conjunto trava, ou seja, o caminhão para”, alerta o técnico.

 

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Outras avarias podem ser causadas por fadiga do eixo, fadiga por choque, dentes quebrados e quebra no anel do ajuste do lado da flange, entre outros danos provocados por desgaste natural ou por fatores externos. Se o rolamento está bom, tem que fazer o ajuste da folga para não dar problemas de trinca nos dentes.

 

O que fazer na revisão?

 

As análises para comprovar se o sistema tem danos devem ser feitas no caminhão e depois numa bancada ou em um cavalete com segurança. O mecânico deve retirar e inspecionar todas as peças do conjunto. Em seguida, desmontar, limpar e lavar as peças com querosene para poder melhor avaliar suas condições.

 

É importante lembrar que o principal procedimento de manutenção é a lubrificação correta, que reduz desgaste do atrito, protege o metal de oxidação e corrosão, além de dissipar o calor excessivo.

 

O lubrificante correto é o SAE 85W 140 API GL 5) e deve estar sempre no nível indicado, sendo trocado em toda revisão.

 

Para retirar o diferencial do caminhão. Use ferramentas apropriadas para carregar e coloque a peça numa bancada segura ou cavalete. A vantagem desse sistema é exatamente a possibilidade de remover do caminhão somente o conjunto do diferencial e não o eixo inteiro.

 

Apesar de parecer um conjunto bruto, o diferencial tem especificações precisas e encaixes delicados, que podem ser danificados com manuseio incorreto, por isso tenha cuidado ao remover e fazer a desmontagem do conjunto. Além disso, os padrões de montagem devem ser respeitados. Esse modelo possui uma caixa do pinhão e toda vez em que for aberta, o retentor deve ser trocado. (A)

 

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Outra característica é uma capa de mancal fixa e outra parafusada, o que diminui o peso e reduz a quantidade de componentes. (B)

 

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Faça uma boa inspeção para ver se há desgaste no alojamento das arruelas das planetárias e das satélites. (C)

 

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As peças de maior desgaste são: satélite e planetária, coroa e pinhão, eixo das satélites,e podem ser encontradas em kits de reparo.

 

Montagem

 

1) Depois de analisar os componentes e iniciar a montagem, limpe a face da carcaça, pois contém resíduos de junta líquida, que também deve ser usada para fechar. Preste atenção no torque dos parafusos que prendem a caixa: 110-150 Nm.

 

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2) Monte os rolamentos do pinhão com auxílio de uma prensa, (2a) assim como a capa do rolamento na caixa de pinhão. (2b) É dada a pré-carga através de rosca e com um auxílio de uma ferramenta especifica. (2c) Aperte a caixa do pinhão para ajustar a pré-carga dos rolametos. Verifique a pré-carga girando o pinhão pela porca do garfo com uma chave de boca. O torque certo é de: 5,8 – 23 Nm.

 

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3) O próximo passo é colocar a placa de trava na carcaça. (3a) Em seguida, coloque os parafusos. O torque é de 14 – 18 Nm. (3b)

 

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4) Monte o garfo e a porca com o auxílio de uma prensa e depois coloque o soquete para fazer o aperto específico de 1000 – 1245 Nm.

 

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Dica
Separadamente, comece a montagem da caixa de satélites.Prepare a coroa para encaixar na caixa satélite. Aqueça a coroa antes de instalar na caixa de satélites, para isso introduza a peça em água quente, na temperatura de 120o C na região dos dentes.

 

5) Passe o óleo lubrificante dentro da caixa e nas peças com a ajuda de um pincel. Monte a arruela planetária. (5a) Na sequência, monte a planetária. (5b)

 

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6) Agora instale as satélites no eixo e depois coloque as arruelas.

 

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Obs.: Certifique-se de que os furos estão alinhados com a parte do fundo.

 

7) Monte a outra planetária e a respectiva arruela. Feche a tampa posicionando-a corretamente. (7a)

 

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Obs.: Antes da montagem, marque com giz para encaixar no mesmo ponto da montagem original. (7b)

 

8) O próximo passo é passar a junta líquida antes de fechar e apertar os parafusos, de forma cruzada e com torque de 210 – 235 Nm.

 

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9) Com muito cuidado, coloque o conjunto do diferencial na carcaça.

 

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10) Instale nesse momento as capas dos rolamentos, uma de cada lado

 

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11) Em seguida, encaixe os anéis de ajuste, um de cada lado, e rosqueie até fixar.

 

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12) Agora, coloque a capa do mancal.

 

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13) Faça o ajuste da folga da seguinte maneira: coloque a ferramenta no lado oposto da coroa e aperte até sentir que encostou no pinhão (resistência da porca). Então solte dois castelos da porca para o pinhão girar.

 

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14) Posicione a ferramenta do outro lado para dar a pré-carga no rolamento. Aperte a porca de ajuste até travar. Depois aperte um castelo. Aí, determinará a folga do par coroa e pinhão e a pré-carga dos rolamentos.

 

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15) Coloque o relógio comparador com base magnética e verifique a folga entre os dentes do par pinhão/coroa. Posicione-o nos dentes da coroa e zere o relógio. Faça movimentos na peça, empurrando para frente e para trás, tomando cuidado para não movimentar o pinhão. A folga a ser encontrada deve ser de 0,13 a 0,38 mm.

 

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16) Depois, instale o relógio nas costas da coroa e veja se há empenamento. Zere o relógio, gire a coroa e meça. O valor é de 0,2 mm.

 

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17) Em seguida, pinte os dentes da coroa e rode a peça para checar a área de contato do par pinhão/ coroa.

 

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Colaboração técnica: ArvinMeritor

Qualidade em Série: Instalações ideais

O gestor de uma oficina deve oferecer aos seus clientes um ambiente limpo, organizado e bem equipado aos seus funcionários, além das condições mínimas de conforto no trabalho para garantir a entrega de serviços de qualidade

Carolina Vilanova

 

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Você gostaria de fazer as suas compras em um supermercado sujo, com embalagens violadas, prateleiras desorganizadas e empoeiradas, com paredes mal pintadas e cheias de mofo? Claro que não. E porque um motorista levaria seu veículo para fazer um reparo num ambiente assim?

 

Hoje em dia, por conta da tecnologia e, muito mais, por causa da exigência dos consumidores, as oficinas devem operar com um visual apresentável e agradável, além de oferecer as condições mínimas de trabalho para os seus funcionários, o que vai refletir diretamente na qualidade dos serviços prestados no seu estabelecimento.

 

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Na nona matéria da Qualidade em Série, mais uma vez com o apoio do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva), apresentamos as dicas de como conseguir e manter instalações ideais para o bem-estar do seu negócio. Recomendações para que o empresário olhe para a sua própria oficina com olhar de um cliente exigente, que busca um local limpo e de boa aparência com serviços de qualidade e o menor preço possível.

 

“Para o gestor, a preocupação com as instalações de sua oficina deve começar do lado de fora, ou seja, antes do cliente entrar. Atravesse a rua, olhe para frente da sua empresa e se pergunte: esse é um local de boa aparência, limpo e organizado? Como está a fachada? As placas de identificação, painéis, pintura, ou seja, todo o visual externo está apresentável e convidativo para potenciais clientes? “Lembre-se que essa pode ser a diferença entre o potencial cliente entrar ou não na sua empresa”, alerta José Palacio, auditor do IQA.

 

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Ainda na calçada, observe se pode oferecer estacionamento para os seus visitantes, muito importante, principalmente, em locais muito movimentados. “Esse é o primeiro conforto que o gestor pode prover e, apesar de não ser um requisito obrigatório numa certificação, é muito desejável e faz a diferença”, diz.

 

Partindo para o interior do estabelecimento, uma grande preocupação é a recepção, onde é feito o primeiro contato com o cliente. É essencial ter uma sala de espera com TV, revistas e café; sanitários separados, identificados e limpos; uma mesa para atender os consumidores e preencher a papelada. Identificação na recepção, como onde é o caixa e o atendimento, tudo isso é importante. “Esse local é especial, precisa ser confortável e agradável, não necessariamente luxuoso, principalmente, dependendo do seu público”.

 

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O empresário tem que ficar atento à estrutura do local e à sua manutenção. Desde o sistema elétrico, hidráulico, iluminação, ventilação, disposição dos equipamentos e pintura. “As instalações influem na segurança, na qualidade e na produtividade de uma oficina. Um item fundamental é a segurança identificada, que inclui esquemas elétricos, tomadas identificadas, extintor de incêndio desobstruído e aprovado pelo

 

Corpo de Bombeiros, piso sem relevos e daí por diante”, comenta.
Para começar, as condições ambientais em relação ao piso, iluminação, ventilação, organização e limpeza devem estar adequadas para a execução das atividades. “Isso ajuda inclusive na redução do consumo de energia, afinal, o ideal é usar luz e ventilação da maneira mais natural possível, além de utilizar tipo de lâmpada correto e uma boa distribuição de todo o esquema de iluminação seccionado por áreas de trabalho”, completa.

 

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O piso da oficina tem que ser condizente com o uso, precisa ser nivelado para evitar acidentes. Além disso, o ideal é que seja pintado e bem sinalizado, pois isso também faz parte da segurança. É importante também pensar no escoamento correto da água, com ralos e canaletas.

 

“Aparência interna de um modo geral influencia na reputação de uma oficina, pintura de piso, paredes e forros oferece melhores condições de trabalho e ainda ajuda a reduzir o consumo de energia. Nem sempre é uma redução de custos direta, mas em termos de visual melhora muito, o que garante a visita de antigos e novos clientes”, observa o auditor.

 

Além disso, o gestor tem que prover o mínimo de conforto para seus trabalhadores, ventilação e iluminação adequada, equipamentos necessários e aferidos, essa combinação vais ser traduzida em mais produtividade e qualidade. “Também podemos padronizar as cores dos equipamentos, o que melhora o visual e, dependendo da escolha da cor, traz até um ar de tranqüilidade para o ambiente”.

 

Outra preocupação, talvez a maior delas, é a manutenção preventiva das suas instalações e de todos os aprimoramentos que foram realizados. Rede elétrica, equipamentos, ventilação e iluminação devem estar em boas condições e sempre devem ser checados para realização de manutenções. “Devemos eliminar o risco de acidentes, especialmente danos em equipamentos e em veículos”, complementa.

 

É obrigatório também prover banheiros decentes e limpos para os funcionários, e ainda vestiários com chuveiros. “É lógico que os mecânicos precisam também ser conscientizados para fazer uso desses benefícios com coletividade, educação e bom-senso”, comenta.

 

Depois de tomar esses cuidados, convide o seu cliente para visitar a parte operacional da oficina, onde consertam os carros. Afinal, manter um ambiente agradável e mostrar isso para os consumidores refletirá em mais fidelização de seus clientes, que sentirão mais credibilidade na sua empresa.

 

Palacio comenta que hoje em dia, as empresas estão bastante voltadas para a questão ambiental e seus gestores estão atentos em verificar itens como descarte de óleos e produtos não só por consciência, mas também porque a legislação está mais rígida. Toda essa preocupação fez com que o IQA, em parceria com o CESVI, desenvolvesse até uma certificação ambiental especialmente para oficinas mecânicas.

 

As dicas acima são requisitos auditados na certificação do IQA, que mostra o caminho para os empresários da reparação conquistarem a redução de custos através de gerenciamento de sistemas, investimento em melhores instalações e condições de trabalho para os funcionários e a oferta de serviços com mais qualidades, sem aumentar o custo para o cliente. “Não podemos esquecer que, cada vez mais o cliente quer bom atendimento, qualidade e garantia no trabalho e preço baixo”, finaliza Palacio.

 

Recepção obrigatório
Estoque obrigatório
Laboratórios obrigatório
Estacionamento desejável
Área de operação obrigatório
Área de descarga, recebimento e expedição obrigatório
Área administrativa obrigatório
Área para descarte das peças (sucata) obrigatório
Banheiros obrigatório
Vestiários obrigatório

Automec e a tecnologia automotiva

A velocidade na qual a eletrônica embarcada avança é mais do que impressionante, haja visto que, os novos produtos estão cada vez mais evoluídos, como mostra a maior feira do setor

Carolina Vilanova

 

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A indústria automotiva é uma verdadeira vitrine de tecnologia. Estamos no início do século XXI e os veículos desfilam cada vez mais recursos de eletrônicos, um fato que se transformou em grande desafio para os mecânicos, que precisam correr atrás de informação técnica para se atualizar e competir com qualidade no acirrado mercado da reparação.

 

Então, quem quer ficar por dentro das novidades tecnologicas que já chegaram ou estão para chegar no setor de reparação automotiva não pode perder a 9ª edição da Automec (Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços), realizada entre os dias 14 e 18 de abril, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

 

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A feira, que chegou em sua 9ª edição como uma das maiores feiras internacionais de autopeças, é uma grande oportunidade para o reparador conhecer novas tecnologias, equipamentos e serviços do setor. O momento não podia ser melhor: inspeção veicular, campanhas de manutenção preventiva e a preocupação com o meio ambiente. Tudo isso pode fazer o fluxo da sua oficina aumentar e muito, portanto, é melhor estar preparado.

 

No pavilhão, os profissionais do setor ficam muito mais perto dos fornecedores, podem encontrar informações técnicas mais facilmente e ainda conhecem o que o o que está reservado para a reposição no futuro. Uma característica importante da Automec, que na verdade foi consquistada ao longo de sua trajetória, é o excelente grau de profissionalização e interesse dos visitantes.

 

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No ano de 2007, quando o mercado automotivo estava mais ascendente, a Automec contou com mais de 1300 expositores e um público superior a 80 mil visitantes. O evento se mostrou uma excelente ferramenta de relacionamento, de concretização de negócios e de divulgação dos novos componentes e serviços. Além disso, foi considerado como um laboratório para novos produtos trazidos de fora pelos fabricantes.

 

Esse ano, porém, a crise financeira global fez com que as principais e maiores fabricantes de peças e sistemas automotivos ficassem fora da feira, dando lugar às pequenas empresas que estão chegando e se fortalecendo no mercado. Se o resultado da feira esse ano vai ser tão positivo quanto o das edições anteriores, ninguém sabe, mas com certeza não vai afastar os mecânicos do pavilhão, afinal, tem muita coisa para ver e conhecer. Sem contar que atualização é o melhro remédio para amenizar qualquer crise.

 

Expositores

 

ACDelco

 

Leva a linha tradicional de peças genuínas para veículos da marca Chevrolet, com destaque para baterias, filtros, amortecedores, velas de ignição, pastilhas de freios e fluidos. Divulga também a nova gama de produtos para limpeza automotiva: Cera Limpadora, Lava Autos, Silicone Gel, Limpa Pneus Gel, Limpa Pneu Líquido, Silicone Líquido, Desengripante e Limpa Pára-brisa.

 

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Alfatest

 

Faz o lançamento do scanner Kaptor Evolution, que integra funções multimedia; os reciladores de ar-condicionado ECOLD 6635 para carros e ECOLD 7030 para modelos diesel. Outros destaques são o Multijet Diesel CTU 1100 e os equipamentos tradiconais da marca.

 

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Bardahl

 

Estréia nova tampa inviolável dos produtos de 500 ml. Além disso, leva a linha profissional: Radflush: para limpeza rápida de radiadores; Fuel Clean Up: limpa bicos injetores, velas de ignição e válvulas; Limpador do corpo de borboleta; Bardahl Clean: para higienização do sistema de ar-condicionado; e Flush para limpeza de cárter. Durante o período da feira, todos os produtos da linha profissional estarão com até 15% de desconto na loja virtual: www.lojabardahl.com.br.

 

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Bosch

 

Visando se tornar um verdadeiro parceiro das oficinas mecânicas, a fabricante apesenta seus equipamentos de testes e diagnóses, como o KTS para linha de passeio, os aparelhos para teste de injetores diesel do sistema Common Rail e o alinhador de direção com tecnologia 3D; além da gama de peças e novas tecnologias. Divulga o Programa InterAção, voltado para lojas de autopeças e oficinas mecânicas independentes.

 

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BorgWarner

 

Grande novidade é o lançamento para o mercado de reposição das velas de ignição e bobinas marca Beru, adquirida pelo grupo. Vai destacar também as linhas de turbocompressores, ventiladores e embreagens viscosas para motores diesel.

 

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Click Automotiva

 

Apresenta sua linha de tampas para tanques de combustíveis, reservatórios de água, reservatórios de água do limpador de pára-brisas e reservatórios de gasolina, do óleo do motor e de radiadores.


Continental

 

Apresenta os tradicionais pneus da marca destinados para carros de passeio e veículos de carga. Entre os principais produtos estão o ContiEcoContact 3 “made in Brazil”, o ContiSportContact 3 e o ContiPremiumContact2, todos para carros de passeio. Já no segmento de pneus para veículos de carga, os destaques são os modelos HSR1e LSR1. A Contitech participa com a linha de correias automotivas.


Corteco

 

Entre os diversos lançamentos da marca, enfoca a linha TransTec® de kits de reparo de vedação para transmissões automáticas e os anéis de camisa, para veículos leves e utilitários. Divulga o “Projeto Frotas”, um serviço personalizado de atendimento e assistência técnica para transportadores e frotistas. O novo catálogo de peças está à disposição.

 

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Corven

 

Leva à feira a linha de amortecedores convencionais e a gás para veículos leves e pesados, nacionais e importados. Destaca a gama de produtos especiais para tuning e super picape.

 

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Dayco

 

Além de sua completa linha de correias para veículos nacionais e importados, de tensionadores e polias para as linhas leve e pesada, e a linha de cabos de ignição, a empresa distribui catálogos e promove o programa “Fidelidade Mecânico Dayco”, que já conta com mais de 17.000 aplicadores cadastrados.

 

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Elring Klinger

 

Lança as juntas costumizadas para aplicação em carros antigos, de competição ou tuning. Leva a linha tradicional de juntas e retentores para veículos leves e pesados e lança mais de 20 produtos, entre os quais as juntas do Volvo D13 e dos motores 1.0 VHC e 1.8 da General Motors.


Federal Mogul

 

A empresa destaca os kits para motor, pistão e anel, bronzinas, válvulas, juntas de motor, pastilhas de freio, lonas de freio, cruzetas e limpadores de pára-brisas.


Goodyear Engineered Products

 

Apresenta em primeira mão as correias Poly-V RNH, além de divulgar o novo catálogo de produtos automotivos com 950 itens para mais de 3.500 aplicações. Os destaques são as correias “V”, Poly-V e Sincronizadoras, com tecnologia Gatorback, específicas para automóveis nacionais e importados, caminhões, ônibus, tratores e implementos agrícolas. Também leva a linha de molas pneumáticas da marca. Em exibição, o novo carro da Stock Car 2009.


Fras-le

 

Junto com as demais empresas do Grupo Randon – Master, Suspensys e Jost – a marca expõe pastilhas e lonas para freios, revestimento de embreagens e apresenta as Pastilhas Ceramaxx como grande novidade. Outros destaques são os componentes de reposição para suspensão de caminhões da Suspensys, que lança o Módulo com o Pneuplus. A Jost destaca o engate automático, o engate de contêiner e a nova versão do engate esférico. A Master exibe câmara de serviço, patim de freio, o freio S Came 15×7“ e o novo Freio S Came 325 LD


Geral Parts

 

Leva para a Automec peças nacionais e importadas para motores em geral e consolida a exclusiva parceria com a fabricante de anéis CTI Traffic Industries Co.


Henkel

 

Lança na Automec o Terostat 9097 PL, da gama Teroson, enfoca a linha de anaeróbicos composta pelo Loctite 243, Loctite 668 e Loctite 271, e a linha de Cianoacrfilatos, com o Loctite 401 e 770. Entre os produtos de silicone, estão o Loctite 598 Black, e para limpeza destaca o Loctite 7070 para desengraxar superfícies e o Loctite Orange para o cuidado das mãos.

 

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Hofmann

 

Recentemente adquirida pela divisão Automotive Aftermarket da Bosch, a empresa reforça os 40 anos de desenvolvimento tecnológico e fabricação de equipamentos para balanceamento de rodas, alinhamento de direção e montagem de pneus no Brasil.


Mastra

 

Lança mais de 20 itens de escapamento e catalisadores pra linha de veículos leve, como Peugeot 307 2.0, New Civic, Punto 1.8, Renault Logan e Sandero, além das vans Ducato, Boxer, Sprinter e Máster. Apresenta ainda a gama de produtos Duramax de silenciosos e abafadores.


Nytron

 

Lançamentos são os tensionadores da correia dentada da Toyota Hilux, a polia da correia dentada dos motores Mercedes-Benz OM 457/LA e OM 926/LA, além dos atuadores hidráulicos do Chevrolet Vectra. Outro destaque é o tensionador do alternador e da correia dentada e polias do Renault Master 2.5.


Tramontina

 

Com uma gama completa de ferramentas convencionais, especiais, maletas e carrinhos personalizados, a Tramontina PRO participa com os seguintes destaques: torquímetro de estalo com sistema duplo de encaixe, chave de Aperto Confortork, Multidrive – A, chave de aperto 4×1, chave de fenda com haste flexível, chaves para insertos e pastilhas de usinagem, entre outros produtos.

 

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Saint-Gobain Sekurit

 

O pára-brisa anti-embaçante é destaque na Automec. Outros modelos contam com recursos para ampliar a proteção do vidro contra os raios UV, reduzir a transmissão térmica e de ruídos para o interior dos veículos, como os modelos escurecidos e a lateral laminada.

 

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Volkswagen aumenta a oferta de itens de série no up!, Gol e Voyage

A Volkswagen está ampliando a oferta de equipamentos de série para, segundo a montadora reforçar a relação custo-benefício das linhas up!, Gol e Voyage. Com isso, as versões 2016 desses modelos passam a ter novos itens de série e preços mais competitivos.

Confira as novidades:

up!
Para up!, passam a ser de série a antena de teto e a preparação para o sistema de som. O preço sugerido para o modelo parte de R$ 30.660. Também é nova a estratégia de preços para o carro “completo”. Agora, o take up! (na carroceria 4 portas) equipado com ar-condicionado, direção com assistência elétrica, vidros e trava elétricos, coluna de direção com ajuste de altura e pneus “verdes” (com baixa resistência ao rolamento) passa a ser tabelado a R$ 37.890 – economia para o consumidor de R$ 911, em comparação à mesma configuração com a oferta de opcionais anterior.

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Na versão intermediária, o move up! passa a ser “completo” desde a base. Na linha 2016 do compacto, oferecido na carroceria de 4 portas, são de série ar-condicionado, direção com assistência elétrica, vidros e trava elétricos, coluna de direção com ajuste de altura, sistema de som, espelhos retrovisores com ajuste elétrico e alarme “keyless”. Todos esses itens, somados a computador de bordo, maçanetas e capas dos retrovisores pintados na cor do veículo, faróis com máscara negra, por R$ 40.390 – abatimento de R$ 1.711 ao preço desses itens vendidos separadamente. E por mais R$ 1.010 (R$ 41.400), o move up! recebe sensor de estacionamento, rodas de liga leve 14” estilo “Amsterdam”, faróis e lanterna de neblina.

Ar-condicionado e sistema de som com quatro alto-falantes e dois tweeters também passam a integrar a lista de série do cross up!, que agora custa R$ 43.930 – economia de R$ 1.901 ante o valor desses equipamentos vendidos separadamente. O high up! tem nova tabela: R$ 44.940 e ganha as mesmas novidades do cross up!, além do revestimento dos bancos em native. Nessa versão a economia gerada pela nova estratégia é de R$ 742, considerando a prática anterior com o modelo equipado com o acabamento native.

Nas versões topo de linha black up!, red up! e white up! os itens de série permanecem os mesmos, porém, o preço sugerido diminuiu R$ 310, passando de R$ 45.900 para R$ 45.590.

Gol
Modelo de entrada da linha Gol, o Gol Special (oferecido exclusivamente com motor 1.0) recebe como equipamentos de série antena de teto, preparação para sistema de som e limpador, lavador e desembaçador do vidro traseiro. Outra novidade é em relação ao preço, que também diminuiu. No modelo de duas portas o preço agora é de R$ 31.240 e no de quatro portas, R$ 33.320.

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A versão Trendline 1.6 teve seu preço reposicionado: a tabela agora parte de R$ 37.140 (menos R$ 4.820 – isto é, 11,3% a menos do que a tabela anterior).

A configuração Comfortline (tanto 1.0 como 1.6) passa a incorporar nos itens de série o ar-condicionado. E o preço também diminuiu, comparado à tabela de preços anterior quando equipada com o ar-condicionado. Com isso a versão 1.0 passou de R$ 44.800 para R$ 42.190 e de R$ 49.660 para R$ 46.860. Redução de 6% no preço de ambas as configurações.

O Gol Highline (ofertado exclusivamente com o motor 1.6 de até 104 cv) e o Gol Rallye (equipado com o novo motor 1.6 MSI de até 120 cv) mantêm os equipamentos de série, mas tiveram uma redução de 5% em seus respectivos preços sugeridos, partindo de R$ 51.500 (desconto de R$ 2.010) e de R$ 54.530 (menos R$ 2.180). Outro que está ainda mais competitivo é o Gol Track, que passou de R$ 40.710 para R$ 39.760 (abatimento de R$ 950).

Voyage
O sedã derivado do Gol também traz novidades em seus preços. O Voyage Trendline (oferecido nos motores 1.0 e 1.6) agora parte de R$ 40.530 e de R$ 44.540. Outra redução de preço foi em relação aos opcionais. Quando equipado com ar-condicionado e direção hidráulica, o modelo agora custa R$ 44.440 (motor 1.0) e R$ 48.450 (motor 1.6). Reposicionamentos de preço que representam uma economia para o cliente de 2% (R$ 690) e de 4% (R$ 1.820), respectivamente.

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Assim como o Gol Comfortline, o Voyage Comfortline incorpora como item de série o ar-condicionado. Ao comparar a tabela de preços anterior considerando o sistema de ar-condicionado, o preço do modelo 1.0 foi reduzido de R$ 47.020 para R$ 46.450 (menos 1%) e no com o motor 1.6 foi de R$ 52.400 para R$ 50.800 (- 3%). A maior redução de preço na linha Voyage aparece na versão topo de linha Evidence, que agora é ofertada por R$ 55.290 (abatimento de R$ 2.670, ou 4,7%).

 

Umicore explica como o catalisador minimiza os efeitos do tempo seco

A Umicore, fabricante de catalisadores, recomenda a verificação do sistema de exaustão do veículo, o que contribui para melhorar a qualidade do ar e a saúde da população. De acordo com a empresa, as mudanças bruscas de temperatura, a baixa umidade do ar e o aumento dos níveis de poluição atmosférica pioram as doenças respiratórias e causam outros incômodos, como irritação nos olhos, por exemplo. Para minimizar estes problemas, típicos do inverno, a Umicore, alerta sobre a importância de checar o componente durante a estação mais fria do ano.

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Montado dentro de uma cápsula de aço inox, o catalisador é composto por uma colmeia cerâmica que, por meio de uma reação química, transforma os gases tóxicos provenientes da queima do combustível em inofensivos. “O motorista deve estar atento às emissões do seu veículo, realizando revisões periódicas no sistema de exaustão, o que permite detectar possíveis problemas com a peça. As condições do ar em grandes centros urbanos são preocupantes, entre outros fatores, pela concentração de automóveis equipados com catalisador ineficiente, desgastado ou, até mesmo, falsificado”, explica Claudio Furlan, gerente Comercial da Umicore Brasil.

Segundo estudo recente da USP (Universidade de São Paulo) para o Instituto Saúde e Cidadania, em 15 anos, a poluição atmosférica será a causa de 250.000 mortes. O catalisador automotivo combate o CO (Monóxido de Carbono), NOx (Óxido de Nitrogênio) e HC (Hidrocarbonetos), que são responsáveis por causar uma série de doenças e danos como pneumonia, bronquite, enfisema, insuficiência respiratória, além de ardência nos olhos, nariz e mucosas.

A Umicore ressalta que, além de evitar o aumento das emissões e contribuir com o meio ambiente e com a saúde da população, a manutenção proporciona economia de combustível, durabilidade e confiabilidade operacional, com redução de quebras e risco de acidentes, que também prejudicam a fluidez do tráfego. Em caso de necessidade de troca, o consumidor deve exigir o certificado de garantia, a nota fiscal e a embalagem padronizada, garantindo a originalidade e confiabilidade do produto.

Também é importante verificar, conforme a fabricante, outros sistemas do automóvel que influenciam na exaustão de gases poluentes, como o de ignição, que engloba velas, cabos e bobinas; o de arrefecimento do motor; e, por fim, o sistema de alimentação de ar e combustível.

Confira o efeito de gases expelidos pelo motor automotivo antes e depois da ação do catalisador:

Gases após a catálise
HC (Hidrocarbonetos): causa irritação nas vias respiratórias, anemia, leucemia e câncer pulmonar. Transforma-se em vapor d’água e gases inofensivos.
CO (Monóxido de Carbono): causa asfixia sistêmica, pneumonia e danos cerebrais. Transforma-se em gás carbônico (gás exalado ao respirarmos).

NOx (Óxido de Nitrogênio): causa ardência nos olhos, nariz e mucosas. Também provoca bronquite, enfisema, insuficiência respiratória e até mutações genéticas. Transforma-se em N2 (Nitrogênio), que representa 75% do ar que respiramos.

O3 (Oxidantes fotoquímicos, Ozônio e Aldeídos): causa irritação nos olhos, garganta e infecções generalizadas. São originadas das reações fotoquímicas da luz solar com os poluentes: HC, CO, NOx.

Peugeot inaugura nova concessionária em São Paulo/SP

A Peugeot do Brasil inaugurou mais uma revenda na cidade de São Paulo/SP, gerida pelo Grupo Dahruj, que atua no mercado há 30 anos, com operações na capital e cidades do interior do Estado, como Jundiaí, Sumaré e Campinas. A nova concessionária fica na Avenida Gastão Vidigal, 1.687, Vila Leopoldina, São Paulo (SP).

Concessionária segue conceito “Blue Box”,  padrão mundial de comunicação visual da Peugeot
Concessionária segue conceito “Blue Box”,
padrão mundial de comunicação visual da Peugeot

Construída no conceito “Blue Box”, padrão mundial de comunicação visual da Peugeot, a nova loja ocupa uma área total de cerca de 500 mil m². O espaço é dividido entre as seções administrativas, showroom de veículos novos e seminovos, assistência técnica e departamento de peças e serviços.

Em sua operação, a Dahruj contará com os modelos 208, 308, 408 e o SUV compacto 2008, além da linha de importados (3008, 308 CC e RCZ) e dos utilitários Partner e Boxer. Segundo a montadora, esta é a primeira das 22 que estão previstas para todo o país até o final do ano, de acordo com a montadora. Deste total, o Estado de São Paulo receberá 12 novas lojas.

“A nova concessionária de São Paulo está alinhada ao conceito mundial da marca. Ela oferece instalações e serviços de qualidade para que os clientes tenham nas lojas o mesmo nível de conforto, sofisticação e praticidade presentes em nossos automóveis”, declara Geder Denofrio, diretor de desenvolvimento de rede da Peugeot do Brasil.

Bosch patrocina módulo automotivo no WorldSkills São Paulo 2015

A Bosch estará presente na 43ª edição da WorldSkills Competition, competição de educação profissional. O evento, que ocorre pela primeira vez na América Latina, é aberto ao público de 12 a 15/08 e será realizado em São Paulo/SP, no Anhembi Parque.

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A competição envolve diversos segmentos profissionais que totalizam 50 ocupações divididas em seis áreas técnicas. A Bosch é patrocinadora da ocupação 33, Tecnologia Automotiva, e irá fornecer os equipamentos de teste que estruturam uma oficina mecânica de qualidade para que os competidores demonstrem suas habilidades e conhecimentos durante as disputas.

“A Bosch apoia iniciativas que valorizam a formação profissional e a WorldSkills São Paulo 2015 é, sem dúvida, uma oportunidade de evidenciar e estimular os jovens para o mercado de trabalho. A empresa acredita na importância da formação técnica como diferencial de mercado tanto para os próprios profissionais como para as empresas”, afirma Delfim Calixto, vice-presidente da divisão Automotive Aftermarket da Robert Bosch para a América Latina.

Além de participar da competição, a Bosch também investe nos jovens de outras maneiras, como a parceria que tem com o SENAI desde 1960, qualificando neste período 1400 profissionais. Ao longo dos últimos 10 anos, cerca de 80% dos aprendizes se tornaram colaboradores após o término do programa, enquanto a média do mercado é de 50%.

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