Marelli Cofap lança bandejas, terminais axiais e de direção

Marelli Cofap anuncia novos códigos como parte da sua estratégia de lançar cerca de 1.000 novos itens até o final deste ano

 

A Marelli Cofap Aftermarket anuncia mais uma ampliação em seu portfólio com a chegada de novos códigos de bandejas de suspensão, terminais axiais e de direção. Os lançamentos seguem a estratégia da marca de apresentar ao mercado cerca de 1.000 novos itens até o final deste ano.

Bandejas de suspensão

Chegam ao mercado mais quatro novos códigos: dois para o modelo Chevrolet Tracker e outros dois para os veículos Volkswagen Polo, Virtus, T-Cross e Nivus. As novidades são:

  • BJC04150M (Tracker LS/LT/LTZ 1.8, de 2014 a 2016; Tracker Freeride 1.8, de 2014 a 2016; Tracker LT/LTZ 1.4 Turbo, de 2017 a 2020, lado direito);
  • BJC04149M (Tracker LS/LT/LTZ 1.8, de 2014 a 2016; Tracker Freeride 1.8, de 2014 a 2016; Tracker LT/LTZ 1.4 Turbo, de 2017 a 2020, lado esquerdo);
  • BJC01056M (Polo a partir de 2017, Virtus a partir de 2018, T-Cross 1.0 Turbo a partir de 2019, T-Cross 1.4 Turbo a partir de 2019, Nivus a partir de 2020, lado direito);
  • BJC01057M (Polo a partir de 2017, Virtus a partir de 2018, T-Cross 1.0 Turbo a partir de 2019, T-Cross 1.4 Turbo a partir de 2019, Nivus a partir de 2020, lado esquerdo).

 

Componentes de direção

Os lançamentos incluem um terminal axial e nove terminais de direção. O código do terminal axial é TAC33008M e possui aplicação no modelo Kia Soul, fabricado de 2009 a 2014.

Já os novos terminais de direção são:

  • TDC04019M (Chevrolet Captiva, a partir de 2010);
  • TDC32007M (Hyundai Santa Fé, a partir de 2006, lado esquerdo);
  • TDC32008M (Hyundai Santa Fé, a partir de 2006, lado direito);
  • TDC33001M (Hyundai Sonata, a partir de 2011, lado esquerdo);
  • TDC33002M (Hyundai Sonata, a partir de 2011, lado direito);
  • TDC32009M (Hyundai Tucson, de 2005 a 2017; Kia Sportage, de 2004 a 2010, lado esquerdo);
  • TDC32010M (Hyundai Tucson, de 2005 a 2017; Kia Sportage, de 2004 a 2010, lado direito);
  • TDC39001M (Mitsubishi L200 Triton, a partir de 2018; Pajero Dakar, a partir de 2011; Pajero Full, de 2001 a 2007, lado esquerdo);
  • TDC39002M (Mitsubishi L200 Triton, a partir de 2018; Pajero Dakar, a partir de 2011; e Pajero Full, de 2001 a 2007, lado direito).

Eaton prevê crescimento de dois dígitos para 2021

Fábrica Eaton São José dos Campos

Empresa comemora crescimento em 2020 apesar do cenário gerado pela pandemia e anuncia planos agressivos para o próximo ano

 

A Eaton celebra os resultados positivos em 2020, incluindo a chegada a novos mercados, fortalecimento dos canais de distribuição, expansão do portfólio de produtos e melhoria na eficiência operacional. Isso representou para a empresa um crescimento acima da média do mercado, superando os números de 2019 e fechando o ano com alta de quase dois dígitos. Só neste ano, foram lançados mais de 350 novos itens destinados à reposição.

Para o próximo ano, a empresa prevê um crescimento ainda maior nesse segmento, na casa dos dois dígitos. “Nossas metas e planos para 2021 são extremamente agressivos. Claro que ainda trabalhamos com algumas incertezas em relação à demanda real do mercado, afinal existem dúvidas sobre a extensão dos incentivos concedidos pelo governo durante o período mais acentuado da pandemia – o que contribuiu muito para uma rápida retomada”, disse Carlos Carvalho, diretor de Aftermarket da Eaton.

Outro ponto a ser observado em 2020 foram as restrições na cadeia de fornecimento, que criaram uma dificuldade adicional para as montadoras no atendimento da demanda por veículos zero quilômetro. Segundo a empresa, isso gerou um aquecimento ainda maior na busca por peças e serviços de reposição para veículos seminovos e usados.

Carga e Partida: Como o regulador de tensão pode interferir no consumo?

REGULADOR DE TENSÃO Gauss

Aplicação do regulador de tensão errado faz o alternador roubar mais energia do motor e acender a luz de bateria; saiba como isso pode acontecer em um Ford Ka Sedan 1.5 manual

 

Toda a evolução dos automóveis gira em torno de dois pilares: segurança (dinâmica veicular e sistemas de automação) e eficiência energética. No mundo inteiro, com normas governamentais cada vez mais restritas para controlar a emissão de poluentes, as fabricantes analisam minuciosamente cada ponto do automóvel com o objetivo de se reduzir ao máximo o uso de combustível e, consequentemente, tornar veículos a combustão meios de transporte tão limpos quanto possível.

A comunicação eletrônica entre os diferentes sistemas do veículo através de redes multiplexadas (CAN, LIN etc.) tem um grande papel nesse controle de poluentes. Com os componentes gerenciados por unidades de comando e “conversando” entre si milhares de vezes por segundo, evita-se, entre outros males, o desperdício da energia produzida pelo motor. Essa interação aumentou tanto que, em veículos com projetos mais recentes, o regulador de tensão do alternador pode influenciar no consumo de combustível.

A função principal do regulador de tensão, como o nome já sugere, é tornar estável a tensão de alimentação do sistema elétrico do veículo mesmo com as variações de rotação do motor e de carga do alternador. De acordo com o coordenador de Divulgação Técnica da Gauss, Norberto Donizeti dos Santos, em projetos mais recentes, o regulador de tensão pilotado pela unidade de comando (ECU) do motor gerencia essa tensão de forma inteligente.

REGULADOR DE TENSÃO Gauss

Por exemplo: quando a bateria atinge sua carga total e o sistema entra no chamado “equilíbrio elétrico”, a ECU ordena ao regulador diminuir a tensão de alimentação para aproximadamente 12,6V, permitindo ao alternador enviar apenas a corrente necessária para manter o nível e, eventualmente, ficar inativo para roubar menos potência do motor. “Esse tipo de alternador e de regulador trabalha comandado pela central por uma questão muito simples: economia de energia e economia de combustível”, afirma o especialista. “Essa economia de combustível pode chegar a 3%”, aponta.

Já em veículos com reguladores de tensão que não são pilotados pela ECU do motor, a carga enviada à bateria é constante e o peso do movimento do alternador, também. A corrente excedente é dissipada em forma de calor – ou seja, desperdiçada.

REGULADOR DE TENSÃO Gauss
Gráfico do protocolo de comunicação com a ECU do motor

“A partir do momento em que a bateria está totalmente carregada, ela não precisa mais de energia. Em modelos de concepção mais antiga, nem a central nem o alternador têm essa informação, então a bateria continua recebendo corrente. Quando a bateria atinge seu limite de carga, não há mais a transformação de energia elétrica em energia química, e a bateria passa a dissipar o excesso transformando energia elétrica em energia térmica”, descreve Norberto.

REGULADOR DE TENSÃO Gauss

“CIRCUITO LÂMPADA” VERSUS PROTOCOLO LIN

Para mostrar a diferença entre os dois sistemas, o palestrante toma como exemplo o caso do Ford Ka Sedan 1.5 2019, cujo regulador de tensão é comandado diretamente pela unidade de comando do motor através de rede LIN. Para o compacto, a Gauss oferece no mercado o regulador de tensão GA906 (equivalente ao original Valeo 501405, vide box a seguir), componente exclusivo para linha Ford. Porém, mecanicamente, ele é idêntico ao regulador de código GA905 que possui aplicação em outros veículos que não possuem gerenciamento de carga pela central eletrônica.

O analista de Produto da Gauss, Guilherme Eduardo Ihlenffeldt, detalha que “o regulador GA905 é um ‘circuito lâmpada’, mais simples, e não tem controle pela central do motor. Ele mantém a voltagem para a bateria fixa por volta de 14,5 V. Já o GA906 é totalmente controlado pela central por protocolo LIN, e apresenta variação de saída de tensão conforme a necessidade do veículo e a variação de consumo de corrente”. Esse segundo tipo de regulador pode variar a saída de 12,6 V (tensão de bateria) a até mais de 15 V, dependendo do modelo e do sistema, conforme a necessidade do circuito.

REGULADOR DE TENSÃO Gauss

Por ser bem mais barato e permitir exatamente o mesmo encaixe, o GA905 (que tem aplicação na geração anterior do Ford Ka até 2011) costuma ser erroneamente oferecido no lugar do GA906. Após a instalação do regulador errado, os sintomas podem não aparecer imediatamente, afinal, o veículo vai funcionar com tensão constante, o que dificulta ainda mais a percepção do equívoco.

Sobre a semelhança física, Norberto esclarece que a Gauss segue exatamente o desenho do componente que foi colocado na montadora. “A gente faz exatamente como o componente original. E, muitas vezes, como é o caso do GA905 e do GA906, eles são idênticos entre si”, observa. Guilherme complementa apontando que também existem outros reguladores de tensão fisicamente iguais ao GA906, pilotados pela ECU do motor, mas que não usam o mesmo protocolo LIN: ou seja, vão causar os mesmos erros do GA905.

Portanto, muito cuidado ao comprar peças novas apenas pela comparação com fotos do componente retirado do veículo. Isso pode induzir ao erro. Na compra, o melhor referencial para saber se a peça é a correta é comparar o código de aplicação com o catálogo da fabricante.

REGULADOR DE TENSÃO Gauss
Bancada BT 200 (ao fundo) e aparelho BT 030 (à frente)

COMO IDENTIFICAR O REGULADOR DE TENSÃO CORRETO?

Os equipamentos de teste também precisam mudar de acordo com a tecnologia empregada no componente. Reguladores com “circuito lâmpada”, convencionais, podem ser testados em bancada convencional de alternador como a BT 200 das imagens desta matéria (nas fotos, o alternador é do tipo universal, especialmente preparado para testes, fabricado pelo próprio Norberto).

Testando o regulador GA905 na bancada convencional, feitas as ligações corretas, ao se ligar a alimentação, a lâmpada de bateria da bancada deve acender. Com o aparelho ligado, movimentando o alternador sem aplicação de carga, ele mantém a tensão estabilizada em 14,7 V enquanto a corrente cai gradualmente. Isso significa que o regulador está funcionando para a sua aplicação.

Para testar corretamente um regulador com protocolo LIN, é necessário um aparelho que simule a ECU do motor. Neste caso, Guilherme e Norberto usaram o equipamento BT 030 da Gauss no regulador GA906. Com ele, é possível modular a tensão de saída do regulador como se fosse a própria central pilotando o comportamento do alternador. O aparelho também faz um diagnóstico do regulador quanto a problemas mecânicos e, também, identifica o sistema de sua aplicação original (neste caso, Valeo).

REGULADOR DE TENSÃO Gauss

Ao se ligar o regulador GA905 (sem protocolo LIN) em um equipamento que simula a central (BT 030), reproduz-se a condição do problema de aplicação desta reportagem: o aparelho não consegue ler o regulador porque não reconhece o circuito – assim como no Ford Ka Sedan, quando o regulador GA905 sem protocolo LIN é instalado e a ECU não consegue pilotar o funcionamento do alternador.

No veículo, esse erro de aplicação causa dois problemas. O primeiro é a luz de bateria, que vai acender no painel cerca de 30 segundos após a partida porque a ECU não identificou o regulador de tensão. A luz não desligará enquanto o veículo estiver ligado e esse problema só será corrigido ao trocar o regulador pelo certo. O segundo problema é o aumento do consumo de combustível. Como o alternador vai trabalhar produzindo carga constantemente, vai demandar mais força do motor para ser movimentado.

REGULADOR DE TENSÃO Gauss
Aparelho simula a ECU e faz a leitura das informações do regulador GA906 com protocolo LIN

 

À primeira vista, esses 3% a mais no consumo pode parecer pouco. Mas se o automóvel for de uso profissional, esse adicional pode se tornar bem mais custoso do que a diferença de preço entre as duas peças. O prejuízo ao cliente de se instalar uma peça errada pode aumentar com as variações de preço das peças de uma loja para outra, variações do preço do combustível de um Estado para o outro, variações do trajeto do veículo (subidas constantes, trânsito pesado diariamente), forma de condução do motorista e as condições de conservação e manutenção do próprio carro.

Mais informações
Gauss (41): 3021-2315

Texto e fotos: Fernando Lalli

Clique aqui agora e assista ao vídeo com o procedimento de diagnóstico e teste de bancada dos reguladores de tensão GA905 e GA906 na plataforma do Curso do Mecânico

 

Nakata lança kits de reparo da junta homocinética para 8 montadoras

Novidades da Nakata atendem modelos da Citroën, Fiat, Ford, Honda, Nissan, Peugeot, Renault e Toyota

 

A Nakata lança kits de reparo da junta homocinética para veículos da Citroën, Fiat, Ford, Honda, Nissan, Peugeot, Renault e Toyota. O código NKJ3272 atende o Citroën C4 – Automático / Manual – 1.6 16V – Roda, fabricados entre 2006 e 2014; o NKJ3358 vai para a Fiat Toro – Automático – 4×2 – 2.0 – Roda, fabricadas entre 2017 e 2020; o NKJ1447 para Ford Fiesta – Manual – 1.6 16v – Roda, fabricados entre 2012 e 2017; o NKJ1448 para Ford EcoSport – Manual – 4×2 – 1.6 – Roda, fabricados entre 2012 e 2017; e o NKJ449D para Ford EcoSport – Manual – 4×2 – 1.6  – Câmbio, fabricados entre 2012 e 2017.

Já o código NKJ248D atende Honda Civic / Fit – Automático / Manual – 1.5 / 1.8 – Direito / Esquerdo – Câmbio, fabricados entre 2007 e 2016; o NKJ1449-1 vai para a Nissan Frontier – 4×4 – 2.5  – Roda, fabricadas entre 2008 e 2017; o NKJ276D para o Peugeot 205 e Renault Scénic – Manual – 1.0 / 1.4 / 2.0 16v – Direito / Esquerdo – Câmbio, fabricados entre 1983 e 2010; o NKJ8618 para o Renault Kwid 1.0 12V – Roda, fabricados entre 2018 e 2020, o NKJ521D para o Renault Duster / Oroch – Automático – 4×2 / 4×4 – 2.0 – Direito / Esquerdo – Câmbio – Dianteiro, fabricados entre 2012 e 2019; e o NKJ0060 para a Toyota Hilux – 4×4 – Roda; fabricadas entre 2016 e 2020.

CNH Industrial comemora 10 anos do seu Centro de Distribuição

CD despachou 219.000 linhas em dezembro do ano passado, batendo seu recorde

 

Integrada à unidade de negócios, o Centro de Distribuição de Peças da CNH Industrial, nomeada Aftermarket Solutions, completa dez anos de atuação, distribuindo componentes para toda a rede concessionária das marcas Case IH, CASE Construction Equipment, New Holland Agriculture, New Holland Construction, IVECO, IVECO BUS e FPT Industrial.

O CD está localizado em Sorocaba/SP, em um terreno com 135 mil metros quadrados. Segundo a empresa, durante esta década de atuação, a unidade recebeu importantes selos que atestam e confirmam a responsabilidade ambiental da unidade; a geração de fonte de renda para moradores da cidade e da região; excelência logística na distribuição de peças; além da inovação.

Com uma área de armazenagem de 66 mil m², o centro é operado por máquinas que garantem a eficiência e agilidade na separação das peças, veículos automáticos para o transporte de peças pelo Centro de Distribuição sem a interferência de operadores, além de sistema de separadores de correias que agilizam a estocagem e a separação de peças.

Outro compromisso que a empresa destaca é a necessidade em atender com agilidade e precisão os clientes de mais de mil pontos de venda na América do Sul. Isso fez com que o Centro de Distribuição de Peças também registrasse um novo recorde de linhas expedidas, despachando o total de 219.000 linhas em dezembro do ano passado.

Desde a sua inauguração, a unidade se responsabiliza por questões ambientais. Todo o material utilizado na construção teve a origem certificada para garantir que a obra não utilizasse elementos predatórios à natureza.

Para os próximos 10 anos do Centro de Distribuição de Peças, a marca afirma que a expectativa é continuar sendo referência em todo o país. “Proporcionar eficiência e o melhor atendimento de pós-venda aos clientes, com toda certeza, é uma das metas que sempre serão o foco da unidade. Desta forma, visamos continuar oferecendo soluções e serviços de qualidade, que agreguem valor à jornada do cliente, sejam eles proprietários de máquinas, equipamentos ou veículos comerciais, aprimorando sua experiência com nossos produtos”, comenta Sergio Cavalheiro, Diretor de Distribuição do CD.

Artigo: Desvendando o filtro de ar: Parte 2 – Caixa

filtro de ar

Tão importante quanto o elemento filtrante, a caixa do filtro de ar esconde muito mais funções e tecnologia do que aparenta

 

Há quem pense que a caixa do filtro de ar serve apenas para acomodar o elemento filtrante e (às vezes) atrapalhar o acesso do mecânico a outros componentes. Que o seu formato, por vezes complexo, tem a função de acomodar o sistema nos apertados compartimentos do motor dos veículos modernos. Bem, quem pensa assim precisa rever os seus conceitos, pois esse importante componente esconde muito mais funções e tecnologia do que aparenta.

Uma dessas funções é a de silenciar o fluxo de admissão. Algo previsto desde há muito tempo. De acordo com o fabricante Robert Bosch (2005), no passado, as grandes dimensões desse componente se deviam quase que exclusivamente à função de amortecimento acústico. Porém, com o passar do tempo e as necessidades de otimização de espaços, os grandes volumes foram substituídos por dispositivos chamados ressonadores (tem como base o ressonador de Helmholtz), por vezes, montados separadamente dos elementos filtrantes em pontos menos acessíveis.

filtro de ar

De acordo com Pereira (2008), a utilização de ressonadores nos dutos de admissão visa não só uma diminuição do nível de ruído, mas também a otimização do rendimento volumétrico (aumento da massa de ar admitida) dos motores. Pereira (2008) afirma ainda que o ponto de instalação do ressonador no sistema de admissão é tão importante quanto a sua presença, afetando tanto a redução do ruído quanto a entrada de fluxo de massa de ar no cilindro. Pereira (2008) reforça a sua posição citando outro pesquisador, Kostun (1994) que, segundo ele, mostra que o efeito da localização do ressonador é um dos fatores mais importantes para a redução do nível de ruído de admissão.

Outra importante função da caixa do filtro de ar é a de proteger o elemento filtrante e o sensor de massa de ar do contato direto com a água, além de evitar a sua admissão para dentro do motor. Água essa que, segundo o fabricante Robert Bosch (2005), pode ser admitida durante uma chuva forte, alagamentos, nevascas e trilhas off-road.

filtro de ar

No entanto, é preciso lembrar que esse(s) dispositivo(s) dedicado(s) têm a(s) sua(s) limitações. Os defletores, estruturas em forma de ciclone, drenos e sifões que os compõem, conseguem drenar uma quantidade limitada de água, dentro de um limite de submersão do veículo (mesmo um snorkel não consegue salvar um motor se totalmente submergido). Isso sem falar na velocidade de transposição de uma região alagada, que pode projetar (dependendo da posição da entrada de ar) água para dentro do sistema.

É preciso estar atento a esses detalhes, principalmente quando o veículo recebido na oficina está com suspeita de calço hidráulico no motor. O exame do filtro é crucial para a investigação da causa do problema.

filtro de ar

Por sua vez, os veículos comerciais costumam possuir um sistema de pré-filtragem (separador de poeira) que aumenta sensivelmente a vida útil do elemento filtrante. Segundo o fabricante Robert Bosch (2005), na sua forma mais simples, esses separadores são constituídos de placas defletoras, que faz o ar que adentra ao filtro girar. A força centrifuga se encarrega de separar as partículas mais volumosas de poeira.

filtro de ar

Apesar da aparente simplicidade, o “Guerreiro das Oficinas” precisa ficar atento a certos detalhes na manutenção desse componente. E a razão é bastante simples: o seu bom funcionamento depende sobretudo da limpeza, estanqueidade e da integridade estrutural do sistema (estar completo, corretamente montado e sem partes quebradas ou trincadas). Trincas, partes faltantes e quebradas, assim como mangueiras e conexões mal fixadas, dão margem a entrada de ar sem passar pelo elemento filtrante. Defletores quebrados e acúmulo de impurezas no interior podem sobrecarregar o elemento filtrante. Já os drenos entupidos permitirão o acesso mais fácil da água ao elemento filtrante. Isso sem falar das peças montadas de forma incorreta ou a falta de um ou outro elemento que pode facilitar a admissão de água para dentro do conjunto, facilitando a ocorrência de calço hidráulico.

Por Fernando Landulfo

REFERÊNCIAS:
BOSCH, Robert. Manual de Tecnologia Automotiva/Robert Bosch;
tradução Helga Madjederey, Gunter W. Prokesch, Euryale de Jesus Zerbini,
Suely Pferman. São Paulo. Blucher, 2005.

PEREIRA, Leonardo Vinicius Mendes. Estudo Experimental da Influência de um Ressonador de Volume Variável na Massa de Ar Admitida por um Motor de Combustão Interna. Tese de Doutorado em Engenharia Mecânica. Belo Horizonte. Universidade Federal de Minas Gerais, 2008.

 

CONFIRA TAMBÉM A PARTE 1 DESSE ARTIGO

O que fazer com o óleo lubrificante depois da troca?

Mecânico deve tomar cuidado com o destino do óleo lubrificante usado, pois a oficina pode ser multada em valores partindo de R$ 5 mil

 

Junto com a mudança de comportamento a respeito dos resíduos que poluem o meio ambiente, é necessário que o mecânico saiba o que fazer com o óleo lubrificante após a troca. O óleo é um dos resíduos de maior volume gerado pelos automóveis e é considerado Perigoso Classe I, segundo a NBR-10004. Um único litro de Óleo Lubrificante Usado e Contaminado (OLUC) é capaz de contaminar 1 milhão de litros de água, segundo a AMBIOLUC, entidade que representa o setor.

A legislação brasileira determina que todo OLUC deve ser coletado e destinado para a reciclagem, por meio do rerrefino, e proíbe taxativamente o uso do resíduo como combustível ou a queima para quaisquer fins.

Quem regulariza e fiscaliza essa ação é a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A ANP faz o transporte e rerrefino do óleo lubrificante, além de punir os que descumprem as normas operacionais. Já a competência para fiscalizar aspectos ambientais é compartilhada entre IBAMA e órgãos integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) esferas estadual e municipal.

O mecânico precisa se ater ao fato de ser necessário dar o destino apropriado para o óleo lubrificante usado e a oficina ter as licenças ambientais necessárias. O cliente que chega na oficina pode questionar qual é a destinação do resíduo e verificar se o local possui o Certificado de Coletas de Óleo (CCO), que certificam que o OLUC gerado no estabelecimento foi destinado a uma empresa coletora autorizada pela ANP. Caso o cliente verifique que há algo irregular, ele pode denunciar a oficina e ela ser penalizada com multa entre R$ 5 mil até R$ 1 milhão.

Fernando Calmon | Mercado reage acima das previsões iniciais

vendas de carros

Finalmente, novembro indicou um mês de alento para as três principais referências da indústria automobilística: vendas, exportação e produção. O número mais animador foi a média de vendas diárias de 11.300 unidades entre veículos leves e pesados, a melhor em 2020. Não se trata de grande avanço pois em fevereiro último a média diária atingiu 11.200 unidades, porém é o sexto mês seguido de expansão.

As exportações deram um salto de 38% sobre novembro de 2019 (melhor mês deste ano) e a produção, 4,7% maior que a do mesmo mês do ano passado. Resta ver o cenário em dezembro, mas é provável que as vendas superem 2 milhões de unidades, acima das previsões. No acumulado dos nove primeiros meses a queda é de 28,1%, mas 2020 deve terminar com algo em torno de 25% de recuo, bem menor que os mais de 40% previstos inicialmente. Os estoques somaram apenas 16 dias, metade do normal.

Todavia, será mais difícil encontrar carros para pronta entrega no curto prazo, admite Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea. “Mesmo com mão de obra disponível pois férias foram antecipadas, algumas linhas de montagem vão parar para manutenção ou alterações. Infelizmente os preços continuarão a subir pelos efeitos do dólar alto e as dificuldades de abastecimento de insumos. Estoques muito baixos também pressionam preços ao consumidor.”

Fernando CalmonOutro indicador razoável é o mercado de automóveis e comerciais leves usados (95% do total das vendas). Fenabrave constata alta de 14,3% entre novembro de 2020 e o mesmo mês de 2019. No acumulado comparativo entre os dois anos a retração é de 17,4%, bem menor do que em veículos novos, o que pode dar alguma sustentação em 2021.

“O mercado de usados seguiu aquecido em novembro, especialmente se consideramos 20 dias úteis contra 21 em outubro. Observamos aumento dos índices de confiança do consumidor, boa oferta de crédito, taxas de juros estáveis. Faltaram alguns modelos de carros zero-km no mercado”, comenta Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave.

A Fenauto, que congrega lojas independentes, informa que entre 30/11 e 3/12 houve variação positiva de 3,7% sobre a semana anterior nas vendas de modelos usados. É possível, portanto, que 2020 termine com queda entre 10% e 15% em relação a 2019, resultado surpreendente em tempos tão difíceis.

 

AUDI ESBANJA DESEMPENHO EM TÉRMICOS E ELÉTRICOS

 

Não importa qual seja o meio de empurrar as costas dos ocupantes contra os bancos. A marca das quatro argolas entrelaçadas acaba de lançar no Brasil o TT RS que recebeu atualização visual de meia geração e manteve o motor térmico 5-cilindros, 2,5 L, 400 cv e 49 kgfm capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,7 s. Além do novo spoiler dianteiro, o aerofólio traseiro recebeu aletas semelhantes aos winglets usados na ponta das asas dos aviões para melhor aerodinâmica. Versão única por R$ 442.990.

Audi continua a importar uma das últimas stations disponíveis no mercado brasileiro. A RS 4 Avant sai por R$ 585.990. O motor V-6 de 450 cv é o mesmo do sedã-cupê RS 5 Sportback de R$ 695.990.

Por outro lado, a empresa anunciou mais um modelo ao seu portfólio de carros 100% elétricos que chegarão ao Brasil ao longo de 2021. Além do e-tron GT (quase 600 cv), cujos dados de desempenho ainda não foram divulgados, a empresa confirmou a importação do RS e-tron GT. A potência será de cerca de 700 cv, a maior já oferecida pela Audi.

 

ALTA RODA

 

CAOA CHERY tem planos ambiciosos até 2025 ao completar agora três anos de atuação em conjunto com a marca chinesa. Um deles é se estabelecer entre as dez maiores no mercado brasileiro (hoje é 11ª). Para isso pretende evoluir toda a linha atual e produzir em Anápolis (GO) a Exeed, marca de SUVs mais elaborados da sócia chinesa. Incluirá híbridos em seu portfólio. O grupo brasileiro importa e fabrica modelos Hyundai, mas ainda não resolveu o impasse jurídico com os sul-coreanos.

DURANTE o Web Fórum SAE Brasil, semana passada, um tema dos mais instigantes. Para especialistas os consumidores ainda não sabem bem como tomar decisões sobre mobilidade para melhorar sua experiência, custo-benefício, otimização de trajetos, entre outros. Muitas pessoas pensam em ter transporte próprio e não estão abertas para migrar para outros serviços. Existe dificuldade também em conseguir atenção dos governos para o assunto.

LATIN NCAP continua insistindo em um erro já superado por outros países que avaliam a segurança dos veículos em colisões contra barreiras. Sem nenhum sentido testar o mesmo modelo com protocolos diferentes. Além de tecnicamente errado, leva dúvidas ao consumidor e é contraproducente. Ademais, compete ao Brasil regulamentar os itens de segurança dentro da nossa realidade de relação custo-benefício, totalmente diferente dos países ricos.

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www.fernandocalmon.com.br

DRiV dá dicas para melhorar a gestão de centros automotivos

ebook gestão DRiV

Empresa disponibiliza um e-book com dicas para fidelizar o seu cliente

 

A DRiV, detentora das marcas Monroe e Monroe Axios, disponibiliza um e-book para os mecânicos com dicas para melhorar a eficiência e a gestão das oficinas e centros automotivos, ajudando assim a fidelizar os clientes.

ebook gestão DRiVEntre as dicas estão observar as necessidades do cliente e sugerir soluções com agilidade. “O consumidor quando se dirige a um auto center é porque o veículo apresenta alguma falha. Nesse momento, é fundamental primar pela qualidade do atendimento, transmitindo atenção e credibilidade, e, principalmente, propor alternativas eficazes, que resolvam o problema do cliente, de forma rápida e assertiva”, diz Juliano Caretta, Supervisor de Treinamento Técnico da DRiV.

É fundamental também alertar o cliente sobre a importância da revisão e da manutenção preventiva, mantendo o veículo sempre em condições seguras de condução – o que ajuda ainda a evitar gastas desnecessários. “Conscientizar o proprietário do veículo de todos os perigos que incidem com a falta de revisão preventiva é uma boa maneira de evitar problemas na suspensão do veículo, por exemplo. Soma-se a isso a questão da segurança, que deve estar em primeiro lugar para evitar contratempos e acidentes no trânsito”, completa.

O material pode ser baixado em: www.monroe.com.br.

Osram lança itens da linha LEDriving e barras de LED

Novos produtos da Osram atendem a linha leve, pesada, 4×4 e veículos industriais

 

A Osram lança 17 modelos na linha LEDriving e barras de LED para carros leves, pesados, 4×4 e veículos industriais. A novidade conta com modelos de iluminação traseira, faróis arredondados, que podem ser instaladas individualmente e, segundo a empresa, possuem brilho de 8.000 lumens com um alcance de até 635 metros. Além das linhas Multifuncional, Funcional e Slim, a novata Value oferece iluminação em áreas maiores ao redor do veículo.

Entre os novos produtos estão a LEDriving Round VX80-WD, LEDriving Round MX180-CB, LEDriving Round MX260-CB e LEDriving Round VX70-SP. Há também as opções de marcha à ré LEDriving Reversing VX120R-WD e LEDriving Reversing VX120S-WD.

A marca ainda explica que todos os itens são testados sob condições extremas para suportar água, poeira, calor e frio, bem como vibrações e choques. Graças à caixa de alumínio e às lentes de policarbonato, os componentes são particularmente leves, mas, ao mesmo tempo, robustos e resistentes.

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