Novo código tem aplicação no eixo dianteiro do Kwid 2019 nas versões Life, Zen, Intense e Outsider
A Cobreq lança pastilhas de freio para atender o Renault Kwid: o código N-2119 se destina ao eixo dianteiro (modelo 2019) nas versões Life, Zen, Intense e Outsider.
A empresa lembra que a pastilha é fundamental no sistema de freio, garantindo a segurança do veículo ao reduzir a velocidade. O componente utiliza o atrito no disco de freio para garantir a parada do veículo. Além disso, ressalta que a eficiência na frenagem está diretamente relacionada à qualidade do produto e à manutenção correta.
Grupo Moura fica responsável pelos serviços de pós-venda para os produtos da CATL na América do Sul
O Grupo Moura anuncia uma parceria em que se torna responsável na América do Sul pelos principais serviços de pós-venda e manutenção das baterias de íons de lítio da chinesa Contemporary Amperex Technology Co. Ltd. (CATL). Inicialmente, a maior demanda deverá ser de veículos comerciais e pesados.
A empresa ressalta que a Rede de Serviços Moura (RSM) atuará em mais de 37 frentes de trabalho, incluindo análises de falhas, manutenção, reparo e reposição de peças em sistemas completos, com montagem e desmontagem em campo.
“A união entre a Moura, líder de vendas na América do Sul, e CATL, uma das líderes globais em produção e vendas de baterias de lítio, reflete o potencial da Moura de atender todas as demandas em acumulução de energia, além de impulsionar o mercado brasileiro. Neste primeiro momento, vamos utilizar a capilaridade da RSM e atender todo o Brasil com os serviços de pós-venda. Nosso objetivo é fortalecer os vínculos com CATL, discutindo novas parcerias na América do Sul”, afirma Fernando Castelão, diretor geral da Divisão de Lítio do Grupo Moura.
Não perca essa oportunidade de se manter atualizado com as novidades do setor e de aproveitar um dia inteiro de conteúdo técnico ONLINE e GRATUITO
Sucesso de inscrições no formato online, o 4º Congresso Brasileiro do Mecânico está com as vagas quase esgotadas. Será um dia inteiro de conteúdo técnico qualificado, com palestras ao vivo, demonstrações de procedimentos e a possibilidade de interação em tempo real com os especialistas de montadoras e autopeças. Vai ficar fora dessa?
O 4º Congresso Brasileiro do Mecânico acontecerá no dia 24 de outubro, com inscrições GRATUITAS, em um evento 100% ONLINE para você acompanhar de qualquer parte do Brasil. Então corra e se inscreva para garantir sua vaga! Acesse: http://congressodomecanico.com.br.
No vídeo acima você encontra os destaques e um resumo de tudo que encontrará nesta edição.
4º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO Quando: sábado, 24 de outubro de 2020 Onde: Transmissão ao vivo pela internet Inscrição: Gratuita Saiba mais:congressodomecanico.com.br
Diagnóstico de falhas na suspensão exige atenção dos mecânicos, que devem fazer a avaliação sempre com o veículo com as rodas no chão
A Nakata alerta que alguns componentes do sistema de suspensão, como a barra estabilizadora, bieleta e buchas, requerem alguns cuidados na hora de fazer o diagnóstico. “A barra estabilizadora tem como função de reduzir a inclinação da carroceria em curvas, portanto fundamental para a estabilidade do veículo”, afirma Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata, ressaltando a importância da peça.
No caso da bieleta, haste que interliga a barra estabilizadora até a suspensão, e das buchas, ambas exigem atenção especial por parte do mecânico. A bieleta tem a função de transferir a força dinâmica nas curvas, enquanto as buchas absorvem as vibrações das peças, diminuindo a emissão dos ruídos na suspensão.
Segundo a empresa, os mecânicos devem fazer uma análise detalhada das peças, sendo especialmente cuidadoso ao avaliar a barra estabilizadora, que deve ser movimentada para identificar folgas nas buchas. Além disso, é importante checar com relação ao desgaste.
Vale a pena conferir ainda se os pinos da bieleta não têm folgas. “Quando em boas condições, a bieleta está bem ajustada e exige força para a sua movimentação”, explica Silva. O profissional deve fazer sempre a avaliação com as rodas no chão, uma vez que suspender o carro pelo chassi pode tirar o peso e mascarar defeitos no sistema de suspensão.
Nova máquina está disponível na planta de Sorocaba/SP e permite produzir no Brasil versões mais complexas de barras
A ZF anuncia que adquiriu recentemente uma máquina de dobra, CNC, para produção de barras de ligação e de direção para linha de veículos comerciais (caminhões e ônibus). A máquina é uma das mais modernas do mundo para esta operação e já está disponível na planta de Sorocaba/SP. Entre os benefícios estão a produção de peças com maior precisão na geometria, além de poder produzir no Brasil versões mais complexas de barras, chegando a uma família específica com muitas curvas e mais de dois metros de comprimento.
A empresa explica que essa barra pode ser aplicada em caminhões voltados aos segmentos de mineração e agricultura. Graças ao seu tamanho e formato, recebeu o apelido de “anaconda”, em referência à cobra que faz parte da fauna nacional.
A ZF ressalta ainda que as barras de direção e ligação são classificadas como itens de segurança veicular, garantindo assim que esses componentes produzidos localmente estejam entre os mais confiáveis do mundo. Outro destaque é que eles atendem às recentes demandas dos clientes para alcançar maiores índices de precisão devido aos designs cada vez mais sofisticados dos veículos.
“Em uma primeira etapa nosso objetivo é transferir a produção dos itens atuais para a nova máquina CNC. As oportunidades adicionais de portfólio estão sendo estudadas. Outro destaque da tecnologia presente nas barras de direção e ligação está no sistema de vedação de seus terminais esféricos, que evitam a contaminação por condições ambientais diversas e tornam a durabilidade do conjunto superior. A função principal das barras de direção e ligação é transferir o movimento de esterçamento do volante e caixa de direção às rodas, possibilitando uma direção precisa, leve e sobretudo segura”, afirma Marcelo Castro, Gerente Sênior Regional de Negócios da ZF.
Com muita interação e novidades, evento neste ano será 100% online e gratuito para você assistir de qualquer lugar do Brasil
Para fortalecer a missão de sempre compartilhar informação técnica de qualidade com o profissional da manutenção automotiva, a Revista O Mecânico promove neste ano o 4º Congresso Brasileiro do Mecânico. Desta vez, por conta da pandemia, o formato é 100% digital – um dia inteiro de transmissão ao vivo. Palestras técnicas, demonstrações de procedimentos, e interação com fabricantes de automóveis e autopeças, tudo pela internet e você poderá acessar do seu computador, tablet ou celular. Será no dia 24 de outubro, das 8h30 até às 19h. Você já pode se inscrever gratuitamente pelo site congressodomecanico.com.br.
No dia, basta acessar o evento utilizando seu CPF e a senha cadastrada no momento da inscrição. Mas não deixe de conferir alguns dias antes a programação completa e “favoritar” as palestras e estandes que queira conferir para não perder nada.
Programe-se antes! Seremos digitais, mas ofereceremos a mesma experiência que você teria no evento presencial. Você poderá fazer as suas perguntas online durante as apresentações na Arena, conversar com as empresas nos estandes via chat e se atualizar sobre as novas tecnologias e produtos do segmento. Serão palestras sobre temas como gestão, eletrônica embarcada e injeção eletrônica, tanto ciclo Otto quanto diesel (common rail).
Não deixe de conferir também a área dos expositores, onde você poderá conhecer os mais recentes lançamentos das empresas participantes, assistir a vídeos e até baixar o catálogo de produtos e aplicações. Já estão confirmadas grandes empresas do setor como Continental/VDO, Delphi Technologies, Gates, Gauss, KYB, Mahle, Nakata, NGK, Sabó, SKF, Tecfil e Total Lubrificantes.
Já fez sua inscrição? Em breve enviaremos novidades sobre a programação e todos os detalhes para acessar o evento sem complicação. Não deixe também de convidar seus amigos e colegas de profissão para esta experiência única de aprendizado e atualização sobre mecânica automotiva! Depois de mais de 8 horas de muito aprendizado, você poderá baixar o certificado do 4º Congresso Brasileiro do Mecânico, além dos certificados de cada palestra que acompanhar ao longo do dia.
4º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO Quando: sábado, 24 de outubro de 2020 Onde: Transmissão ao vivo pela internet Inscrição: Gratuita Saiba mais:congressodomecanico.com.br
Nova linha de bronzinas e arruelas para os motores 1.0 de 3 cilindros da Renault se destinam aos modelos Logan, Sandero e Kwid
A Takao informa que está lançando uma nova linha de bronzinas e arruelas para os motores 1.0 de 3 cilindros da Renault, atendendo modelos como Logan, Sandero e Kwid. Com as novidades, a marca ultrapassa os 3 mil itens e cobre cerca de 94% de todos os veículos leves que circulam pelo país.
A empresa ressalta que suas bronzinas se diferenciam por sofrer constantes auditorias internas para verificação dos mais rígidos padrões de qualidade.
A Takao já atua no mercado de reposição para peças de motores há nove anos, elevando sua cobertura para 96% de todas as linhas de motores ao incluir também os modelos das montadoras VW, Fiat, GM e Ford.
Entre os produtos estão anéis, pistões, bronzinas, juntas, bombas d´agua e diversos outros componentes, em um total de mais 20 mil itens no catálogo.
Durou apenas seis anos (2007 a 2013) uma das experiências que não deram certo para tornar o carro elétrico a bateria uma real alternativa aos veículos convencionais movidos por motores térmicos e combustível líquido. O israelense Shai Agassi fundou a Better Place (em tradução livre, Lugar Melhor) na Califórnia (EUA), mas sempre foi administrada de sua terra natal. A ideia era construir uma rede de postos de troca rápida de baterias e sua posterior recarga. Isso resolveria, em tese, alguns dos maiores obstáculos à aceitação dos elétricos: tempo de recarga da bateria e autonomia.
A partir de uma primeira experiência em Israel, a empresa atraiu outros países em 2008: Dinamarca, Austrália, Japão e Canadá; nos EUA, Califórnia e Havaí. Grandes empresas, a exemplo da fabricante alemã de autopeças e pneus Continental, além de gigantes de TI como Intel e Microsoft, também mostraram interesse. Faltava, porém, envolver um produtor de veículos. No Salão de Frankfurt de 2009 a Renault apresentou o sedã Fluence ZE (sigla em inglês para Zero Emissões) adaptado para o sistema de troca rápida de bateria. A solução estética não ficou boa pois desequilibrou a silhueta do carro.
Ainda assim foi assinado um termo de fabricação de 100.000 unidades para circular em Israel e Dinamarca até 2016. Nenhum outro fabricante se interessou pela solução que seria projetar um automóvel para facilitar a troca de bateria. A própria Renault fez só uma adaptação e conseguiu vender 1.000 unidades do ZE para Israel e 400 para a Dinamarca. Havia outro problema: as baterias eram cerca de 10 vezes mais caras que as de hoje. E qual era o controle do dono do carro sobre o que aconteceria com a sua unidade à base de troca?
O resultado foi o esperado. Better Place faliu em 2013 e US$ 850 milhões (R$ 4,5 bilhões) de capital privado captados no mercado viraram pó.
Agora, com a queda do preço das baterias e uma rede de estações de carga em expansão, principalmente na Europa Ocidental, ninguém mais fala no assunto. A vocação urbana do carro elétrico prevalecerá ainda pelo menos até 2030. A exemplo do recente acordo entre Uber e Renault-Nissan, Zoe e Leaf serão oferecidos a preço especial para motoristas daquela plataforma de mobilidade urbana. Objetivo é atingir, até 2025, metade dos quilômetros rodados anualmente com modelos 100% elétricos em sete capitais europeias (Londres, Paris, Madri, Berlim, Amsterdã, Bruxelas e Lisboa).
Não espere milagres em curto prazo. Até 2030 especialistas acreditam que a densidade das baterias de íons de lítio pode dobrar. No entanto, recargas ultrarrápidas (de 10% a 80% da capacidade máxima em 15 minutos vista em protótipos) encurtam sua vida útil prevista hoje para 2.000 ciclos completos, ou seja, de oito a dez anos de uso não intensivo. O preço já caiu bastante, porém ainda depende de matérias-primas como o lítio. A aposta é aumentar sua durabilidade nos próximos anos para que a necessidade de reposição diminua.
A solução definitiva e segura, por anular os riscos de incêndio e curto-circuito em recargas ultrarrápidas, é a bateria de estado sólido. Seu preço atual, contudo, é proibitivo pelo menos até meados da próxima década.
ALTA RODA
CORRELAÇÃO e diferença de preços entre veículos novos e usados estão-se mostrando fator mais importante na decisão de compra do que se pensava inicialmente. Segundo o consultor Ari Kempenich, pessoas estão evitando o transporte público e procuram adquirir um veículo usado, o que pressiona seu preço. “Esse novo patamar dificilmente voltará à realidade pre-Covid, pois mesmo que o dólar caia muito, o preço dos novos não deverá recuar, o que implica manter o preço dos usados nos patamares atuais”, explica.
TRAILBLAZER 2021 chega agora com a mesma frente da S10 High Country, porém duas barras cromadas na grade dão certa elegância ao modelo. Manteve configuração única de sete lugares. Todo o aparato de segurança ativa e passiva é o mesmo da picape, incluindo frenagem automática de emergência e detecção de pedestre. Apenas com motor Diesel, a uma única versão Premier sai por R$ 269.850 ou 13% inferior ao modelo da Toyota equivalente.
HONDA Civic Si é um cupê elegante, com muita disposição para acelerar (motor turbo, 208 cv), câmbio manual de seis marchas de engates bastante precisos e capacidade ímpar de superar qualquer tipo de curva. Posição de guiar perfeita. Atrás há bom espaço para pernas e menos para cabeça. Como todo duas-portas estas são algo pesadas e longas, o que dificulta abertura em vagas apertadas. Esse lote faz parte das últimas unidades com câmbio manual importadas dos Canadá. Lá, agora, só automáticos.
SERVIÇO de assinatura chegou também para o segmento premium e elétricos. Grupo Osten, que atua em São Paulo, Santos e São José dos Campos, oferece o BMW i3 por cerca de R$ 7 mil mensais, por três anos e utilização de 1.000 km por mês. No caso do Jaguar I-Pace, são R$ 11,5 mil mensais, também por três anos e franquia igual.
Mais refinado, SUV mantém trem de força; itens de manutenção recorrente são de fácil acesso, mas há novos pontos de atenção, como o stop-start
Apesar de manter a plataforma (B0) e semelhanças visuais inegáveis, o novo Renault Duster possui dimensões de carroceria e qualidade de acabamento bem distintos da geração anterior. Lançado em março de 2020, o renovado SUV compacto fabricado em São José dos Pinhais/PR cresceu em tamanho e conforto (é oferecido em quatro níveis de equipamentos: Life, Zen, Intense e Iconic), preservando a robustez característica que o fez ser adotado de forma espontânea até por trilheiros, mesmo sendo um crossover utilitário de vocação urbana.
O novo Duster tem duas opções de câmbio: manual de cinco marchas e automática CVT com 6 marchas pré- -programadas eletronicamente. Assim como no “irmão” Captur e na linha Nissan, a caixa CVT é produzida pela Jatco (subsidiária da Nissan) e possui o sistema X-Tronic, que funciona como uma caixa de redução entre o diferencial e a polia secundária, e contém em si a marcha-à-ré.
Por enquanto, não há versão com tração 4×4 – e a única opção de motor é o SCe 1.6, capaz de atingir potência de 120/118 cv (Etanol/Gasolina) a 5.500 rpm e torque máximo de 16,2 kgfm (E/G) a 4.000 rpm. Ainda não há substituto direto para o veterano 2.0 F4R: entre 2021 e 2022, é esperada a chegada do 1.3 turbo 4-cilindros desenvolvido em parceria com a Mercedes-Benz – motor este que já roda no Brasil a bordo do também novo Classe A Sedan.
O motor 1.6 SCe 16V possui bloco do motor, cabeçote, cárter e pré-carter em alumínio. No cabeçote, há duplo comando de válvulas com variador de fase no eixo da admissão. Pistões e anéis são de baixo atrito, o coletor de escapamento é integrado ao cabeçote, e bielas e virabrequim são de aço forjado. Já a bomba de óleo possui vazão variável. O sincronismo é feito por corrente, diferentemente do antigo motor 1.6 K7M (usado até 2017), que possuía correia dentada; a correia de acessórios é elástica e tem vida útil de 80 mil km ou 4 anos.
Novidade no Duster é o sistema stop-start, que antes era exclusivo da linha Sandero e Logan com o mesmo motor (economia de até 5% de combustível, segundo a Renault). Destaque já presente na geração anterior do modelo, o sistema ESM (Energy Smart Management) faz o alternador recuperar energia e enviá-la para a bateria no momento de desaceleração do carro, quando o motorista tira o pé do acelerador. Como o alternador deixa de usar a força do motor para exercer sua função, a Renault estima que o sistema reduza o consumo em até 2%.
Outra mudança importante é a adoção de direção 100% eletroassistida. Além de ser um sistema mais avançado e preciso que o eletro-hidráulico usado até então, a direção eletroassistida não tem reservatório de fluido ou bomba hidráulica – ou seja, rouba muito menos potência do motor.
O resultado final, de acordo com os dados do Inmetro, é um consumo de 7,2/10,7 km/l (E/G) na cidade e 7,8/11,1 km/l (E/G) em rodovia. A proximidade dos números nos dois regimes evidencia a calibração do modelo para o uso diário no trânsito.
Sandro dos Santos, mecânico proprietário da oficina Dr. American Car em São Paulo/SP
FÁCIL ACESSO, MAS COM NOVIDADES
Levamos o Renault Duster Iconic 1.6 CVT para a avaliação de Sandro dos Santos, mecânico com mais de 30 anos de experiência e proprietário da oficina Dr. American Car na Zona Norte de São Paulo/SP. Sandro começa a análise debaixo do capô e de cara, ele aponta que o tanquinho de combustível para a partida a frio ainda existe no novo Duster (1). “Isso significa que nada mudou na injeção ou ignição”, segundo o mecânico. Próximo a ele estão o reservatório do limpador de para-brisa (2), o reservatório de expansão do sistema de arrefecimento (troca do líquido: 80 mil km ou 4 anos, o que ocorrer primeiro) (3) e as válvulas do sistema de climatização (4). Do outro lado, o reservatório de fluido de freio também é facilmente visualizado (DOT 4, troca a cada quatro anos ou 40 mil km) (5).
Ainda é necessário remover todo o coletor de admissão para obter acesso à remoção das velas (vida útil de 40 mil km), bobinas e bicos injetores (6). Mesmo assim, para executar a operação, basta deslIgar o chicote elétrico, as mangueiras e soltar os parafusos com uma chave L 10 mm. Já a mangueira de alimentação de combustível tem acesso fácil e é ligada à flauta por engate rápido.
Quanto aos elementos de filtragem, o mecânico se preocupou com a robustez das linguetas plásticas de fixação no módulo do filtro de ar, localizado ao lado da bateria (7). “É uma região que recebe bastante caloria do motor. Temo que a tendência do plástico seja dilatar. Mas o acesso para manutenção é muito fácil. Não é necessário usar qualquer ferramenta”, elogiou. O design é o mesmo da linha Sandero e Logan. Do lado oposto, atrás do farol dianteiro-direito, está o filtro de carvão ativado e, mais acima, a válvula de purga do cânister. O filtro de óleo do motor, por sua vez, só pode ser acessado por baixo.
Entre o filtro de ar e a caixa de relés está a unidade de comando do gerenciamento eletrônico da injeção(8). “Mais na cara, impossível. Fácil localização, fácil remoção. Basta tirar o filtro de ar que você tem acesso”, observou Sandro. A caixa de relés, por sua vez, tem seu acesso ligeiramente atrapalhado pelo cabo do puxador do capô, que fica “solto” no cofre (9), o que incomodou Sandro. O cabo é protegido apenas por uma borracha que o reveste para prevenir ruído e vibrações. Contudo, o capô segue com amortecedores a gás que dispensam o uso da vareta de sustentação – ponto positivo não só do Duster como de Sandero e Logan.
Muita atenção para a bateria (10): como se trata de um veículo com stop-start, a bateria é do tipo EFB de 60 Ah e CCA de 510 ampères (SAE), bem mais robusta (e cara) que a convencional, uma vez que o componente (e o sistema inteiro) é dimensionado para aguentar uma quantidade de partidas cinco ou seis vezes maior que o normal.
Sandro chama a atenção para o pequeno módulo presente no cabo negativo da bateria (11): um calculador ligado à rede multiplexada do veículo que monitora o estado de carga da bateria. Já o conector positivo possui uma placa sobre ele com conectores e mega-fusíveis. “É uma bateria bem complexa, com bastante eletrônica envolvida. O pessoal vai ter que tomar cuidado na manutenção”, adverte Sandro. Na hora do diagnóstico, olho também nos demais itens de carga e partida: alternador, regulador de voltagem e motor de partida. Todos eles são específicos para a aplicação com stop-start.
Removendo o duto de admissão do ar, é possível ver a carcaça da válvula termostática, que também abriga de forma bem acessível o sensor de temperatura do líquido de arrefecimento (12). Logo abaixo, é possível ver a conexão do cabo da alavanca (13)sobre a caixa de câmbio. Para ter acesso, basta remover também o módulo do filtro de ar.
Como este veículo não tem freio de estacionamento eletrônico, Sandro dá uma “dica de ouro” em caso de bateria descarregada. “Se você pegar um Duster automático CVT sem bateria e não souber como destravar a alavanca de câmbio para subir o veículo no guincho, basta puxar a trava para cima para soltar o cabo da alavanca e engatar a marcha manualmente para fazer o socorro”, recomenda. Ao lado do conector do cabo da alavanca fica o sensor de faixa da alavanca da transmissão, fora da caixa de câmbio. Ao lado do câmbio, o motor de partida está bem acessível. Na mesma direção, no bloco do motor, é possível ver o código do motor.
Voltando ao arrefecimento, Sandro observa que tanto a ventoinha quanto o radiador parecem poder sair por cima. A mangueira superior do radiador é simples e de fácil acesso (14). Já a mangueira inferior tem uma conexão em “T” (15): uma vai do radiador ao bloco do motor e a outra se encaminha para o trocador de calor do óleo do câmbio (16).
“OFF-ROAD DIÁRIO”
Especialista nas linhas Jeep, Chrysler, Dodge e RAM, Sandro comenta que o sucesso comercial dos veículos com aptidão para o fora-de-estrada encontra um paradoxo no Brasil: o proprietário espera que o veículo aguente mais o “tranco” em centros urbanos – teoricamente, um ambiente menos severo do que estradas de terra e trilhas afins. Mas a realidade é outra. “Os clientes comentam comigo: ‘poxa, mas se meu carro é considerado um ‘off-road’, e eu não ando para lugar nenhum fora da cidade, por que a suspensão não aguentou?’. Acontece que o carro aqui no Brasil já faz ‘off-road’ desde o momento em que ele sai de casa”, observa.
A severidade do uso no dia a dia no trânsito brasileiro é um desafio para o qual o Duster parece bem preparado: possui 30 graus de ângulo de entrada, 23,7 cm de vão livre do solo e 22 graus de ângulo central. Os pneus são de medida 215/60R17, mais altos que seus concorrentes diretos.
Na suspensão, a troca dos amortecedores está prevista pela fabricante a cada 80 mil km. Para acessar a fixação superior dos amortecedores traseiros (17), é necessário remover a forração do porta-malas (18)(há “janelas” no bagageiro apenas para manutenção dos cintos de segurança). Já os pivôs dianteiros (19) são prensados nas bandejas, ou seja, não há qualquer possibilidade de ajuste na fixação. Sandro apontou que as buchas da barra estabilizadora (“algo que nós mecânicos trocamos muito”, observa Sandro) têm fácil manutenção, uma vez que estão fixadas no lado frontal do agregado (20). “Basta uma chave 13 mm para soltar”.
Semieixos, mangas, terminais, caixa de direção e freios (flexível, sensor de ABS, pinça e pastilhas): tudo isso no Duster está bem à mostra, sem qualquer complicação. “Vai ser bem tranquilo fazer a substituição dessas peças. Até para trocar rolamento e homocinética é muito fácil”, constata Sandro. “Acredito que quem desenvolveu esse carro também era mecânico”, brinca.
Para fazer a troca de óleo do motor e respectivo filtro (10 mil km ou 1 ano) e do lubrificante da transmissão, o mecânico precisa obrigatoriamente tirar o protetor de cárter (21). O lubrificante indicado para o motor SCe 1.6 é o Renault PRO-SPEC Castrol 10W40 (alternativa: 10W40 Motrio). O interruptor de pressão do óleo do motor fica logo acima do filtro.
Já a troca do óleo do câmbio CVT só é preconizada pela Renault em caso de reparo que requeira a drenagem do lubrificante. O óleo indicado é o DK ou NS3 (Total Elfmatic CVT). Este câmbio possui filtro, que deve ser obrigatoriamente trocado em caso de substituição do lubrificante.
A remoção do cárter em si requer cuidado, porque ele está preso por dentro do acabamento do para-choque. É necessário deslocá-lo levemente para ter acesso aos parafusos de fixação (22). Esse “isolamento” não é sem motivo: serve não só para proteger contra sujeira e impactos na região como, também, melhorar a aerodinâmica do veículo, diminuindo ruído e consumo de combustível. No restante do assoalho, também há outros elementos (de plástico) com a mesma função combinada de proteção e redução de arrasto, tais como a cobertura das linhas de combustível e tubulação de freio e a proteção que cobre toda a região inferior do eixo traseiro.
O filtro de combustível fica do lado direito, bastante visível (troca a cada 10 mil km). Mas é exposto e sustentado apenas por uma cinta de plástico, o que, na opinião de Sandro, destoa da qualidade e robustez das proteções do undercar (23). Já o tubo de escapamento é bastante acessível e tem coxinização robusta.
O estepe (temporário) continua fixado do lado externo do assoalho, atrás do para-choque traseiro, o que melhora o espaço do porta-malas (475 litros), mas deixa o pneu exposto a sujeira. O veículo avaliado possui o kit “Outsider” de opcionais com proteção frontal, farol de longo alcance e alargador de para-lama. Sandro observa que, para troca de lâmpadas do conjunto opcional, será necessário desmontar o para-choque. Na traseira, os conectores dos sensores de estacionamento são aparentes e a troca dos elementos de iluminação, mais simples. Nesta versão Iconic, o Duster tem o sistema Multiview, composto por quatro câmeras (uma dianteira, duas laterais e uma traseira) cujas imagens são reproduzidas no multimídia para ver em todas as direções do veículo em situações de fora-de-estrada. O SUV também tem alerta de ponto cego e o sensor crepuscular para acendimento automático dos faróis.
Texto Fernando Lalli Fotos Fernando Lalli & Gustavo de Sá
Montadora participará de uma palestra sobre transmissão nesta edição do 4º Congresso Brasileiro do Mecânico, evento 100% online e gratuito
Em um dia inteiro de conteúdo técnico especializado, o 4º Congresso Brasileiro do Mecânico terá uma palestra com o tema “Caixa Automática / Transmissão”, com a participação de Ricardo Abe, Gerente de Engenharia da Nissan.
Primeiro grande evento do segmento 100% online, haverá ainda outras palestras com discussões de temas que abordam diretamente o dia a dia nas oficinas, além de demonstrações de procedimentos com os profissionais do setor. Não perca essa oportunidade de estar em contato direto com especialistas de montadoras e autopeças.
O evento contará ainda com estandes virtuais, em que o visitante poderá conhecer os produtos e lançamentos das empresas participantes, além de interagir em tempo real com os profissionais via chat ou forum em cada estande. Entre as empresas confirmadas estão: Continental/VDO, Delphi Technologies, Gates, Gauss, KYB, Mahle, Nakata, NGK, Sabó, SKF, Total Lubrificantes e Tecfil.
As inscrições são gratuitas e são estão abertas! Se você ainda não garantiu a sua vaga, inscreva-se hoje mesmo no site http://congressodomecanico.com.br.
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