4º CBM: veja passo a passo como participar

Corra que as vagas estão acabando! Não perca essa oportunidade e confira no vídeo como acessar a plataforma e todas as interações disponíveis para você

 

Se você já garantiu a sua vaga para participar do 4º Congresso Brasileiro do Mecânico, confira no vídeo acima como navegar pela plataforma e como aproveitar todo o conteúdo técnico que estará à sua disposição no dia 24 de outubro. Em um evento 100% ONLINE e GRATUITO, você poderá acompanhar de qualquer parte do Brasil, pelo computador ou pelo celular.

Mostramos para você como se inscrever e depois acessar a área para favoritar suas palestras e estandes de interesse. Assim você já pode se programar antes para não perder nenhum conteúdo. Trazemos ainda todas as áreas da plataforma que você acessará no dia 24 de outubro, conferindo as palestras, estandes e todas as interações, incluindo o chat com os profissionais das empresas participantes.

Ainda não se inscreveu? Corra e garanta sua vaga hoje mesmo, porque o evento online está um sucesso de público e as vagas estão acabando! Acesse http://congressodomecanico.com.br.

4º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO
Quando: sábado, 24 de outubro de 2020
Onde: Transmissão ao vivo pela internet
Inscrição: Gratuita
Saiba mais: congressodomecanico.com.br

Monroe e Monroe Axios lançam 298 aplicações para a reposição

Monroe e Monroe Axios

Novidades incluem amortecedores, Kit de amortecedor e coxim de amortecedor, destinados à reposição na linha leve e pesada

 

A Monroe lança 247 novas aplicações para amortecedores das linhas leve e pesada destinadas ao mercado de reposição, enquanto a Monroe Axios apresenta 28 novas peças, atendendo 51 novas aplicações.

A linha leve ganha os amortecedores OESpectrum para os veículos de marcas como Fiat, General Motors e Toyota. Já o Monro Matic Plus se aplica aos carros da Hyundai. Na linha pesada, estão disponíveis amortecedor, conjunto pneumático da suspensão da cabine, conjunto helicoidal da suspensão da cabine e amortecedor de cabine, direcionados a modelos da Agrale, DAF, Iveco, Mercedes-Benz, Randon e Volvo.

Por outro lado, a Monroe Axios lança Kit de amortecedor e coxim de amortecedor, destinados a veículos das marcas Audi, Citroën, Fiat, Ford, Hyundai, Jeep, Mitsubishi, Nissan, Renault, Peugeot, Toyota e Volkswagen.

“Atenta às necessidades do mercado, a DRiV seguiu com o seu plano de ampliar a gama de produtos no aftermarket, oferecendo peças com a mesma qualidade das originais, com a garantia e a confiabilidade de suas marcas Monroe e Monroe Axios”, afirma Péricles Batista, Supervisor de Produtos da DRiV.

Texaco traz para o Brasil a linha de lubrificantes Delo

Texaco linha Delo

Linha inclui o Delo 400 SDE para motores diesel e o Delo Syn ATF HD para transmissões automáticas de veículos pesados

 

A Texaco Lubrificantes lança no Brasil a linha Delo, destinada aos veículos pesados. Segundo a empresa, a linha Delo 400 SDE para motores diesel conta com a tecnologia exclusiva ISOSYN Advanced, que inclui aditivos de alto desempenho e óleos básicos premium. Com isso, o produto permite aumentar aumentar o intervalo entre as trocas.

Outro destaque é que se trata do único produto com a nova classificação API CK-4, do Instituto Americano de Petróleo para óleos de motores diesel, a alcançar um período de até 90 mil km, considerando as condições de uso, manutenção e recomendações contidas no manual do fabricante do motor.

A Texaco reforma que a tecnologia ISOSYN Advanced traz benefícios como até 35% maior controle de oxidação, proteção 68% melhor contra desgaste, além de um controle de depósitos até 64% mais eficiente, quando comparada com os requerimentos da classificação API anterior.

A Texaco lança ainda o Delo Syn ATF HD, um óleo sintético para transmissões automáticas de veículos pesados, além de anunciar para breve a chegada de outros produtos Delo para transmissão manual e eixo e uma linha de coolants e graxas.

De acordo com a Texaco, a linha Delo foi responsável por lançar o primeiro óleo de motor diesel multiviscoso, o SAE 15W-40, consolidando-se ao longo dos anos como referência em performance, durabilidade e eficiência em operações de alta severidade do motor.

Entrevista: Gauss fala em crescimento e investimento em 2020

Claudio Doerzbacher Jr, da Gauss

Ao completar 23 anos de atuação em agosto de 2020, a Gauss adota uma visão otimista para a reposição, mesmo ainda sentindo os efeitos da pandemia. A fabricante de peças especializada no segmento autoelétrico está presente em mais de 60 países e atua no Brasil com um catálogo de 2,5 mil peças.

O novo posicionamento de marca, focado no conceito de “evolução”, as demandas do mecânico independente e a projeção de crescimento de 11% até o final deste ano são alguns dos assuntos que o CEO da Gauss, Claudio Doerzbacher Jr., abordou em entrevista exclusiva à Revista O Mecânico.

O executivo ressalta que “o mercado de reposição tem se recuperado bem” da crise do coronavírus, e isso permitiu que a empresa mantivesse os planos de investimento, incluindo a inauguração de um Centro de Distribuição no Estado do Espírito Santo até o final deste ano.

REVISTA O MECÂNICO: Como está o mercado da reposição automotiva pelo Brasil neste ano tão peculiar? Mesmo com as consequências da pandemia no cenário econômico, a Gauss anuncia que vai inaugurar mais um Centro de Distribuição no Brasil, no Estado do Espírito Santo.

CLAUDIO DOERZBACHER JR.: Nós sofremos o que todas as empresas e pessoas sofreram ao longo desse período todo: grande incerteza no começo, dificuldades operacionais na sequência, e depois uma necessidade de ‘voltar’ rapidamente porque o mercado de reposição tem se recuperado bem. Nesse processo todo, os problemas de redução da produção, aumento do custo de insumos e variação cambial se tornaram desafios ainda maiores para as empresas do segmento, muitas das quais passaram a ter dificuldades com entrega de mercadoria. Não foi o caso da Gauss. A gente colocou em mente que não importasse o tamanho do problema, ele passaria, e que por isso deveríamos nos manter preparados. Por isso, cuidamos de manter todos os funcionários da empresa – em segurança – além de continuar o programa de compra de insumos e de importação de mercadorias. Isso tem nos gerado oportunidades de crescimento e nos fez retomar todos os planos de investimentos que já tínhamos no começo do ano, incluindo a operação de um novo Centro de Distribuição para nos ajudar a atender ainda melhor os mercados de parte do Sudeste, do Norte e do Nordeste.

O MECÂNICO: Com qual projeção a Gauss está trabalhando para 2020? É possível falar em crescimento no cenário atual?

DOERZBACHER JR.: Sim, já estamos falando em crescimento. Fechamos agosto com um crescimento acumulado de 9%. Nossa projeção para o final do ano é fechar um pouco acima disso, com cerca de 11% de crescimento.

 

Nossos clientes mecânicos e eletricistas hoje precisam de mais informações, de melhores equipamentos, e obviamente de produtos mais evoluídos

 

O MECÂNICO: A Gauss começou em 1997 com 5 reguladores de voltagem para alternador. Hoje, qual é a extensão de portfólio de produtos da marca em número de produtos e de códigos de aplicação para o mercado de reposição nacional?

DOERZBACHER JR.: Hoje estamos com cerca de 2,5 mil itens no catálogo Brasil, divididos entre mais de 30 tipos de produtos na linha elétrica, ignição e injeção eletrônica. Isso inclui sensores diversos, injetores, bombas de combustível e demais atuadores, itens de ignição como bobinas e cabo de velas, até obviamente os reguladores de voltagem, com a tecnologia mais avançada que existe hoje no mundo em termos de programas de software e protocolos de comunicação entre as peças e os sistemas do automóvel. Ou seja, a empresa se especializou nesse segmento eletrônico, deixando estritamente o reparo do alternador e estando presente em todo o sistema de gerenciamento do motor do veículo.

O MECÂNICO: Historicamente, qual produto é o carro-chefe da Gauss em vendas?

DOERZBACHER JR.: O regulador de voltagem. Sempre foi e ainda é o carro-chefe, embora hoje ele divida um pouco de sua importância com outros produtos de destaque nas outras linhas. A Gauss é referência mundial na produção de reguladores, sendo um dos maiores fabricantes globais desse tipo de produto. Conseguimos essa posição de destaque graças ao imenso avanço tecnológico de nossas unidades na China e no Brasil, que permitiu que conseguíssemos desenvolver os produtos com as maiores tecnologias existentes, e a um custo muito competitivo, por conta da nossa presença na China e da escala de produção que conseguimos ao atuar em tantos mercados.

produtos Gauss

O MECÂNICO: Como está composta hoje a estrutura da Gauss no exterior e a quantos mercados atende?

DOERZBACHER JR.: Estamos hoje em mais de 60 países no mundo inteiro, sendo que nossa maior presença é na América Latina, que atendemos através de uma equipe de vendas baseada no brasil. Na Europa, no Oriente Médio e na África nós atuamos através da equipe da Gauss Alemanha. Além disso possuímos alguns clientes na Ásia e Oceania (atendidos por esses times de Brasil e Alemanha) e também realizamos negócios na China, através do pessoal de lá. É muito gratificante falar dessa atuação tão ampla, pois nos dá a dimensão do quão importante é o trabalho de todos na Gauss, uma empresa brasileira que fez seus produtos e tecnologias chegarem em locais tão diversos, impactando a vida de tanta gente.

O MECÂNICO: A Gauss anunciou em maio o reposicionamento de sua marca. O que isso significa para quem compra os produtos da empresa?

DOERZBACHER JR.: Significa a expressão do que a gente sempre tentou alcançar e promover: a evolução. Evoluir como empresa, evoluir como ser humano, evoluir profissionalmente. E obviamente o produto também precisa evoluir. O mercado automotivo, principalmente o segmento eletrônico, tem evoluído muito. O impacto disso na reposição é muito evidente. Nossos clientes mecânicos e eletricistas hoje precisam de mais informações, de melhores equipamentos, e obviamente de produtos mais evoluídos.

 

Sabemos da nossa missão de manter ‘a roda girando’, mas com todo o cuidado possível e torcendo para que tudo isso passe logo

 

O MECÂNICO: Na visão da Gauss, quais são as principais demandas dos mecânicos que as fabricantes de autopeças precisam atender? Garantia, preço ou disponibilidade?

DOERZBACHER JR.: Com certeza os três. Se puder adicionar a isso uma boa pitada de relacionamento, o pacote fica mais completo e essa é a necessidade que enxergamos. Por relacionamento, eu digo conversar com aplicador e ajudá-lo nessa transformação constante, em termos de informações e ferramentas de trabalho. No final, é um relacionamento de amizade, atendendo bem, fazendo ele se sentir entre amigos toda a vez que ele estiver em contato com a Gauss. Eu vejo que a gente tem conseguido atender bem a todas essas demandas e estamos procurando evoluir e melhorar cada vez mais.

O MECÂNICO: Quais canais a Gauss utiliza para disseminar informação técnica para o mecânico independente e como esse profissional pode interagir com a empresa?

DOERZBACHER JR.: Neste momento de pandemia, temos focado nos canais online (de mailing a redes sociais como YouTube, Instagram, WhatsApp etc.). Além disso, trabalhamos fortemente via canal de distribuidor para que nossas informações cheguem ao aplicador junto com os produtos (catálogos, informativos, materiais de apoio pra autopeças e oficinas etc.). Como gostamos muito de falar com as pessoas, estamos ansiosos pra retomar os contatos físicos também, através dá série de eventos que fazemos, como feiras, palestras e visitas técnicas. A propósito, a Gauss participa do Congresso Brasileiro do Mecânico, que neste ano será online. Ou seja, nos manteremos em contato permanente com as pessoas, da maneira que for possível. Por fim, quero aproveitar para manifestar o desejo da Gauss de que todos passemos esse período em segurança e com saúde. Isso é o fundamental agora. Então sabemos da nossa missão de manter ‘a roda girando’, mas com todo o cuidado possível e torcendo para que tudo isso passe logo e que possamos continuar a celebrar a vida, a amizade e tantas parcerias que vamos criando Brasil e mundo afora.

Por Fernando Lalli

Cofap amplia linha de produtos para caminhões e utilitários

Novos códigos incluem amortecedores, cubos de roda, juntas homocinéticas e molas a gás para modelos das marcas Citroën, Fiat, Ford, Iveco, Hyundai, Peugeot, Scania e Volvo

 

A Cofap amplia seu portfólio de produtos para caminhões e utilitários com novos novos códigos de amortecedores, cubos de roda, juntas homocinéticas e molas a gás. As novidades atendem às marcas Citroën, Fiat, Ford, Iveco, Hyundai, Peugeot, Scania e Volvo.

O amortecedor código B.48335 (traseiro) é destinado aos caminhões Volvo, modelos FH13 Clássico e FM13 Clássico para mola helicoidal. Já na linha de cubos de rodas, os códigos são:

  • CRC03024: Citroën Jumper, de 2003 a 2016, aro 16; Fiat Ducato Maxicargo Multijet, de 2010 a 2016 e Peugeot Boxer, de 2003 a 2016, dianteiro;
  • CRC08015: Ford Transit, de 2009 a 2014, dianteiro;
  • CRC08016: Ford Transit, de 2009, a 2015, dianteiro;
  • CRC32008: Hyundai HR, de 2005 a 2018, dianteiro;
  • CRC03026: Fiat Ducato aro 16, de 2000 a 2017;
  • CRC18005: Renault Master 2.3, de 2013 em diante, sem rolamento, dianteiro.

Entre as juntas homocinéticas, os lançamentos são:

  • TLC03000 e TLC03001: lado câmbio para o Citroën Jumper 2.3, aro 15/16, Fiat Ducato 2.3/2.8, aro 15/16 e Peugeot Boxer 2.3, aro 15/16, transmissão manual, de 2010 a 2017, lado direito e lado esquerdo;
  • TLC03003: lado câmbio para o Citroën Jumper 2.8, Fiat Ducato 2.8 e Peugeot Boxer 2.8, transmissão manual, de 2001 a 2009.

Por fim, os novos códigos de molas a gás são:

  • MGC16673: grade frontal para o Ford Cargo, a partir de 2011;
  • MGC16659: grade frontal para Iveco Eurotech, de 1997 a 2005);
  • MGC19140: grade frontal para Iveco Stralis e Eurotech, a partir de 2004;
  • MGC16664: grade frontal para Scania Série 4;
  • MGC16665: grade frontal para Volvo FH12, fabricado até 2003.

A Cofap alerta ainda que, nos caso dos amortecedores, a manutenção preventiva evita que o desgaste natural de seus componentes internos afetem seu desempenho.

Aplicativo faz agendamento da lavagem do veículo

Lavô

Aplicativo permite agendar a lavagem do veículo no local e horário mais conveniente, com atuação em nove cidades

 

A Lavô apresenta um aplicativo de lavagem ecológica de carro, em que o usuário pode agendar a lavagem no local e horário que desejar. Segundo a empresa, as lavagens duram, em média, de 40 minutos a 2 horas, dependendo do tamanho e da quantidade de sujeira no carro.

Com atuação em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Goiânia, Curitiba, Uberlândia, Florianópolis e Balneário Camboriú, os agendamentos podem ser feitos com até 36 horas de antecedência.

Lavô

Além disso, a empresa ressalta que utiliza produtos biodegradáveis e cera de carnaúba, que promove um encapsulamento da sujeira. Outro benefício é que a lavagem a seco pode economizar, em média, de 300 a 350 litros por carro lavado.

“A sustentabilidade e o meio ambiente são dois dos grandes desafios do Brasil, pois exige o comprometimento de todos os envolvidos nessa cadeia. Além disso, ficamos felizes de, em meio a uma pandemia, poder continuar gerando empregos e oportunidades de renda”, diz Ricardo Pereira, CEO da Lavô.

O Mecânico Ao Vivo – Bolsas Pneumáticas – Continental

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Este link para pedir seu certificado

O Mecânico Ao Vivo já expirou

 

Agradecemos a todos que participaram da transmissão sobre: 

 

Bolsas Pneumáticas – Dicas Técnicas,
realizada em 22 de setembro

 

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Artigo: Mecânico não pode ter “medo” de carro

oficina automotiva

Certos modelos são dor de cabeça na certa quando entram na oficina, mas o mecânico tem que estar preparado para encarar o serviço

 

Parece brincadeira, mas é verdade. Existem determinados modelos que alguns mecânicos têm verdadeiro pavor de ver entrando porta adentro da oficina. E muito se engana quem pensa que isso é recente. Longe disso. Quem tem mais de 40 anos (de oficina) chegou a conhecer: “O Belo Antônio”. Não, não se trata de um personagem de Marcello Mastroianni em um filme dos anos 60 (era bonito, mas impotente e problemático). É o apelido de um carro da época. Estamos falando do Simca Chambord. Impotente para o proprietário, por que o “dito cujo” se arrastava pelas ruas, devido a baixa potência do seu motor (um V-8 de 2.500 cilindradas). E problemático para o mecânico, pois era equipado com uma ignição de 2 platinados difícil de sincronizar sem os manuais (trancados a sete chaves pelas concessionárias) e equipamentos sofisticados e muito caros para a época. Isso sem falar de problemas crônicos de refrigeração, que só foram resolvidos anos mais tarde, quando a empresa foi absorvida pela Chrysler. Quando um Simca entrava na oficina era comum o mecânico levar as mãos a cabeça. Era reclamação e retrabalho na certa.

Com o passar dos anos, outros modelos também receberam estigmas. Uns justos. Outros nem tanto.

Por exemplo. Quem já não amaldiçoou um Fiat Marea 20V? Muita gente com certeza. Mas será que ele realmente merece a má fama? Existe realmente uma falha de projeto no motor? Ou será que o problema está em outro lugar? Trata-se de um motor de alta tecnologia, que exige troca periódica de lubrificante (especial e em grande quantidade) e da correia dentada (que requer um procedimento trabalhoso de mão de obra treinada, ferramental especializado e substituição de peças caras).

O problema é que quem compra esses carros usados nem sempre tem condições de pagar pelas peças que o carro exige e/ ou pela mão de obra que mecânico merece para mantê-lo. Afinal de contas, treinamento, manuais, ferramentas e tempo não são de graça. E para “pegar” o serviço ao preço que o cliente está disposto a pagar, muitos profissionais acabam tentando executar os reparos sem os recursos necessários, apelando para procedimentos paralelos que podem ou não dar totalmente certo. Daí o resto é história.

oficina automotiva

Isso sem falar naqueles que desmontam pela primeira vez um sistema complicado, como uma distribuição de comando variável, sem nunca ao menos ter lido uma linha sequer sobre o mesmo. É brincar de roleta russa com uma arma cujo tambor está faltando apenas uma bala.

E os “memes” da internet a respeito de uma certa marca francesa? Sem dúvida que eles são engraçados. Mas, por outro lado, refletem uma realidade preocupante: profissionais que, às vezes, pegam um serviço sem ter condições técnicas de fazê-lo. Sobretudo a fase mais importante: o diagnóstico.

Fazer funcionar é uma coisa; fazer funcionar direito é outra. Existe uma distância astronômica entre essas duas situações. E a ponte que as une é a preparação técnica (conhecimento + ferramental + treinamento), que requer investimento. Investimento esse que precisa não só ser recuperado como gerar lucro. Logo, é preciso cobrar o preço justo. Se o cliente interessa para a empresa (aquele antigo e que indica a oficina para outras pessoas), mas naquele momento não pode pagar, buscam-se ferramentas financeiras para ajudá-lo. Mas nada de abaixar o preço em troca de procedimentos não garantidos.

Não sabe fazer ou não tem segurança suficiente para fazer? Isso não é vergonha! Ninguém é obrigado a saber ou ter experiência em tudo. Indique um colega de confiança que conheça o serviço. Estude, se aprimore, adquira a confiança necessária e, na próxima vez, faça você.

oficina automotiva

Mas e a falta de peças? Alguns modelos são conhecidos por esse flagelo. Sim, isso é verdade, mas não é motivo para estigmatizar o carro. Pois não se trata de um problema técnico mas sim logístico. Se o mercado do dia a dia não tem é preciso ter a mão um plano “B”, um plano “C” e quem sabe um plano “D”. Mas esses planos têm que ser traçados antes. Não na hora que o veículo entra na oficina.

Esse é o ônus do trabalho dentro do universo das multimarcas: constante atualização e investimento (mesmo que seja de forma coletiva, com as ferramentas compradas em grupo) e uma logística impecável (o Guerreiro das Oficinas não é refém de nenhum fornecedor de peças).

Mas, então, o que fazer? Dispensar as “bombas” e deixar lugar para os “filés”?

Tendo em vista que pandemia rareou o mercado, não é hora de dispensar clientes. Em primeiro lugar é preciso definir o que é uma bomba. É um carro que tem problemas de projeto e o cliente não sabe? É um carro que está em muito mau estado e vai requerer muito trabalho e dinheiro para o reparo? É um carro que o mecânico não conhece a fundo e não tem segurança para reparar? É a franqueza junto ao cliente é a ferramenta que vai transformar os limões em limonada.

Tecnicamente, todo carro tem conserto. A questão é saber se o cliente está disposto a pagar o valor necessário para tal. Mas medo de carro, isso o Guerreiro das Oficinas não pode ter.

 

Por Fernando Landulfo

Cobreq lança pastilhas de freio para Renault Kwid

Renault Kwid

Novo código tem aplicação no eixo dianteiro do Kwid 2019 nas versões Life, Zen, Intense e Outsider

 

A Cobreq lança pastilhas de freio para atender o Renault Kwid: o código N-2119 se destina ao eixo dianteiro (modelo 2019) nas versões Life, Zen, Intense e Outsider.

A empresa lembra que a pastilha é fundamental no sistema de freio, garantindo a segurança do veículo ao reduzir a velocidade. O componente utiliza o atrito no disco de freio para garantir a parada do veículo. Além disso, ressalta que a eficiência na frenagem está diretamente relacionada à qualidade do produto e à manutenção correta.

Moura e CATL firmam parceria para baterias de íons de lítio

Moura

Grupo Moura fica responsável pelos serviços de pós-venda para os produtos da CATL na América do Sul

O Grupo Moura anuncia uma parceria em que se torna responsável na América do Sul pelos principais serviços de pós-venda e manutenção das baterias de íons de lítio da chinesa Contemporary Amperex Technology Co. Ltd. (CATL). Inicialmente, a maior demanda deverá ser de veículos comerciais e pesados.

A empresa ressalta que a Rede de Serviços Moura (RSM) atuará em mais de 37 frentes de trabalho, incluindo análises de falhas, manutenção, reparo e reposição de peças em sistemas completos, com montagem e desmontagem em campo.

“A união entre a Moura, líder de vendas na América do Sul, e CATL, uma das líderes globais em produção e vendas de baterias de lítio, reflete o potencial da Moura de atender todas as demandas em acumulução de energia, além de impulsionar o mercado brasileiro. Neste primeiro momento, vamos utilizar a capilaridade da RSM e atender todo o Brasil com os serviços de pós-venda. Nosso objetivo é fortalecer os vínculos com CATL, discutindo novas parcerias na América do Sul”, afirma Fernando Castelão, diretor geral da Divisão de Lítio do Grupo Moura.

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