Magneti Marelli apresenta sensores NOx para veículos a diesel

Sensor NOx é importante para o controle de emissões dos veículos diesel

Magneti Marelli apresenta sensores NOx para veículos a diesel - Foto: divulgação/Magneti Marelli
Magneti Marelli apresenta sensores NOx para veículos a diesel – Foto: divulgação/Magneti Marelli

 

A Magneti Marelli amplia seu catálogo destinado a veículos a diesel com a nova família de sensores NOx, que passa a integrar a linha de sistemas de alimentação diesel, composta, também, pelas famílias de ponteiras para bico, sensores EGTS e injetor ARLA.

O sensor NOx é um dispositivo instalado no sistema de exaustão (escapamento) do veículo com a função de detectar os níveis de óxidos de nitrogênio resultantes da queima do combustível. Ele está presente em modelos que atendem as normas regulamentadoras de controle de emissões EURO 5, que entrou em vigor em 2012, e EURO 6, que entrou em vigor no início deste ano.

O componente controla continuamente a concentração de oxigênio e óxido de nitrogênio presentes nos gases de escape e envia a informação para a central eletrônica do veículo, que automaticamente executa os ajustes necessários para que as emissões sejam mantidas dentro das especificações.

A nova família de sensores NOx Magneti Marelli é composta por 15 produtos que atendem modelos de caminhões e ônibus das marcas DAF, Iveco, MAN, Mercedes-Benz, Scania e Volvo, além dos motores Cummins e MWM que estão nos modelos das marcas Ford e Volkswagen.

Vale lembrar que um sensor NOx defeituoso pode acarretar uma série de problemas, que vão desde maior consumo de combustível até pane geral, provocando a parada do veículo, que forçosamente deverá ser submetido à manutenção corretiva.

Valeo e Mobileye anunciam parceria para desenvolvimento de sensores

Valeo e Mobileye anunciam parceria para desenvolvimento de sensores - Foto: divulgação/Valeo
Valeo e Mobileye anunciam parceria para desenvolvimento de sensores – Foto: divulgação/Valeo

 

A Valeo e a Mobileye anunciaram uma nova parceria para desenvolvimento e fornecimento de sensores para a próxima geração de sistemas de assistência ao condutor e recursos de direção autônoma.

Como parte fundamental dos sistemas de direção autônoma, a detecção por software é um elemento fundamental para soluções mais avançadas do tipo ADAS hands-off, além de recursos de direção autônoma eyes-off (desvio de atenção) em ruas e rodovias.

Os sensores da Mobileye utilizam tecnologias que permitem a detecção de objetos e uma maior faixa dinâmica. Graças a um design integrado, os sensores fornecem imagem detalhada e quadridimensional dos arredores do veículo, em até 300 metros de distância.

Com um campo de visão de 140 graus a longa distância e, conta com 170 graus a curta distância, o sensor permite detecção precisa de pedestres, veículos ou obstruções mesmo em ruas movimentadas, em um nível que outros sensores não conseguem atingir.

A Valeo será responsável por integrar a tecnologia da Mobileye nas soluções automotivas de software e hardware de sensores da Valeo, incluindo segurança funcional, segurança cibernética, protocolos de comunicação rápida com redes de veículos, robustez eletromagnética e validação do desempenho e resistência geral do sistema durante a vida útil do veículo.

“Essa parceria reforça o relacionamento entre Valeo e Mobileye. Estamos orgulhosos da nova tecnologia de sensores, que será essencial para o futuro da mobilidade autônoma e reforça a liderança tecnológica da Valeo em ADAS e sua capacidade de produzir tecnologias inovadoras em escala. Esta parceria contribui para o compromisso da Valeo em oferecer uma mobilidade acessível, mais inteligente e mais segura”, afirma o Presidente do Grupo de Negócios de Sistemas de Conforto e Assistência à Condução da Valeo, Marc Vrecko.

“A colaboração entre as empresas é um avanço bastante significativo em termos de segurança e desempenho automotivo. Essa nova tecnologia vai beneficiar não só a indústria, mas também os motoristas de todo o mundo”, explica o vice-presidente executivo de desenvolvimento e estratégia de negócios da Mobileye, Nimrod Nehushtan.

Saiba como desligar a bateria da maneira correta

Veja o vídeo que explica o procedimento certo para efetuar a desconexão do componente

Saiba como desligar a bateria da maneira correta

A manutenção das baterias é importante, pois uma falha é o suficiente para os veículos não ligarem. Por isso, é importante fazer a revisão adequada. Porém, o mais importante do que isso é saber desconectar a peça na hora e da maneira correta durante o conserto do carro. A manutenção adequada, incluindo a limpeza e ajuste das folgas nos terminais da bateria, verificação regular da carga e da voltagem, garante o funcionamento adequado, sendo benéfico a vida útil da bateria, além de economizar custos, evita substituições prematuras, mantendo a segurança do veículo e de seus ocupantes. Segundo Lucas Derick, analista de Processo e Garantia da DPaschoal, muitas vezes os motoristas se esquecem de dar a atenção adequada à bateria, o que pode ocasionar falhas em diversos sistemas elétricos dos veículos.

No artigo do professor Fernando Landulfo, consultor técnico da revista O Mecânico, ele explica as boas práticas do procedimento de desconexão da bateria de 12 V e quais os riscos que o mecânico corre ao não observar o sistema com precaução.

Landulfo destaca no início do vídeo que além da troca compulsória, que ocorre no final da vida útil da bateria, existem outras ocasiões em que o desligamento do sistema elétrico do veículo se faz necessário. Por exemplo, as reparações de chicote e de carroçaria. E não tem jeito: tem que desligar, pois o risco de se fazer determinadas intervenções com o sistema ligado e energizado é muito alto. Muitas unidades de comando, por exemplo, são sensíveis à passagem da corrente que pode passar na carroçaria durante a realização de soldas.

 Ele passa dicas no vídeo. Acompanhe aqui também:

 – Selecione uma bateria 100% compatível com o veículo. Cuidado com a tensão, amperagem e corrente de partida. Além das dimensões físicas;

– Na hora de substituí-la, o seu desligamento repentino pode não só apagar as programações “voláteis” como danificar algumas redes de comunicação, caso não se aguarde o período de dormência;

–  Consulte previamente os manuais do veículo e veja se não há “tempo de dormência” da rede (um tempo que se deve aguardar com a chave desligada) antes da retirada da bateria;

– Desligue e religue o sistema exatamente como recomendado pelo fabricante do veículo. Nada de inventar ou generalizar procedimentos;

– Veja se há necessidade de reprogramação de acessórios. Caso haja necessidade de códigos e senhas especiais, solicite ao cliente. Caso haja necessidade de scanner não disponível na oficina, providencie antes de começar o serviço.

 

 

Calmon | Salão do Automóvel volta ao Anhembi já em 2024

Salão do Automóvel volta ao Anhembi já em 2024 - Foto: divulgação
Salão do Automóvel volta ao Anhembi já em 2024 – Foto: divulgação

 

Ainda não há anúncio oficial, mas o retorno Salão do Automóvel à área central da capital paulista já no próximo ano é praticamente certo. Esse é o mais tradicional evento do setor automobilístico cuja primeira edição foi em novembro de 1960, no Centro de Convenções do Parque Ibirapuera. A indústria havia começado a produzir em setembro de 1956 com o microcarro Romi-Isetta, seguido dois meses depois pela camioneta DKW-Vemag Universal. O primeiro salão durou 16 dias e contou com apenas 11 expositores, mas atraiu 400.000 visitantes.

No início foi anual e a partir de 1962 tornou-se bienal. Em 1970 mudou para o Parque Anhembi em local muito mais amplo, mas não climatizado. Em 2016 trocou de endereço para o São Paulo Expo em local com eficiente climatização. A última exposição foi em 2018 com 29 marcas e 742.000 visitantes.

Sofreu depois dois cancelamentos: 2020, em razão da epidemia da covid-19 e 2022, quando os expositores se queixaram de gastos elevados. Também se falou em desinteresse do público, fenômeno que vem ocorrendo em outros salões.

Mas o cenário mudou. A inspiração agora é o Salão de Detroit que se reinventou ao oferecer testes de veículos para o público, sem abandonar a exposição estática. RX, tradicional organizadora, vai optar pela volta às origens graças às obras de ampliação e modernização do Centro de Exposição Distrito Anhembi que recebe um investimento de R$ 1,5 bilhão. A área de exposição será climatizada e haverá espaço para testes onde já existe o Sambódromo.

Tudo se encaminha para a 31ª edição, em novembro do próximo ano.

Novo Megane E-Tech, agora um crossover elétrico médio

Logo à primeira vista chama atenção por linhas atraentes, uma dianteira que mostra personalidade, a pintura do teto no estilo “flutuante” e uma parte traseira mais convencional com a tampa do porta-malas um pouco afastada do para-choque. Suas dimensões e volumes são típicas de um hatch com altura de suspensão elevada (170 mm de vão livre do solo). Distância entre-eixos é ligeiramente menor (2.685 mm) do que outro hatch (2.700 mm) também elétrico, o Dolphin. O porta-malas do Megane (agora sem acento no primeiro “e”) é muito bom: 440 litros.

A Renault o apresenta como SUV, mas sua altura (1.505 mm) não condiz com essa classificação. O Compass, um típico SUV por exemplo, tem 1.625 mm de altura e seus ângulos de entrada, central e de saída são melhores. Materiais de acabamento interno de boa qualidade, inclusive o uso de camurça Alcantara. Boa tela multimídia de 12,3 pol. Os bancos dianteiros não têm ajustes elétricos. Há um espaçoso console central pois a alavanca de seleção de marchas foi deslocada para a coluna de direção e o botão do freio eletromecânico de imobilização passou para o lado esquerdo inferior do painel. Espelho retrovisor interno tem câmera traseira acoplada e se torna uma tela de visão ampliada.

Potência de 220 cv e 30,6 kgf·m garantem desempenho muito bom, apesar dos 1.680 kg de massa em ordem de marcha. Acelera de 0 a 100 km/h em 7,4 s. Alcance médio padrão Inmetro de 337 km. No quadro de instrumentos aparece sempre em destaque o alcance restante e com precisão: apenas alguns segundos em aceleração máxima em trecho da Rodovia dos Imigrantes e a indicação caiu 6 km. O carro está sempre na mão e bons freios completam o acerto do conjunto.

Gostei do perfeito sistema de alerta aos pedestres em três versões: Neutro, Puro e Expressivo.

O primeiro lote é de 200 unidades ao preço único de R$ 279.990.

Quanto ao Brasil a Renault confirmou a apresentação em 25 de outubro próximo do seu novo SUV compacto Kardian (lançamento mundial) com motor turbo flex de 1 L já fabricado em São José dos Pinhais (PR). Vai estrear a nova plataforma CMF-B da marca francesa e substituirá o Captur.

Evento #ABX23 bateu recorde de participantes

Mais de 3.800 pessoas no São Paulo Expo, 180 palestrantes e mediadores, oito trilhas de conteúdo sem interferências em razão de sistemas de áudio individuais sem fio marcaram o sucesso do evento Automotive Business Experience 2023 organizado pela tradicional plataforma digital que inclui site informativo na internet, produção de relatórios e seminários.

Este ano o destaque, entre diversos assuntos debatidos, foi o ritmo que a eletrificação tomará no Brasil nos próximos anos. Interessante que não houve consenso. Sérgio Habib, da JAC, acredita na dificuldade de veículos 100% elétricos conquistarem muito mais que 1% do mercado de automóveis. Para ele veículos comerciais urbanos têm mais chances de crescer porque não há preocupação com a capilaridade de recarga e de alcance para entregas e transporte público.

Já Henrique Antunes, da BYD, defendeu que os preços de automóveis elétricos caindo os consumidores vão migrar. José Augusto Brandimarti, do grupo que importa produtos da também chinesa Seres, viu com preocupação as taxas de importação sobre elétricos que o Governo Federal deve anunciar em breve.

Elétricos pagarão imposto de importação

Esse assunto continuou tendo desdobramentos. A GWM que comprou instalações de uma fábrica no Brasil e começará a produzir em maio do próximo ano é a favor de que o imposto de importação para elétrico volte a ser cobrado, porém em etapas. Pelo que se sabe esta será mesmo a estratégia governamental.

O presidente da Anfavea, Márcio Leite, reafirmou que a indústria brasileira vai produzir carros elétricos e também aproveitará as vantagens do etanol como combustível verde em modelos híbridos flex. Ele não comentou sobre como será essa divisão e nem a velocidade da mudança. No entanto, a entidade defende uma cota com imposto de importação zerado para as empresas já com presença industrial no Brasil ou que venham a se instalar.

No exterior a Grã-Bretanha adiou por cinco anos – de 2030 para 2035 – a proibição da venda de veículos com motores térmicos. Alinhou-se assim aos países da União Europeia em relação à data fatal para que só automóveis novos puramente elétricos possam ser comercializados.

Entretanto, chamou atenção a declaração do primeiro-ministro Rishi Sunak de que “o ideal é as pessoas migrarem por vontade própria e não serem obrigadas a fazê-lo”.

A cor do óleo determina a qualidade?

Empresa esclarece que variações da coloração são normais e esperadas devido a variações naturais das matérias-primas das quais são feitas o óleo

 

A cor do óleo determina a qualidade? - Foto: divulgação/Motul
A cor do óleo determina a qualidade? – Foto: divulgação/Motul

 

Com o propósito de combater a desinformação e auxiliar no momento da compra do óleo do motor, a Motul esclarece um equívoco comum referente ao produto: a suposição de que a cor do óleo novo está intrinsecamente ligada à sua qualidade e ao seu desempenho.

Um ponto que pode confundir no momento da compra do lubrificante é o grande leque de colorações do óleo. As variações nas cores são normais e esperadas. “Essas diferenças podem ser atribuídas às mudanças naturais das matérias-primas utilizadas na fabricação do produto”, explica o engenheiro de Aplicações da Motul, Caio Freitas.

Embora a maioria tenha cor âmbar, alguns óleos novos podem apresentar coloração diferente, como vermelho, azul ou verde, devido à adição de corantes. “É importante destacar que esses corantes têm um único propósito de identificação e diferenciação visual, sem nenhum impacto na performance ou qualidade do óleo”, afirma Freitas.
  

Cor não tem relação com desempenho

Quando não há adição de corantes, é completamente normal que o óleo apresente variações no tom de âmbar, indo do mais claro ao mais escuro. Para facilitar, existe uma norma, a ASTM D1500, que define e resume uma escala de cores. Essa norma é utilizada exclusivamente para fins de controle de produção e não define a performance nem determina a durabilidade do óleo. “A Motul quer enfatizar que a cor do óleo novo e suas variações não têm absolutamente nenhuma relação com seu desempenho, qualidade ou durabilidade”, ressalta Freitas.

Vale lembrar que os lubrificantes automotivos possuem 20% de aditivos em sua composição, entre eles estão os melhoradores do índice de viscosidade, antioxidantes, inibidores de corrosão ou ferrugem, abaixadores do ponto de fluidez, dispersantes e detergentes, redutores de atrito e antiespumantes.

Quais são os 3 erros mais comuns na manutenção do carro?

Não realizar inspeção em pontos específicos, não considerar o tempo como critério de revisão e não levar em conta condições de uso severo aumentam os custos com o veículo e tornam as condições de dirigibilidade inseguras

Quais são os 3 erros mais comuns na manutenção do carro? - Foto: divulgação/Niterra
Quais são os 3 erros mais comuns na manutenção do carro? – Foto: divulgação/Niterra

 

A Niterra lista os três principais erros cometidos na manutenção do carro, que, além de aumentar os gastos com o veículo, tornam as condições de uso inseguras. Confira:

 

Não realizar inspeção em pontos específicos

Deixar de verificar regularmente aspectos críticos, como o nível de óleo do motor, fluido de arrefecimento e pneus, pode levar a problemas inesperados. Estes pontos são de fácil inspeção e podem ser realizados pelo proprietário ou mecânico.

 

Desconsiderar o tempo como critério de revisão

Ignorar os prazos de revisão estabelecidos no manual do veículo, especialmente em condições de uso irregulares ou em distâncias curtas, pode resultar em falhas graves. Alguns itens, como óleo de motor, fluido de freio, fluido de arrefecimento (radiador) e até mesmo algumas correias dentadas, possuem uma recomendação de troca por prazo além da quilometragem, nos casos de utilização severa do veículo. 

 
Não levar em conta condições de uso severo

Não considerar o trânsito intenso, falta de uso do veículo, utilização em estradas com muito pó, entre outras condições estabelecidas pelas montadoras, prejudica a manutenção do veículo. Embora críticas, muitas vezes essas condições são consideradas comuns pelos motoristas por serem cotidianas.

A fim de evitar essas falhas, vale a pena estabelecer um dia específico na semana para realizar inspeções básicas do nível de óleo do motor, nível de fluido de arrefecimento, calibragem e desgaste dos pneus, bem como completar o nível de combustível e verificar o funcionamento das lâmpadas do veículo.

“É importante estar atento aos indicativos do painel de instrumentos do carro sobre o momento certo para fazer a revisão. Alguns automóveis já possuem essa informação no painel e, no caso dos veículos que não contam com essa função, vale ter um lembrete para não perder o prazo”, recomenda o consultor de assistência técnica da Niterra do Brasil, Hiromori Mori.

Situações como ruídos incomuns, comportamentos anormais ou aumento do consumo de combustível também funcionam como sinais da necessidade de manutenção. “Em casos como esses ou outras dificuldades, procure o seu mecânico de confiança”, destaca Mori.

Conheça os 3 critérios avaliados nas etiquetas coladas nos pneus

Informações colocadas nos pneus fazem parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem – PBE

Conheça os 3 critérios avaliados nas etiquetas coladas nos pneus

No Brasil, os pneus só podem ser vendidos com etiquetas coladas pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem – PBE. Essas informações colocadas nos pneus levam em consideração três critérios. Veja quais são:

O primeiro ponto levado em conta é a resistência ao rolamento, que representa a força contrária à rotação do pneu, quando está em movimento. Quanto menor for a resistência, mais eficiente será o pneu, fazendo com que o veículo fique mais econômico. A categoria A são os mais bem avaliados e a categoria G os menos eficientes.

O segundo critério é a aderência em pista molhada, que mostra a distância percorrida pelo carro durante o processo de frenagem, sendo os que levam a nota A percorrem menos tempo para frear e o contrário são categorizados com G.

Por fim, o terceiro critério é o ruído externo, que são avaliados os níveis de emissão sonora produzidos pelos pneus em um veículo. Esse teste é realizado com o motor desligado e o som é captado por um aparelho de captação de ruídos. Segundo o PBE, os veículos de passeio devem emitir 75 dB, veículos comerciais leves 77 dB e ônibus e caminhões 78 dB.

Esses critérios foram estabelecidos em coordenação com a indústria de pneus e os reguladores governamentais para criar uma abordagem padronizada e transparente que permita aos consumidores fazerem escolhas informadas na compra de pneus. Essa etiquetagem ajuda a promover a eficiência energética e a segurança no trânsito, ao mesmo tempo que incentiva a inovação e a produção de produtos mais sustentáveis e seguros.

Gates lança correias G-Force para veículos UTV e ATV

Gates G-Force é uma família de correias para sistemas CVT

Gates lança correias G-Force para veículos UTV e ATV - Foto: divulgação/Gates
Gates lança correias G-Force para veículos UTV e ATV – Foto: divulgação/Gates

 

A Gates do Brasil apresenta ao mercado a linha de correias G-Force para veículos UTV e ATV, mais utilizados em estradas off-road e competições de rally. A G-Force é a família de correias CVT de alta performance. “Somos uma referência mundial em correias CVT e este produto chega para atender uma fatia de mercado de reposição que vem crescendo no país, a de veículos de power sports e off-road, com alta tecnologia e performance”, explica o Diretor de Vendas e Marketing da América do Sul da Gates, Sidney Aguilar.

Todas as correias da família G-Force são fabricadas nos EUA e desenvolvidas com construção reforçada em Elastômero Etileno (EE) e cordonéis de Aramida, atendem veículos UTV e ATV de acordo com as configurações de motor e cilindradas.

Chegam ao Brasil as duas linhas da G-Force, a RedLine e a Workhorse. Enquanto a linha RedLine visa atender veículos de alta cilindrada e opções turbo, a Workhorse tem foco nas aplicações com motores de média e baixa cilindrada.

As correias G-Force têm resistência à carga de choque e à fadiga para suportar fricção extrema, força de compressão severa e calor excessivo criados a partir de alta aceleração, redução de marcha frequente, e cargas pesadas.

“As correias G-Force™ foram desenvolvidas utilizando software de design próprio da Gates, combinado com os mais avançados materiais e tecnologia de construção, e atendem também a crescente demanda do mercado de power sports. Elas também possuem excelente controle de calor e flexibilidade, melhor resposta de aceleração e mantêm a potência de pico ao longo da curva de mudança”, reforça o Gerente de Produtos da Gates do Brasil, Frederico Müller.

Pneus apresentam alta de 11%

Avanço não foi suficiente para conter queda de 7,1% no acumulado de 2023

As vendas de pneus registraram alta de 11,4% em agosto na comparação com o mês anterior, subindo de 3,99 milhões para 4,45 milhões de unidades. As comercializações para montadoras cresceram 21% (saindo de 1,01 milhões para 1,23 milhões de unidades comercializadas), enquanto o mercado de reposição subiu 8,1% (de 2,98 milhões para 3,22 milhões). Apesar do aumento, o resultado não foi suficiente para conter a queda de 7,1% do acumulado, reflexo das importações de pneus de carga e passeio.

Os números fazem parte do levantamento da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP). As comercializações para veículos comerciais leves avançaram 14,8%, subindo de 582 mil unidades vendidas em julho para 669 mil em agosto. Já para montadoras foram registradas alta de 13,2% (286 mil para 324 mil), enquanto o mercado de reposição cresceu 16,3% (296 mil para 344 mil).

Pneus Continental superaquecimento dos freios
Venda de pneus comerciais reagiu de forma positivamenta

Os pneus de carga apresentaram avanço de 13,3% em agosto em relação ao mês anterior, mesmo com recorde de importação (563 mil unidades), maior volume registrado desde 2000. O segmento saiu de cerca de 483 mil unidades vendidas para 548 mil. A comercialização para montadoras registrou queda de 0,4%, saindo de 123 mil para 122 mil. Já o mercado de reposição teve alta de 18%, sendo 360 mil em julho ante 425 mil em agosto. Porém, no acumulado do ano comparado com o mesmo período de 2022, o segmento registra queda de 16,2%.

As vendas de pneus para veículos de passeio tiveram leve crescimento de 2,6% no acumulado do ano. O segmento saiu de 2,12 milhões de unidades vendidas, em julho, para 2,18 milhões, em agosto. Os resultados foram 16,6% maiores nas comercializações para montadoras, saindo de 605 mil para 705 mil pneus vendidos. Já no mercado de reposição os números foram 2,9% menores, sendo 1,51 milhões de vendas em julho e 1,47 milhões em agosto.  As vendas de pneus para motocicletas no mercado de reposição avançaram 21,1% em agosto. O segmento saiu de 738 mil unidades para 894 mil comercializadas.

Mercado de reposição também reagiu positivamente

 

Polo Stellantis de Goiana chega a 1,5 milhão de veículos produzidos

A capacidade de produção do polo Stellantis de Goiana é de 280 mil veículos por ano, e, desde sua inauguração, já exportou 200 mil unidades

 

Polo Stellantis de Goiana chega a 1,5 milhão de veículos produzidos - Foto: divulgação/Stellantis
Polo Stellantis de Goiana chega a 1,5 milhão de veículos produzidos – Foto: divulgação/Stellantis

 

O polo automotivo Stellantis de Goiana (PE) alcançou a marca de 1,5 milhão de veículos produzidos. No polo automotivo, cinco modelos diferentes são produzidos, são eles: Jeep Renegade, Compass e Commander, a picape Fiat Toro e, agora, a picape Rampage. O modelo que marcou essa grande conquista foi a picape Rampage, da marca Ram.

“Esse marco de 1,5 milhão de unidades produzidas é resultado dos investimentos em inovação e tecnologia e do esforço contínuo na qualificação de mão de obra. Esses são os diferenciais do Polo Stellantis de Goiana”, declara o plant manager do Polo Automotivo, Jasson Azevedo. “Esse sucesso nos estimula a continuar evoluindo na busca em excelência e qualidade, investindo no desenvolvimento de produtos, na melhoria de processos e, principalmente, nas pessoas”, comemora.

 

Investimento 

Inaugurado em 2015, o polo de Goiana foi implantado com um investimento inicial de R$ 11 bilhões. Em 2018 teve início um ciclo adicional de investimentos, que prevê um aporte de R$ 7,5 bilhões até 2025, em desenvolvimento de produtos, Pesquisa & Desenvolvimento, sistemas de produção e capacitação de pessoas. Assim, os investimentos totalizam R$ 18,5 bilhões.

A capacidade de produção é de 280 mil veículos por ano. Além de abastecer o mercado nacional, há exportação para a Argentina, Chile e México, entre outros países da América Latina. Desde sua inauguração, já foram exportadas mais de 200 mil unidades.

O Polo se caracteriza também pela localização de fornecedores, reunindo em um mesmo perímetro industrial uma planta de produção de automóveis e um Parque de Fornecedores com 18 empresas, ocupando uma área construída total de 530 mil metros quadrados. Atualmente, são 38 fornecedores instalados em Pernambuco e há negociações em curso para a ampliação da cadeia de suprimentos na região Nordeste.

 

Tecnologias de destaque 

As atividades do polo da Stellantis em Goiana se expandem para além da produção, abrangendo unidades de pesquisa e desenvolvimento, como o centro de projetos, centro de software e o campo de provas. Esta estrutura é parte do ecossistema de inovação da Stellantis, que incentiva o desenvolvimento de novas soluções e tecnologias, somando aos próprios recursos a inteligência e as competências de fornecedores, universidades, órgãos de governo e centros de pesquisa e desenvolvimento.

As plataformas Bio-Hybrid e BEV (Battery Electric Vehicle) são parte da estratégia global de descarbonização da mobilidade concebida pela Stellantis no plano estratégico Dare Forward 2030, que prevê a descarbonização total das operações e produtos da empresa até 2038, e uma redução de 50% das emissões de CO2 já em 2030. As novas tecnologias estarão disponíveis já a partir do próximo ano.

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