Rede Heliar Service inaugurou novas unidades no primeiro semestre de 2025

De acordo com a empresa, mais lojas devem ser inauguradas até junho em seis estados

A Baterias Heliar está ampliando a sua presença no Brasil com a inauguração de novas unidades da rede Heliar Service. Desde janeiro, novas unidades foram abertas em Aracaju (SE), Presidente Prudente (SP), Pelotas (RS), Passo Fundo (RS) e Erechim (RS).

De acordo com a empresa, o plano de expansão continua, e até junho, é esperado que novas unidades estejam em operação em Natal (RN), Capão da Canoa (RS), Londrina (PR), Guarulhos (SP), Lages (SC) e Florianópolis (SC).

Stellantis mantém liderança de mercado na América do Sul em 2025 com 23,6% de participação

Grupo registra mais de 306 mil veículos emplacados na região até abril, com destaque para Brasil e Argentina

A Stellantis, que é dona das marcas Abarth, Citroën, Fiat, Jeep, Peugeot, Ram e Leapmotor, segue na liderança de vendas de automóveis e comerciais leves na América do Sul em 2025, uma vez que até o final de abril foram 306.630 unidades emplacadas, o que corresponde 23,6% de participação no mercado regional. Ademais, no mês passado foram 80.824 veículos vendidos, com 23,1% de participação.

No Brasil, o grupo registrou 217.377 veículos emplacados nos quatro primeiros meses, com participação de 30,4% no mercado. Em abril, foram 60.108 unidades comercializadas, mantendo a mesma taxa de participação.

Já na Argentina, a Stellantis somou 67.732 unidades vendidas no acumulado do ano, com 33,1% de market share. No mês passado foram 15.501 veículos emplacados, o que corresponde a 29,7% do mercado local.
A Fiat lidera o mercado brasileiro com 153.480 unidades vendidas no ano e 21,4% de participação. A Strada ocupa a primeira posição entre os modelos mais vendidos, com 39.365 unidades. Argo e Mobi também figuram entre os dez primeiros, com 28.169 e 20.425 unidades, respectivamente.

Por sua vez, a Citroën alcançou 1,9% de participação no Brasil em abril, com destaque para o Basalt, que registrou 1.958 emplacamentos. No segmento B-SUV, a marca cresceu 221% nos primeiros quatro meses de 2025. A Ram aumentou as vendas em 9,5% em abril, com a Rampage próxima das 40 mil unidades acumuladas. Nos modelos 3500, 2500 e 1500, a marca mantém 68% do mercado de picapes grandes no ano.

Cuidados essenciais com as válvulas do motor: veja dicas

As válvulas controlam a entrada da mistura ar-combustível e a saída dos gases no cilindro do motor

Marelli Cofap amplia linha de válvulas para motor

As válvulas do motor têm função importante no funcionamento do veículo. Desta forma, elas controlam a entrada da mistura de ar e combustível, bem como a liberação dos gases resultantes da combustão. Há dois tipos principais: as válvulas de admissão, responsáveis por permitir a entrada da mistura na câmara, e as de escape, que liberam os gases após a queima.
Monitoramento de funcionamento

É necessário observar sinais que possam indicar falhas nas válvulas. Barulhos incomuns, fumaça ao ligar o motor, perda de desempenho, aumento no consumo de combustível e superaquecimento podem indicar necessidade de ajuste ou substituição. Ignorar esses sintomas pode comprometer o sistema de propulsão e resultar em falhas mais graves.

Substituição em casos específicos
A troca das válvulas deve ocorrer sempre que o motor foi retificado, especialmente em casos de quebra da correia dentada ou desgaste excessivo causado por combustível fora das especificações. É importante seguir as instruções do fabricante e respeitar as medidas indicadas para as guias e insertos.

Boas práticas de manutenção
• Realizar a troca do óleo no período recomendado, utilizando o tipo correto conforme o modelo do veículo.

• Incluir a verificação das válvulas nas revisões regulares, ajustando a folga quando necessário para evitar falhas de vedação e superaquecimento.

• Garantir o ajuste de sincronismo do sistema para assegurar o funcionamento adequado.

• Evitar dirigir por muito tempo em rotações muito baixas ou elevadas, pois isso pode prejudicar o funcionamento das válvulas e de outros componentes do motor.

Feriados em abril impactaram vendas, mas previsões no ano continuam boas

POR FERNANDO CALMON

De fato, como observou a Bright Consulting, pela primeira vez desde o fim da pandemia da covid-19 houve recuo na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que também afetou o crescimento acumulado de vendas este ano: de 7,1% baixou para 3,6%. A razão foram dois dias úteis a menos sobre abril de 2024 e um dia a menos sobre março de 2025. Na soma dos quatro primeiros meses deste ano a comercialização de veículos leves e pesados subiu de 735.200 para apenas 760.288 unidades.

Apesar deste crescimento modesto, a Fenabrave mantém inalterada sua previsão inicial, anunciada em janeiro último, de vendas em torno de mais 5% sobre 2024, embora admita uma revisão ao final do primeiro semestre. Um recorte sobre o número de automóveis e comerciais leves elétricos e híbridos vendidos no período de janeiro a abril deste ano mostra um cenário de certa forma surpreendente, quando comparado ao primeiro quadrimestre de 2024.

Enquanto os veículos elétricos a bateria caíram 15% — 20.820 para 17.691 unidades — os três tipos de híbridos somados (básico, pleno e plugável) cresceram 73% — 30.449 para 52.776 unidades. Quando se somam híbridos e elétricos o resultado fica positivo em 37%. Essa distorção ocorre porque um híbrido básico (ou semi-híbrido, em uma classificação rigorosa) é bem mais barato que o pleno e o plugável, além de muito mais em conta que um elétrico. Por isso, o termo “eletrificado” acaba por gerar distorções estatísticas, sem refletir o que ocorre de fato no mercado.

Segundo os números oficiais liberadas pela Abeifa (associação de importadores) e também tabulados pela Bright, os modelos mais vendidos por categoria no mês passado foram, em unidades: elétrico, BYD Dolphin Mini, 2.177, menos 10%; híbrido plugável, BYD Song Plus, 3.140, mais 13%; híbrido básico, Fiat Fastback, 2.447 e híbrido pleno, Toyota Corolla Cross, 951.

A BYD tem lançado campanhas agressivas de descontos para sustentar as vendas. E já anunciou outra partida da China do seu novo supernavio com cerca de 7.000 modelos importados. O sindicato de metalúrgicos de Camaçari (BA) vem expressando dúvidas sobre as contratações prometidas, mas ainda longe de se tornarem realidade pelo cenário visto até agora.

Nivus GTS na medida certa e estilo correto

Foi bater o olho e logo descobrir o que agradava mais no visual do Nivus GTS. Quer saber? A providencial retirada das barras longitudinais no teto que se transformaram num modismo e nada ou pouco acrescentam ao estilo de qualquer carro. Mesmo porque quantas vezes se vê nas estradas alguém transportando qualquer volume ou bagagem no teto? A decoração externa também é atraentemente discreta com destaque para as bonitas rodas opcionais de 18 pol., sutis filetes vermelhos, carcaças dos retrovisores em preto, assim como o teto e seu defletor traseiro que conjuga forma e função sem exageros.

O SUV cupê compacto substitui o Polo GTS e recebeu o mesmo motor turbo de 1,4 L, 150 cv e 25,5 kgf·m (com etanol ou gasolina), sempre com câmbio automático epicicloidal de seis marchas e troca manual por borboletas. Apesar de não aproveitar as características de maior resistência à detonação do etanol para entregar um pouco mais de potência e torque, acelera de 0 a 100 km/h em 8,4 s, suficiente para facilitar ultrapassagens e retomadas no dia a dia, em uso urbano ou rodoviário.

Mesmo sem faróis matrix do Polo GTS, ainda se trata de um conjunto moderno que dispensa os faróis específicos de neblina, contudo mantendo igual eficiência. No interior, destacam-se filetes vermelhos discretos, bancos dianteiros do tipo concha, carregador de celular por indução com saída de ar-condicionado regulável por botão que também estará no novo Tera, no final de maio. Central multimídia tem nova interface e internet 4G a bordo.

Particularmente muito bom o trabalho de engenharia nas suspensões desde coxins até molas, amortecedores e barra estabilizadora (antirrolagem), além de 2 mm de redução na altura. No primeiro contato no autódromo Capuava, em Indaiatuba (SP), as respostas em curvas surpreenderam positivamente por se tratar de um SUV e seu centro de gravidade mais alto. Para aumentar o nível de esportividade seria ideal um escapamento com sonoridade mais condizente com a grife GTS. Deve ter sido desconsiderado por questão de custos.

Preço (sem opcionais): R$ 174.990.

Mustang com câmbio manual chega em julho

Focado em entusiastas que apreciam a direção esportiva, o Mustang GT Performance Manual está limitado a uma importação de apenas 200 unidades. Motor é o mesmo Coyote V-8, 5 litros, da versão automática, porém recebe nova calibração, 9 cv a mais, agora 492 cv, e mesmo torque de 58 kgf·m com 80% já a 2.000 rpm. Relação massa-potência de apenas 3,67 kg/cv permite acelerar de 0 a 100 km/h em 4,3 s e velocidade máxima de 250 km/h limitada eletronicamente.

A caixa manual de seis marchas permite trocas sem tirar o pé do acelerador, sempre que o motor está a mais de 5.000 rpm e o pedal do acelerador pressionado a mais de 40%. Outro destaque, o Rev Match, simula automaticamente a aceleração momentânea nas reduções tornando-as mais suaves, rápidas e sem trancos.

Há ainda recursos como Drift Brake (freio de estacionamento eletrônico para derrapagem controlada das rodas traseiras) e Line Lock (travamento das rodas dianteiras para “queimar” pneus traseiros como nas provas de arrancada), além de indicadores de tempo de volta, aceleração, frenagem, força G lateral e longitudinal e medidores de temperatura do motor, temperatura e pressão do óleo e temperatura do diferencial. Internamente, destacam-se bancos esportivos Recaro e emblema com número de série de cada exemplar.

Preço: R$ 600.000.

Motul vê diversificação como aposta certa

A empresa francesa de lubrificantes teve origem, curiosamente, nos EUA em 1853. No início, se chamava Swan & Finch, especializada em lubrificantes. De acordo com a Wikepedia, em 1932 Ernst Zaug negociou a distribuição na França de produtos da marca Motul originalmente da empresa americana. Em 1953, o centenário da companhia foi comemorado com o lançamento mundial do primeiro óleo multiviscoso no mercado europeu. No entanto, a Swan & Finch suspendeu suas atividades em 1957. No entanto continuou na França e a marca se consolidou ao longo das décadas seguintes, em nível global como Motul S.A.

Óleos sintéticos são os produtos de ponta da empresa, que se expandiu para atender a vários mercados. No Brasil tem fábrica há 33 anos, além de duas nos EUA e uma no México. O cenário brasileiro é desafiador, pois se estima que duas centenas de empresas produzam lubrificantes, a partir do óleo básico, embora as 12 principais detenham 80% de participação. O envolvimento histórico com as competições internacionais tornou a marca conhecida mundialmente.

Presidente da filial brasileira, o argentino Marino Perez afirma que a companhia mantém um pé no presente e outro no futuro. “Motores a combustão estão em 1,4 bilhão de veículos ao redor do mundo e, portanto, ainda serão relevantes por décadas à frente. Pretendemos continuar a crescer no País de 15% a 20% ao ano e em 2030 almejamos duplicar nossa cota atual. No entanto, diversificar é uma boa estratégia. Desenvolvemos uma linha completa de produtos para conservação e limpeza aplicáveis em qualquer tipo de carro, caminhão ou moto”, afirmou.

Stellantis adota realidade virtual para otimizar processos produtivos

Tecnologia auxilia a reduzir o desperdício de tempo e recursos

 

A Stellantis começou a usar tecnologias de realidade virtual (VR) para antecipar e resolver problemas no processo produtivo, incluindo design, ergonomia e eficiência. O laboratório de VR da Stellantis tem recursos como captura de movimento, simulações baseadas em física e visualização no ambiente virtual.

 

 

O sistema de realidade virtual permite uma análise detalhada do método de produção das fábricas, permitindo ajustes em tempo real nas estações de trabalho e na localização dos equipamentos industriais, com o objetivo de reduzir falhas e aumentar a precisão de produção.

 

 

Segundo a Stellantis, a utilização da realidade virtual acelera o desenvolvimento de componentes e reduz o desperdício de materiais. A tecnologia de VR foi implantada nas fábricas do grupo em 2018 nos EUA, agora com a empresa expandindo o uso dessas tecnologias para outras regiões do globo.

 

Como prolongar a vida útil da embreagem: 6 orientações práticas

Hábitos incorretos e crenças populares podem comprometer os componentes do sistema de embreagem

Apesar do crescimento das vendas de veículos com câmbio automático nos últimos anos, a maior parte da frota nacional ainda utiliza transmissão manual. Esse tipo de sistema exige o acionamento da embreagem, que depende da forma como o condutor opera. Portanto, o uso adequado pode aumentar significativamente a durabilidade do conjunto. Por isso, a Revista O Mecânico separou seis dicas práticas para os nossos amigos mecânicos informarem os clientes. Veja orientações.

Qual a durabilidade média da embreagem?
A embreagem costuma funcionar bem entre 60 mil e 100 mil quilômetros, mas esse intervalo pode ser ampliado dependendo da forma de uso do veículo. A seguir, veja seis orientações para aumentar a durabilidade da embreagem e evitar desgaste antecipado:

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1. Não mantenha o pé no pedal
Esse comportamento é um dos mais frequentes e prejudiciais. Mesmo uma leve pressão pode comprometer o funcionamento do conjunto e elevar a temperatura do sistema, o que reduz a durabilidade dos componentes. Ao concluir a troca de marcha, retire completamente o pé do pedal.

Atuadores de embreagem dos Chevrolet Onix e Onix Joy

2. Evite trocas de marcha aceleradas
Engatar marchas rapidamente pode impedir a sincronia correta dos elementos do câmbio, resultando em desgaste antes do tempo previsto.

3. Não utilize a embreagem como controle em subidas
Segurar o carro em inclinações usando apenas a embreagem é uma prática incorreta. Isso sobrecarrega o sistema e acelera o processo de desgaste.

4. Sempre inicie o movimento em primeira marcha

Começar com a segunda marcha para tentar uma saída mais controlada força o sistema desnecessariamente. Utilize a primeira marcha e acione a embreagem conforme a velocidade do veículo aumenta.

5. Evite deixar o veículo engatado quando estiver parado
Durante paradas longas ou ao estacionar, mantenha o câmbio em ponto morto e utilize apenas o freio de estacionamento. Deixar a marcha engatada com o pedal pressionado causa desgaste no sistema. Se houver falha no freio de estacionamento, procure assistência técnica.

6. Mantenha atenção à manutenção preventiva
Caso note dificuldade nas trocas de marcha, ruídos ou vibrações ao acionar o pedal, leve o veículo a um reparador especializado para avaliação.

Veja como remover o airbag do motorista – Peugeot 308

Procedimento é necessário no caso de troca do componente

Em casos de colisão é comum que o airbag seja acionado, por ser um item de segurança dos ocupantes do veículo. Após o disparo é preciso realizar a substituição do componente, o que exige a retirada do dispositivo de segurança. Assim, a revista O Mecânico mostra o procedimento de remoção do airbag do volante do Peugeot 308.

O procedimento é válido para os veículos fabricados entre 2012 e 2018. Nesse período, o 308 foi equipado com o motor 1.6 EC5JP4 de 122 cv e 16,4 kgfm, o 2.0 EW10A de 151 cv e 22 kgfm, e o motor 1.6 THP EP6FDT M de 173 cv e 24 kgfm.

 

Desmontagem

 

1) Alinhe as rodas do veículo, deixando o volante reto. Também desconecte os polos da bateria.

2) Insira um pino de 3 mm de diâmetro no orifício localizado atrás do volante, mantendo um ângulo de 90º em relação à vertical, e pressione até acionar a mola trava. Nesse momento, a bolsa será projetada para frente, indicando que foi destravada;

3) Afaste a bolsa e remova os conectores elétricos cuidadosamente.

 

Montagem

 

Execute o procedimento de montagem seguindo a ordem inversa da desmontagem. Ao ligar a chave de ignição, evite permanecer na área de acionamento do airbag, minimizando o risco de acidente em caso de disparo acidental. Verifique também se não há problemas no sistema, utilizando um scanner e procurando por códigos de falha.

Mecânico Pro

 

Vendas e produção de veículos crescem 6,7% em 2025, diz Anfavea

Ao todo, foram produzidas 228,2 mil veículos e emplacamentos somaram 208,7 mil unidades

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Abril encerrou o quadrimestre com alta na produção e nas exportações de veículos, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – Anfavea. Todavia, os emplacamentos mostram tendência de estabilidade. Entre janeiro e abril, a produção foi a maior desde 2019, com avanço de 6,7% sobre o mesmo período de 2024. Além disso, no mês passado foram produzidas 228,2 mil unidades, número 20,1% superior ao de março e 2,8% maior que o de abril do ano passado.

As vendas internas em abril somaram 208,7 mil veículos, alta de 6,7% em relação ao mês anterior, só que com queda de 7,1% na comparação com abril de 2024, impacto atribuído a dois dias úteis a menos. No acumulado do ano, o volume chegou a 760,4 mil unidades, 3,4% acima do registrado no mesmo período de 2024.

Já os importados cresceram 18,7%, enquanto os veículos nacionais subiram apenas 0,2%. Modelos de origem chinesa representaram 6% dos emplacamentos no quadrimestre. Por sua vez, o segmento de caminhões apresentou retração no acumulado do ano, ficando abaixo dos números de 2024 pela primeira vez no ano. As exportações registraram o resultado mais positivo do período, uma vez que foram levadas para fora do país 46,3 mil unidades em abril, alta de 18,9% sobre março. Nos quatro primeiros meses do ano, o setor exportou 161,9 mil unidades, volume 47,8% superior ao do mesmo intervalo de 2024. A Argentina respondeu por 59% das exportações brasileiras no quadrimestre, frente aos 34,8% do mesmo período do ano passado.

“Há bons motivos para celebrar neste momento do ano, como a consistente recuperação das exportações, ajudando a ampliar nossa produção, além da alta do nível de emprego e de novos investimentos anunciados pelas nossas associadas”, declarou Igor Calvet, presidente da Anfavea, que complementou: “por outro lado, estamos recebendo um fluxo de importações muito acima de um nível saudável, o que se reflete na queda de vendas de produtos nacionais, sobretudo no varejo. Marcas estrangeiras com altos estoques continuam destinando navios abarrotados para nossos portos, adiando seus planos de produção local e ainda solicitando inaceitáveis reduções de tarifas para importação de veículos desmontados”.

Mahle lança equipamento para troca do fluido de arrefecimento

Sistema também pode ser utilizado em veículos elétricos

A Mahle anunciou o novo E-CARE Fluid, uma unidade de serviço voltada à manutenção dos circuitos de arrefecimento em veículos com qualquer tipo de motorização, incluindo trens de força elétricos e híbridos.

O equipamento permite esvaziar e reabastecer o sistema de forma totalmente automatizada, sendo útil em situações como reparos em baterias de alta tensão ou substituições de componentes do circuito de resfriamento. Além disso, a ferramenta realiza testes de pressão e vácuo para verificar eventuais vazamentos.

“Com o E-CARE Fluid, preparamos nossos clientes para a manutenção de veículos elétricos”, disse Philipp Kleimann, membro da diretoria da Mahle. Segundo a empresa, a troca regular do fluido de arrefecimento é essencial para garantir a eficiência térmica do sistema, que é mais crítica em veículos elétricos e híbridos, onde as baterias são altamente sensíveis às variações de temperatura.

Cada unidade do E-CARE Fluid acompanha um kit com 20 adaptadores, cobrindo a maioria dos modelos disponíveis no mercado. A tela do equipamento indica qual adaptador utilizar em cada caso.

O equipamento teve início das vendas na Europa, ainda não tendo confirmação de comercialização para o Brasil.

 

Como diagnosticar um atuador de embreagem com defeito

Problemas no atuador podem prejudicar o platô, a embreagem e até o câmbio

O atuador de embreagem é um componente fundamental do câmbio manual. Quando ele apresenta defeitos, pode haver dificuldade para trocar as marchas, perda de eficiência no acionamento do pedal e até danos no câmbio. Assim, a revista O Mecânico mostra os sinais de problemas no atuador de embreagem.

O funcionamento desse componente consiste na transmissão da força aplicada no pedal para o acionamento do garfo que desacopla o disco de embreagem do volante do motor. Um dos principais indicativos de defeitos no atuador é um pedal de embreagem com muito rígido ou muito leve, fora do comum. Outro indicativo é uma dificuldade de engatar as marchas, visto que a embreagem pode não ser totalmente desacoplada devido a problemas no atuador.

Também, em alguns casos, problemas derivados do atuador de embreagem podem fazer com que o pedal de embreagem, ao ser acionado, não retorne ao ponto de descanso.

Atuadores de embreagem dos Chevrolet Onix e Onix Joy

Para iniciar o diagnóstico, o primeiro passo é fazer uma inspeção visual no circuito hidráulico, verificando se há vazamentos de fluido na região do atuador, do cilindro mestre e nas linhas hidráulicas. Outra verificação a ser feita é analisar a amplitude de movimento do garfo de embreagem, visto que uma movimentação incompleta ou irregular pode indicar que o atuador não está funcionando adequadamente.

Em alguns casos, o problema pode ser derivado do acúmulo de ar no sistema hidráulico, sendo que uma sangria completa do sistema pode resolver falhas de acionamento.

Por fim, é essencial que o mecânico utilize peças de qualidade e siga os procedimentos especificados pelo fabricante, dado que problemas no atuador de embreagem podem levar a danos no platô, disco e câmbio, aumentando o custo total da manutenção.

 

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