Magneti Marelli lança linha de relés para motocicleta – Imagem: Divulgação/Magneti Marelli
São 34 códigos novos que atendem as marcas Dafra, Honda, Shineray, Sundown, Suzuki e Yamaha
De acordo com dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), divulgados em setembro do ano passado, uma em cada três cidades brasileiras tem mais motocicletas registradas que carros. A Marelli Cofap Aftermarket, lança 34 códigos de relés para motocicletas das marcas Dafra, Honda, Shineray, Sundown, Suzuki e Yamaha.
A função da peça, de maneira geral, é permitir a abertura e fechamento de um circuito elétrico, ou seja, bloquear ou não o fluxo de corrente elétrica para uma determinada finalidade. A marca oferece três tipos desse componente para o mercado de reposição de motopeças: partida, pisca e carga.
O primeiro é responsável pelo acionamento do motor de partida. Nos modelos de motocicletas mais novos, também atua no sistema de carga para alimentar a bateria após a partida. Internamente, possui uma bobina com um fino fio esmaltado, que gera um campo eletromagnético quando alimentado em 12V.
Já o relé de pisca aciona as lâmpadas de pisca ao comando do condutor, enquanto o de carga distribui a tensão da bateria para os componentes elétricos da motocicleta, reduzindo o risco de sobrecarga elétrica e curto-circuito.
Continental celebra 120 anos de atuação na reforma de pneus de caminhões e ônibus – Foto: Divulgação/Continental
Processo teve início em Seelze, na região de Hanover
Desde 1903, a Continental atua no mercado de recapagem de pneus de caminhões e ônibus, um processo que teve início há 120 anos, quando a empresa implantou em Seelze, na região de Hannover, na Alemanha, uma planta para ralizar o processamento e a reciclagem de borracha usada.
Na época, entre nove e 13 toneladas de borracha usada eram processadas todos os dias. Hoje, a fabricante de tecnologia alemã recapa anualmente mais de um milhão de unidades em todo o mundo.
A Continental estabeleceu outro marco importante na reforma de pneus de caminhões em 2013, quando inaugurou a fábrica ContiLifeCycle, no distrito de Stöcken, na Alemanha. A característica peculiar desta planta é a sua combinação integrada de uma fábrica de recapagem com uma fábrica de reciclagem.
Como estratégia para avançar em tecnologias inovadoras, produtos e serviços sustentáveis para pneus em fim de sua vida útil, a Continental também aposta na decomposição térmica. O objetivo é recuperar 60% dos materiais usados na construção de pneus usados até 2050, no máximo.
Strada com motor 3 cilindros turbo é de fácil manutenção? Veja análise
Picape da Fiat tem propulsor T200 1.0 litro turbo de 130 cv e 20,4 kgfm de torque
Lançada no segundo semestre de 2023, a Fiat Strada Turbo vem equipada com motor T200 da Stellantis, que também equipe os Fiat Pulse e Fastback, além do Peugeot 208 Turbo e Citroën C3 Aircross. Esse propulsor tem potência de 130 cv e torque de 20,4 kgfm, o que faz o motor de 3 cilindros ter mais potência e torque do que um Volkswagen Santana 2.0 Mi quatro cilindros, que entrega 114 cv e 17,5 kgfm de torque. Mas será que a Fiat Strada Turbo de 3 cilindros é de fácil manutenção como o sedã vendido nos anos 2000.
Uma certeza é que o consumo da Fiat Strada Turbo ligeiramente menor do que o Santana, fazendo com etanol 8,3 km/l na cidade e 9,4 km/l na estrada. Já a gasolina a picape faz 12,1 km/l no trecho urbano e 13,2 km/l no trecho rodoviário. Já o sedã alemão é mais econômico, pois faz 9,1 km/l no urbano e 13,5 km/l na estrada, mas somente com gasolina.
Já no de zero a 100 km/h a picape é mais rapida fazendo em 9,5 segundos. Enquanto o Santana faz em 10,3 segundos. Todavia, a velocidade final do sedã é de 186 km/h e da Strada é de 180 km/h.
Portanto, para avaliar se a Fiat Strada Turbo tem mecânica robusta, a Revista O Mecânico chamou Cássio Yassaka, que é mecânico e empresário com mais de 40 anos, para fazer um Raio X da picape. O mecânico chama atenção pela alta potência da picape, que traz um motor menor, mas que é necessário ficar atento a manutenção preventiva. “Esse motor tem muita tecnologia, muito comando variável, injeção direta e turbo. Portanto, por ser bastante recheado de tecnologia tem ficar atento com a manutenção preventiva par evitar quebra inesperada, que pode custar caro”, disse Yassaka.
Time também garantiu pódios com Roberval Andrade, em quarto, e Luiz Lopes, em quinto, na categoria PRO
Sob um calor de 37graus, a Copa Truck abriu a temporada 2024 no Autódromo de Campo Grande (MS), neste domingo, com duas corridas bastante movimentadas e que apresentaram muitas alternativas de resultados. No final, a ASG Motorsport garantiu quatro pódios e teve os “calouros destaque” da etapa. Pedro Perdoncini e Marcio Giordano brilharam na corrida 2 e garantiram o terceiro e quarto lugares, respectivamente, na categoria Elite. O time ainda garantiu pódios com Roberval Andrade, em quarto, e Luiz Lopes, em quinto, na categoria PRO.
“Estar aqui é algo que sempre sonhei, e Deus encaminhou tudo para que viesse para a categoria este ano. Estrear com um pódio é algo sensacional e que me deixa ainda mais feliz e motivado a buscar a evolução com o equipamento. Só agradecer todo o time ASG que me auxiliou muito desde os primeiros treinos”, falou o paranaense Pedro Perdooncini, que tem em seu caminhão as marcas da Amafil, Construtora Vaz de Melo, Drugovich Auto Peças, A+ Empreendimentos.
O pódio de Marcio Giordano foi ainda mais celebrado. O estreante iniciou a escalada do pelotão ainda a corrida 1, mas quando estava em quarto lugar sofreu com uma pane elétrica e precisou abandonar. Porém, o caminhão travou e o resgate não conseguiu trazê-lo para os boxes.
“Eu tentei acionar várias vezes, mas o caminhão não ligava. Falei pelo rádio com a equipe e decidi ficar dentro do caminhão esperando. Conversei com ele e no momento da volta de apresentação da corrida 2 ele funcionou novamente. Entrei no box, a equipe reparou o que precisava e largamos de último para chegar em quarto lugar. Acho que é algo que sinaliza muito o que é o espírito da equipe e o que precisamos entender que é a Copa Truck. Agora, faço parte do bando de malucos que aceleram esses brutos”, celebro o paulista patrocinado pela Naskar Consórcio, X Car Multimarcas e Best Brands. A próxima etapa da Copa Truck está marcada para os dias 13 e 14 de abril no Autódromo de Goiânia.
Cada ação tem papel fundamental na manutenção da organização e na excelência do serviço
Foto: Automotive World/Reprodução
Independente do tamanho da sua oficina, mantê-la organizada é essencial para garantir eficiência operacional, satisfação do cliente e, consequentemente, o sucesso do negócio. Desde o primeiro contato com o cliente até o gerenciamento do estoque de peças, cada aspecto tem papel fundamental na manutenção da organização e na excelência do serviço.
A consultora Amanda Medeiros, especialista em gestão de oficinas, ressalta a importância de ter uma lista de tarefas diárias: “Hoje em dia, é muito fácil a gente se perder com as notificações do celular e passar despercebido tarefas importantes para a rotina. É preciso listar as atividades por ordem de prioridade, para começar o dia com a oficina em ordem”.
Confira abaixo algumas dicas para manter a oficina organizada:
Atendimento
O ponto de partida para manter uma oficina mecânica em ordem é o atendimento ao cliente. Uma recepção calorosa, comunicação clara sobre os serviços e prazos e a transparência na estimativa de custos são fundamentais. Investir em pós-venda é uma estratégia inteligente, pois isso não apenas cria uma boa impressão inicial, mas também estabelece confiança duradoura. “O atendimento do mecânico não termina na entrega do carro para o cliente, é importante fazer um bom pós-venda. Muitas vezes, a gente quer a oficina cheia e se esquece de que uma ligação pode fazer toda a diferença para o fidelizar o cliente”, afirma Amanda.
Gestão dos processos
A implementação de um sistema eficiente de gestão de ordens de serviço é importante. Isso envolve o registro detalhado das entradas e saídas do caixa, atualizações regulares sobre o progresso das entregas, otimizando os processos internos, e acompanhamento de todas as etapas do serviço, do agendamento à entrega.
Manutenção preventiva
Incentive seus clientes a fazerem manutenção preventiva. Além de evitar reparos caros inesperados, a manutenção preventiva aumenta a vida útil dos componentes veiculares. Isso vai diminuir a carga de trabalho na sua oficina e gerar uma relação de confiança com o seu cliente.
IStock/Reprodução
Organização do espaço
Manter o espaço de trabalho organizado contribui para a eficiência operacional. Cada ferramenta deve ter seu lugar designado, facilitando o acesso rápido e evitando perdas de tempo preciosas. Amanda Madeiras fala da importância de organizar o pátio: “Para ter controle de quantos veículos estão no pátio e de qual o progresso de cada um, eu sempre recomendo a criação de uma lousa com três situações: aguardando serviço, próximo serviço e em serviço. Dessa forma, é possível conseguir saber o progresso das entregas da semana e qual o status de cada um.
Controle de Estoque
No que diz respeito ao estoque de peças, a gestão diária é fundamental para evitar atrasos, gastos desnecessários e garantir a conclusão oportuna dos trabalhos. Uma forma de gerenciar o estoque, sem gastar muito tempo, é a implementação de sistema informatizado de controle de estoque, com atualizações em tempo real, permitindo o rastreamento preciso das peças disponíveis, evitando a falta de itens essenciais. Isso não apenas economiza tempo, mas também contribui para a reputação da oficina. Vale ressaltar que é importante tomar muito cuidado com as compras com fornecedores. “Hoje muitas oficinas estão pagando de forma parcelada, com isso cria-se uma dívida lá na frente. Como o cliente paga antes, esse dinheiro entra e pela falta de controle acaba se perdendo.” Outro alerta que Amanda faz é sobre a compra de óleo para estocar. “É preciso analisar se a saída está sendo a cada 30 dias, pois não há motivo de comprar parcelado. “Você deve trabalhar o seu estoque sob demanda pois dinheiro parado no estoque é prejuízo para a sua oficina”, completa.
Sobre Amanda Medeiros
Formada em Contabilidade e pós-graduada em Educação Financeira, é especialista em consultoria financeira e marketing digital para donos de oficina mecânica. Em 2023, lançou seu primeiro livro, “Gestão para Donos de Oficina Mecânica”, esgotado por sete vezes e ocupando o Top 1 da Amazon. Amanda já soma 2000 oficinas atendidas e cerca de 50k seguidores nas redes sociais impactando Brasil e Mundo.
Carros 100% elétricos de competição tem carregamento de 600 kW e sistemas avançados de regeneração
Texto: Vinicius D’Angio
Foto: Vinicius D’Angio
A Fórmula E, campeonato mundial de veículos 100% elétricos, chega em São Paulo para a segunda edição do “São Paulo E-Prix” no Sambódromo do Anhembi. O campeonato conta com tecnologias de eletrificação totalmente avançadas, que devem chegar para os veículos de rua nos próximos anos como aponta Lucas Di Grassi, que foi o primeiro vencedor de uma prova do campeonato da Fórmula E e campeão da temporada de 2016/2017.
O piloto comentou como a tecnologia da categoria trabalha em conjunto com as novidades dos veículos elétricos e híbridos de rua já vendidos no mercado brasileiro. “A Fórmula E começou do zero, de uma maneira que fosse andando em paralelo com as montadoras, ao mesmo tempo que iam gerando uma competitividade na pista”, disse Di Grassi.
Uma dessas tecnologias avançadas que a Fórmula E tem estudado é o carregamento ultrarrápido de 600 kW, que é muito mais eficiente que um carregador Wallbox convencional, permitindo carregamento de alta velocidade com segurança. “Teoricamente com essa quantidade de energia, em 6 minutos seria possível carregar um carro de rua com essa potência, o que acabaria com o problema da demora de carregamento e chegaria bem próximo do tempo de um abastecimento”, comentou o piloto.
Como todo veículo elétrico, os carros de competição também trazem o sistema de regeneração de energia, que também recarrega a bateria do carro com 600 kW. O sistema regenerativo consegue suprir uma freada na corrida sem o uso dos freios a disco, com o objetivo de otimizar o uso de energia na corrida e, também, a autonomia. Isso também vale para os veículos de passeio, já que quanto mais regenerar a carga da bateria, melhor será a autonomia. E o avanço dessa tecnologia vem de dentro da Fórmula E, com algumas montadoras adotando nos veículos de rua, configurações de software e componentes baseadas nos carros de competição.
A refrigeração dos motores elétricos também é um ponto a ser estudado na competição devido ao avanço das tecnologias e da eficiência desses motores. “Os motores estão chegando em uma eficiência tão alta que estão discutindo se vai ser preciso ou não ter algum sistema de refrigeração no sistema.”, comentou Di Grassi. Nos carros elétricos já oferecidos no Brasil existem alguns sistemas de resfriamento, por exemplo, sistemas resfriados com líquido de arrefecimento ou até mesmo sistemas utilizando o gás refrigerante do ar-condicionado, como o BYD Dolphin Mini avaliado pela Revista O Mecânico em um Raio X.
São Paulo E-Prix da Fórmula E:
15/03 – Sexta Feira
16:25 as 17:15 – Treino Livre 1
16/03 – Sábado 07:25 as 08:15 – Treino Livre 2
14:03 as 15:30 – Corrida
Eaton amplia linhas ECOBox e de válvulas para motores – Foto: Divulgação/Eaton
Linha ECOBox ganha aplicações focada nos veículos Volkswagen e os lançamentos de válvulas para motores são destinados para Nissan
A Eaton está ampliando seu portfólio de caixas de câmbio ECOBox e, neste mês, chegam no mercado 11 novas aplicações para veículos da frota circulante da Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Para a linha de válvulas para motores, o portfólio recebeu dois códigos que são destinados aos modelos March e Versa, da Nissan.
Para 2024, o Aftermarket da Eaton têm novas estratégias, além da expectativa de ter mais novidades da linha ECOBox.
Complexo de Cariacica, no Espírito Santo, terá área dobrada até o final deste ano
Após sofrer diversas reclamações por conta do pós-venda deficitário, a BYD anunciou que irá duplicar o centro de distribuição em Cariacica, no Espírito Santo. Com isso, a empresa espera superar os problemas de falta de peças apontados por vários clientes.
De acordo com a montadora chinesa, os pedidos de peças saltaram 300%, uma vez que foram de 200 para 600 por dia. Um dos fatores que contribuiu para esse aumento foi o alto número de vendas da BYD no Brasil. Segunda a Fenabrave, a marca já é a décima mais vendida no mercado nacional com 4.428 unidades, ficando na frente de Peugeot e Citroën.
Além disso, o centro de distribuição tem a capacidade de enviar até 600 peças por dia e de receber 4 mil por dia dos contêineres vindos da China. Por lá, trabalham 50 funcionários para atender aos pedidos, mas devem chegar aos 150 com a nova mudança no local, que tem 370 mil peças armazenadas e uma área de 5.000 metros quadrados com 5.600 posições de pallets.
O centro de distribuição de Cariacica ainda faz o processo de “nacionalização” dos veículos da BYD com a etiquetagem, além de receberem manual, marcação de chassis, novas placas, checagem elétrica, eletrônica, carroceria, entre outras.
Componente tem a função transmitir as ações do volante para as rodas, conferindo segurança no controle do veículo e, geralmente, a manutenção é apenas corretiva
texto Felipe Salomãofotos Vinicius D’Angio
O Ford Ka, que saiu de linha no início de 2021, figura entre os 10 veículos usados mais vendidos no Brasil em fevereiro, uma vez que teve 18.299 unidades comercializadas. Com esse número expressivo, é natural ver o hatchback nas oficinas muitas vezes por conta de barulhos feitos pela caixa de direção em mau estado por conta das péssimas condições das vias brasileiras. Por isso, a Revista O Mecânico traz o passo a passo da troca da caixa de direção do Ford Ka de terceira geração (2015-2021), que requer scanner para alinhamento final da direção que tem auxílio elétrico.
Substituição da Caixa de Direção do Ford Ka 2019 | REVISTA O MECÂNICO
Para nos ajudar a fazer esse procedimento, contamos com a ajuda de dois profissionais: Daniel Rodrigues Pinto Consultor Técnico da ZF e o mecânico Carlos Gomes, da Mecânica Gomes de São Paulo. Em relação ao veículo usamos um carro de uso comum de uma família: Ford Ka 2019 com 102 mil km rodados e barulhos severos oriundos da caixa de direção mecânica.
Vale ressaltar que esse modelo tem a caixa de direção mecânica com assistência elétrica na coluna de direção como explica Daniel: “O Ford Ka tem uma caixa de direção mecânica com auxílio elétrico, que neste veículo há uma coluna de direção que tem um motor elétrico para auxiliar a movimentação da caixa de direção mecânica, deixando-a mais leve e proporcionando um maior conforto para o motorista. Além disso, a coluna de direção, que conta com motor elétrico, é de baixa manutenção, mas ela tem um tempo de uso e o tipo do asfalto pode gerar alguns agravantes”, explica. É importante pontuar que esse sistema já está presente em 90% dos veículos vendidos no mercado brasileiro.
Para trocar o componente por um novo foi utilizada uma caixa de direção TRW da ZF Aftermarket. Segundo Daniel Rodrigues a troca da caixa de direção acontece na maioria dos casos de forma corretiva. “Muitas vezes a manutenção acaba sendo corretiva, quando a caixa de direção apresenta barulho e uma direção pesada. Claro, é verificado pelo mecânico se não é o terminal ou a própria caixa”, ressalta.
Desmontagem
1) Antes de começar a substituição da caixa de direção é necessário desligar o negativo da bateria. Utilizar uma chave de boca de 8 mm.
2) Para soltar o parafuso da caixa de direção que liga a coluna ao mecanismo utilize uma chave de boca de
10 mm (2a). Observação: Para soltar a peça faça a lubrificação e dê uma leve batida com martelo de borracha para descolar e soltar a coluna de direção da caixa de direção (2b).
3) Após desmontar a coluna da caixa de direção, trave o volante com uma ferramenta especial sempre reto e alinhado por conta da bolsa do airbag. Se o volante ficar solto a movimentação pode disparar o airbag.
4) Solte os terminais de direção com uma ferramenta pneumática com soquete 18 mm.
5) Depois de soltar os terminais, solte o agregado para chegar à caixa de direção. No caso do Ford Ka são quatro parafusos que prendem a peça no veículo. Contudo, serão retirados apenas dois parafusos, que ficam na parte superior do agregado. É necessário aplicar o torx E12, não utilizando a ferramenta pneumática, pois pode quebrar o parafuso na peça (5a).
Já para a retirada dos outros dois parafusos da parte inferior podem ser utilizados uma pneumática com uma chave de boca de 18 mm (5b). Observação: Não é necessário soltar o parafuso que prende o coxim inferior.
6) Com uma chave de catraca com soquete de 15 mm solte os dois parafusos da caixa de direção do Ford Ka (6b). Feito isso, a peça será retirada facilmente do veículo (6b).
Bancada
7) Sempre faça a comparação entre a peça nova e a usada (7b). Outro fator a ser observado é retirar a coifa de proteção, que evita a entrada de água na caixa de direção, além de não deixar o ruído da vibração do motor entrar para dentro do carro (7b). Antes de reutilizar a coifa de proteção é necessário fazer uma limpeza do componente.
8) Ainda na bancada faça o alinhamento da haste metálica da caixa de direção, que faz o encaixe na coluna de direção. Por isso, sempre deixe-a centralizada.
9) Na bancada, faça a troca dos terminais de direção (9a). Observação: os terminais têm lado direito e esquerdo, o que requer atenção na hora da instalação (9b).
10) Por fim, coloque a coifa de proteção limpa na caixa de direção. Observação: a caixa nova conta com certificado de garantia, que deve ser preenchido os dados de instalação e entregar para o cliente junto com a nota fiscal.
Instalação da peça nova
11) Coloque o mecanismo sobre o agregado e faça a fixação dos parafusos com a chave de catraca com soquete de 15 mm e, por fim, com torque de 48 Nm, que é recomendado pela fabricante (11a). Faça a fixação final com torquímetro (11b).
12) Suba o agregado começando com a fixação dos parafusos inferiores e depois os superiores com as mesmas chaves da desmontagem. Após com torquímetro, aplique o torque de
30 Nm no primeiro estágio, 100 Nm no segundo estágio e 240º no terceiro estágio para a fixação dos parafusos inferiores (12a). Já os superiores o torque no primeiro estágio é de 30 Nm, no segundo de
63 Nm e no terceiro 60º (12b).
13) Fixe os terminais de direção nas mangas de eixo. Utilize a máquina pneumática apenas para fixar e depois aplique o torquímetro com torque de 55 Nm.
14) Encaixe a barra de direção na coluna de direção, mas antes aplique uma trava rosca no parafuso que prende as duas peças. Faça a fixação com a mesma chave de boca de 8 mm para fixá-lo e depois com torquímetro aplique o torque de 34 Nm.
Scanner
15) Após desmontar para retirar a peça usada com defeito, fazer a checagem na bancada e, por fim, a instalação. O mecânico e a ZF recomendam fazer a utilização do scanner, uma vez que o Ford Ka conta com caixa de direção mecânica com assistência elétrica na coluna de direção. É importante ressaltar que o procedimento de parametrização deve ser feito após o alinhamento do veículo. O ângulo do sensor de torque do eixo de direção No2 (Nm) deve ficar em 0.1 e o ângulo do volante/direção deve ficar em 0.0 no scanner.
Mercedes-Benz é a primeira fabricante de automóveis a realizar crash test utilizando Raio-X – Imagem: Divulgação/Mercedes-Benz
Todas as estruturas do veículo e dos bonecos de teste são visíveis pela primeira vez
Em conjunto com o Instituto Fraunhofer de Dinâmica de Alta Velocidade, o EMI (Instituto Ernst Mach), em Freiburg, na Alemanha, a Mercedes-Benz realizou o primeiro crash test de Raio-X do mundo com um automóvel real. A bordo estava um Dummy SID II (boneco de teste) com uma anatomia feminina, especialmente projetado para testes de impacto lateral.
Esta demonstração de tecnologia (prova de conceito) nas instalações de pesquisa de colisão da EMI em Freiburg mostrou que a tecnologia de Raio-X de alta velocidade pode ser usada para visualizar processos de deformação interna altamente dinâmicos. Deformações anteriormente invisíveis e seus processos exatos tornam-se visíveis.
Crash Test com Raio-X – Foto: Divulgação/Mercedes-Benz
A Mercedes-Benz pesquisava sobre o uso da tecnologia de Raio-X em testes de colisão em conjunto com a EMI. O fator decisivo para o avanço foi o uso de um acelerador linear com tecnologia de 1 kHz como fonte de radiação.
O dispositivo é muito mais poderoso do que os flashes de Raio-X usados anteriormente em testes, pois, a energia dos fótons do acelerador linear é de até nove mega elétron volts. A duração do pulso de Raio-X é de apenas alguns microssegundos. Isso permite registrar processos de deformação dos materiais sem desfoque de movimento.
O acelerador linear também gera um fluxo contínuo desses pulsos de Raio-X. Isso significa que até 1.000 imagens por segundo são possíveis. Isso é cerca de 1.000 vezes mais do que com procedimentos de Raio-X convencionais.
Durante o teste de colisão, os feixes passam pelo veículo e pelos dummies. Um detector plano está localizado sob o veículo em teste e serve como um receptor de imagem digital no sistema de Raio-X.
Quando a radiação atinge o detector, um sinal elétrico é gerado. A intensidade disso depende de quão fortemente a radiação foi absorvida anteriormente pela estrutura do veículo e do boneco. Isso influencia o valor de cinza que será posteriormente visível, semelhante à inspeção de Raio-X de bagagem no aeroporto, por exemplo.
Nos milissegundos do tempo real do impacto, o sistema de Raio-X dispara cerca de 100 imagens estáticas. Combinadas em um vídeo, elas fornecem insights altamente emocionantes sobre o que acontece em um acidente. É possível observar detalhadamente como o tórax do Dummy é pressionado ou como um componente é deformado. A parte importante do caminho da pesquisa para a aplicação industrial é o fato de o teste de colisão por Raio-X não afetar nenhuma outra ferramenta de análise. Mesmo as câmeras internas no veículo de teste gravam sem nenhum distúrbio.
Os especialistas da EMI elaboraram um abrangente conceito de proteção contra radiação para o teste de colisão por Raio-X. Dosímetros são usados como monitores para garantir que os funcionários não sejam expostos à radiação. A autoridade governamental aprovou a operação de acordo com os requisitos legais. As elaboradas medidas de proteção física incluem uma parede adicional de concreto de 40 centímetros ao redor do prédio e uma porta de proteção pesando cerca de 45 toneladas. Confira o vídeo do crash test abaixo:
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