Motor 1.0 Firefly vs 1.0 Fire: confira a comparação entre as motorizações do Fiat Mobi

Normas de emissões do Proconve L8 aposentaram definitivamente o conhecido motor da família Fire

Fiat Mobi 1.0 Fire

Recém atualizado, o Fiat Mobi passa a contar apenas com a motorização 1.0 Firefly para a linha 2025, encerrando o ciclo da família Fire 1.0. Desenvolvido nos anos 80, essa motorização equipou diversos modelos da fabricante, como o Palio, Siena, Fiorino, 500 e outros. Com versões de 0.8 a 1.4 litros, aspiradas e com turbocompressores, os motores Fire se tornaram sinônimo de confiabilidade e manutenção simples. Já a família Firefly é composta por motores 1.0 e 1.3, de três e quatro cilindros, respectivamente. Eles foram desenvolvidos pela Fiat em 2017, para substituir os motores Fire, apresentando torque e potência superiores além de menor consumo e emissões de poluentes. Assim, a Revista O Mecânico traz o comparativo da construção entre os motores 1.0 Firefly e Fire que equipam o Mobi.

Motores Firefly 1.0 L (esquerda) e 1.3 L (direita)

Feito com bloco em ferro fundido, o motor 1.0 Fire Evo que equipou o Mobi desenvolvia 71 cv (G) e 74 cv (E), ambos a 6.250 rpm. Já o torque é de 9,3 kgfm (G) e 9,7 kgfm (E), a 3.250 rpm. Com quatro cilindros, oito válvulas e comando único no cabeçote, tuchos mecânicos e sincronismo feito por correia dentada, esse propulsor é conhecido pela robustez e simplicidade de manutenção. 

Motor 1.0 Fire

Equipando as versões Drive do Fiat Mobi desde 2017, parando de ser ofertado em 2020 e voltando a equipar o modelo em 2025 atualizado para o PL8, o motor 1.0 Firefly possui três cilindros, bloco em alumínio e, diferente da maioria dos motores três cilindros, possui duas válvulas por cilindro, totalizando seis válvulas. Essa configuração privilegia um maior torque em menor rotação, em detrimento da potência em alta rotação. Além disso, esse propulsor possui variação nas válvulas de admissão e escape, melhorando a elasticidade do propulsor. 

Fiat Mobi 1.0 Firefly

O sincronismo dos motores Firefly é feito por corrente, o que diminui os custos de manutenção. Também, ele conta com tuchos hidráulicos e cabeçote em alumínio com comando único. Esse propulsor, atualmente, equipa diversos modelos da Stellantis, como o Fiat Argo, Peugeot 208, Citroen C3 e outros. Devido ao Proconve L8, o motor da família Fire foi aposentado por não alcançar os índices máximos de poluentes. 

Com preços de R$ 76.990 na versão Like e R$ 79.990 na versão Trekking, o Mobi com motor Firefly é a porta de entrada dos modelos da Fiat. Para cumprir as normas de emissões, a potência do conjunto no etanol caiu de 77 cv para 75 cv, enquanto o torque passou de 10,9 kgfm para 10,7 kgfm, também no etanol. A fabricante ainda não divulgou os números de potência e torque para a gasolina do motor atualizado.

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