Sistema de injeção combinado do Audi A3

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Conheça a tecnologia de alimentação de combustível empregada no motor 1.8 TFSI do novo Audi A3, que combina sistemas de injeção direta e indireta

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A injeção direta é uma das novidades que logo chegarão às ruas do Brasil com mais frequência. Diversas marcas já trazem para cá o sistema em modelos importados – e os primeiros lançamentos de veículos nacionais com essa tecnologia, combinados ou não com turbocompressores começaram a aparecer no mercado. A eficiência do sistema, que é capaz de injetar combustível na exata medida que o motor pede, é incontestável. Mas a Audi, após diversos estudos, concluiu que a velha (quem diria) injeção indireta continuava sendo mais eficiente em alguns regimes de motor. E resolveu desenvolver o motor 1.8 TFSI do novo Audi A3 com os dois sistemas, direto e indireto, cada um atuando em diferentes momentos e demandas de aceleração.

Sim, o propulsor de 180 cv de potência que equipa a nova geração do hatch alemão tem dois injetores por cilindro e é mais econômico, mais forte e menos poluente que a geração anterior, justamente, porque reúne o melhor de cada recurso para a máxima eficiência de combustível. O resultado da tecnologia é um consumo médio declarado de 17,85 km/litro, e emissão de gases correspondente a 130 gramas de CO por km.

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Como funciona

A injeção combinada trabalha da seguinte forma: quando o motorista pisa no acelerador, a Unidade de Comando calcula o quanto de torque é necessário na resposta do motor, ou seja, quanto mais funda a aceleração, mais força é necessária. Dependendo da rotação daquele momento, o motor escolhe entre três modos: injeção indireta, injeção direta normal e injeção direta trabalhando como injeção indireta. Cada um desses modos é mais eficiente em determinados regimes do motor.

A injeção indireta entra em ação basicamente quando a demanda de aceleração do carro é baixa ou média, independentemente da rotação, e funciona como o sistema a que estamos acostumados, jogando o spray de combustível para a mistura no tempo de admissão do motor. A partida do motor sempre será dada com a injeção direta.

Quando a aceleração é mais forte, de acordo com o gráfico do mapeamento do motor (no box a seguir), entra em ação a injeção direta. O sistema cria sprays de combustível com mais precisão que o sistema indireto, e trabalha de duas formas.

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A primeira forma é a injeção direta “pura”, com dois momentos: inicialmente, o sistema faz uma “pré-injeção” pequena durante o tempo de admissão e, com a válvula fechada, durante a compressão, faz a injeção de combustível complementar para a mistura. O consultor técnico da Audi, Lothar Werninghaus, explica que a pré-injeção de combustível serve para abaixar a temperatura do ar na admissão, deixando a mistura na temperatura exata e evitando ao máximo a geração de poluentes na queima. “Existe uma certa temperatura de queima em que a quantidade de CO (monóxido de carbono) emitido é pequena, mas o NOx (material particulado) que sai do motor sobe demais. Nesse momento, o carro não passaria em nenhuma espécie de inspeção veicular, além de destruir o catalisador”, explica.

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A segunda forma de trabalho da injeção direta é “imitando” a injeção indireta, adicionando combustível na mistura apenas uma vez durante o tempo de admissão, com a válvula aberta. Conforme podemos observar no gráfico do mapeamento, não há uma regra linear para o acionamento dos três modos de injeção. Cada situação de demanda de aceleração relacionado ao regime de rotação parece estritamente calculado para evitar desperdício de gasolina ou excesso de poluentes. No entanto, a Audi não revela os números por trás do mapeamento – o segredo do sucesso do sistema.

Características da linha

Apesar de o motor ter uma linha de injeção direta com 200 Bar e outra linha de injeção indireta com 6 Bar, trabalhando de forma intercalada, os dois sistemas possuem a mesma bomba de combustível. Essa bomba é acionada diretamente pelo eixo comando das válvulas de exaustão, o que dá uma alta pressão mecânica para o componente, e divide a linha de combustível que vem do filtro em duas, uma para cada flauta de injeção. Seu acionamento é “on demand”, pilotado pela Unidade de Comando do Motor.

Outra característica do sistema é o retorno de combustível para o tanque diretamente do filtro. Não existe retorno de excesso de combustível nas flautas para o reservatório: a gasolina que sai da bomba já é dosada na quantidade certa para a demanda do motor. Essa dosagem é feita através de uma válvula que trabalha aumentando ou diminuindo a quantidade gasolina que a bomba envia de acordo com a pressão medida na flauta. Lothar explica que, além da economia, o retorno do combustível antes que ele chegue ao motor evita o aquecimento na linha. “Antes, se você usava apenas parcialmente o combustível da flauta, o restante voltava para o tanque aquecido”, detalha o especialista.

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Desempenho

Conforme os dados de fábrica da Audi, o motor 1.8 TFSI a gasolina é capaz de gerar 180 cv de potência e 250 Nm de torque. Equipado com transmissão S tronic de sete marchas e tração dianteira, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e atinge velocidade máxima de 232 km/h.

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Melhores do setor automotivo recebem Prêmio Marca Brasil

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Os premiados do setor automotivo, eleitos pelos leitores da Revista O Mecânico como os melhores do Prêmio Marca Brasil, receberam na noite de 17 de setembro as suas homenagens. Entre os destaques do setor automotivo, que foram laureados na 14ª edição do evento, estão a SKF, vencendo na categoria de melhor rolamento, o Sindirepa nomeado como a melhor entidade do setor, e a Alfatest, escolhida como melhor equipamento de diagnóstico.

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O Prêmio Marca Brasil, organizado pela Trio International Distinction, é considerado uma dos mais importantes premiações do setor empresarial brasileiro e abrange várias categorias, inclusive a automotiva e a de transportes. A premiação tem como objetivo destacar a preferência dos consumidores em relação às marcas, expressando suas opiniões por meio de revistas especializadas em cada segmento. Confira, a seguir, os vencedores do setor automotivo.

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Entrevista: Estamos à disposição para atender os mecânicos

Num bate-papo com Alexandre Stein Achcar, gerente Comercial da Umicore, ele fala sobre a importância do catalisador, enfatiza os perigos de se fazer a retirada de peça ou usar produtos falsificados, e sobre a responsabilidade do mecânico nesse segmento

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Revista O Mecânico: A Umicore é uma empresa de origem belga que atua em diversas áreas, inclusive a automotiva, desenvolvendo tecnologia de materiais. Conte um pouco dessa história e da chegada da marca no Brasil.

Alexandre Stein Achcar: A Umicore é um grupo de tecnologia de materiais de origem belga com presença nos cinco continentes. As atividades industriais da empresa estão centralizadas em quatro áreas de negócios: catálise, materiais de energia, materiais de performance e reciclagem. Cada área de negócios está dividida em várias unidades direcionadas a mercados específicos, seja em produtos essenciais para o dia a dia ou para aqueles que estão no topo de novos desenvolvimentos tecnológicos. A Umicore foca suas atividades em áreas de aplicação em que o seu conhecimento na ciência dos materiais, química e metalurgia faz a diferença.

O grupo tem mais de 200 anos de história; sua chegada ao Brasil ocorreu há mais de 50 anos. No início dos anos 90, um grupo de empresas com tradição secular como MHO, Vieille Montagne e SGM, se fundiu com a Union Minière. Durante os primeiros anos de sua existência, esse novo grupo passou de uma atuação tradicional na indústria metalúrgica, com ênfase em refino, para um grupo voltado a produção de especialidades.
Em 2001, reforçando seu plano de modernização, surge um novo nome: Umicore. Continuando sua expansão ativamente, em julho de 2003, adquire as atividades do Grupo de Metais Preciosos (Precious Metals Group – PMG), originário do Grupo Degussa. Nos últimos cinco anos, a Umicore expandiu sua produção na América do Norte, America Latina, Europa Oriental e na Ásia, estando hoje presente em 36 países, com mais de 75 sites industriais e 25 escritórios comerciais. Em 2012, apresentou faturamento de EUR 12,5 bilhões, e atualmente emprega 14.440 pessoas.

O Mecânico: Em relação à unidade de catalisadores automotivos, que é o nosso ramo, onde fica a fábrica aqui no Brasil e o que é produzido lá?

Achcar: No Brasil, a unidade de Catalisadores Automotivos fica em Americana, interior de São Paulo. Além de catalisadores automotivos, a unidade é também responsável pela produção de sistema de pós-tratamento diesel e catalisadores para motocicletas. A produção local atende a montadoras e ao mercado de reposição. Junto com seus clientes, a empresa desenvolve novas tecnologias aplicadas no desenvolvimento de catalisadores para veículos diesel, flex fuel e motocicletas.

Em Americana, a unidade possui um moderno Centro de Tecnologia de Emissões Veiculares e um completo Laboratório de Protótipos. O local oferece toda a infraestrutura para atender às normas específicas para os modelos de veículos produzidos na América dos Sul, de acordo com as características dos combustíveis locais.

O Mecânico: Hoje, os catalisadores são obrigatórios em todos os veículos motorizados (carro, motos e veículos pesados). Isso significa que vocês têm uma entrada muito grande diretamente nas montadoras, como equipamento original. Como é a participação da empresa no desenvolvimento de uma peça para um carro novo? É em conjunto com a montadora?

Achcar: Todo desenvolvimento de catalisadores é realizado em conjunto com as montadoras. Os parâmetros de projeto são estabelecidos por elas, tendo como base o veículo, motorização, legislação e combustíveis a que se destinam. De posse destas informações, através de ensaios em nosso Centro Tecnológico e do nosso portfólio de tecnologias, desenvolvemos a solução com melhor relação custo/benefício para o cliente.

O Mecânico: Esse produto é o mesmo que vocês colocam no mercado de reposição, com os mesmos controles de qualidade dos originais? De toda capacidade produtiva da fábrica, quanto é destinado para o mercado de reposição?

Achcar: Sim, todos nossos produtos seguem os mesmos rígidos padrões de qualidade, independentemente do mercado a que se destina. É importante salientar que também existe uma legislação específica para catalisadores automotivos de reposição. A legislação de peças originais estabelece durabilidade mínima comprovada de 80 mil km e para o mercado de reposição esta durabilidade é de 40 mil km. Esta é uma forma de fazer com que o produto seja mais acessível, o que de forma alguma compromete sua qualidade e desempenho.

O Mecânico: Para a marca, qual a importância do aftermarket no Brasil?

Achcar: Este sempre foi um mercado relevante para a Umicore, por isso somos os pioneiros. Temos uma linha completa de produtos desenvolvidos e homologados junto ao Inmetro para atendimento de todas as aplicações existentes no país.

O Mecânico: Como a Umicore enxerga o mecânico independente? Como é o relacionamento entre eles e a marca?

Achcar: O mecânico é um dos elos mais importantes da cadeia. Sendo o catalisador um produto extremamente técnico, a peça exige treinamento constante dos mecânicos quanto às condições de aplicação. Temos canais de comunicação abertos e estamos sempre à disposição para atendê-los.

O Mecânico: Quais as ações que a empresa tem preparado para estreitar esse relacionamento? Inclui treinamento de aplicação dos produtos?

Achcar: Nosso produto chega ao mercado através de nossos parceiros, fabricantes de escapamento. Junto com eles realizamos treinamentos e ações nos pontos de venda, facilmente identificadas com nosso selo de tecnologia no produto.

O Mecânico: Em sua opinião, a escolha da marca de uma peça na hora do reparo depende do mecânico?

Achcar: Sem sombra de dúvidas. É o mecânico quem detém o conhecimento para discernir a necessidade de troca do produto bem como a experiência de aplicação de produtos de qualidade. Ele tem consciência de que este é um fator chave para retenção de seus clientes e que garantirão sua reputação e a venda futura.

O Mecânico: O catalisador é obrigatório num veículo, mas por ser uma peça cara, algumas pessoas pedem que seja removida quando danificada, ao invés de trocar por uma nova. Quais os danos que essa prática pode trazer ao veículo?

Achcar: A retirada de catalisadores ou a utilização de catalisadores “falsos” (peça que aparenta conter a cerâmica catalítica, mas na verdade está vazia ou preenchida com lã de aço) aumenta o consumo de combustível. Um veículo que não possui catalisador ou o teve substituído por uma peça falsa, além de contribuir para o agravamento da poluição do ar, eleva o consumo de combustível em até 20%. Vale salientar que os veículos são desenvolvidos considerando a existência do catalisador, sua eliminação altera de forma significativa as condições de funcionamento do veículo.

O Mecânico: Existem catalisadores falsificados ou piratas no nosso mercado de reposição? Como identificá-los?

Achcar: Sim, existem catalisadores falsos e é necessários atenção na hora da compra. Os catalisadores de boa procedência são homologados pelo Inmetro e possuem a marca deste órgão tanto em sua embalagem como estampado em sua estrutura, sendo de fácil identificação, além de serem comercializados com certificado de procedência e garantia.

Os mais fáceis de identificar são formados por apenas uma carcaça com tubo soldado ou uma carcaça preenchida com lã de aço. Os falsos catalisadores custam menos que os originais, mas não cumprem com sua finalidade.

O Mecânico: Quais cuidados os mecânicos devem tomar para não cair numa dessas armadilhas?

Achcar: Inspecionar o produto na hora da compra a fim de verificar a marca do Inmetro em baixo relevo, exigir o certificado de procedência e garantia e nota fiscal.

O Mecânico: É obrigatório que os catalisadores sejam certificados pelo Inmetro? Como funciona essa certificação?

Achcar: Sim, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) exige certificação para comercialização de catalisadores automotivos, nacionais ou importados.

O Mecânico: Existe no setor automobilístico uma preocupação muito grande com questões de meio ambiente e sustentabilidade. Como a Umicore trabalha essa questão? Os catalisadores, por exemplo, são reciclados? Como o mecânico deve proceder?

Achcar: O catalisador automotivo, quando descartado ou ao final de sua vida útil, em qualquer estado que se encontre, deve ser encaminhado à reciclagem.

Nossa unidade em Guarulhos, Grande São Paulo, é o ponto inicial para a correta destinação desse material. Nessa unidade, realizamos as etapas de pesagem, amostragem, analise e valorização. Após a conclusão desse processo, o material é exportado para a Unidade de Refino de Metais Preciosos localizada em Hoboken – Bélgica onde é realizado o processo final de reciclagem dos materiais e a recuperação dos metais contidos de forma ambientalmente correta. Os metais recuperados retornam ao ciclo produtivo.

Como garantia de rastreabilidade e reciclagem do material, a empresa emite o Certificado de Destruição e Reciclagem, atestando que os materiais foram corretamente reciclados, sem geração de resíduos ou gases perigosos à natureza.

Troca dos amortecedores da Fiat Strada

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Acompanhe nesta reportagem a substituição dos amortecedores dianteiro e traseiro da picape da Fiat, que tem as suas particularidades por conta do feixe de molas no eixo traseiro

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Para garantir a segurança de um veículo de carga, mesmo que seja leve, é fundamental que a suspensão esteja em ordem. Isso significa que a troca preventiva dos amortecedores deve ser feita no prazo adequado com a inspeção de todos os componentes ligados ao sistema. Nessa reportagem, vamos fazer a substituição numa picape leve, a Fiat Strada, equipada com motor 1.4, que está com 31 mil km rodados.

Nesse veículo, a suspensão traseira é do tipo dependente com sistema de feixe de molas, desenvolvido para rodar tanto vazio quanto com carga, garantindo assim, uma melhor estabilidade, principalmente, quando está carregado. Já o conjunto dianteiro é independente do tipo McPherson, com amortecedores estruturais, ou seja, se forem retirados, impedem que o carro rode, pois a roda perde a sustentação.

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“É importante salientar que a vida útil do amortecedor é proporcional às condições de uso do veículo. Se roda em estradas boas, o amortecedor dura mais, e vice-versa. No entanto, recomendamos uma troca preventiva aos 40 mil km ou quando o motorista sentir problemas”, alerta o coordenador de Treinamento e Atendimento ao Cliente da Monroe, Juliano Caretta. Ele explica que a revisão preventiva é necessária, pois o amortecedor abre e fecha 2.600 vezes por cada quilometro rodado, ou seja, com 40 mil km ele trabalhou 104 milhões de vezes.

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Os sintomas que indicam problemas nos amortecedores são apresentados quando o motorista percebe balanço excessivo do veículo, barulho ou balanço quando passar por buracos ou lombadas, quando o veículo está jogando a traseira em curvas e a diminuição da distância de frenagem. Essas situações podem provocar acidentes e prejudicar a estabilidade e o conforto do veículo.

O técnico explica que o amortecedor possui três funções: controlar o trabalho das molas, como se fosse um freio da mola; manter o contato do pneu ao solo, que pula com o amortecedor ruim e pode desgastar mais facilmente ou ser escamado; e proporcionar os benefícios para o carro e para o motorista: segurança, conforto, estabilidade e controle. “Trocar e manter o amortecedor de forma correta vai evitar problemas na dirigibilidade do veiculo”, completa.
Na troca do amortecedor, o mecânico deve aproveitar e verificar outros pontos da suspensão do carro. Ver ser as lâminas do feixe de molas estão em ordem, se há pontos de oxidação, ou se estão desalinhadas, o que gera ruído e barulhos. Checar também as coifas e buchas em geral.

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Vamos lembrar mais uma vez que não se deve utilizar amortecedores recondicionados. “O recondicionamento geralmente é feito de duas formas no mercado paralelo: eles recolhem as peças usadas e apenas pintam a peça, maquiando o desgaste, e fazendo um furo no tubo externo para esgotar o óleo e colocar um óleo novo, que muitas vezes não é o especifico do amortecedor. As duas formas estão incorretas. O amortecedor nunca deve ser aberto e reutilizado”, avisa Juliano.

Um ponto para acabar de vez com essa prática é a certificação do Inmetro, que passou a ser obrigatória. Ou seja, a partir de janeiro de 2013 todos os fabricantes foram obrigados a produzir a peça de acordo com o Inmetro. “O símbolo do Inmetro tem que estar gravado na peça e na embalagem, assim como o registro da família a qual pertence o amortecedor. E a partir de julho de 2014, só poderão ser comercializadas na reposição peças aprovadas através da certificação, exceto produtos mencionados na portaria Inmetro n° 301 de 2.011, e suas revisões”.

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Troca do conjunto traseiro

O procedimento de desmontagem e montagem do amortecedor requer equipamentos de proteção individuais, como luvas e óculos. Fique atento na aplicação correta da peça, pois o amortecedor da Strada 1.4 Working é diferente dos modelos Locker, equipados com diferencial blocante. Sempre que fizer a manutenção o importante é revisar o alinhamento e balanceamento das rodas.

1) Comece afrouxando os parafusos de roda com o carro no chão. Faça uma marcação no parafuso que coincide com a válvula do pneu para evitar mexer no alinhamento e balanceamento das rodas.

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Obs: Nesse caso, o amortecedor estava com problema, pois por conta de alguma pancada, buraco ou peso excessivo, houve o desalinhamento da peça, que está fazendo com que o guarda-pó fique raspando no tubo. O amortecedor estava trabalhando forçado e com ruído.

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2) Com um ajuda de um soquete na medida 22 mm, solte as fixações inferior e superior do amortecedor. Se precisar, segure a porca do parafuso superior com uma chave 17 mm.

 

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Obs: Nesse momento, apenas afrouxe os parafusos, remova totalmente o amortecedor somente quando o eixo traseiro estiver apoiado num cavalete, para não forçar outros componentes que podem ser danificados.

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3) Antes de instalar o amortecedor novo, vamos trocar o batente de suspensão, com formato específico para esse veículo. Sua função é limitar o trabalho do eixo traseiro evitando os finais de curso.

4) Remover os parafusos da medida 13mm e colocar a peça nova. É recomendável a troca do batente na substituição do amortecedor.

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5) Faça a sangria ou escorvamento da peça antes de instalar. Isso é necessário para encher o tubo interno com o fluído e proporcionar ao amortecedor a máxima eficiência logo nos primeiros momentos de uso. Com o amortecedor na sua posição de trabalho, em pé, abra a haste até o final. Depois de aberto, vire a peça para baixo e feche totalmente a haste. Esse procedimento deverá ser realizado de três a quatro vezes.

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6) Instale o amortecedor, começando pela fixação superior, usando até como guia para o posicionamento correto das fixações.

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7) Coloque agora o parafuso inferior e depois dê o aperto nos dois parafusos, o inferior e o superior. Levante o elevador para retirar o cavalete e montar a roda.

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Troca na dianteira

1) Para tirar a roda, com o carro no solo, utilize o mesmo procedimento da marcação do parafuso com a válvula do pneu.

2) Ainda com o carro no chão é recomendável soltar a pressão do aperto da fixação do parafuso superior do amortecedor, para evitar que a carga da mola seja aplicada diretamente na fixação. Use uma ferramenta especial ou uma chave allen 6 para segurar a haste do amortecedor enquanto solta o parafuso.

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3) Agora com o veículo no elevador e uma chave 19 mm, tire os parafusos da fixação inferior do amortecedor na manga de eixo e o parafuso do flexível de freio, com a chave 10 mm.

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4) Antes de retirar o último parafuso da fixação inferior, coloque o cavalete para apoiar a manga e eixo e evitar danos em outros itens da suspensão.

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5) Solte os três parafusos que fixam o coxim de fixação superior do amortecedor, para isso use uma chave 13 mm.

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6) Antes de retirar o último parafuso, segure o amortecedor por dentro da caixa de roda, para evitar que a coluna se solte, prejudicando outros componentes. Depois disso, retire a peça.

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7) Leve o conjunto do amortecedor e mola para a bancada e prenda numa morsa, que nesse caso é específica para corpos cilíndricos.

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8) Comprimir a mola com a ajuda de uma ferramenta chamada encolhedor de molas. O momento exato da compressão é quando a mola girar livremente no conjunto.

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9) Segure a haste do amortecedor com chave allen 6 e vamos soltar a porca de fixação superior com a chave 19 mm para fazer a desmontagem do conjunto.

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10) O próximo passo é retirar o coxim de fixação superior, em seguida o prato superior da mola e a mola ainda presa no encolhedor.

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11) Retire também a arruela do batente, o guarda-pó e o batente, que limita o curso do amortecedor.

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12) Faça a limpeza das peças reaproveitadas antes de reinstalar no novo amortecedor. Aproveite e veja o estado das que podem ser reutilizadas.

Obs: É recomendável a troca do coxim, do batente, e do guarda-pó e fazer a verificação na mola. Veja a diferença de uma peça nova e a usada. Com a mola limpa, inspecione para detectar pontos de oxidação, trincas ou cortes, e marca de toque entre os elos. Porém, é recomendável efetuar a substituição das molas juntamente com os amortecedores.

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13) Vamos seguir a ordem inversa para montar a torre do amortecedor, começando pela sangria ou escorvamento, seguindo os mesmos procedimentos do amortecedor traseiro.

14) Coloque o isolante inferior da mola, que tem posição correta de montagem, de acordo com a marcação da peça.

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15) Na sequência, vamos montar o guarda-pó e o batente separadamente, para que depois de montados possam encaixar no conjunto do amortecedor. Prenda a coifa no suporte que está fixo no amortecedor. (15a)

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15a

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16) Coloque a arruela limitadora do batente e monte a mola, já limpa, e ainda no compressor. Preste atenção no “stop” da mola marcado no prato inferior, ou seja, o final do elo da mola deve estar encostado nessa marcação. (16a)

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16a

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16b

 

17) Depois coloque o prato superior de mola, alinhando seu ponto de encaixe na ponta da mola. E finalizamos com a montagem do coxim superior de fixação, a arruela e a porca, que vêm novas juntamente com o produto.

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18) Aperte um pouco a porca de fixação antes de descomprimir a mola. O torque final será feito com o amortecedor já montado e o carro no chão. Evite o uso da pneumática nesse momento, para evitar dano na banda de TPFE que está presente no pistão do amortecedor.

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19) Leve o conjunto para montagem final no veículo. Fique atento na posição de colocação do coxim dianteiro, que deve ficar com a nervura para a parte de trás, já que esse carro tem direção mecânica. Se o veículo possuir direção hidráulica, a nervura deverá ser montada para a frente.

1478420) Coloque o conjunto por baixo e posicione o coxim na caixa de roda. Prenda os parafusos de fixação. Comece apertando os parafusos da parte superior, segurando o amortecedor por baixo.

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21) Para prender a fixação inferior, coloque os parafusos na manga de eixo, para depois fazer o aperto final. Na colocação do parafuso, coloque a cabeça virada para a frente do carro. Isso evita a saída do corpo do parafuso no furo, caso se solte.

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22) Faça o aperto final dos parafusos que prendem o amortecedor na manga de eixo, aplicando um torque aproximado de 18 a 22 Nm.

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23) Prenda o parafuso do flexível de freios para terminar a fixação inferior da peça no carro.

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24) Agora coloque a roda para voltar o carro no chão, coloque os parafusos em cruz para depois dar o aperto final nos parafusos superiores e das rodas.

25) Antes de apertar totalmente a fixação superior, coloque a chave allen para travar a haste e comece a apertar a porca até encontrar a resistência no aperto e depois aperte mais um quarto de volta no máximo.

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Mais informações: Monroe – (11) 4615-5572

Remanufatura de turbo: mais barato e ecológico

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Acompanhe o passo a passo de uma remanufatura de turbo feita diretamente na fábrica e saiba as dicas de diagnóstico e a troca correta da peça

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A indústria não cessa de procurar e desenvolver alternativas para deixar um planeta melhor para nossos filhos e, de quebra, de proporcionar uma manutenção preventiva de veículos mais barata, com a mesma qualidade. Quando o assunto em questão é veículos diesel então, a coisa fica ainda mais séria e urgente. Se a sustentabilidade está em foco, eliminar o descarte de peças no lixo é uma opção que merece atenção, e isso não passou desapercebido.

E saiba que quem ganha com isso, além do meio ambiente, é o seu cliente, justamente a pessoa que você quer ver satisfeita. Na hora do reparo, uma boa opção para o seu bolso e o meio ambiente é utilizar peças remanufaturadas. Em relação a turbos, as fabricantes têm o know-how de remanufaturar, e o preço é de até 60% do preço da peça nova e original, detalhe: com a mesma garantia. Por isso, vamos mostrar como esse processo é feito e quais são os benefícios que os fabricantes originais oferecem.

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Newton Juliato, supervisor de desenvolvimento e assistência técnica da BorgWarner, nos acompanhou por um tour em todo o processo recuperador de um turbo, cuja montagem é feita exatamente na mesma linha de produção que é feito um novo. “Um turbo Reman é um produto que, após a sua vida útil em campo, retorna para a fabrica para ser desmontado, ter as peças analisadas, é limpo e passa por um processo no qual são aplicadas peças novas enquanto outras podem ser reaproveitadas, conforme as especificação de um turbo novo”, explica.

Bom, mas se tudo é feito em fábrica, o que o mecânico tem a ver com isso? Tem que contribuir para que o esse processo seja produtivo. “O ideal para otimizar o turbo descartado é que ele seja retirado antes de quebrar. Mas a quilometragem varia de acordo com a aplicação do veículo”, comenta.

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Diagnóstico de falhas

Os sintomas de problema comuns no turbo são: perda de potência do veículo, excesso de emissões ou ruídos anormais, além da passagem de óleo para o lado de admissão.

Para checar esse problema, retire a mangueira de admissão da entrada de ar do turbo e verifique se tem óleo. Se tiver, o turbo deve ser trocado. Verifique também o estado do filtro de ar que, se tiver saturado ou sujo, vai demonstrar essa falha, mas nesse caso o dano não é no turbo, e sim no filtro.

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Retire a mangueira de ar para ver se tem passagem de óleo, como mostra a foto que neste caso tem. Verifique se o filtro de ar está em bom estado. Se estiver, o problema é no turbo, que deve ser removido.

Desmontagem

Sempre é bom lembrar que for manusear um turbo, é necessário o uso de luvas, óculos de proteção, protetores auriculares e sapato de biqueira de aço, dependendo do serviço.

Em primeiro lugar, é feita a retirada do turbo do veículo ainda na oficina. Leve a peça para um serviço autorizado ou para um distribuidor da marca. “Assim, entregando o casco, o mecânico compra um turbo remanufaturado e o descartado entra como parte do pagamento”, explica Juliato. “O turbo reman custa de 60 a 70% do preço de um turbo novo e com a mesma garantia e qualidade de um novo. O turbo remanufaturado é uma alternativa mais barata com garantia de novo e com rapidez no processo de reparo e um ano de garantia, o mesmo que um turbo novo”.

Na fábrica:

O turbo chega num lugar adequado para que se seja feita a desmontagem e análise das peças. Todas as partes internas são trocadas, as carcaças do compressor, da turbina e central, além do atuador são, na maioria das vezes, reaproveitadas.

1) O primeiro processo é o recebimento da peça, para desmontagem e análise.

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2) As peças que não são reaproveitadas por algum motivo, são descartadas corretamente e separadamente. Apesar de ser sucata, os materiais são separados e armazenados em ambientes apropriados, pois passam por auditoria.

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3) A peça passa então para a desmontagem. Começa tirando o anel trava do atuador.

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4) Retire agora os quatro parafusos das travas da turbina e desencaixe a peça.

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5) O próximo passo é retirar os parafusos da trava do compressor e do atuador, para sacar, então, o conjunto central do compressor.

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6) Coloque o conjunto na morsa e retire a porca do conjunto para retirar o rotor do compressor.

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7) Retire o eixo rotor da peça e solte os parafusos do prato difusor.

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Reaproveitando

1) Com o turbo desmontado, é hora de analisar as carcaças do compressor, da turbina e central; eixo rotor e rotor compressor; o defletor de calor; o prato difusor; o atuador; e as travas da turbina.

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2) São sucateados: parafusos em geral; mancais de encosto e radiais; anéis-trava e defletor de óleo; e arruelas de desgaste e espaçador.

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3) Em seguida, meça o diâmetro do rotor da turbina, se não está desgastado. Cada modelo tem uma especificação diferente. É medido também o diâmetro do rotor compressor.

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Remanufatura

1) Depois de separadas, as peças reaproveitadas passam para serem limpas e depois jateadas.

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2) O jateamento é feito em ambiente com pouca iluminação para dar contraste para o operador, facilitando enxergar se a peça tem defeito nessa etapa.

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3) As peças são armazenadas e preparadas para a linha de montagem.

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4) Na área de pré-montagem as peças são armazenadas esperando a hora de serem remontadas.

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5) Não existe uma área de montagem exclusiva de turbos remanufaturados, ou seja, é a mesma linha de montagem dos turbos novos. Os operadores sabem quais são reman, mas trabalham sempre com componentes novos.

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Esse é o passo a passo de uma remufatura de turbo. Juliato esclarece que o turbo recondicionado é um processo diferente. “É um turbo desmontado em um estabelecimento qualquer, não na fábrica, e os componentes são trocados por outros não originais, e que muitas vezes, as peças internas reutilizadas sem condições de reaproveitamento”, explica. E finaliza: “na fábrica essas peças seriam sucateadas por não atender às exigências de qualidade e segurança do produto”. Todo turbo remanufaturado na fábrica sai com um selo de rastreabilidade.

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Mais informações: BorgWarner 0800-7225701

Artigo – Zelar pelo “bem” do cliente é mais do que obrigação

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Por Fernando Landulfo

Se você não é advogado, quer ficar com fama de chato junto aos amigos e colegas de profissão? Fácil, basta citar leis e regulamentos quando um assunto qualquer começa a ser discutido. Muito provavelmente você vai ganhar a discussão. Mas não estranhe se, em muito pouco tempo, as “rodinhas” de bate-papo dispersarem quando você se aproximar. Numa segunda fase, os convites para os eventos começam a minguar.

Pois é, se há algo que aborrece o “Guerreiro das Oficinas” é “papo jurídico”. E não é por menos: na grande maioria dos casos, quando uma pessoa entra em contato com uma oficina usando termos jurídicos e não é cliente ou amigo da casa: ou veio solucionar ou causar um grande problema. Em ambos os casos as “sangrias” no caixa costumam ser pesadas. Sim, é verdade, aquela enxurrada de números de leis, artigos e parágrafos costuma dar frio na espinha de qualquer um.

Mas quando o assunto é polêmico, controverso e envolve sérios riscos para o mecânico e o seu negócio, não há melhor forma de sensibilização do que a fria e dura exposição da lei. E o assunto tratado hoje é dos mais críticos: a responsabilidade e o cuidado com o veículo do cliente dentro da oficina.
Pois bem, em primeiro lugar é preciso deixar bem claro que a partir do momento em que o veículo é recebido oficialmente, seja pela abertura da ordem de serviço ou pela ficha de inspeção e recebimento, a empresa passa a ser o “depositário” deste bem. Nesse caso, os artigos 629 e 640 do Código Civil brasileiro (Lei 10.406/2002) dizem o seguinte sobre os deveres do depositário:

• Art. 629. O depositário é obrigado a ter na guarda e conservação da coisa depositada o cuidado e diligência que costuma com o que lhe pertence, bem como a restituí-la, com todos os frutos e acrescidos, quando o exija o depositante.

• Art. 640. Sob pena de responder por perdas e danos, não poderá o depositário, sem licença expressa do depositante, servir-se da coisa depositada, nem a dar em depósito a outrem.

Parágrafo único. Se o depositário, devidamente autorizado, confiar a coisa em depósito a terceiro, será responsável se agiu com culpa na escolha deste.

Nesse ponto, é também muito importante mencionar que a prestação de serviços de reparação é uma relação de consumo regulamentada pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei 9078/90):

• Art. 3. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

Ou seja: está mais do que claro que a oficina é totalmente responsável por zelar pelo “bem estar” desses veículos. E não adianta tentar se eximir desta responsabilidade por meio de avisos ou formulários de isenção de responsabilidade. A elaboração de qualquer termo de isenção não produzirá efeitos jurídicos, pois o Código de Defesa do Consumidor, no seu artigo 25, proíbe qualquer cláusula de exoneração de responsabilidade do prestador de serviço:

• Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores.

Isso sem falar no artigo 927 do Código Civil que diz o seguinte:

• Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

• Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

• Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

No entanto:

• Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

I – os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

II – a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.

Pois bem, estando mais do que clara a responsabilidade da oficina sobre o veículo do cliente resta à questão sobre os objetos deixados no interior do carro. Nesse ponto extremamente controverso, como a legislação não trata explicitamente sobre o assunto, as decisões dos juízes variam de acordo com a situação e as evidências apresentadas.

Mas venhamos e convenhamos: o verdadeiro “Guerreiro das Oficinas”, aquele profissional dedicado que tem verdadeira paixão por automóvel e um profundo apego pelo seu cliente, não precisa ser pressionado pela legislação para cuidar bem desses veículos. Isso já está profundamente impresso no seu interior. Como empresário, ele encara essa prática como um diferencial no atendimento. Mas como técnico, ele tem verdadeiro prazer em ver os veículos que estão sob seus cuidados sendo muito bem “tratados”. E para isso ele adota procedimentos simples, que fazem o cliente dar aquele sorriso especial quando recebe de volta seu precioso veículo e recomendam de “boca cheia” os serviços da oficina a amigos e parentes:

1) Jamais trata de forma diferenciada carros novos de velhos, importados de nacionais. Todos recebem o mesmo grau de atenção e dedicação;

2) Protege o interior do veículo, assim que entra na oficina, usando materiais como filme plástico para revestir o volante e a manopla do câmbio;

3) Protege os bancos do veículo com uma capa para não sujar com graxa da roupa quando sentar no carro;

4) Entrega o carro sempre limpo (externa e internamente) e desodorizado;

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5) Atenta a detalhes como portas sem lubrificação e parafusos soltos que podem ser facilmente corrigidos, sem aumento de custo operacional, mas que mostram uma atenção especial com o veículo;

6) Deixa bem à vista que a empresa possui seguro de responsabilidade civil, furto e roubo sobre os veículos que estão sob “guarda” da oficina. Lembre-se: essa é uma despesa que vale a pena. Afinal de contas, além de transmitir tranquilidade ao cliente, poupa gastos maiores e um desgaste na relação com o cliente se algo inesperado ocorrer;

7) Deixa bem explicitado que os veículos deixados para serviço são guardados dentro da oficina ou em um estacionamento fechado. E lembre-se: nada de deixar carro na rua. Se não há espaço suficiente, não receba o veículo;

8) Deixa explicitado que os testes de rua ocorrem em trajetos previamente definidos, utilizando a “placa verde” (coberta por seguro) e com identificação apropriada nas laterais do veículo (“VEÍCULO EM TESTE”).

Não deixe de tomar algumas precauções:

1) Jamais empreste carro de cliente ou o utilize para fins particulares ou serviços da empresa.

2) Ao dar entrada no veículo, faça uma inspeção minuciosa, mas discreta, à procura de danos. Preencha o formulário específico, que deve ser assinado pelo cliente.

3) Recolha cuidadosamente e entregue ao cliente em uma sacola apropriada todos os objetos que estiverem no interior do veículo. Não se esqueça de verificar o interior do porta-malas, assim como, a presença do estepe, macaco, chave de rodas e triângulo.

Perfect lança novos componentes de suspensão na reposição

A Perfect amplia a oferta de novos itens para a reposição, entre eles, amortecedores, mola a gás, bandejas e homocinéticas para ampla gama de marcas e modelos de veículos em circulação no País.

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Confira os lançamentos:

Amortecedores:
Amortecedor traseiro (LD e LE) – Volkswagen Cross Fox 1.6 8V
Amortecedor dianteiro (LD e LE)- Ford Courier 1.3/1.6

Mola a Gás:
Tampa Traseira – Ford Fusion
Tampa Traseira – Chevrolet Zafira 2.0
Tampa Traseira – Honda Fit 1.4/ 1.5
Tampa Traseira – Citroën Xsara Picasso
Tampa Traseira – Fiat Palio Weekend; Hyundai Tucson
Tampa Traseira – Hyundai i30
Tampa Traseira – Citroën C3
Tampa Traseira – Chevrolet Astra
Tampa Traseira – Ford Fiesta Street e Hatch; Peugeot 106 1.0
Tampa Traseira – Ford Escort
Tampa Traseira – Volkswagen Gol 1.6 G2

Bandeja:
Bandeja LD Completa – Ford Escort 1.6 Manual
Bandeja LE Completa – Ford Escort 1.6 Manual
Bandeja LD Completa – Hyundai HB20 1.0/1.6
Bandeja LE Completa – Hyundai HB20 1.0/1.6

Homocinética:
Junta deslizante – GM Astra 1.8/2.0 8V
Kit Homocinética – Nissan March 1.0 16V
Kit Homocinética – Nissan Livina 1.8 16V
Kit Homocinética – Nissan Sentra 2.0 16V

Inscrições para o 3º Formare Cummins começam nesta segunda-feira

A Cummins South America anunciou que as inscrições da terceira turma do Formare Cummins, programa de qualificação de jovens em desvantagem socioeconômica para o mundo do trabalho, começa hoje, 17/08, com encerramento previsto para 17 de setembro. A fabricante de motores afirma que irá priorizar a seleção de jovens nascidos entre julho e dezembro de 1998, com o intuito de finalizar o curso com 18 anos completos ou próximo de completar, elevando as chances de obter o primeiro emprego ao término do programa.

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Após a inscrição, o jovem ainda será submetido a outras fases do processo seletivo para se integrar ao programa, como prova de seleção, dinâmica de grupo e, na sequência, entrevista individual. As últimas etapas consistem em visita domiciliar, exame médico e entrega de documentos para efetivação da matrícula.

A metodologia do programa é desenvolvida pela Fundação Iochpe, atuante no setor há mais de 25 anos, e tem como meta qualificar os jovens da comunidade para o mundo do trabalho, envolver seus funcionários de modo a desenvolver habilidades que impactem em suas vidas pessoais e profissionais e fortalecer ainda mais a relação da empresa com a comunidade, a fim de contribuir com mudança no estilo de vida dos envolvidos.

Além de terem nascido entre julho e dezembro de 1998, para participar do programa os jovens precisam ter renda familiar de até um salário mínimo por membro familiar; cursar (no período noturno) ou ter concluído o Ensino Médio na Rede Pública de Ensino; não ter frequentado curso técnico ou profissionalizante; não estar trabalhando; não ser filho de funcionário da Cummins ou de prestador de serviço interno; ter disponibilidade de estudar em período integral; residir no entorno das unidades da Cummins.

As inscrições poderão ser feitas por meio do link:https://cummins.allegiancetech.com/cgi-bin/qwebcorporate.dll?9C9B62

CESVI Brasil cria Índice de Manutenção Veicular

O CESVI Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária) anunciou a criação do Índice de Manutenção Veicular (IMV), um ranking inédito que permitirá aos consumidores e às seguradoras compararem veículos de uma mesma categoria no que se refere aos custos da manutenção mecânica recomendada pela montadora. O IMV passa a ser uma referência para quem deseja encontrar modelos de veículos com manutenção mais barata.

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Para o estudo, o Índice de Manutenção Veicular (IMV) analisou, inicialmente, os 45 modelos mais vendidos no país no último ano, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Esses veículos foram avaliados quanto ao custo de manutenção mecânica conforme dados fornecidos pelo fabricante. E o estudo analisou os componentes de rodagem e segurança que devem ser substituídos ao longo dos primeiros 100 mil quilômetros rodados. Ao final, os veículos foram classificados em uma escala de pontuação que varia de 10 a 60 pontos, dependendo do valor do custo de manutenção. Nessa classificação, quanto menor o IMV, menor é o custo de manutenção mecânica do veículo.

O cálculo do índice é baseado em uma fórmula que soma os custos dos componentes das manutenções preventiva e preditiva e os custos de mão de obra. Esses custos são levantados para cada modelo analisado até os 100 mil quilômetros iniciais.

Para Alessandro Rubio, coordenador técnico do CESVI, a criação do índice é um marco para a companhia. “O IMV passa a ser um forte indicador dos melhores custos de manutenção mecânica para quem presta o serviço e, principalmente, para o consumidor, que terá mais subsídios para escolher o modelo que mais se adequa ao gosto e também ao bolso”, afirma.

Confira o ranking com os 10 primeiros colocados:

1 – Chevrolet Celta 1.0, categoria hatch compacto, com IMV 20
2 – Fiat Fiorino 1.4, categoria furgão compacto, com IMV 20
3 – Fiat Uno 1.4, categoria hatch compacto, com IMV 20
4 – Toyota Etios Hatch 1.5, categoria hatch compacto, com IMV 20
5 – Toyota Etios Sedan 1.5, categoria sedan compacto, com IMV 20
6 – Volkswagen Gol 1.0, categoria hatch compacto, com IMV 20
7 – Volkswagen Gol 1.6, categoria hatch compacto, com IMV 20
8 – Volkswagen Voyage 1.0, categoria sedan compacto, com IMV 20
9 – Volkswagen Voyage 1.6, categoria sedan compacto, com IMV 20
10 – Chevrolet Classic 1.0, categoria sedan compacto, com IMV 21

Bridgestone torna-se fornecedora de pneus para o Mercedes-Benz GLC

Os pneus Bridgestone foram selecionados para o lançamento mundial da segunda geração de SUV da Mercedes-Benz, o GLC. O modelo sai de fábrica equipado com o pneu esportivo Dueler H/P em quatro tamanhos para toda a sua gama de modelos.

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De acordo com a fabricante, esta nova montagem segue outras parcerias recentes da Bridgestone com a Daimler. Em 2014 o pneu Dueler H/P esportivo foi escolhido para o novo SUV compacto Mercedes-Benz GLA, enquanto o C-Class foi equipado com o pneu turismo Bridgestone Turanza T001, pneu esportivo Bridgestone Potenza SOO1 e o pneu de inverno, Bridgestone Blizzak.

Para o novo Mercedes-Benz GLC, a Bridgestone está produzindo nos tamanhos 235/65 R17, 235/60 R18, 235/55 R19 e 255/45 R20. A Bridgestone desenvolveu o pneu Dueler H/P esportivo especificamente para SUVs.

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