Hengst anuncia nova fábrica na Polônia



A Hengst iniciou, em maio de 2017, a construção de uma nova fábrica em Gogolin, Polônia. Agora já é possível ver sua estrutura e o progresso segue de acordo com o planejado. Esta é a 16ª fábrica da empresa ao redor do mundo.

Alta Roda | Em busca de rumos corretos

Por Fernando Calmon*


O Brasil parece estar deixando de pensar só no curto prazo e planeja estratégias de crescimento e inserção mundial mais em longo prazo. Embora a instabilidade política atrapalhe, até novembro se esperam as diretrizes governamentais que orientarão para onde e em que ritmo a indústria automobilística instalada no País deve chegar. O programa Rota 2030 estabelece, pela primeira vez, um prazo de 13 anos, incluído o ano de 2018, para que metas de eficiência energética, segurança veicular e novas tecnologias agreguem valor ao veículo brasileiro. Isso sem escalada descontrolada de aumento de custos, que poderia elevar demais o preço final ao consumidor.

Conciliar curto, médio e longo prazos foi o principal escopo do workshop Planejamento Automotivo 2018, organizado em São Paulo pela Automotive Business. O humor dos compradores de veículos leves começa a melhorar, porém nem todos os palestrantes mostraram-se otimistas. Sindipeças, por exemplo, preferiu manter posição cautelosa até mesmo sobre a recuperação deste ano. Anfavea espera crescimento de 4% sobre 2016, mas pode revisar a projeção para cima, em breve.



A consultoria IHS Markit, representada pelo francês Carlos da Silva, projetou que não antes de 2024 o mercado brasileiro voltará aos mesmos 3,6 milhões de veículos leves (mais 200.000 de pesados) registrados em 2013. Apesar de o País este ano prever um novo recorde de exportação de produtos montados, Silva afirmou não acreditar em vendas externas crescentes além do patamar atual de 700.000 unidades. Uma conclusão algo incoerente pois ele mesmo imagina que a moeda continuará a se desvalorizar – em geral impulsiona exportações – até passar de R$ 4,00 por dólar em 2020.

Vitor Klizas, da Jato Dynamics, detectou uma série de mudanças no mercado brasileiro. A escolha de câmbio automático, por exemplo, subiu de 9% para 40% das vendas de automóveis novos em 11 anos. Ar-condicionado estava em 32% dos modelos e cresceu para 91% ao longo de 10 anos. Na opinião da coluna, parte desse avanço se deu por queda de poder aquisitivo que alijou uma grande leva de compradores da base da pirâmide social brasileira pelos equívocos de política econômica entre 2011 e 2015. Quem continuou no mercado manteve sua capacidade financeira e, naturalmente, pôde gastar mais em equipamentos.

Quanto ao comportamento futuro do comprador de automóveis no Brasil, o mexicano Alberto Torrijos, da Deloitte Consulting, o identificou como receptivo a tecnologias de automação ao volante e de segurança veicular, mas nem tanto aos apelos ecológicos. Quanto ao automóvel compartilhado as gerações de pessoas mais velhas não aderem muito à ideia, ao contrário dos jovens.

Apesar de ainda se desconhecer pormenores do Rota 2030, sabe-se que haverá metas severas tanto para consumo como para itens de segurança com prazos pertinentes. Também algum estímulo se concederá a propulsões alternativas como veículos híbridos – solução mais racional – e até elétricos. Nada que não tenha sido debatido com todos os atores, nem que possa se corrigir caso os objetivos de médio e longo não sejam alcançados ou enfrentem dificuldades de implantação.

RODA VIVA
PICAPE que a VW lançará no início de 2019, fabricada no Paraná, será maior que a Saveiro, mas não concorrente direta da Fiat Toro. Esta pode carregar até uma tonelada e para isso a VW já tem Amarok. Porte da nova opção com arquitetura MQB do Polo/Virtus/T-Cross estará mais próximo ao da Duster Oroch. Nome ainda sem definição. Conviverá com a Saveiro.

MITSUBISHI acaba de entrar no clube de marcas centenárias e hoje ativas. Em ordem alfabética: Alfa Romeo, Aston Martin, Audi, BMW, Buick, Cadillac, Chevrolet, Daihatsu, Dodge, Fiat, Ford, Lancia, Mercedes-Benz, Opel, Peugeot, Renault, Rolls-Royce, Skoda e Vauxhall. Maserati só produziu carros a partir de 1926. Spyker, de 1898, permaneceu 70 anos inativa.

MAIS recente entre as picapes médias renovadas, Nissan Frontier se destaca pela dirigibilidade. Afinal, é a única de chassis convencional (tipo escada) com molas helicoidais nos dois eixos. Podia ir melhor se tivesse direção eletroassistida e não hidráulica. Visibilidade, também muito boa, pelo banco alto do motorista e capô de desenho côncavo.

PARA se enquadrar na redução de consumo médio da frota à venda, exigência do Inovar-Auto a partir de 1º setembro (último prazo), Renault teve que segurar a venda de motores de 2 litros. Compensação é pelo menor consumo do Kwid, mas este modelo ainda está em curva de aceleração de produção. Em outubro, entregas começam a atender demanda reprimida.

PNEU do futuro poderá ser esférico, capaz de manter pressão sempre correta e banda de rodagem se regenerar em caso de cortes ou furos. Apresentado em março, no recente no Salão de Genebra, a Goodyear trouxe ao Brasil o Eagle 360 Urban. Exigirá carro e pavimentação específicos, em cidades (ou trechos) futurísticas, que a empresa ainda não ousa prever.

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Goodyear fornece pneus Eagle F1 Asymmetric 3 para o Camaro SS 2017



A Goodyear é a fornecedora dos pneus Eagle F1 Asymmetric 3 que equipam todas as versões, cupê e conversível, Chevrolet Camaro SS 2017, comercializados no Brasil e nos Estados Unidos.

Segundo a multinacional americana fabricante de pneus, o desenvolvimento em conjunto com área de engenharia da Chevrolet responsável pelo Camaro foi fundamental para chegar a um consenso e projetar compostos que proporcionassem desempenho superior e equivalente ao do esportivo. O projeto, que incluiu mais de 13.000 horas de desenvolvimento e testes, resultou em três adaptações dos pneus originais até chegar à versão atual.

Além disso, o Goodyear Eagle F1 Asymmetric 3 RunOnFlat foi testado em várias pistas de corrida de renome mundial, como Virginia International Raceway, Road Atlanta e Nüburgring Nordschleife, na Alemanha, e apresenta tecnologias que proporcionam maior contato com o solo durante as frenagens, aderência e desempenho em pisos molhados e maior durabilidade e precisão na direção.

MAN amplia aplicações da linha de peças Economy para caminhões e ônibus



A MAN Latin America anunciou um plano de redução de custo em itens de revisões para incrementar sua linha Economy de peças de reposição. Desta vez, chega ao mercado o filtro de combustível para motores MAN D08 e D26 com aplicação em caminhões e ônibus Volkswagen e MAN, além de novos kits de embreagem para as famílias Delivery e Worker na linha Euro 3.

Como oferta especial de lançamento os componentes, disponíveis tanto no mercado doméstico como de exportação, terão descontos de até 25%, além da cobertura técnica atestada pela equipe de Engenharia da MAN Latin America.

“Estamos sempre de olho no custo total de propriedade do nosso cliente e em oportunidades para entregar melhorias contínuas, como com os novos produtos da linha Economy. Monitoramos o mercado e antecipamos tendências para satisfazer o frotista sob medida em sua necessidade. Valorizamos muito o pós-vendas porque sabemos que este é um dos nossos diferenciais, lado a lado com o produto robusto e a rede qualificada”, afirma o vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America, Ricardo Alouche.

Desgaste das velas de ignição afeta cabos e bobinas, alerta NGK



A vela é o principal componente do sistema de ignição e trabalha constantemente em condições críticas. Esta peça tem desgaste natural e é essencial para o bom funcionamento do veículo, principalmente por influenciar diretamente no comportamento – e também na condição – de cabos e bobinas. Por esse motivo, a NGK recomenda que a peça seja checada conforme especificação da montadora, a cada 10 mil quilômetros ou anualmente.

“A cada faísca a vela sofre um pequeno desgaste nos eletrodos, aumentando a distância entre os mesmos e exigindo uma maior tensão de trabalho em todo o sistema de ignição. A consequência disso é uma deterioração do próprio componente, além de, cabos e bobinas”, explica o consultor de Assistência Técnica da NGK, Hiromori Mori.

Um dos problemas mais comuns ocasionado pelo desgaste das velas é o “flash over”, que ocorre geralmente quando a corrente elétrica percorre a parte externa da vela de ignição, entre o pino terminal e o corpo metálico, danificando permanentemente as velas e cabos demandando a troca dos dois componentes.

“O flash over também pode ocorrer na torre ou terminal de borracha da bobina. Neste caso, é necessária a substituição de todo o sistema de ignição, que pode ser composto por vela e bobina ou vela, cabo e bobina, para que uma peça não comprometa o funcionamento da outra”, comenta Hiromori Mori.

Bobinas sobrecarregadas
Item responsável por transformar a tensão do sistema de alimentação do veículo em alta tensão, a bobina também pode ser sobrecarregada e ter sua vida útil afetada pela vela desgastada. “Esse desgaste causa um arredondamento nos eletrodos da vela, fazendo com que a tensão necessária para gerar a centelha aumente. Essa reação faz com que a bobina seja exigida em excesso, forçando o componente”, explica consultor de Assistência Técnica da NGK.

Para evitar problemas, a recomendação é que, no momento da checagem das velas, também se faça uma inspeção das bobinas e dos cabos. Apenas com uma análise visual é possível detectar trincas e rachaduras no corpo da bobina e oxidações nas torres de alta tensão e terminais. Nos cabos, a vistoria permite observar cortes, oxidação e degradação na área de borracha. “Além disso, em alguns casos, também é recomendável medir a resistência de cabos e bobinas.”, recomenda Hiromori Mori.

ZEN explica como trocar impulsor de partida com sistema stop spline e dá dicas



A fabricante de autopeças catarinense ZEN orienta como trocar o impulsor de partida com sistema stop spline. O principal diferencial dessa nova tecnologia é um batente, que limita a avanço da peça e garante o alinhamento correto dos componentes do motor elétrico.

O componente, que equipa caminhões leves e médios fabricados pelas MAN Latin America e Mercedes-Benz (série 29 MT), é responsável por transmitir a força do motor de partida para o volante do motor a combustão para colocá-lo em movimento. De acordo com a ZEN, traz como principais vantagens melhor performance e menor nível de ruídos durante o acionamento do propulsor.

Para diagnosticar um problema no componente, a ZEN faz a seguinte orientação: ao acionar a ignição, a peça é acionada, mas não consegue transmitir o torque para que o veículo funcione. Em alguns casos, é emitido um alto nível de ruído durante a partida.

Os motores de partida são projetados para operar continuamente por um tempo máximo de 30 segundos. Caso o motor de combustão não entre em funcionamento ao final deste período, é necessário aguardar por, no mínimo, dois minutos para que ocorra o devido resfriamento da peça.

Os técnicos da ZEN alertam que, apesar de a substituição desta peça (códigos 1679 e 1805) ser uma operação simples, feita em apenas quatro etapas, é necessário ter atenção especial a cada uma delas: se algo não for feito corretamente, o motorista poderá enfrentar problemas no motor, lembrando sempre de realizar as manutenções preventivas.

Troca do componente:
1. O primeiro passo é retirar o anel ou a arruela do limitador;
2. Feito isso, movimente o impulsor no sentido do mancal da planetária. Na sequência, gire a peça para mudar o sentido da estria do impulsor com a estria livre do eixo do induzido ou da planetária;
3. Agora já é possível substituir o impulsor com falha por outro novo. Após a troca, repita o procedimento anterior até conseguir um travamento nas estrias no sentido de avanço;
4. Recoloque, então, o anel ou a arruela no limitador. Verifique se o impulsor está bem fixado e não sai das estrias do eixo induzido ou da planetária e, por fim, remonte o motor de partida.

Volkswagen alcança marca de 150 milhões de veículos produzidos


Desde que foi fundada, há mais de 80 anos, a Volkswagen construiu mais de 50 fábricas em 14 países e acaba de atingir a marca histórica de 150 milhões de veículos produzidos com um Golf GTE, em Wolfsburg, Alemanha.

A produção em série da marca começou em 1945 com um Käfer Tipo 1, modelo que originou o Fusca e foi produzido em larga escala até ter a fabricação encerrada no México em 2003. No total foram 21,5 milhões de Fuscas comercializados e somente o Volkswagen Golf bateu o seu recorde. Na sétima geração, o Golf conta com mais de 34 milhões de unidades fabricadas no mundo inteiro.

Além do Fusca e do Golf, foram produzidas mais de 20 milhões de unidades do Passat, cerca de 19,5 milhões do Jetta e quase 17 milhões do Polo.

A fábrica de Wolfsburg é responsável pela fabricação de mais de 44 milhões de veículos desde o início da produção. A empresa afirma que só este ano já lançou 10 novos modelos ao redor do mundo, além de prometer 19 novos SUVs até 2020 e até 2025 ter um milhão de veículos elétricos circulantes.

Magneti Marelli lança na reposição radiadores para Chevrolet e Citroën



A Magneti Marelli anuncia ampliação de sua linha térmica, lançando com exclusividade os radiadores para os modelos 2017 dos veículos Chevrolet Onix, Prisma, Cobalt e Spin, e Citroën C3 (2003/2010.

Um dos responsáveis pela refrigeração do líquido de arrefecimento do motor, o radiador é um componente fundamental para garantir que o motor funcione na temperatura determinada pelo fabricante do veículo.

Serviço:
Citroën
RMM1126CI = C3 1.4 / 1.6 16v (2003/2010), Manual, com e sem AC
Chevrolet
RMM1134GM = Onix / Prisma / Cobalt / Spin (2017/…), Manual, com AC
RMM1135GM = Onix / Prisma / Cobalt / Spin (2017/…), Automático, com AC

Nakata dá dicas para substituir a mola a gás do porta-malas ou tampa traseira



O amortecedor mola a gás, que é utilizado na tampa traseira dos veículos hatch e no porta-malas de sedans, ajuda na sustentação e absorve o impacto durante a abertura e fechamento para não exigir esforço do usuário. A mola a gás é impulsionada pelo nitrogênio, que faz o trabalho de sustentação. Mas, com o uso e com o tempo, este componente vai perdendo a eficiência até não ter mais funcionalidade alguma. Neste caso, é necessário fazer a sua substituição.

De acordo com o gerente de qualidade e serviços da Nakata, Jair Silva, ao realizar a troca deste componente, é importante verificar o comprimento total da mola a gás e que a carga seja a mesma para aplicação. Ele explica que quando a tampa traseira do porta-malas tiver limpador de para-brisa, a carga da mola a gás pode ser maior.

O portfólio da Nakata conta com modelos de amortecedores mola a gás para veículos nacionais e importado. Para consultá-lo, acesse o link: https://goo.gl/J8xuxw

Mercedes-Benz anuncia as novidades que exibirá na Transpúblico



A Mercedes-Benz anuncia que levará para a feira Transpúblico, em São Paulo/SP, novas tecnologias e serviços voltados para clientes e empresários do transporte de passageiros, como o sistema EIS, de desligamento automático do motor, e RKM, módulo de recuperação de energia elétrica, que prometem reduzir o consumo de combustível.

No evento também haverá a exposição do chassi OF 1724 L e o superarticulado O 500 UDA, o mais vendido na capital paulista, segundo a empresa, que é oferecido nas versões MDA (piso alto) e UDA (piso baixo).

A Transpúblico 2017 é uma das principais feiras de produtos e serviços do País para transporte coletivo e será realizada simultaneamente ao Seminário Nacional NTU 2017, entre 29 e 31 de agosto, no Transamerica Expo Center, em São Paulo/SP. Ambos são organizados pela NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos.

“Os Planos de Manutenção para ônibus ampliam o leque de serviços de gestão de frota e de custos operacionais que oferecemos às empresas de ônibus”, afirma diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, Walter Barbosa. “Uma grande vantagem para o cliente é que ele pode estabelecer uma previsibilidade de custos preventivos e corretivos de manutenção”.

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