A NGK participa de feira 2 Ruedas na Colômbia para apresentar seu portfólio de velas de ignição, terminais supressivos e sensores de oxigênio. Entre 3 e 6 de maio, a NGK, marca especialista em sistema de ignição, marca presença pela primeira vez no evento da indústria de motocicletas da Colômbia. A NGK afirma que a participação visa reforçar a marca no segmento de motocicletas do país.
Para a fabricante, o destaque no estande fica por conta das velas Iridium IX, produzidas em material nobre e que oferecem desempenho superior, melhorando a eficiência de queima do motor, gerando economia de combustível e redução na emissão de poluentes. “As velas Iridium IX, da NGK, foram desenvolvidas para trazer ao aftermarket a mesma tecnologia empregada pelas maiores fabricantes de motocicletas mundialmente”, comenta o chefe de Marketing da NGK do Brasil, Marcos Mosso.
“A 2 Ruedas é um evento estratégico para a NGK. Com expectativa de mais de 60 mil visitantes, de 30 países, a feira é uma oportunidade para a marca alavancar seus negócios na região e demonstrar toda a tecnologia, qualidade e diferencial de seus produtos para o segmento duas rodas”, ressalta o executivo.
Firestone comemora 95 anos no Brasil
Marca do grupo Bridgestone, a Firestone completa 95 anos de atuação no Brasil. A data celebra a inauguração do primeiro escritório para a venda de produtos no País em 1923. A primeira fábrica foi construída em 1939 na cidade de Santo André/SP para, no ano seguinte, construir e vulcanizar o primeiro pneumático da marca produzido no Brasil.
Desde então, foram produzidos mais de 385 milhões de pneus no Brasil para equipar veículos comerciais, automóveis, caminhões, ônibus, veículos industriais e equipamentos agrícolas.
Em 1988, a Firestone se juntou globalmente à japonesa Bridgestone. Hoje, os pneus das duas marcas saem das fábricas de Santo André e de Camaçari/BA. A companhia possui também duas fábricas de bandas de rodagem e partes de borracha para reforma de pneus, instaladas em Campinas/SP e Mafra/SC, empregando, no total, cerca de 4 mil pessoas.
“O trabalho árduo de todos os colaboradores e de nossa rede de revendedores e, principalmente, o reconhecimento de nossos clientes reforça a tradição e confiabilidade da Firestone”, comenta o presidente da Bridgestone do Brasil, Fabio Fossen. “Estamos sempre buscando inspirar os usuários a continuarem depositando sua confiança na marca”, completa.
Alta Roda | Ineficiência será castigada
Por Fernando Calmon
Falta pouco, depois de muitas incertezas, para início do programa Rota 2030. Trata-se de um conjunto de regulamentações técnicas – segurança, economia de combustível e emissões – em três períodos de cinco anos, que indicará caminhos para produzir e/ou importar veículos no mercado brasileiro.
É possível, depois de quatro adiamentos, que seja anunciado no próximo mês de maio. Na realidade, depois de mais 100 reuniões entre governo federal e representantes do setor em 2017, há consenso em todos os temas técnicos. A discussão continua sobre custo dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). O Governo Federal alega que a situação fiscal do País dificulta qualquer incentivo no momento, embora a indústria alegue que desembolsos futuros sobre P&D podem ser redirecionados do Brasil para outros países.
Durante o IX Fórum da Indústria Automobilística, na semana passada em São Paulo, organizado pela Automotive Business, as peculiaridades do Rota 2030, sucessor do Inovar-Auto (2013-2017), tomou boa parte das apresentações e debates. O novo programa exigirá investimentos de US$ 5 bilhões especificamente em P&D. “A contrapartida é que 30% ou US$ 1,5 bilhão possa ser compensado, a posteriori, com crédito de impostos diretos como IPI ou de importação”, lembrou Antônio Megale, presidente da Anfavea. O governo quer compensação no Imposto de Renda, mas as empresas alegam que precisam ter lucro e isso não acontecerá tão cedo depois de uma crise de vendas atroz nos últimos quatro anos.
Mais provável é uma conta de chegar para destravar o impasse, possivelmente um nível de incentivo menor que o proposto.
Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças, afirmou que “Rota 2030 não é panaceia, mas alinhamento com os avanços atuais no exterior e possibilidade de planejar em longo prazo”. Já o consultor Octavio de Barros, da Quantum4, parafraseou o dramaturgo Nélson Rodrigues, mas adaptou à situação econômica: “Toda ineficiência será castigada”. Para ele não há mais tempo a perder.
Nessa segunda-feira, o tema continuou quente no Seminário Autodata Mercosul Automotivo. Pablo di Si, presidente da VW América do Sul e Caribe, enfatizou a necessidade de não ficar para trás. “Precisamos decidir se vamos apenas dobrar chapas metálicas ou avançar em direção à modernidade”, disparou. Ele acredita que Brasil e Argentina devem perseguir grau de integração ainda maior e continuar uma adaptação do nível de comércio até alcançar a livre troca de produtos.
Um dos facilitadores é ter um “carro único” nos dois lados da fronteira. Possa ser produzido e vendido sem adaptações em um mercado ou outro. A GM Mercosul, segundo declarou seu presidente Carlos Zarlenga, está bem próxima disso. Ele não adiantou qual seria o primeiro modelo, mas a coluna apurou que se trata do Spin em sua evolução de meia vida, em meados deste ano.
“Temos um plano muito robusto de evolução de todo nosso portfólio nos dois países até 2021/22. Vamos anunciá-lo em breve”, afirmou. Por enquanto, não revela quantos produtos serão, estratégia diferente da VW que pretende fazer 20 lançamentos até 2020: 13 produzidos aqui, dois na Argentina e cinco importados.
RODA VIVA
NOVO presidente da FCA para América Latina (menos México), Antonio Filosa, confirmou que a empresa deseja aumentar a presença de seu portfolio de marcas na região. Estuda a viabilidade de produzir no Brasil, sem especificar Betim ou Goiana, a picape americana RAM (antes conhecida como Dodge RAM). Decisão não ocorrerá em curto prazo, segundo fonte da coluna.
ESTUDO dos mais confiáveis, executado pelo Sindipeças, sobre a frota brasileira de veículos (automóveis, comerciais leves e pesados) apontou crescimento de apenas 1,2% em 2017 sobre 2016. São 43,4 milhões de unidades que se somam a 13,2 milhões de motos, totalizando 57 milhões. Essa é frota efetiva e não 80 milhões, do Denatran, que não controla sucateamento.
HONDA City 2018 recebeu pequenas alterações de estilo e acabamento, mas na essência não mudou muito. Atmosfera a bordo ficou melhor. Mecanicamente tudo igual, inclusive câmbio automático que, como em todo CVT, fica só um pouco menos “estranho” na posição S. Faróis de LED estão na versão superior, mas pelo preço deveria oferecer controle de estabilidade (ESC).
CAIXA de registro de dados está incluída nos Tesla elétricos semiautônomos, mas são acessíveis apenas com colaboração do fabricante do carro. Autoridades de segurança de trânsito dos EUA não gostaram dessa “blindagem”, no curso de inquérito sobre acidente fatal com um Tesla X, na Califórnia. Ao contrário dos aviões, onde essas caixas permitem livre acesso aos investigadores.
RESSALVA: Sistema híbrido do Lexus LS500h com motor convencional a combustão e mais dois elétricos utiliza tração puramente traseira. O par de motores elétricos ajuda no aumento de desempenho e redução de consumo de combustível, mas não se trata de tração 4×4 como em concorrentes Audi A8 e Mercedes-Benz Classe S.
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Concessionária Mercedes Benz Araguaia recebe prêmio Diamante no Programa StarClass
A concessionária Araguaia, revenda da Mercedes-Benz em Campinas/SP que pertence ao Grupo Pirasa, é premiada no Programa StarClass. O programa da Mercedes-Benz estabelece padrões de qualidade na rede de concessionários da marca, requer o melhor atendimento ao cliente, desde a estrutura até os serviços e agilidade nos processos. Dentro disso, a concessionária Araguaia se destacou mais uma vez, se tornando tricampeã do prêmio “Diamante”, acumulando os troféus referentes aos anos de 2015, 2016 e 2017.
A entrega do prêmio aconteceu na última sexta-feira, 27 de abril, nas instalações da Araguaia. “Receber o troféu ‘Diamante’ pelo terceiro ano consecutivo fez nosso coração explodir de orgulho”, diz a diretora comercial do Grupo Pirasa, Fernanda Guidotti. “Esse resultado positivo comprova que todos os nossos colaboradores já se tornaram especialistas no Programa, que abrange pontos de qualidade e valores que nós acreditamos. Estamos muito focados no cliente e isso é o que realmente interessa” finaliza.
Para conquistar o troféu “Diamante”, a revenda teve que receber certificação ouro em todos os segmentos em que atua, maior pontuação no ranking de indicadores de Vendas e de Peças & Serviços, além de ter inscrito projetos nos Prêmios de “Reponsabilidade Ambiental” e “Cliente Satisfeito”.
Nakata lança bandejas de suspensão para furgões Fiat, Peugeot e Citroën
A Nakata, fabricante de autopeças para o mercado de reposição, lança novas bandejas de suspensão para os modelos Fiat Ducato, Peugeot Boxer e Citroën Jumper, fabricados de Janeiro de 1998 à Dezembro de 2017. Os lançamentos são aplicados nos veículos com rodas aro 16 com pivô de 19 mm de diâmetro e já vêm com bucha, coxim, mas sem Pivô. Para as bandejas do lado direito, o código da Nakata é NBJ4013D e as do lado esquerdo, NBJ4013E.
Veja detalhes das aplicações:
Descrição: Bandeja de Suspensão lado direito
Aplicações: CITROËN / FIAT / PEUGEOT – Boxer / Ducato / Jumper – 01/98 – 12/17 – Roda aro 16″ – Monta com pivô de Ø 19mm – Dianteiro – Com Bucha / Coxim / Sem Pivô – Direito
Código Nakata: NBJ4013D
Código original: 1317241080 1320787080 95208523
Descrição: Bandeja de Suspensão lado esquerdo
Aplicações: CITROËN / FIAT / PEUGEOT – Boxer / Ducato / Jumper – 01/98 – 12/17 – Roda aro 16″ – Monta com pivô de Ø 19mm – Dianteiro – Com Bucha / Coxim / Sem Pivô – Esquerdo
Código Nakata: NBJ4013E
Código original: 1317240080 1320786080 95208521
Valeo e Docomo fecham parceria para novos serviços de mobilidade para carros conectados
A Valeo e a NTT Docomo fecham parceria para desenvolver e oferecer carros conectados e serviços de mobilidade da próxima geração. A Docomo é uma operadora de celular do Japão que trabalha com a promoção da comunicação via internet 5G, inclusive no setor automotivo.
Com o acordo com as empresas, o objetivo é combinar suas competências e soluções para oferecer serviços de telecomunicações e equipamentos de bordo para carros conectados, incluindo serviços digitais para carros usando smartphones, controles aprimorados para equipamento de bordo e serviços de mobilidade da próxima geração 5G/V2X, compreendidos como veículos que podem se comunicar com tudo, como equipamentos do próprio automóvel ou das estradas, pedestres e smartphones, por meio dos serviços de telecomunicações.
Umicore alerta para o perigo do NOx na atmosfera
Conforme explica a fabricante de catalisadores Umicore, um dos poluentes do ar mais perigosos é o NOx (óxido de nitrogênio), gás emitido pela queima do combustível nos motores automotivos. Segundo a empresa, com a chegada do outono e dos dias mais secos, é possível ver uma mancha escura no horizonte das grandes cidades, um fenômeno conhecido como smog fotoquímico, proveniente dos gases poluentes na atmosfera pela elevada quantidade de veículos que os liberam.
Essa mancha escura é formada, entre outros elementos, pelo NOx. “O NOx é resultado de uma combinação de nitrogênio e oxigênio que se formam em razão da alta temperatura na câmara de combustão dos veículos. Ao ser expelido, pode reagir com o oxigênio sob ação do sol, formando moléculas de ozônio (O3). Esta reação fotoquímica forma o conhecido smog”, comenta a gerente Comercial da Umicore, Cláudio Furlan.
Os motoristas podem auxiliar no combate às emissões e, consequentemente, diminuição desse poluente na atmosfera, garantindo o bom funcionamento do catalisador. “A peça é responsável por converter até 98% dos gases tóxicos dos carros em substâncias inofensivas, transformando, por meio de uma reação química, o HC (hidrocarbonetos), o CO, (monóxido de carbono) e o NOX (óxidos de nitrogênio) em vapores que não fazem mal à saúde”, ressalta Furtan.
Para manter o catalisador em ordem, é importante que se mantenha as revisões do veículo em dia. Falhas em peças do sistema de ignição e de injeção, por exemplo, e o uso de combustível de má qualidade afetam diretamente a peça.
Novo International da Série MV recebe câmbio automático Allison
A fabricante de câmbios Allison Tranmission fornece a caixa de marchas automática para o novo caminhão International da Série MV. O veículo de porte médio contará com transmissões Allison, tendo como intuito maximizar a produtividade, o tempo de atividade e a economia de combustível. De acordo com a fabricante, os câmbios da Série 3000 dão flexibilidade operacional, controle e conforto para o motorista, além de confiabilidade.
“Somos parceiros de fornecedores de classe mundial, portanto, estamos entusiasmados em oferecer para os compradores dos novos modelos da Série MV uma transmissão Allison totalmente automática como equipamento padrão para todos os nossos motores”, comenta vice-presidente sênior de vendas e marketing da Navistar, Jeff Sass. A Navistar é a empresa fabricante do International Série MV. “Os clientes dependem dos nossos veículos comerciais para trabalhar e estamos orgulhosos de poder disponibilizar a eles as transmissões Allison, que são líderes de mercado e reconhecidas pelo seu desempenho e durabilidade” finaliza.
De Carro Por Aí | Junho, o Toyota Yaris
Por Roberto Nasser*
Início de junho apresentação e início das vendas do Yaris, novo produto Toyota, posicionado em tamanho e preço entre o Etios e o Corolla. Na prática é concorrente com o também nipônico Honda Fit e seu sedã City – e disputará mercado com Fiat Argo/Cronos, VW Polo/Virtus, além dos GM Ônix e Hyundai HB 20, líderes mirados, porém precocemente envelhecidos. O foco e a expansão neste segmento expõem a verdade: Nosso mercado é formado por compradores de baixa renda automobilística.
A Toyota Brasil colocou fotos de partes na Internet – coisa sutil, veja em https://www.toyota.com.br -, mas o conjunto forma o Yaris feito na Tailândia, recém reformulado. Não haverá mudanças caracterizando o produto nacional.
Mecânica prevista, motor fabricado na nova fábrica em Porto Feliz, SP, onde produz versões 1,3 e 1,5 litros aplicados ao Etios, porém assinalando evolução: cilindrada expandida a 1,6 litro, potência projetada em 128 cv.
Relativamente ao conjunto moto propulsor do Etios, mudança nas transmissões: mecânica com seis velocidades, e automática evoluída: sai a de restritas quatro velocidade e, em seu lugar, nova caixa CVT – de polias variáveis, nova queridinha da indústria.
Tese da separação de carrocerias para lançamento foi rejeitada: apresentação será de hatch e sedã. Preço? Médios R$ 75 mil – na prática, versões de entrada, com motor menor e transmissão mecânica a R$ 65 mil e versão de topo arranhando R$ 85 mil.
Sem sedãs, mas com SUVs, CUVs, elétricos. A nova Ford
(e como fica no Brasil ?)
Na grande briga por sobrevivência, matriz Ford cortou custos, operações, aumentou lucros em 7% no primeiro trimestre, e reduziu substancialmente sua dívida antes do prazo previsto. Chama a ação de Programa Fitness. Jim Hackett, presidente, sem experiência no ramo, aclamado pelos bancos e acionistas, e mostrou os planos para o futuro, habilitando-se a aplicá-los.
Muda
A pregação de Hackett embute promessas amplas, muito amplas, até as operações deficitárias na América Latina. Avisa tomar ações apropriadas para conduzir crescimento lucrativo e maximizar o retorno dos investimentos em longo prazo, para melhorar os pontos onde os negócios tem baixa performance. E comunica, se o retorno não surgir no horizonte, empresa mudará a mercados lucrativos.
Os pontos
Focar em produtos e segmentos vencedores, significando dizer, no mercado dos EUA, cortar carros baratos e seus lucros curtos. Daí 90% dos produtos serão bem rentáveis: o líder picape F150, utilitários e veículos comerciais, sem investir no mercado de sedãs, de demanda declinante. Nos anos seguintes, o portfólio de automóveis focará apenas no Mustang e num chegante Focus Active, crossover/CUV a ser lançado próximo ano. Na prática significa acabar com os produtos à venda no país de base – Fiesta, Fusion, C-Max e Taurus;
Terá compromisso com novos caminhos de propulsão e mobilidade, agregando tecnologia híbrida em produtos de altos lucros, como o picape F 150, Mustang, Explorer, Escape e o esperado próximo lançamento de nicho, o Bronco;
Em 2022 terá 16 veículos exclusivamente elétricos;
Articular plataformas de mobilidade, e do negócio de carros autônomos;
Aqui
No caso sul americano – entenda-se Argentina, Brasil e a cômico-periclitante Venezuela -, os resultados mundiais da atuação da companhia no primeiro trimestre exibem redução no prejuízo relativamente ao exercício passado: US$ 149M – uns R$ 5M/dia – dos quais o Brasil, operação maior, tem buraco proporcional. A operação sul américa, antiga, 103 anos na Argentina e 102 no Brasil, dá na prática os sinais acadêmicos do Basta: há cinco anos tem prejuízo.
Os sinais e a decisão da matriz em cortar o problema foram expostos pela Coluna 0818, 23.fev, e aparentemente se adensaram com a recente assinatura, entre a fabricante e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, de pacto de garantia de empregos na grande e pioneira fábrica em São Bernardo do Campo, SP. O prazo sinaliza o não-investimento em novos produtos e o possível fechamento da unidade, resumindo a operação de fazer automóveis apenas em Camaçari, Ba. Aí teria apenas um modelo, o Focus Active – seu motor tri cilíndrico, 1,5 litro, aspirado, iniciou ser produzido em Taubaté, SP, para abastecer mercado interno e externo. Investimento exibe planejamento para construir motores e transmissões mecânicas no Brasil, para uso doméstico e exportações. Consequências industriais do não-investimento será a falta de novos produtos; o fim da produção de caminhões; redução no rol dos produtos importados, sem renovação para o Focus na Argentina e o fim do Fusion, no México.
Consultada, a Ford Brasil resume informações gabaritando-as apenas para o mercado norte-americano – EUA, Canadá, México. Mas o discurso de Jim Hackett foi mundialmente claro: sanar dificuldades, observar os lucros. Caso contrário, adeus.
Em resumo, ao comemorar 117 anos a empresa quer fugir do risco de naufrágio e renascer.
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Roda-a-Roda
Cheguei – Para marcar mudança de motores – sai o Ford 2,0 Ecoboost e entra o Ingenium, projeto próprio, também 2 litros e iniciais 300 cv – Jaguar fez duas edições especiais do sedã XE, sua entrada na morfologia.
Jaguar – São o 300 Sport e seu desenvolvimento Landmark Edition. Pontos comuns, tela de 25 cm, Zero a Cem km/h em 5,7s. Versão Landmark para choques diferente, amortecedores com maior pressão e rodas em liga leve, 18”.
Depois – Não se sabe quantas unidades serão importadas ou a duração das séries, tipo First Edition. Mas, acabando, o XE continuará com o novo motor Ingenium.
Característica – Mercados diferem entre si pela adequabilidade dos produtos e características dos clientes. Na China, maior do mundo, a exigência é espaço interno. Praticamente, desde o tempo de produzir o nosso Santana esticado 12 cm entre eixos, para atender compradores, há que esticar veículos.
Caminho – Audi mostra isto no Salão de Pequim, ora em realização. Fez o primeiro SUV Limo, esticando a plataforma de um utilitário esportivo Q5.
JAC T80 – Re designado como T80 o SAV grande S7, importador JAC no Brasil tra-lo-á ao país. Sérgio Habib, titular do negócio, quer formar a maior linha de utilitários esportivos no país e dobrar vendas a 8.000 unidades.
Como é – 7 lugares em 4,8 m de comprimento, maior no segmento; câmbio automático com dupla embreagem, motor pequeno: 4 cilindros, 2 litros, turbo alimentado, circa 200 cv e mais de 300 m.kgf de torque.
Trava – GM Argentina suspendeu produzir Cruze hatch e sedã, tipo freada para arrumação. Voltará operar aos 7 de maio. Trava para vender estoque. No outro lado do mundo, na Coréia, empresa atravessa problemas e prejuízos.
Método – No tocar a produção, apesar de o produto ter origem coreana, prevalecem os métodos de administração norte-americana. Japoneses nunca teriam tal problema, pois não formam estoques, nem fazem liquidação ou grandes descontos desvalorizando o produto. Sua fabricação atende aos quantitativos de pré venda e encomenda dos revendedores.
Dúvida – GM fez grande promoção de vendas para limpar os pátios, mas ainda assim restou estoque grande, exigindo fechar a boca do forno, pois os balcões estão atulhados.
Mercado – Seat, a marca espanhola da Volkswagen, interessada em ampliar negócios – e se justificar ante maus resultados -, declarou ano passado interesse em retornar à América do Sul.
Volta – Esteve no Brasil ao início das importações, e depois foi-se, idem na Argentina, com montagem parcial. No entusiasmo considerou produzir no Mercosul, nas instalações industriais da associada Volkswagen – com motores brasileiros, por exemplo.
Método – Para abordar o Mercosul, iniciou pelo pequeno mercado uruguaio, mas por abordagem ofensiva: mandou veículos de estoque, fora de produção, no caso os Ibiza geração 4, acompanhados de Toledo – lançado em 2012 -, e León, atualizado em 2016. O abaixo do Equador continua colônia.
Sulamericanismo – No Uruguai a obrigatoriedade de veículos conter ancoragem ISO para cadeiras de crianças, vigindo a partir deste mês, foi adiada para 2019. Medida havia sido acordada dentro das regras do Mercosul, mas questões paralelas e não-técnicas decidiram pela postergação.
Porque ? – Mercado limitado, conta com unidades de estoque remanescente, querendo aproveitar a não obrigatoriedade até o último momento. Daí, por pressão dos importadores e distribuidores, o governo uruguaio postergou a vigência – protegeu comerciantes, desprotegeu os pequenos passageiros.
Leque – Iniciando retomada de negócios, preparando-se para novos concorrentes em sua faixa de atuação – Nissan, Renault e Mercedes -, Mitsubishi atualizou seu picape, criou novas versões, particularizou com equipamentos e acessórios.
O que – Empresa padronizou o produto, com exclusivo motor de quatro cilindros em alumínio, diesel, 2,4 litros, 190 cv e 43,9 m/kgf de torque, tração nas 4 rodas. Opção, transmissão automática ou manual. A todas chama Sport, e tipos são GL, GLX, GLS, HPE, HPE-S. Preços vão de R$ 121.000 a R$ 175.000.
Tendência – Marron e Bronze, cores terrosas, serão de aparente demanda no mercado. Ford aposta nisto, aplicando um certo Marron Trancoso Metálico à versão Storm do EcoSport e a protótipo do Ka FreeStyle, dito CUV da marca.
Olhar – Adília Afonso, olhar supervisor de Design da empresa na América do Sul, ex especialista em interiores, justifica mescla de associações dos tons à natureza, seriedade, maturidade, segurança e prosperidade material. E mandou o fornecedor aplicar punhado extra de partículas de pérolas para iluminar.
Expansão – Jaguar Land Rover transformou filial brasileira em matriz para ações na América Latina. A partir de S Paulo coordena mercados do México e toda a América do Sul. Á frente, Frédéric Droin, presidente da operação Brasil.
Festa – Ford comemorou 50 anos da produção do primeiro motor na fábrica de Quiririm, Taubaté, SP, inaugurando fabricação do novo 1,5 Ti-VCT, tri cilíndrico, 130/137 cv, gasálcool/álcool, e nova transmissão manual.
Passado – Tal fábrica foi aquisição da Willys-Overland no caminho de tornar-se a maior à implantação da indústria automobilística no Brasil. Deu-lhe meios de produzir o primeiro motor a gasolina. Ford deveria preservar o pioneirismo, abandonado ao lado das construções hoje operacionais.
Pelo Ar – Renault e a gigante tecnológica SAP fizeram acordo: analisar característica dos compradores e a eles oferecer carros da marca e formas comerciais. É o K Commerce. A informática e a Internet mudaram a vida – e mudarão as relações com os revendedores.
Relevo – Mercedes inaugurará próximos dias pista de testes para caminhões. Fica em parte da fazenda adquirida para implantar a fábrica de automóveis em Iracemápolis, SP. Anda na contra-mão. Ford e GM, pioneiras com este importante equipamento e seus laboratórios, muito reduziram seu uso.
Cuidado – Luciano – Xirú Doido – Braga, atingiu 1,5 milhão de quilômetros rodados em seu caminhão VW 24.250 com motor Cummins diesel. Segredo, cuidado de dono para o uso; trabalhar na faixa de rotações definida pelo fabricante; manutenção em oficina autorizada; troca de óleo na quilometragem correta. E sorte. Crê, atingirá 2M de quilômetros. Merece ganhar motor novo.
Gente – Claudio Demaria, engenheiro, espécie de bruxo-mór na Fiat, transferência. OOOO Itália, para formular nova geração de produtos para Europa, Oriente Médio e África. OOOO Dentre outras façanhas acertou usada plataforma para ser base para sucesso e lucro de Jeeps Renegade e Compass, Fiats Toro e 500C. Merece uma estátua. OOOO Márcio Henrique Tonani, também engenheiro, assume o posto. Desafio. OOOO Antoine Gaston-Breton, francês, aumento de responsabilidades. OOOO Antes geria marketing da Peugeot, incorporou DS e Citroën. OOOO . Nesta substitui o português Nuno Coutinho, de volta à Europa. OOOO Wilson Bricio, Presidente do Grupo ZF para América do Sul e CEO da ZF do Brasil. Acumulação. OOOO Gabriel El-Bredy, ex jornalista, carreira. OOOO Deixou relacionamento com a imprensa na Jaguar Land Rover, tornado interface com importadores e distribuidores da marca na América Latina. OOOO Alberto César Otazú, jovem kartista, recorde. OOOO 60a vitória em dois anos e dois meses de carreira, 10 neste ano. OOOO
Cronos, a Fiat no bom caminho
Para aproveitar a expansão do segmento de sedãs compactos, Fiat concentrou no Cronos as maiores demandas dos clientes: aparência, funcionalidade, conforto a passageiros, porta malas grande, conectividade, mimos tecnológicos, opções em versões, preço.
Bem formulado esteticamente, com a maestria de Peter Fassbender, seu designer-chefe, 28 anos de Fiat e 16 de Fiat Brasil, o Cronos inaugura um caminho de estilo, envelhecendo os concorrentes e bem sucedendo os carros da marca. Mais que novo sedã, espelha e traduz a revolução tecnológica e de qualidade imposta à Fiat por sua gestão anterior. Hoje os métodos de construção, montagem, finalização estão mais próximos da Alemanha que da Itália, e isto é perceptível desde o som da batida do fechamento das portas. Cronos e seu parceiro Argos demonstram o grande ganho de qualidade.
Design sugerindo esportividade, harmônico entre frente, laterais e traseira, detalhes como o medidor de pressão de pneus em todas as versões, opções de motores 1,3 e 1,8 litros, câmbio manual, automatizado ou automático permitem amplo leque de configurações e preços. O Fiat Cronos sedimenta o caminho iniciado de ganho de qualidade e individualidade aberto pelo Argos.
Oportunidade para crescer o faturamento da oficina
A empresa Carglass, especialista em reparos de vidros automotivos, expandiu a área de atuação no mercado brasileiro. Ela adquiriu a DiskReparo que é focada nos serviços rápidos de funilaria e pintura.
Segundo levantamento feito pela empresa, a maioria das batidas e riscos na pintura dos automóveis têm custo menor que o da franquia do seguro tradicional. Sendo assim, o proprietário prefere pagar o valor do reparo. É nestes casos que o DiskReparo é acionado. O profissional desloca-se até onde está o carro, seja na casa, escritório, estacionamento, e realiza o serviço no local.
Para não incomodar, a formulação das tintas e vernizes foram desenvolvidas nos laboratórios da matriz na Inglaterra. “O verniz exala cheiro de frutas vermelhas e, o processo de secagem da tinta, ocorre em poucos minutos. Dá para fazer no prédio, ambiente de trabalho ou na garagem do proprietário”, explica Milton Bissoli, um dos fundadores da companhia no Brasil.
Parceria com oficinas mecânicas
A nova investida para oferecer mais opções ao cliente é licenciar oficinas independentes para parceria e execução dos serviços. “Vamos verticalizar parcerias com oficinas, além de treinar profissionais que executarão os serviços nos padrões globais da Carglass. Faz todo sentido, em termos de atendimento aos seus clientes, que uma oficina disponibilize essa solução prática os seus clientes. A companhia investirá nesta expansão que, dentro do nosso plano de crescimento, é estratégica”, revela Bissoli.