Eletrônica embarcada: Frenagem automática de emergência em veículos PSA

Saiba como a câmera de vídeo multifunções atua para evitar colisões em um Citroën C4 Cactus; uma simples higienização pode ser a solução de um mal funcionamento dos auxílios à condução

Até poucos anos, sistemas de auxílios de condução semiautônoma (que interferem em algum grau na trajetória do veículo) eram exclusivos de automóveis de altíssima gama. Hoje, a arquitetura eletrônica veicular que permite a adição desses recursos está se tornando mais acessível e já chegou a modelos compactos e médios produzidos no Brasil. São veículos que atendem a segmentos em que os consumidores exigem cada vez mais tecnologia embarcada – como é o caso do Citroën C4 Cactus, que compete no concorrido mercado de SUVs.

Em suas versões mais equipadas, o C4 Cactus é dotado de frenagem automática de emergência, alerta de colisão frontal, alerta de atenção ao condutor (direção descuidada), indicador de descanso recomendado (“coffee break alert”) e alerta de saída de faixa. Todos esses recursos dependem de um componente específico: a câmera de vídeo multifunções (ou simplesmente “CVM”), instalada no para-brisas à frente do espelho retrovisor central.

CVM identifica placa e lanternas para reconhecer silhueta de carros

“A CVM é considerada pela PSA como um item de segurança ativa”, afirma o instrutor técnico Levi Condutta, responsável por treinamentos da fabricante dos veículos Peugeot e Citroën. A câmera está instalada no para-brisas, à frente da base do espelho retrovisor e tem amplitude de campo visual de 65 graus.

Dentro dos sistemas anticolisão, seu funcionamento é semelhante a câmeras de detecção de objetos acrescida a função radar. A câmera, por si só, reconhece veículos, pedestres (adultos e crianças a partir de 1 m) e animais (altura de até 50 cm) através da silhueta. Quando a câmera identifica as silhuetas dos objetos detectáveis, ela faz algumas confirmações de segurança dentro do seu algoritmo. Após a identificação bem-sucedida, a CVM busca a linha do horizonte para reconstruir matematicamente o ambiente do seu campo visual, posicioná-los e medi-los. Assim, a câmera consegue medir a distância de cada objeto detectável ao veículo e identificar qual deles está em possível rota de colisão e alertar o condutor segundo a configuração da distância (“próxima”, “normal” e “distante”) disponível na central multimídia do veículo, assim como, sua ativação. O sistema pode ser desativado a qualquer momento pelo condutor.

Segundo o instrutor técnico da PSA, para que a câmera consiga operar corretamente, tanto a lente quanto o vidro do para-brisas devem estar perfeitamente limpos. Caso haja acúmulo de sujeira na região, as funções de auxílio à condução que dependem da câmera podem não funcionar como deveriam.

LIMPEZA DA CÂMERA DE VÍDEO MULTIFUNÇÕES (CVM)

O acesso à CVM é possível ao sacar duas capas que fazem o acabamento na região. Para removê-las, utilize espátulas adequadas para a remoção de peças plásticas e tome cuidado com as travas de encaixe, que são bastante sensíveis. Ao desmontá-las, repare que não existe uma vedação 100% estanque com o vidro do para-brisas, seja nos acabamentos ou na própria câmera. Ou seja, é possível que entre poeira e umidade na região da lente da câmera e isso afete seu funcionamento. É permitida a limpeza, porém, existem cuidados especiais para essa operação.

1) Antes de desligar o conector do chicote elétrico, desligue a bateria e aguarde 5 minutos.

2) Para remover a câmera de seu encaixe, primeiro, desligue o conector do chicote elétrico. Empurre a trava para o lado antes de desconectá-lo.

3) Em seguida, solte os encaixes laterais (3a) e, depois, rebata a câmera para baixo (3b), puxando-a para soltar o encaixe da borda do componente com o para-brisas (3c).

4) Faça a limpeza da lente da câmera manualmente, e nunca use qualquer produto químico. Utilize um pano de microfibra seco ou levemente umedecido com água, passando-o na lente fazendo movimento de dentro para fora.

Obs: O mesmo cuidado deve ser tomado com outras câmeras auxiliares no veículo, como as laterais ou a de ré, que é a mais comum.

5) No vidro, é permitido utilizar um limpa vidros de uso residencial, mas aplicado com um lenço sem cerdas, e que não solte fiapos. Deixe tudo seco antes da montagem.

6) A montagem segue a ordem inversa da desmontagem. Após apoiá-la no encaixe frontal, pressione a câmera para cima até que ela encaixe nas travas e pronto, basta reconectar o chicote.

Existem aparelhos de alinhamento no mercado para fazer a calibração estática

RECALIBRAÇÃO DA CÂMERA

Dentro da arquitetura eletrônica do veículo, a CVM é interligada com a rede CAN do veículo e pode ser acessada por um scanner, como qualquer outro módulo. A operação pelo equipamento é inclusive obrigatória em caso de intervenção física no componente ou de atualização de software. “Existe um procedimento chamado inicialização, ou calibração, que é necessário para que a câmera se ajuste eletronicamente àquele novo encaixe que recebeu”, explica Levi Condutta.

A câmera deve ser recalibrada em três situações: quando é removida de sua posição original e posteriormente reinstalada (em casos de limpeza e substituição do para-brisas, por exemplo), quando é substituída por defeitos, avarias ou quando tem seu software atualizado por telecarregamento. E há duas maneiras de se recalibrar a CVM: com o veículo estático ou com o veículo em movimento. Levi explica que a rede PSA utiliza o scanner DiagBox em ambos os casos, mas aponta que já existem outros equipamentos no mercado habilitados a fazer os mesmos procedimentos.

Para a calibração estática, é necessário ter um alvo na parede ou no suporte metálico e movimentar o veículo para trás e para frente, num banco de alinhamento comum, controlando-o dentro de um espaço determinado pelo equipamento. Mas, segundo Levi, a PSA recomenda um procedimento mais simples, que é a calibração dinâmica, executado com o scanner instalado no veículo em movimento e em regime de rodovia.

No DiagBox, as condições de calibração dinâmica da CVM são:

– Submeter o veículo em regime de autoestrada (rodovia);
– Manter a velocidade de 70 km/h;
– Priorizar o tráfego fluido;
– O sol (raios solares) não deve incidir diretamente na câmera;
– Priorizar o tempo seco (sem chuva ou neve) e com a pista seca.

Cumpridas as condições, a calibração é lançada no scanner e dura de dois a vinte minutos, no máximo. Ambos os procedimentos, estático ou dinâmico, não podem ser executados se houver defeitos eletrônicos da CVM registrados na sua memória de erros.

FRENAGEM AUTOMÁTICA DE EMERGÊNCIA E ALERTA DE COLISÃO

Das cinco funções, a que possui poder de interferência na trajetória do veículo é a frenagem automática de emergência. Em sua dinâmica de operação, a frenagem automática atua junto com o alerta de colisão. Enquanto o alerta de colisão emite sinais para avisar ao motorista da iminência de uma colisão frontal, a frenagem automática aciona os freios ao detectar a iminência do acidente conforme as condições configuradas no algoritmo da câmera de vídeo multifunções. “Ambas as funções têm o objetivo de evitar uma colisão frontal ou reduzir os impactos do acidente”, aponta Levi.

Levi explica o modo de operação do sistema citando a condição do C4 Cactus a 30 km/h ao identificar um veículo ou pedestre imóvel à frente. Quando a câmera identifica que o tempo entre os C4 Cactus e o objeto é de 2s (A), o alerta de colisão frontal emite o primeiro sinal de proximidade na tela da central multimídia. Se o veículo continuar em rota de colisão, a 1s5 (B), o alerta de colisão emite outro aviso visual na tela da central multimídia e um aviso sonoro para que o motorista freie. Neste momento, o ESP faz o pré-enchimento da tubulação dos freios através do módulo do ABS, ainda sem frear o veículo, para encostar as pastilhas nos discos e diminuir o tempo de reação. Caso o veículo continue em movimento até 1s1 (C), a frenagem automática de emergência entra em ação, assumindo a parada do veículo e acendendo as luzes indicadoras em modo de alerta. “Todo esse processo leva 1s5”, afirma o instrutor técnico.

A frenagem automática de emergência no Citroën C4 Cactus segue os seguintes parâmetros:

– Com o C4 Cactus entre 5 km/h e 30 km/h, consegue parar o veículo completamente ao detectar um pedestre ou um carro imóvel;
– Até 60 km/h, detecta um pedestre e reduz a velocidade em até 22 km/h;
– Até 80 km/h, detecta um carro imóvel e reduz a velocidade em até 22 km/h;
– Até os 140 km/h, detecta um carro na mesma faixa de rolamento com diferença de velocidade de até 80 km/h e reduz a velocidade o C4 Cactus em até
22 km/h.

Para o mecânico poder identificar o que é um mal funcionamento da frenagem de emergência, é imprescindível que saiba quais são os parâmetros de funcionamento do sistema no modelo da Citroën. Basicamente, são oito:

– Ativação do sistema: Feita pelo multimídia, assim como os demais auxílios à condução em que a câmera atua.
– Velocidade do veículo: Dentro dos parâmetros citados anteriormente.
– Afivelamento do cinto de segurança: Obrigatório.
– Grau de esterçamento do volante: Detecta pela movimentação do volante se o motorista está saindo da rota de colisão. Se sim, não ativa a frenagem.
– Manobra rápida de evasão: Desativa o sistema ao detectar reação do motorista ao volante. Ou seja, pelos parâmetros programados, se o sistema entender que o condutor está desviando da rota de colisão, a frenagem automática não acontece.
– Posição do objeto: Pelo menos 50% dentro da mesma faixa de rolamento do veículo.
– Aceleração: Pedal com acionamento abaixo de 80%.
– Tempo de reativação do sistema: Após entrar em ação e aplicar uma frenagem de emergência, o sistema tem um atraso de 10 segundos até se reconfigurar e ser ativado novamente.

O mecânico precisa ficar atento na entrega de qualquer serviço em um veículo com essa função, porque existe uma praxe. “Qualquer revisão ou entrega que você faça desse carro para o cliente, você deve entregar com a função de frenagem automática ativada, pois é assim que já vem de fábrica. Já o alerta de colisão deve ser ajustado para o nível de distância normal”, determina Levi. Isso vale para os outros sistemas que trabalham em função da CVM.

ALERTA DE SAÍDA DE FAIXA

Quando este alerta está ativado, e o sistema identifica uma mudança involuntária de faixa, um alerta visual e sonoro é emitido para chamar a atenção do condutor. O algoritmo da CVM está programado para reconhecer os tipos de faixa (simples contínua ou tracejada, dupla contínua ou tracejada) encontrados em vias sinalizadas.

Como condição de funcionamento, o alerta atua quando o veículo está acima de 60 km/h, sem acionamento de seta ou esterçamento voluntário de volante que indiquem a intenção do motorista em mudar de faixa. Caso a câmera identifique manobra de evasão, o alerta também é interrompido.

ALERTA DE ATENÇÃO AO CONDUTOR E INDICADOR DE DESCANSO

Os dois sistemas são parecidos, mas se aplicam de forma distinta. No alerta de atenção, o algoritmo da câmera detecta quando o motorista está dirigindo de forma insegura medindo a variação da trajetória do veículo na faixa de rolagem, em retas e curvas, dentro de uma função de tempo.

A diminuição da atenção identificada pela câmera no comportamento da direção também serve para o indicador de descanso (também chamado de “coffee break alert”), que reconhece situações de longo período ao volante, sem pausa, acima de duas horas, em velocidades acima de 65 km/h: o sistema emite um sinal no multimídia com um ícone de uma xícara de café e uma mensagem “considere fazer uma pausa” e é repetido a cada hora até o veículo parar.

O sistema é reiniciado após o veículo estar parado há mais de 15 minutos, ainda que com o motor ligado; ou o veículo estar desligado por alguns minutos; ou o cinto de segurança do motorista ser destravado e a porta, aberta. “Lembro que estes são sistemas de ajuda à direção. Mas a responsabilidade da condução continua sendo do motorista”, adverte Levi.

Mais Informações – Groupe PSA
Citroën: 0800-011-8088
Peugeot: 0800-703-2424

 

 

Dunlop apresenta o pneu SP Sport FM800

pneu Dunlop

O pneu SP Sport FM800 da Dunlop, produzido no Brasil, foi desenvolvido para entregar melhor performance em pisos molhados

 

A Dunlop lança no mercado brasileiro o pneu SP Sport FM800, produzido na fábrica em Fazenda Rio Grande/PR e destinado ao segmento de automóveis. De acordo com a empresa, o produto é uma atualização da atual linha de pneus, entregando desempenho até 13% melhor em frenagem em piso molhado e 21% melhor em resistência ao rolamento quando comparado ao modelo antecessor.

São oferecidas ao todo 19 medidas, atendendo automóveis compactos, sedãs e SUV’s urbanos. “O lançamento do SP Sport FM800 representa um grande passo para a Dunlop no Brasil. Queremos seguir proporcionando segurança e tecnologia aos nossos clientes e a chegada deste novo modelo apenas reforça o nosso compromisso de atuar para desenvolver produtos de alta qualidade e com tecnologia de ponta”, diz Rodrigo Alonso, Gerente Sênior de Vendas e Marketing da Dunlop.

O SP Sport FM800 adota a tecnologia TAIYO (Sun) System, um sistema de fabricação de pneus sem emendas nas partes de borracha, o que garante pneus mais uniformes, além de entregar mais conforto, estabilidade e menor consumo de combustível. Outros destaques são o perfil arredondado, oferecendo menor resistência ao rolamento.

A Dunlop ressalta que o seu desenho assimétrico na banda de rodagem foi pensado para entregar equilíbrio entre conforto e performance, tanto no seco quanto no molhado. Além disso, os sulcos largos favorecem o escoamento de água, com maior eficiência em situações de aquaplanagem e performance em pisos molhados. Completa a lista de vantagens o novo composto com sílica, que aprimora a flexibilidade da borracha.

Castrol entra no mercado de lubrificantes para caminhões

lubrificante Castrol para caminhões

Linha Castrol CRB possui dois produtos para motor: CRB Multi 15W-40 CH-4 e CRB Turbomax 15W-40 CI-4 E7

 

A Castrol chega ao mercado de lubrificantes para veículos comerciais no Brasil com o lançamento da linha Castrol CRB. Para o lançamento, a empresa preparou uma campanha que dará informações aos caminhoneiros sobre saúde e bem estar pessoal, além de dicas de manutenção.

A nova linha Castrol CRB possui dois produtos para motor. O Castrol CRB Multi 15W-40 CH-4 atende diversos tipos de veículos e, segundo a empresa, oferece elevado poder de limpeza, removendo e dispersando de forma eficaz as partículas de fuligem, além de trazer antioxidantes de alta performance que interrompem as reações químicas e evitam o engrossamento do lubrificante.

O outro produto é o Castrol CRB Turbomax 15W-40 CI-4 E7, dotado da tecnologia exclusiva DuraShield Boosters, que forma uma película protetora nas partes metálicas do motor, além de impedir o acúmulo de fuligem. A Castrol ressalta que essa tecnologia prolonga em até duas vezes mais a vida útil do motor.

Esse lubrificante atende às modernas e rigorosas especificações da indústria API CI-4 / SL, ACEA E7 e possui aprovações das maiores montadoras do caminhões mercado como Mercedes Benz, VW man, Volvo e Cummins, entre outras.

Takao anuncia 29 novos itens para 13 montadoras

lançamentos Takao

Só em outubro, a empresa lançou componentes como bronzinas, pistões, válvulas, comandos de válvulas, juntas, bombas d´água e bombas de óleo

 

Com um portfólio que ultrapassa 20 mil itens e um total de mais de 1.300 motores catalogados, a Takao anuncia que, só em outubro, lançou no mercado de reposição 29 novos itens de 13 montadoras diferentes. De acordo com a empresa, sua linha de autopeças abrange 94% de toda a frota nacional.

Entre os produtos disponíveis estão pistões, anéis, bronzinas, juntas, comandos, válvulas e diversos outros componentes internos de motores. Confira as novidades:

Bronzinas 

  • Citroën 1.2L 12V 3 cil (C3 / 2016 a 2020)
  • Peugeot 1.2L 12V 3 cil (208 / 2016 a 2020)

Pistões 

  • Audi 2.0L 16V TFSI (A4, A5, Q5 / 2008 a 2016)
  • Fiat 2.4L 16V (Toro / 2016 a 2020)
  • Iveco 3.0L 16V Euro V (Daily 35C14, 35S14, 45S17, 55C17, 70C17 / 2013 a 2018)
  • Mercedes-Benz 1.6L/1.8L 16V (C 180 Kompressor/Turbo / 2002 a 2018)
  • VW 2.0L 16V TSI (Tiguan / 2008 a 2016)

Juntas 

  • Citroën 1.6L 16V (Xsara, C3, Berlingo, C4, Partner, Picasso / 2001 a 2019)
  • Ford 1.6L 16V c/ retentores (EcoSport AT / 2014 a 2018)
  • Ford 1.6L 16V (Focus, New Fiesta, EcoSport AT / 2014 a 2018)
  • Toyota 1.6L/1.8L 16V (Corolla, Fielder / 2002 a 2011)

Válvulas 

  • Admissão p/ Fiat 1.0L 6V 3 cil./1.3L 8V (Argo, Cronos, Mobi, Novo Uno / 2016 a 2020)
  • Admissão p/ VW 3.0L 24V V6 (Amarok / 2017 a 2020)
  • Escape p/ VW 3.0L 24V V6 (Amarok / 2017 a 2020)

Comandos de Válvulas 

  • Citroën 1.6L 16V (Jumpy / 2017 a 2020)
  • Admissão p/ Hyundai 2.5L 16V Euro V (Bongo K2500 / 2011 a 2020)
  • Admissão p/ Kia 2.5L 16V Euro V (HR / 2011 a 2020)
  • Admissão p/ Mercedes-Benz 2.0L 16V (C 200, Vito / 2015 a 2019)
  • Admissão p/ Mitsubishi 3.2L 16V (Pajero Full / 2010 a 2019 e L200 Triton / 2007 a 2020)
  • Escape p/ Hyundai 2.5L 16V Euro V (Bongo K2500 / 2011 a 2020)
  • Escape p/ Kia 2.5L 16V Euro V (HR / 2011 a 2020)
  • Escape p/ Mercedes-Benz 2.0L 16V (C 200, Vito / 2015 a 2019)
  • Escape p/ Mitsubishi 3.2L 16V (Pajero Full / 2010 a 2019 e L200 Triton / 2007 a 2020)

Bombas d´água 

  • Citroën 1.6L 16V (Jumpy / 2017 a 2020)
  • Fiat 2.0L 16V (Toro / 2016 a 2020)
  • Mercedes-Benz 1.6L 16V (Vito / 2016 a 2019)
  • Renault 1.0L 12V 3 cil. (Logan, Kwid, Sandero / 2016 a 2020)
  • Toyota 1.3L/1.5L 16V (Etios / 2016 a 2018, Yaris / 2017 a 2020)

Bombas de óleo 

  • Citroën 1.6L 16V (Jumpy / 2017 a 2020)
  • Mercedes-Benz 1.6L 16V (Vito / 2016 a 2019)
  • Renault 1.0L 12V 3 cil. (Logan, Kwid, Sandero / 2016 a 2020)
  • VW 2.0L 16V (Amarok / 2010 a 2020)

Entrevista: Energia para renovação e evolução com a Clarios

Alexandre Schaefer

A marca Heliar, que existe desde 1931, é uma das mais reconhecidas no segmento de baterias automotivas no mercado de autopeças brasileiro. Depois de pertencer à Johnson Controls, a Heliar foi adquirida em 2019 pela Clarios, empresa multinacional de energia que também detém outras marcas como a Varta, que faz parte das linhas de montagem “das principais montadoras de veículos premium e de alto luxo”, como detalha o gerente de Marketing e Estratégia da Clarios, Alexandre Schaefer.

O executivo conta sobre as expectativas da empresa para o encerramento deste ano atípico de 2020, perspectivas para o mercado de reposição e a importância de fornecer informação ao mecânico.

REVISTA O MECÂNICO: Em quais aspectos a pandemia afetou a produção e a distribuição das baterias Heliar para o mercado automotivo, tanto na reposição quanto para as linhas de produção (OEM)?

ALEXANDRE SCHAEFER: A Clarios, assim como todo o mercado de autopeças e do setor automotivo, sentiu o reflexo da crise ainda no início da pandemia, e por isso adotou medidas como férias coletivas para os funcionários da área de produção. Logo em seguida, percebemos a retomada do mercado de reposição e posteriormente das montadoras, e nossa fábrica voltou a operar em toda sua capacidade.

bateria HeliarO MECÂNICO: Como a Clarios está enxergando o mercado de reposição de autopeças neste momento? Qual é a perspectiva para o fechamento de 2020?

SCHAEFER: A Clarios espera crescer no mercado de reposição, diante do momento positivo do setor. Entre os motivos disso estão o fato de a bateria ter sido considerada um item essencial, já que são instaladas em ambulâncias, caminhões que fazem transportes de produtos, motocicletas e carros usados em entregas e transporte de passageiros, entre outros serviços; o serviço de delivery Heliar Express, que hoje já está disponível em mais de 120 cidades e que entrega a bateria em até uma hora sem a necessidade do consumidor se deslocar manteve as vendas do varejo ativas durante a pandemia e também a antecipação do momento de troca do produto, por conta de muita gente ter deixado o carro parado por certo tempo.

O MECÂNICO: Na sua opinião, o mecânico automobilístico tem influência sobre a escolha da bateria que será instalada no veículo? Por quê?

SCHAEFER: Sim, o mecânico é extremamente importante para a disseminação de informações corretas que influenciam, e muito, na escolha da marca da bateria. Na Clarios investimos na comunicação com a nossa rede de distribuição, que é fundamental em seu papel de informar aos seus clientes sobre a instalação correta das baterias e também os melhores modelos a serem utilizados em cada tipo de veículo. Temos diferentes tecnologias de baterias em nosso portfólio e cada uma possui uma utilização diferente, o que garante mais eficiência e maior durabilidade quando aplicadas da forma correta.

 

A Clarios trouxe a Varta para o Brasil há pouco mais de um ano como parte do nosso plano de crescimento

 

O MECÂNICO: Quais são as principais demandas dos mecânicos em relação às baterias Heliar e quais ações a fabricante direciona a esse público?

SCHAEFER: A maior demanda dos mecânicos é por informações sobre os nossos produtos, assim como identificar os modelos de baterias ideais para cada tipo de veículo. Por isso, estamos fortalecendo os nossos canais de comunicação com esses profissionais, a fim de oferecer um canal direto onde eles possam tirar dúvidas e saber mais sobre as nossas tecnologias e diferenciais como a durabilidade superior.

bateria VartaO MECÂNICO: Recentemente, a Clarios lançou no mercado  brasileiro a linha de baterias Varta. Quais são os diferenciais dessa linha e a que demandas de mercado ela atende?

SCHAEFER: A Varta tem 132 anos de história no mercado de baterias automotivas, é a marca líder na Europa além de ser equipamento original das principais montadoras de veículos premium e de alto luxo. A Clarios trouxe a Varta para o Brasil há pouco mais de um ano como parte do nosso plano de crescimento, dentro de uma estratégia multimarcas somada a uma rede de distribuição forte, com cobertura de 100% do território nacional. Assim ampliamos nossa participação no mercado de reposição, que somada a nossa posição consolidada em equipamento original para automóveis, motos e veículos comerciais nos posiciona como líderes no segmento de baterias no Brasil.

 

O mecânico é extremamente importante para a disseminação de informações corretas que influenciam, e muito, na escolha da marca da bateria

 

O MECÂNICO: Veículos com sistema stop-start são cada vez mais comuns nas ruas. Eles requerem baterias específicas, com mais capacidade de carga (tipos AGM e EFB). O que muda nessas baterias em relação às convencionais?

SCHAEFER: Os veículos equipados com novas tecnologias já são uma realidade na frota brasileira. Estimamos que a partir de 2023 metade dos carros produzidos pelas montadoras instaladas no país deverão ser equipados com as chamadas baterias avançadas, com tecnologias EFB e AGM. O modelo convencional de baterias nós chamamos de SLI, aplicado em modelos comuns de veículos com demanda elétrica moderada. Por sua vez, as baterias da linha EFB (da sigla em inglês “Enhanced Flooded Battery”, em português Baterias Convencionais Melhoradas) são as mais indicadas para os veículos com sistema de start-stop simples ou alternadores inteligentes. Veículos de uso profissional como táxis ou transporte por aplicativo também podem fazer uso dessa tecnologia, devido ao alto número de partidas em um único dia. Já a bateria do modelo AGM (do inglês “Absorbent Glass Mat”, em português manta de fibra de vidro absorvente) tem indicação para veículos com sistema stop-start avançado ou altamente equipados com componentes mais sofisticados como turbo eletrônico e freio regenerativo. A Clarios, fabricante das baterias Heliar, foi a primeira empresa a produzir no Brasil as baterias do modelo EFB e a trazer a tecnologia AGM, produzida em nossa fábrica em Hannover, na Alemanha.

O MECÂNICO: Quais as consequências de se utilizar baterias convencionais em carros com tecnologia stop-start? Existe alguma ferramenta de pesquisa ou orientação específica para instruir os profissionais dos pontos de venda a recomendarem a bateria adequada a cada modelo?

SCHAEFER: Os carros equipados com sistema stop-start demandam uma carga maior de energia, pois eles desligam e ligam o motor do veículo a cada parada realizada no trajeto. As baterias SLI não foram projetadas para esse tipo de demanda elétrica, por isso poderão apresentar falhas. Para quem busca mais informações sobre o assunto, recomendamos o acesso ao site da Heliar (www.heliar.com.br), que possui diversos conteúdos que podem auxiliar na hora de recomendar o melhor modelo.

 

Estimamos que a partir de 2023 metade dos carros produzidos no país deverão ser equipados com baterias EFB e AGM

 

O MECÂNICO: Muitos mecânicos ainda têm dúvidas sobre como fazer o descarte correto de baterias usadas. Quais são os riscos do armazenamento incorreto de baterias velhas na oficina? E qual é o procedimento de descarte indicado?

SCHAEFER: Existem riscos de corrosão que podem surgir com o tempo caso as baterias sejam armazenadas de forma incorreta. As oficinas mecânicas devem realizar o descarte correto, direcionando as baterias esgotadas para a rede de distribuição da Clarios que participam do projeto de logística reversa estabelecido no setor de baterias. Essas baterias usadas são destinadas para reciclagem. A Clarios é referência mundial na questão de reciclagem de baterias de chumbo ácido, sendo a maior recicladora desse produto no mundo. A empresa tem um programa de economia circular, que garante a reciclagem das baterias produzidas pela empresa. Globalmente, a companhia recicla 98% do volume de baterias que produz. São 8 mil baterias recicladas por hora.

O MECÂNICO: Se uma oficina quiser se tornar revendedora das baterias Heliar, como deve proceder?

SCHAEFER: A Heliar possui máster franqueados em todo o Brasil, que poderão auxiliar os revendedores a se cadastrarem e se tornarem parceiros da marca. No site da Heliar, o revendedor de baterias pode encontrar o melhor contato da sua região para entrar em nossa equipe: www.heliar.com.br/pt-br/rede-heliar.

O MECÂNICO: Qual é a visão da Clarios para o mercado de reposição pós-pandemia?

SCHAEFER: Acreditamos que esse setor continuará em crescimento, já que a utilização de veículos, principalmente os de entregas e serviços de transporte de pessoas deve seguir aquecido.

 

Por Fernando Lalli

BorgWarner completa 45 anos no Brasil

fábrica BorgWarner em Itatiba

Presente no País desde 1975, a empresa fornece para diversas montadoras de leves e pesados, além do mercado de reposição

 

A BorgWarner comemora seus 45 anos de operações no Brasil, com fábricas em Itatiba e Piracicaba (SP) e Brusque (SC), focadas na produção de turbocompressores, embreagens viscosas e ventiladores, correntes de sincronismo, componentes para o sistema de injeção, motores de partida e alternadores, atendendo às principais montadoras além do mercado de reposição nacional e sul-americano.

“Estamos muito orgulhos pelos 45 anos no Brasil. Para nós, trata-se de um importante marco na história da BorgWarner, comprovando a nossa constante evolução ao longo desse período, sempre com foco na busca por novas tecnologias, qualidade, parceria e proximidade com os clientes. O nosso objetivo é contribuir cada vez mais com soluções eficientes e sustentáveis”, diz Vitor Maiellaro, gerente-geral da BorgWarner Emissions, Thermal and Turbo Systems no Brasil. No mundo, são 48 mil colaboradores que atuam em 99 locais de 24 países.

A empresa destaca as conquistas de 2020, como a preparação para atender os projetos Euro 6 de montadoras de veículos comerciais, além da ampliação no fornecimento de turbo para veículos leves e o início da produção de motor de partida stop/start em Brusque, que começará o fornecimento no próximo ano. Impossível não citar a recente aquisição da Delphi Technologies, que fortalecerá a capacidade e escala de produtos eletrônicos e eletrônica de potência.

Trajetória no Brasil

A BorgWarner iniciou suas atividades no Brasil com a produção de turbocompressores para motores a diesel de veículos comerciais. Em 1999, a empresa se une à 3K-Warner para formar a BorgWarner Brasil Ltda, mesmo ano em que foi comprada a divisão Fluid Power, da Eaton, fazendo com que a fábrica de ventiladores e embreagens para motores diesel da Eaton em São José dos Campos (SP) se transformasse em BorgWarner e fosse transferida para Campinas (SP).

A linha de produtos remanufaturados teve início em 2001 e, em 2004, começa a fabricação de turbocompressor com tecnologia R2S, duplo estágio, voltada para exportação. Em 2015, foi inaugurado o Tech Center, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, na planta de Itatiba (SP), tornando-se a pioneira a produzir no Brasil turbocompressor para carros de passeio com motor flexfuel. Mundialmente, a BorgWarner Inc. adquire a marca Delco Remy.

Schaeffler e Bosch parceiras no desenvolvimento de sistemas de direção

Schaeffler

Empresas estão trabalhando juntas para expansão do portfólio de sistemas inteligentes de Direção de Rodas Traseiras (iRWS) da Schaeffler

 

Schaeffler e Bosch fecham uma parceria para expansão do portfólio de sistemas inteligentes de Direção de Rodas Traseiras (iRWS). A Schaeffler fornecerá os sistemas eletromecânicos de Direção de Rodas Traseiras, enquanto a Bosch Automotive Steering irá contribuir com softwares e componentes eletrônicos na forma de unidades de controle de direção.

“A combinação dos pontos fortes das duas empresas permitiu que criássemos sistemas integrados que entregassem um maior valor agregado aos nossos clientes”, diz Matthias Zink, Presidente do OEM automotivo na Schaeffler. “A tecnologia inteligente de Direção de Rodas Traseiras é um importante marco na jornada da Schaeffler para se tornar a parceira de tecnologia favorita para sistemas de chassi.”

A Schaeffler lançou um sistema inteligente eletromecânico ativo de Controle de Barra Estabilizadora (iARC) em 2015. “As lições que nós aprendemos com esse processo foram aplicadas diretamente no desenvolvimento do sistema eletromecânico de Direção de Rodas Traseiras”, diz.

Segundo a empresa, a unidade eletromecânica do iRWS aumenta o conforto e a segurança da viagem, além de oferecer grandes benefícios no mundo atual em crescente urbanização. Por meio do esterçamento das rodas traseiras na direção oposta às rodas dianteiras, ocorre a redução do raio de giro, aumentando de maneira significativa a manobrabilidade em espaços pequenos, como por exemplo, no estacionamento de um ambiente com tráfego intenso de veículos. Além disso, a ação de direção assistida do eixo traseiro aumenta o controle e estabilidade.

O sistema de Direção de Rodas Traseiras utiliza tecnologias leves e conta com um peso total máximo de apenas  8 quilos. No coração do sistema se encontra uma engrenagem planetária com rolamento que desempenha uma função autoblocante, garantindo que as rodas traseiras não mudem de direção sem ação na direção por parte do motorista. O acionamento planetário também proporciona uma maior eficiência. Além disso, o design do sistema é otimizado acusticamente, tornando-o ideal para o uso em veículos elétricos silenciosos.

Zen marcará presença na Automechanika Shanghai 2020

Polia Zen

Empresa produz polia de roda livre na China desde 2019; estande trará ainda polias de roda livre com amortecimento, impulsores de partida, tensores e kits de distribuição

 

A Zen anuncia que estará presente na maior feira automotiva da Ásia pelo quarto ano consecutivo, a Automechanika Shanghai. Vale destacar que a empresa iniciou a fabricação de polias de roda livre diretamente da China em 2019, atendendo o mercado de reposição local, assim como os fabricantes globais de alternadores para o mercado original.

Responsável por passar o giro do motor por meio de uma correia, a polia de alternador transmite o torque que, por sua vez, transforma a energia mecânica em elétrica para carregar a bateria. De acordo com a Zen, este tipo de polia que gira livre tem como diferencial a função adicional de permitir que o rotor da peça gire livremente nos casos de desacelerações bruscas ou paradas do propulsor. Isso evita que a correia escorregue, danificando assim o sistema.

A Zen irá exibir em seu estande, além das polias de roda livre, suas principais linhas de exportação, como polias de roda livre com amortecimento (Z-VIB), impulsores de partida, tensores e kits de distribuição.

Fernando Calmon | Ter ou não ter um carro, eis a questão

compra carro

Uma das dúvidas para quem utiliza o carro no dia a dia é como escolher entre uso, posse ou propriedade. O modelo de compartilhamento começou em 2009 como resposta à crise das hipotecas bancárias nos EUA e se espalhou pelo mundo. Por algum tempo se pensou neste como modelo vencedor, mas não foi bem assim. Várias fabricantes criaram empresas próprias para alugar veículos. Algumas desistiram do negócio quando os aplicativos se apresentaram como alternativa mais em conta do que táxis. A atividade cresceu tanto que várias cidades impuseram taxas ou tentaram proibir o serviço.

Houve quem fizesse contas, vendesse seu automóvel e passasse a se deslocar por meio de aplicativos e alguns toques na tela do celular. Porém, também já sentiram alguns inconvenientes como a demora nos horários de pico ou em dias de chuva quando a demanda aumenta muito. Sem contar alguns cancelamentos que podem levar à impontualidade nos compromissos. Quem roda mais de 500 km por mês, em média, deve fazer contas (inclusive de estacionamento) para saber se vale se desfazer do carro próprio.

Na ótica do consumidor, o primeiro aspecto é a comparação entre custos de propriedade e de locação de longo prazo. O consultor Francisco Mendes explica: “Aquisição, impostos, seguros, manutenção programada ou corretiva são explícitos e ocorrem ao longo do tempo de uso, enquanto a depreciação do bem só se configura no momento da venda ou troca, mas integra o custo de propriedade.”

Fernando CalmonHá ainda o aspecto sociológico. Segundo ele, “a grande maioria dos consumidores não faz contas sobre custo de propriedade. Por razões pessoais prefere a propriedade do bem, considerando a segurança financeira de longo prazo. Quem não gera sua própria renda tende a ter maior insegurança quanto à capacidade de continuar locando ao término do contrato. Sabem que se não houver recursos para a substituição do bem, podem permanecer com o veículo por prazos mais longos e continuar a atender suas necessidades de mobilidade”.

Nos últimos cinco anos, as locadoras alcançaram fatia importante das vendas totais, além da tradicional atuação na área de turismo e terceirização de frotas. O aluguel de longo prazo com tudo incluído, conhecido por “assinatura”, seduz desde motoristas de aplicativos a compradores de maior poder aquisitivo. Estes últimos representam mais rentabilidade e índices de inadimplência bem menores, além dos locatários calcularem com rigor o custo de propriedade.

Mendes aponta forte recuo das locadoras em razão da pandemia. “Há reflexos nas operações de compartilhamento, importante no negócio de locação. As fabricantes não conseguem equilíbrio baseado na venda para grandes frotas e redirecionaram esforços para alcançar este mercado graças à capilaridade de sua rede de concessionárias.”

O carro por assinatura atrai de locadoras a empresas seguradoras. E agora há a iniciativa da VW, Sign&Drive, com T-Cross 200 TSI (12 x R$ 1.899) e Tiguan Comfortline (24 x R$ 3.659). Toyota vai estrear o Kinto Flex no primeiro semestre de 2021.

 

ALTA RODA

 

OUTUBRO foi mais um mês de recuperação do mercado interno de veículos leves e pesados: média diária de vendas (10.200 unidades) subiu 3% sobre setembro. No acumulado de 10 meses, em comparação ao mesmo período de 2019, houve queda de 30,4%. Especificamente em junho deste ano recuo foi de 75% sobre o mesmo mês do ano passado. Exportações fracas puxaram para baixo a produção: 38% menos.

ESTOQUES totais nunca estiveram tão baixos: apenas 18 dias. A indústria enfrenta velocidade lenta nas linhas de produção e faltas pontuais de peças. Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, admite que a queda no ano será menor que a esperada inicialmente. “Para 2021 está difícil de prever, quando terminar a demanda reprimida pela pandemia e estímulo à economia for reduzido por razões fiscais”, completou.

FENABRAVE confirmou que a comercialização de veículos usados (incluídas as lojas independentes) vem reagindo melhor nos últimos meses. Queda acumulada este ano em relação a 2019 está em 20,5%, o que pode dar suporte a uma recuperação mais animadora em 2021. Até agora foram vendidos 4,7 vezes mais usados do que novos (proporção histórica). A entidade ainda não fez previsões para o próximo ano.

UM PARA CÁ, outro para lá: dois novos produtos serão lançados na próxima semana na Argentina: dia 17, a picape Hilux 2021, para cá, e dia 19, o SUV médio Nivus para lá, importado do Brasil.

BORGWARNER completou 45 anos no Brasil. Começou com turbocompressores para veículos comerciais a diesel. Ao longo do tempo a matriz adquiriu outras marcas como as concorrentes KKK e Schwitzer, a Delco Remy e mais recentemente a Delphi Tecnologies. Desde 2015 tem um centro de pesquisas e desenvolvimento no Brasil. Também desenvolveu o primeiro turbocompressor para motores flex.

ATIVIDADES fora de estrada estão em alta no País. Assim, pneus precisam resistir bem nessas condições. É a aposta da General Tire, com o novo Grabber A/Tx resistente a cortes e picotamentos.

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Marelli Cofap lança amortecedor para ônibus BRT

Amortecedor Marelli Cofap

Novidade atende modelos de ônibus urbanos, além de chassis rodoviários, no mercado de reposição

 

A Marelli Cofap Aftermarket lança o código de amortecedores 45854 para ônibus do sistema BRT (Bus Rapid Transit), atendendo ônibus urbanos O 500 U (traseiro), UDA / MDA 2º eixo intermediário (traseiro) e UDA / MDA 3º eixo intermediário (traseiro).

De acordo com a empresa, a novidade também pode ser aplicada nos chassis rodoviários O-500  R / RS / RSD / M (dianteiro e traseiro). Vale lembrar que a série O-500 de chassis encaroçáveis, com motor traseiro e suspensão 100% pneumática, foram fabricados no Brasil entre 2001 e 2011.

A linha de amortecedores para veículos pesados no aftermarket possui cerca de 300 códigos, destinados a caminhões, VUCs e ônibus (urbanos e rodoviários). Estão entre eles amortecedores de suspensão (Super e Turbogás), componentes para bancos, cabines, direção motor e molas a gás (tampa de bagageiro e grade do motor, entre outras aplicações). Junto com a linha leve, são mais de 1.400 códigos.

A Marelli Cofap destaca a importância da manutenção preventiva nos amortecedores de ônibus, que rodam muito e, por isso, sofrem maior desgaste.

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