Dayco Brasil vai fornecer peças para veículos híbridos leves e pesados

Componentes Dayco projetados no Brasil serão instalados em sistemas híbridos de veículos leves e pesados para o mercado nacional e internacional

 

Fabricante de correias, polias e tensionadores, a Dayco anunciou ter começado a desenvolver projetos de correias para veículos híbridos aqui no Brasil. Segundo a empresa, já há parceria firmada de fornecimento de peças para sistemas híbridos do tipo BSG Drive (P0) para automóveis leves, em que o motor elétrico de 48 V é posicionado no lugar do alternador para fornecer potência adicional ao trem de força. Também há o desenvolvimento de componentes para sistemas eletrificados de veículos pesados pela engenharia local da Dayco em Indaiatuba/SP.

De acordo com o diretor de engenharia da empresa no Brasil, Eduardo Souza, a Dayco também desenvolve internacionalmente módulos de motores elétricos para sistemas híbridos do tipo DHM (P1 e P2) para híbridos leves, médios e linha pesada. Nos Estados Unidos, a Dayco também fornece a correia EPS para o sistema de direção eletrificada do Tesla Model Y.

A Dayco hoje conta com 42 unidades em 21 países. Em 2020, durante o período de pandemia, a Dayco unificou suas três operações no Brasil (Itapira/SP, São Paulo/SP e Contagem/MG) em uma fábrica só, na cidade de Indaiatuba/SP. O prédio tem 12 mil m² e abriga a fábrica de polias e tensionadores, o centro de distribuição e os escritórios corporativos. Desta fábrica saem tanto os produtos Dayco quanto os da marca Nytron, esta voltada para o mercado de reposição.

A fábrica de polias e tensionadores, além de atender ao mercado local, fornece diretamente para as montadoras do país e exporta produtos para Itália, EUA e toda a América Latina. Aqui na América do Sul, a Dayco ainda tem uma unidade de produção de correias em Córdoba, na Argentina.

Considerando somente para o aftermarket, o centro de distribuição da Dayco Brasil tem um giro mensal aproximado de 2 milhões de peças entre recebimento e expedição, afirma a empresa.

Em encontro com a imprensa especializada, o gerente nacional de Vendas da empresa, Luiz Zappa, afirmou que a Dayco projeta encerrar seu ano fiscal em fevereiro de 2023 com 39% de crescimento frente ao período entre março de 2021 e fevereiro de 2022. O executivo destacou que o momento de forte crescimento da empresa tem influência do processo de normalização de entregas após um longo período de escassez de matéria-prima. Segundo Zappa, as entregas devem atingir um nível médio de 91%.  

Já o diretor de aftermarket da Dayco Brasil, Marcelo Sanches, afirmou que a recente aquisição da Dayco realizada em agosto pelo grupo de capital privado Hidden Harbor será muito importante neste momento da empresa, que visa grandes investimentos e lançamentos, sejam nas linhas de produtos convencionais como correias e tensionadores, novas linhas, bem como produtos para o segmento de híbridos e elétricos. 

Motul celebra 30 anos no Brasil

 

Presente no país desde 1992, a Motul trouxe lubrificantes e aditivos para automóveis leves, veículos pesados, motocicletas e náuticos

 

A Motul, multinacional francesa especializada em lubrificantes e fluidos, completa 30 anos de operação no Brasil. A marca, que está presente no país desde 1992, trouxe ao mercado seus lubrificantes sintéticos e produtos para diferentes aplicações, como automóveis de alta performance, veículos pesados, náuticos e produtos para o cuidado de motocicletas. 

Tendo como grande marco a introdução, informação e divulgação das especificações japonesas JASO, a Motul ficou reconhecida por ser a primeira marca a apresentar lubrificantes de motor e de transmissão com homologações nas principais montadoras. Em 2016, com o início da hibridização, em um momento pré-eletrificação, foi a primeira companhia a produzir óleos especialmente fabricados para motores híbridos. Pouco tempo depois, trouxe lubrificantes para as transmissões dos veículos híbridos.  

A fabricante tem as pistas como seu principal laboratório. “Para a celebração dos 30 anos da operação brasileira nós queremos nos aproximar ainda mais do nosso consumidor”, diz o General Manager da Motul Brasil, Mariano Perez. E conclui “Graças ao trabalho dos nossos distribuidores oficiais em todo o Brasil, conquistamos um espaço bastante positivo no mercado nacional e agora entendemos que é chegada a hora de conhecermos melhor quem são os clientes para oferecer-lhes uma experiência única com a nossa marca”. 

Em 2021, a Motul lançou a sua primeira produção local com o lubrificante 3000+ para motos de baixa cilindrada e iniciou a diversificação de portfólio com o lançamento da linha de seus aditivos, além de ter inaugurado o primeiro espaço conceito no Brasil em uma loja de motocicletas premium. 

Neste ano de 2022, a marca já conta com mais produtos de produção local, como o 5000+, lubrificante semissintético para motos de baixa e média cilindrada, e o X-Tech, lubrificante 100% sintético para carros. O desafio para os próximos meses é consolidar a operação brasileira e aumentar a quantidade de produtos fabricados no Brasil para garantir um crescimento exponencial no mercado nacional, e elevar a produção para 50% no próximo ano.

DPaschoal dá dicas para avaliar veículos seminovos automáticos

Com a grande oferta de seminovos com câmbio automático no mercado, a DPaschoal cita alguns pontos de atenção antes da compra 

 

De acordo com a DPaschoal, no ano de 2021, mais de 55% dos carros emplacados contavam com câmbio automático. Com isso, a oferta de seminovos automáticos no mercado cresce a cada dia no Brasil, mas é preciso ter alguns cuidados antes de comprar um usado automático, pois o custo de reparo é elevado se comparado à veículos com transmissão manual. 

Os pontos de atenção primordiais para adquirir um carro seminovo com câmbio automático estão relacionados ao histórico de manutenção preventiva e à confiabilidade mecânica do câmbio, esses são fatores fundamentais a se observar antes de comprar um automóvel com câmbio automático seminovo. 

A manutenção preventiva de carros com câmbio automático, consiste na aferição das condições do óleo e na sua respectiva troca junto do filtro do câmbio. Segundo a DPaschoal, esse procedimento é recomendado a cada 50 mil quilômetros, pois o Brasil possui clima quente. Desse modo a tendência é que haja um maior desgaste no câmbio automático em detrimento da degradação do óleo por causa da temperatura média que o fluido lubrificante atinge durante o regime de funcionamento, que dependendo do local e do tipo de uso do carro, pode ser considerado severo. Assim, a troca do fluido é fundamental para o bom funcionamento do câmbio, pois garante que o sistema continue funcionando no regime adequado de lubrificação, evitando o desgaste dos componentes mecânicos. 

Outro ponto de atenção está relacionado à confiabilidade mecânica do câmbio automático do automóvel. Nesse sentido a recomendação é que haja uma pesquisa prévia sobre o modelo de interesse, já que esses são fatores que ajudam a entender se o modelo almejado tem histórico de falhas mecânicas, associado ao projeto. Atualmente, existem diferentes fontes de pesquisa, onde é possível conhecer um pouco mais sobre determinados modelos que estão em atividade. 

Além desses pontos, também podem ser realizados testes aos quais são possíveis aferir a condição do câmbio automático. Neste sentido a recomendação é de que se procure um profissional mecânico de confiança, com conhecimento do sistema para a realização do diagnóstico da situação do câmbio automático. Pois, alguns desses testes, quando mal executados, sem as devidas ferramentas e conhecimento sobre o procedimento, podem levar ao stress do sistema mecânico, ocasionando uma falha oculta, ou mesmo danificando o câmbio. 

O setor de Engenharia de Serviços da Companhia DPaschoal alerta sobre a necessidade de se observar esses pontos destacados, antes de fechar o negócio. “Hoje os carros equipados com câmbio automático ocupam grande parte do mercado, por isso muitas pessoas estão adquirindo seminovos com o sistema. Mas é preciso alguns cuidados antes de comprar um automático, ainda mais para quem nunca teve um. Sem dúvida, o mercado de automáticos tende a crescer a cada dia, então é preciso observar e testar antes de comprar”, indicou o representante do time de Engenharia da Companhia DPaschoal, Evandro Erick Leal. 

Tecfil nomeia novo CEO

 

Adquirida por fundos geridos pela H.I.G. Capital em 2018, a Tecfil visa expansão no segmento de autopeças com suporte de novo CEO 

 

A Tecfil anuncia a contratação de Thomas Bärmann como CEO (Chief Executive Officer). O executivo será responsável por desenvolver estratégias, impulsionar a inovação e implementar novas iniciativas para dar suporte ao crescimento da empresa.

Nascido na Alemanha, Bärmann é engenheiro mecânico formado pela universidade Fachhochschule Nürnberg, e tem MBA em Gestão Empresarial pela ESPM. Com mais de 25 anos de atuação global, ocupou cargos como board member da Tower International, na Alemanha, vice-presidente de Operações Global da Virginia Kenmore e da CPS Product, nos Estados Unidos, e presidente da Click Automotiva, no Brasil. Atuou ainda como diretor de diversas áreas em empresas nacionais e multinacionais, tais como Bosch-Siemens-Hausgeräte, Grupo Delga, entre outras.

Cofap esclarece dúvidas sobre amortecedores

 

Cofap aborda “mitos e verdades” sobre a manutenção de sistemas de suspensão automotiva 

 

Entre os principais componentes do sistema de suspensão, o amortecedor é um item fundamental para a segurança do motorista e dos ocupantes do veículo. Ele é responsável por manter os pneus sempre em contato com o solo, garantindo a estabilidade do automóvel nas mais diversas condições de piso. 

A Cofap está presente no mercado brasileiro e de exportação há cerca de 70 anos e possui cobertura de 98% da frota circulante e ultrapassa o número de 1.700 códigos ativos de amortecedores para as linhas leve, pesada e duas rodas, além de itens destinados para os segmentos industrial e agrícola. 

A fabricante esclarece os principais mitos e verdades sobre os amortecedores de suspensão.

A revisão do componente deve ser periódica?
Sim. Pelo fato de ser um item importante para a segurança do veículo, o amortecedor deve passar por revisão periódica, considerando que nem sempre os efeitos gerados por amortecedores avariados, com perda de eficiência, podem ser percebidos pelo motorista. Os componentes internos do amortecedor como tubo de pressão, pistão, molas e válvulas sofrem com a fadiga e o desgaste natural conforme a intensidade do uso, ou seja, se o veículo trafega por vias em boas condições pode ter uma durabilidade maior do que aquele que trafega em vias que apresentam más condições. Eventuais avarias nesses componentes internos podem não ser detectadas em exame visual e, por isso, devem ser avaliados por profissionais qualificados durante as revisões. Assim, as revisões periódicas devem acompanhar os intervalos recomendados pelo fabricante do veículo, e também, antecipadamente, em casos no qual o usuário perceba algum tipo de ruído na suspensão ou sinta alguma mudança na performance do veículo. 

 

Amortecedor precisa ter selo do INMETRO?
Sim. Os amortecedores destinados à linha leve comercializados no Brasil devem possuir o certificado do INMETRO, que garante a qualidade da peça para o mercado de consumo. Isso acontece justamente pelo fato de o amortecedor ser um dos itens de segurança mais importantes do veículo. Por isso, na hora de substituir o componente é essencial procurar por uma marca que seja referência pela qualidade, confiabilidade e garantia. A certificação Inmetro também é obrigatória para amortecedores importados. O processo de certificação do Inmetro exige auditoria nas fábricas e que os amortecedores sejam testados em laboratórios credenciados segundo uma série de parâmetros técnicos determinados pelo próprio Inmetro. Se atendidos esses parâmetros, o certificado é concedido exclusivamente para cada fábrica e para os amortecedores ali produzidos. A certificação está sujeita, ainda, a um processo de manutenção anual, ou seja, lotes aleatórios de amortecedores devem ser submetidos a novos testes, anualmente, em laboratório credenciado, para garantir a manutenção do certificado. Caso haja não-conformidades, o Certificado é suspenso. Os amortecedores que conquistam o certificado devem apresentar, obrigatoriamente, o selo Inmetro gravado no tubo externo e também nas embalagens, de maneira que o consumidor esteja certo de estar adquirindo um produto qualificado.  

 

Amortecedores podem ser recondicionados?
Segundo a fabricante, não, não devem ser recondicionados, inclusive porque são produtos compulsoriamente certificados pelo Inmetro e ao passarem por “recondicionamento” perdem as características aprovadas pelo órgão. Trata-se de amortecedores que foram descartados e, a título de “recondicionamento”, recebem uma pintura nova ou, no máximo, tem o óleo original substituído por um fluido fora dos parâmetros exigidos para o seu correto funcionamento. Vale informar que o óleo utilizado no interior dos amortecedores de suspensão é desenvolvido especificamente para esse tipo de componente, segundo formulações especiais, adequadas às temperaturas e características de trabalho exclusivas. Além do óleo, dependendo do amortecedor, pode haver mais de 50 componentes internos que também sofrem desgastes e que não podem ser substituídos no “recondicionamento”. Esses componentes não são encontrados no mercado e, dessa maneira, não há como o recondicionador substituí-los. Essa condição certamente prejudica muito a eficiência do amortecedor e a sua eficácia, comprometendo diretamente a segurança. 

 

Amortecedor em mau estado pode causar acidentes?
Sim. A estabilidade, conforto e segurança ficam diretamente comprometidos se os amortecedores não estiverem atuando corretamente. Amortecedores com desgaste ou recondicionados prejudicam a precisão nas curvas, pois os pneus perdem a aderência com o solo. Também prejudicam a dirigibilidade durante a frenagem do veículo, comprometendo a segurança do motorista e dos passageiros. Além disso, nos dias de chuva, pode ocorrer aquaplanagem com mais facilidade. Amortecedores em mau estado podem, ainda, interferir na vida útil de outros componentes do sistema de suspensão. 

 

A substituição deve ser feita sempre em pares?
Sim. A recomendação é que a substituição de amortecedores seja feita sempre aos pares, para cada eixo. Isso porque, se um amortecedor novo trabalhar em conjunto com outro usado (mesmo que ainda esteja em condições de uso) num mesmo eixo, poderá haver um desequilíbrio, prejudicando a dirigibilidade. A manutenção veicular e a substituição de qualquer componente devem ser realizadas preventivamente, conforme a percepção do motorista e o diagnóstico periódico efetuado por profissional qualificado. 

 

Amortecedor possui prazo de validade?
Não. A durabilidade dos componentes da suspensão depende da maneira como o veículo é conduzido ou utilizado e do tipo de terreno em que comumente trafega. Quanto mais agressivo o modo de dirigir e piores as condições do pavimento, mais esforços serão impostos aos componentes da suspensão, comprometendo a sua vida útil. As peças de um veículo que circula apenas em estradas de terra certamente sofrerão muito mais impactos e estarão expostos a muito mais esforços do que outro que circula em pavimentos asfaltados e sem buracos. Assim, os componentes da suspensão poderão apresentar avarias em menos tempo. 

Monroe celebra aniversário da Campneus com brindes para os clientes

Marcas Monroe e Monroe Axios realizarão ação com participantes que ganharão camisa com temática do torneio mundial de futebol 

As marcas Monroe e a Monroe Axios vão comemorar o 71º aniversário da rede de centros automotivos Campneus com entrega de brindes. Em duas datas, 14 e 21 de setembro, as equipes de vendas da Monroe e Monroe Axios estarão em algumas lojas da Campneus.
 
Nesses dias, os primeiros clientes que forem até um destes pontos e mostrarem na tela do celular, para o representante da Monroe, o postcomemorativo de aniversário noInstagramou noFacebookda Monroe Amortecedores, ou noInstagramou no Facebookdo Monroe Club, vão ganhar uma camisa com a temática “Torcida Monroe”, que celebra a participação da seleção brasileira no torneio mundial de futebol deste ano.

A iniciativa acontecerá em 21 unidades de 15 cidades onde a Campneus possui lojas: Campo Grande, Duque de Caxias, Gravataí (2), Salvador (2), Joinville, Mogi Mirim, São Paulo (3), Recife (2), Betim, Curitiba, João Pessoa, Osasco, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Vitória. Os endereços das unidades serão informados nos posts publicados nas redes sociais.

Corteco marcou presença na Automechanika

Evento ocorreu entre 13 e 17 de setembro; Corteco apresentou produtos de sua atual linha para aplicações automotivas, agrícolas e do segmento de pesados 

 

Após um período de pausa em decorrência da pandemia do Coronavírus e a realização de evento híbrido no ano passado, a Automechanika aconteceu de forma presencial, entre 13 e 17 de setembro, em formato presencial, em Frankfurt, na Alemanha e a Corteco esteve presente no evento. 

Com o tema “Corteco – entre o passado, o presente e o futuro”, a marca apresentou os produtos e abordou os seus 25 anos, recém-completados, mostrando tudo o que construiu até hoje e perspectivas para o futuro. 

Durante o evento, a Corteco apresentou produtos de sua atual linha para aplicações automotivas, agrícolas e do segmento de pesados. Na feira, estiveram em exposição componentes de direção e suspensão, bem como elementos de vedação estática, como juntas e outros produtos. Esses produtos foram projetados especificamente para suportar às crescentes pressões e temperaturas de operação dos motores modernos. 

Fundada em 1996, a Corteco expandiu no mercado de reposição automotiva independente. Como membro global do Grupo Freudenberg, fornece mais de 26 mil produtos, com a mesma qualidade OEM, e possui fábricas e centros de distribuição em mais de 15 países. Por meio do Grupo Freudenberg, a empresa atende diversos clientes em 60 países. 

O portfólio da Corteco é dividido em três grupos principais de produtos: vedação, controle de vibração e filtragem de ar de cabine. Dessa forma, engloba produtos tradicionais, como os filtros de ar de cabine Simmerring® ou micronAir. Ambos foram desenvolvidos pela Freudenberg e são sinônimos de toda a linha de produtos. 

Calmon | Fastback destaca a Fiat no concorrido segmento de SUVs

 

Passaram-se quatro anos desde a apresentação no Salão do Automóvel de São Paulo do conceito Fiat Fastback. Mas agora a marca italiana, ao lado do Pulse lançado em outubro do ano passado, tem um novo produto bastante competitivo no segmento dos SUVs compactos. O Fastback apresenta estilo diferenciado e um desenho que se destaca dentro deste segmento como um SUV-cupê. O teto tem uma caída suave relativamente longa e as lanternas traseiras não precisam ser tão largas como no passado pela eficiência luminosa dos LEDs.

As portas, herdadas do Cronos, receberam um vinco ligando as maçanetas. As rodas de 18 pol. de diâmetro têm desenho próprio para cada uma das três versões: Audace, Impetus e Limited Edition Powered by Abarth (esta, na realidade, terá venda normal e não limitada como sugere o nome e nem preparação específica Abarth). Na frente a grade preta é imponente. Faróis são de LED e as luzes de rodagem diurna (DRL) têm função também de sinalização de mudança de direção, mas trocando para a cor âmbar.

A distância entre eixos de 2.533 mm, 12 mm maior que a do Cronos/Argo, oferece espaço bom para as pernas no banco traseiro. Neste só pessoas com mais de 1,80 m de altura roçam a cabeça no teto. O volume do porta-malas de 516 litros (referência VDA) é, de longe, o maior entre os SUV compactos, graças ao comprimento do SUV de 4.427 mm.

No interior destaques para console elevado, bancos exclusivos do modelo, número de porta-objetos, tela multimídia de até 10,1 pol. com espelhamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, carregamento de celular por indução e freio eletromecânico com função de imobilização automática (auto-hold). Sistema de conexão com celular oferece mais de 30 funcionalidades, inclusive agendamento de serviços nas concessionárias.

Os motores são sempre turbos com caixas de câmbio automáticas. O de 1-litro, das versões de entrada e intermediária, entrega 125/130 cv e 20,4 m·kgf, com câmbio CVT de 7 marchas. A de topo, apesar da referência Abarth, tem as mesmas especificações já conhecidas do 1,3-litro (180/185 cv e 25,5 m·kgf), câmbio epicicloidal de 6 marchas. Aceleração de 0 a 100 km em 9,4 s. No entanto com o motor de 1,3 L é ainda mais rápido: 8,1 s. Entre os concorrentes estão T-Cross, Tracker, Creta e Duster, mas nenhum deles é SUV-cupê. Até o Jeep Renegade que tem proposta diferente, deverá perder vendas para o Fastback.

Hoje 36% de todas as vendas no mercado brasileiro são de SUVs, incluindo modelos importados de diferentes portes e propostas.

Todos os Fastback virão com 4 bolsas infláveis (2 frontais e 2 laterais com proteção para tórax e cabeça), controle de estabilidade e assistente de partida em rampas. Versão de topo acrescenta alerta de colisão frontal, frenagem autônoma de emergência e assistente de permanência em faixa de rolamento com correção de trajetória, entre outros.

Para enfrentar lombadas, valetas e estradas de terra, o Fastback tem bons ângulos de ataque (20,4°), vão livre entre-eixos (218 mm), altura mínima do solo (192 mm). Seu ponto fraco é o ângulo de saída (24,3°), o menor entre seus concorrentes.

Os preços (base nacional menos São Paulo que tem imposto maior) são competitivos: R$ 129.990 (Audace); R$ 139.990 (Impetus) e R$ 149.990 (Abarth). A Fiat estima em 35%, 40% e 25% o mix de vendas, respectivamente. Espera comercializar entre 2.500 e 3.000 unidades por mês.

 

IPI deverá ser cancelado na reforma tributária

O evento Automotive Business Experience (#ABX22), com foco nas discussões sobre alternativas para o futuro da indústria automobilística brasileira, reuniu em um único dia, 8/9, cerca de 2.500 profissionais e 100 palestrantes no São Paulo Expo. Depois de dois anos de interrupção, quando as palestras se realizaram apenas via internet, a forma presencial voltou a ter força sem deixar de lado a penetração e a conveniência do meio digital.

Para o encerramento do #ABX22 havia grande expectativa sobre o que tinha a dizer o ministro da Economia, Paulo Guedes. Afinal, naquele mesmo dia 8, a Mercedes-Benz anunciou que iniciará um processo de desverticalização de sua fábrica de caminhões e ônibus em São Bernardo do Campo (SP), inaugurada em 26 de setembro de 1956, a primeira fora da Alemanha. No total serão dispensados 2.200 empregados e mais 1.400 com contratos temporários num processo de terceirização inevitável nesta reconfiguração mundial do setor.

Na cidade-berço da indústria já foram fechadas instalações da Ford e da Toyota. Em Jacareí (SP), a Caoa Chery encerrou as atividades, o mesmo ocorrendo com a fábrica da Ford em Camaçari (BA). Por outro lado, a chinesa GWM adquiriu as instalações de Iracemápolis (SP) onde a Mercedes-Benz desativou sua operação para automóveis em CKD (desmontados) em dezembro de 2020.

Paulo Guedes afirmou que “o IPI deveria se chamar ICPI, Imposto Contra Produtos Industrializados, pois ele destrói a indústria brasileira. A empresa nem começou a produzir e já está devendo”. E acrescentou que “a indústria brasileira não está e não estará em risco”. Dentro do contexto de uma reforma tributária há previsões de o IPI ser substituído por um Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Não há prazo, porém, para que as discussões políticas cheguem a bom termo.

O ministro também marcou posição sobre eletrificação no Brasil. Para ele, não se migra do carro de motor a combustão para o elétrico da noite para o dia. “A forma mais fácil e barata é passando pelo etanol”, disse.

Em um dos debates promovidos após as palestras, o diretor de Soluções de Energia e Renováveis da Raízen, Rafael Rebello, chamou atenção para que se encontrem convergências num trabalho conjunto. “As experiências vindas do exterior mostram que o sucesso no avanço dos carros elétricos se obtém quando os três principais participantes deste ecossistema caminham juntos na mesma direção: fabricantes, empresas de infraestrutura e de energia e governo”, resumiu.

 

Produção em agosto sem fábricas paradas

Apesar de obstáculos com o fornecimento de semicondutores e outros componentes, a indústria automobilística conseguiu pela primeira vez em 18 meses produzir sem interrupções em nenhuma fábrica, embora vários modelos tenham perdido provisoriamente funções nos sistemas de multimídia. Foram 237.961 unidades de veículos leves e pesados em agosto passado. O melhor resultado este ano é 43,9% superior a agosto de 2021. A projeção da Anfavea para 2022 de aumento de 4,1% ao final deste ano pode ser até um pouco superada. A entidade admitiu que o calendário de jogos da Copa do Mundo de Futebol talvez suprima alguns dias úteis que não possam ser compensados neste semestre.

Os resultados de produção têm se sustentado graças às exportações que subiram no acumulado do ano 32,2% em relação aos primeiros oito meses de 2021 e superaram níveis pré-pandemia. Isso se deve em parte à desvalorização do real frente ao dólar que ajuda a exportar mais. Com o crescimento da produção o estoque total nas fábricas e nas concessionárias subiu de 22 dias em julho para 24 em agosto, 40% abaixo do considerado normal.

Para o consumidor a subida dos juros e a exigência de valores maiores de entrada nos financiamentos (até 60% do preço à vista) vêm dificultando a compra do carro novo. A Anfavea já revisou para baixo o crescimento do mercado interno em 2022 sobre 2021. Agora prevê apenas 1% de avanço frente ao ano passado. Foi a segunda revisão para baixo em razão, principalmente, da inflação (agora em queda, mas ainda alta) e do cenário econômico mundial conturbado pelas consequências da guerra Rússia-Ucrânia.

Um sinal positivo é que as promoções com descontos voltaram não com a força de antes, porém suficientes para atrair alguns compradores. A produção, no entanto, ainda depende de um fluxo seguro de semicondutores cuja fabricação concentra-se em poucos países do sudeste asiático. Este cenário vai mudar, porém de forma lenta. Até o Brasil se movimenta para atrair alguma fábrica deste componente estratégico tanto para a indústria automobilística quanto a eletrônica.

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Centro automotivo reinaugura como um dos maiores da Continental

Ocupando uma área total de 6.200 m², espaço contará com atendimento feminino especializado e áreas dedicada exclusivamente a crianças e pets 

Reinaugurado no Rio de Janeiro/RJ, o centro automotivo Full Pneus agora é um dos maiores estabelecimentos da Continental na América Latina, ocupando uma área total de 6.200 m². Segundo a empresa, o espaço foi totalmente projetado para facilitar o trânsito dos clientes, inclusive dos portadores de necessidades especiais, e também a visualização dos produtos e serviços disponíveis. 

O centro automotivo incorporou equipamentos para a realização de serviços como alinhamento, balanceamento, suspensão, freios e troca de óleo. Outro destaque é o portfólio de pneus das marcas Continental e General Tire à disposição dos consumidores. 

As motoristas contam com a opção de um atendimento feminino, uma comodidade adicional para que elas se sintam ainda mais confortáveis a expor suas dúvidas em um local especialmente desenvolvido para elas. Pets são bem-vindos e as crianças ganharam uma área temática onde podem brincar e aprender sobre o mundo dos automóveis de maneira segura, divertida e inteligente. 

Serviço:
Data/Horário: Segunda a sexta-feira das 8h00 às 18h30 
Sábados das 8h00 às 14h00 
Contato: (21) 2765-6700 
Local: Full Pneus 
Av. Nilo Peçanha, 1249 – Centro – Nova Iguaçu – Rio de Janeiro

Fabricante esclarece cinco dúvidas sobre óleo lubrificante

Fabricante dá dicas que podem ajudar a prolongar a vida útil do motor 

 

O óleo lubrificante é o componente responsável por manter a temperatura do motor em um nível adequado, eliminando as impurezas que podem prejudicar o seu desempenho e lubrificando cada peça, evitando o atrito entre elas. 

“Óleos de má qualidade ou inapropriados para o tipo do veículo sofrem reações químicas que favorecem o surgimento de ‘borras’. Esse fenômeno acontece quando os resíduos se acumulam e constituem uma massa viscosa. Essa massa pode entupir passagens e dutos importantes das peças, causando a fundição do motor”, explica o engenheiro mecânico da YPF Brasil, Pablo Bueno. 

Cada motor possui suas próprias características e especificações, e o óleo lubrificante ideal é fundamental para o bom funcionamento do “coração” do carro. Abaixo, Pablo Bueno esclarece cinco dúvidas frequentes que motoristas carregam consigo na troca do óleo lubrificante.  

1) Qual o limite de quilometragem ideal? A rodagem do óleo é uma questão sempre levantada pelos motoristas, no entanto, não é o lubrificante que traz a autonomia para determinar o intervalo de troca. É necessário obedecer a quantidade estabelecida pela montadora e seguir as orientações contidas no manual do proprietário para realizar a troca no momento ideal. 

2) Viscosidade x sintético, semissintético ou mineral? A viscosidade é um ponto importante a ser observado. Manter o padrão estabelecido pela fabricante do veículo aumenta a vida útil do motor. O tipo de óleo, seja ele sintético, mineral ou semissintético, não delimita a performance ou limite de quilometragem. Cada base de lubrificante indica apenas componentes usados na fabricação. 

3) A cor do lubrificante importa? Para o especialista da YPF Brasil, Pablo Bueno, aquela velha frase “Óleo bom não fica preto” é mito! Segundo ele, uma das principais funções do lubrificante é fazer a limpeza do motor. As menores partículas ficam em suspensão no óleo, e as maiores ficam retidas no filtro do lubrificante. “A aditivação detergente e dispersante presente nos lubrificantes tem essa responsabilidade, então de fato o escurecimento do óleo se dá por essa razão”, comenta ele. 

4) API ou ACEA? API (Instituto Americano do Petróleo) e ACEA (Associação dos construtores Europeus de automóveis) são duas siglas presentes nas embalagens de lubrificantes de órgãos regulamentadores que os padronizam de acordo com seus níveis de desempenho. Dúvidas como essas são comuns para o mercado consumidor brasileiro, e elas levam a práticas muito recorrentes, como: a utilização de óleos lubrificantes falsos ou incoerentes com a motorização. 

Existem muitas informações desencontradas que são difundidas. Isso acontece por causa de uma cultura há muito tempo enraizada, de que o óleo lubrificante é sempre igual. Segundo a YPF, um bom lubrificante precisa estar em constante evolução para atender às principais necessidades do mercado automotivo, seja em relação à economia de combustível ou compatibilidade com sistemas de pós tratamento de gases de escape. 

5) Qual é o melhor lubrificante? Cada veículo precisa de um óleo lubrificante específico. Confira sempre o manual do proprietário e, na hora da troca de óleo, saiba qual o tipo de lubrificante indicado para o seu carro. 

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