Diagnóstico em veículos com transmissão continuamente variável (CVT)

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Diagnóstico câmbio CVT Nissan

 

Diagnósticos de câmbios podem ser facilitados com uma análise antecipada mais cautelosa. Veja a dica valiosa passada por um especialista com mais de 50 anos de experiência na área

 

texto & fotos Rodrigo Samy

Que a automatização dos carros é uma tendência, isso não há como negar. Dos modelos zero quilômetro vendidos atualmente, 12% são equipados com câmbio manual, cenário totalmente adverso de 10 anos atrás, quando os veículos com pedal de embreagem representavam 70% das opções. Antes, os modelos que facilitavam o dia a dia do motorista não eram tão bem aceitos pelos condutores brasileiros. Criou-se um preconceito sobre a manutenção menos acessível e uma associação à utilização dos automóveis desse tipo por pessoas com pouca mobilidade. Ou seja, não havia uma popularidade dos automáticos, e o item ficava restrito aos importados ou opcionais de alto custo.

Hoje, os preconceitos foram derrubados, e a indústria enxerga com bons olhos essa automatização, uma vez que os componentes que compõem a estrutura são menores em tamanho, custos e quantidades. Até os caminhões e ônibus aderiram à automatização. Com isso, é muito comum que nos próximo cinco anos chegue à oficina um desses modelos equipados com câmbio automático, CVT ou automatizado.

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Pensando na tendência da indústria, a Revista O Mecânico foi conversar com o proprietário da PRADOMATIC, Marcus Prado. Com mais de 50 anos no mercado de transmissões automáticas, o mecânico, que começou a trabalhar com o pai, mostra um procedimento interessante para diagnosticar previamente possíveis avarias em transmissões, e de uma maneira fácil e assertiva.

Na ocasião, acompanhamos na PRADOMATIC um diagnóstico feito para um Nissan Sentra 2008, equipado com motor de 2,0 litros a gasolina. De acordo com o proprietário, o veículo parecia “patinar” quando arrancava, elevando a rotação sem que o carro deslanchasse. Também era possível ouvir ruídos metálicos, geralmente um tipo de “zunido” partindo do componente.

Todas as vezes que um cliente chega à oficina, Prado tem como procedimento realizar dois tipos de diagnósticos para antecipar o serviço a ser feito ou para conseguir avaliar as causas e as possibilidades de uma solução eficaz na restauração do funcionamento do sistema, desde que a corrente e as polias se mantenham em condições de trabalho e de operacionalidade. O primeiro passo é retirar amostras do óleo de câmbio e verificar cor, viscosidade, odor, transparência, entre outros procedimentos.

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Diagnóstico câmbio CVT Nissan

Ele explica: “As orientações técnicas de engenharia dos lubrificantes mundialmente renomados indicam a troca do óleo da transmissão a cada quatro anos, independentemente de quilometragem, uma vez que cientificamente é comprovada a condição de degradação de lubrificantes com base de petróleo, pois a sua origem é biológica e orgânica”. Acrescenta que, de toda forma, existe uma tendência da indústria automotiva, principalmente da categoria premium, de aumentar os intervalos de manutenção com o objetivo de reduzir artificialmente os custos de manutenção. “Intervalos acima do indicado mostram-se prejudiciais para a confiabilidade e longevidade da vida útil das transmissões”.

A grande questão apontada pelo mecânico é que, para que isso ocorresse, seria necessária a criação de um novo tipo de lubrificante inorgânico, algo totalmente impossível. “A teoria da degradação dos fluidos à base de petróleo, por serem de ‘base orgânica’, mostra a oxidação por exposição ao meio ambiente e consequente degradação com o tempo”, acrescenta.

TIPOS DE FLUIDOS 

O CVT depende de fluidos de baixa viscosidade e de alta tecnologia. Atualmente, existem lubrificantes para esse tipo de trabalho com a denominação ULV (Ultra-Low Viscosity – Viscosidade Ultrabaixa na tradução livre), que é um tipo de óleo para ter uma com viscosidade extremamente baixa porque contribui para com a finalidade de reduzir o atrito interno. Outra questão é que os ULV são projetados para operar em uma ampla faixa de temperaturas, o que é importante para veículos que podem ser usados em condições climáticas variadas.

O especialista tem uma bancada com tubos de ensaio com várias amostras. Há tudo quanto é tipo de situação, lubrificantes com odor de plástico, óleo com cheiro de queimado ou com água misturada e, no caso do Nissan, produto envelhecido, escuro e sem viscosidade.

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O procedimento para retirar uma mostra de óleo é bem simples: acesse o reservatório, que varia de acordo com cada tipo de veículo. No caso do Nissan Sentra 2008, o reservatório fica próximo da roda dianteira. Para melhor manuseio, eleve o veículo e retire a roda para facilitar o acesso ao componente. Para retirar a amostra, utilize uma seringa com uma pequena mangueira. Atenção: muito cuidado para que ela não se solte e acabe caindo dentro do orifício. Após a coleta, use uma quantidade mínima no tubo de ensaio. Ali já estão as primeiras pistas da possível resolução do problema.

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Retirada do sensor

No sedã da marca japonesa, o próprio lubrificante decantado no tubo de ensaio mostrou resíduos de fluido degradado (pó cinza) em consequência do atraso do período da troca. É extremamente importante trocar o óleo de câmbio a cada quatro anos, pois, uma vez utilizado por mais de quatro anos, o lubrificante passa por “interferências físicas por atrito e alterações químicas”, explica o especialista, acrescentando que a mesma regra serve para os modelos mais novos, para os quais a indústria sugere um maior intervalo com a ideia de passar artificialmente uma maior longevidade e, ao mesmo tempo, visando a um menor custo de manutenção dentro da revisão obrigatória. O “preenchimento Vitalício” ou “LIFETIME” (nunca trocar o fluido) na realidade não coincide com a indicação dos próprios fabricantes e desenvolvedores dos câmbios.

Após a inspeção do lubrificante e a identificação do odor, aspecto e coloração do fluido e a presença dos resíduos, o próximo passo é acessar o coração do câmbio CVT. Mas, como fazer isso sem desmontá-lo logo de primeira? De acordo com Prado, a melhor forma de fazer uma avaliação assertiva e sem precisar consumir muitas horas trabalhadas está no uso de um endoscópio colocado no mesmo local em que fica o sensor de rotação das polias.

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Sensor
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Endoscópio

Com a imagem transmitida pelo endoscópio, é possível ver se a avaria está nas polias, na corrente ou, até mesmo, saber qual foi a causa do problema ocorrido. No caso do sedã da Nissan, é possível verificar as ranhuras nos componentes.

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Nos carros equipados com transmissão CVT, a corrente possui dureza menor do que a polia, para que possa ter aderência combinada com as características do fluido específico. Os fluidos especiais para esses mecanismos, denominados CVTF, têm a capacidade de oferecer alto atrito para sistemas que trabalham aço em contato com o aço, permitindo que os câmbios possam ser usados em diversas situações de demanda e sem oferecer desgaste entre polias e corrente.

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Polia
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Polia riscada

Devido às bombas de alta pressão usadas nessas transmissões, algo em torno de 780 libras contra 180 dos automáticos convencionais, a estabilidade e o controle da qualidade do óleo e do filtro implicam a máxima eficiência do sistema. Além desses requisitos específicos, o fluido CVTF também deve oferecer proteção avançada contra desgaste, principalmente para controlar a fadiga e o desgaste por deslizamento entre as polias e corrente.

A alta pressão é aplicada nas câmaras hidráulicas das duas polias, reduzindo ao mínimo a largura do canal e transferindo ao máximo do diâmetro. Simultaneamente, a pressão na câmara da polia primária é regulada para aumentar a largura do compartimento e diminuir o diâmetro, mantendo, assim, a tensão da correia em todos os níveis que permitam a transmissão do torque necessário.

Os requisitos dos fluidos não param por aí, além da estabilidade à oxidação, capacidade de liberação de ar e atrito do elemento de fricção sem reduzir o atrito, ele também fornece durabilidade das polias.

SALVANDO CVT CONDENADO

O Nissan Sentra 2008 ganhou uma vida nova. A solução encontrada por Prado foi esgotar o compartimento do óleo do câmbio, retirar o cárter e fazer as devidas limpezas. “Quando o fluido perde muito o tempo de vida, ele acaba tendo os seus aditivos desagregados, e esses acabam danificando todos os componentes da transmissão”, explica o especialista. O filtro é um dos elementos que “sofre” com o descuido, pois acaba ficando ineficiente, congestionando o fluxo por reter elementos estranhos para o sistema ou fora do comum.

Outra opção pensada para o Nissan foi o “transmission flush” (ou, em português, uma “limpeza da transmissão”), procedimento de manutenção que envolve a substituição de todo o fluido por um novo. Esse processo é realizado para remover detritos, sujeira, vernizes e resíduos acumulados no sistema de transmissão, bem como para substituir o fluido antigo, degradado ao longo do tempo devido ao desgaste normal.

O procedimento de “transmission flush” geralmente envolve o uso de uma máquina especializada que bombeia fluido novo através do sistema de transmissão, com o motor em movimento, enquanto ao mesmo tempo drena o fluido antigo. Esse processo é mais completo do que uma simples troca de óleo da transmissão, pois remove de forma mais eficaz os resíduos acumulados no sistema.

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Correia CVT

No entanto, é importante notar que nem todos os veículos necessitam de um “transmission flush”. A manutenção adequada da transmissão pode variar dependendo do fabricante e do modelo do veículo, portanto, é recomendável consultar o manual do proprietário para determinar quando e se essa manutenção é necessária.

Conclusão: Após a retirada e a limpeza de todos os componentes e a troca do filtro, o Nissan voltou a funcionar sem que fosse necessária a substituição de peças ou de serviços de desmontagem que encarecessem a operação como um todo e a mão de obra. As polias permaneceram riscadas, e a eficiência do CVT já não é mais 100%. A questão é que com uma análise certa e com um baixo valor de reparo, o sedã voltou a rodar, e com a garantia de que irá circular por muito mais tempo.

NOVA GERAÇÃO CÂMBIO CVT DA NISSAN

A Nissan é pioneira na tecnologia de transmissão continuamente variável, e seus modelos mais recentes estão agora equipados com a transmissão XTRONIC de terceira geração com controle lógico D-Step, um software de computador que utiliza dados dinâmicos, como velocidade do veículo e posição do pedal do acelerador para determinar a relação de transmissão ideal. A caixa da transmissão tem ainda o modo “Sport”, que, acionado por um botão no câmbio, eleva as rotações para proporcionar respostas rápidas quando o pedal do acelerador é pressionado. O sistema é ideal para situações que necessitam de respostas ainda mais rápidas.

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O D-Step Logic Control é encontrado nos novos Nissan Versa e Sentra 2024, que foram lançados recentemente no país. A relação é de 7,3:1, que é mais ampla do que a encontrada em um modelo com conjunto automático, que é, em média, superior aos 6,0:1. O CVT também é mais simplificado, pois é 13% mais leve e 10% menor.

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O conjunto motriz do novo Nissan Versa é formado pelo motor 1,6 16V Flex de 113 cv e 15,3 kgfm quando abastecido com etanol.  Já o novo Sentra tem propulsor 2,0 litros a gasolina, que rende 151 cv e 20 kgfm.

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CONCEITO DO CÂMBIO CVT

Um câmbio CVT (Transmissão Continuamente Variável) utiliza dois “conjuntos” de polias cônicas e uma corrente metálica para criar um infinito número de relação de marcha variável, proporcionando uma aceleração suave e uma eficiência de combustível aprimorada.

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Polias variáveis: a transmissão CVT possui duas polias – uma polia de entrada ligada ao motor e uma polia de saída ligada ao diferencial. Essas polias têm diâmetros variáveis.

O par de cones funciona como sistema de polias variáveis. Quando os cones se aproximam simultaneamente, criam uma polia de diâmetro grande, e uma de diâmetro menor quando se afastam em sentido contrário. As polias podem ter qualquer diâmetro uma em relação à outra, criando um infinito número de relações.

Correia ou corrente metálica: entre as duas polias, há uma correia ou uma corrente metálica que conecta as duas polias.

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Variação da relação de velocidade: o princípio de funcionamento de um CVT é a capacidade de variar continuamente o tamanho efetivo das polias de entrada e saída. Isso é feito por meio de um sistema hidráulico ou eletrônico, dependendo da configuração da transmissão.

Monitoramento: um controlador eletrônico inteligente monitora constantemente as condições de condução, carga imposta pelas solicitações do motorista. Com base nesses dados, o sistema de controle ajusta a distância entre as polias cônicas para criar uma relação de marcha ideal para cada situação imposta pelo motorista, alterando a relação de redução ou multiplicação final.

Desvantagens: apesar de suas vantagens, algumas pessoas não gostam da sensação de condução de um CVT, pois ele pode fazer o motor soar monótono, especialmente quando se acelera rapidamente. Além disso, em veículos de alto desempenho, os motoristas podem preferir uma transmissão com marchas fixas para uma sensação de controle mais direta sobre a potência do motor.

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Cobreq adequa portfólio para atender veículos eletrificados

Componentes podem ser aplicados no Volvo XC60 e Ford Fusion lançados em 2010

Cobreq adequa portfólio para atender veículos eletrificados
Foto: Cobreq/Divulgação

A Cobreq informa que já começou a adequar o portfólio para atender veículos eletrificados como o Volvo XC60 e Ford Fusion, lançados em 2010. Com isso, a empresa passa a contar com um portfólio com mais de 90 aplicações entre pastilhas, lonas e cilindros mestre para veículos leves.

 

De acordo com a Cobreq, que foi fundada no Brasil há mais de 60 anos, as pastilhas de freio podem equipar os modelos da Toyota, Volvo, Mitsubishi, BMW, Ford, Volkswagen, Lexus, Subaru, Renault, entre outros.

 

A empresa, que pertence ao grupo TMD Friction, orienta aos mecânicos cuidados na hora da manutenção de veículos eletrificados, mesmo que o sistema de freios não faça parte do sistema elétrico dos modelos híbridos ou elétricos.

Magneti Marelli amplia linha elétrica automotiva

São 17 novos códigos de retificadores e seis de reguladores de voltagem

Magneti Marelli amplia linha elétrica automotiva - Foto: divulgação/Magneti Marelli
Magneti Marelli amplia linha elétrica automotiva – Foto: divulgação/Magneti Marelli

 

A Marelli Cofap Aftermarket amplia sua linha elétrica automotiva com a marca Magneti Marelli. São 17 novos códigos de retificadores e seis de reguladores de voltagem que atendem veículos de passeio, pesados e agrícolas das montadoras Caterpillar, Citroën, Fiat, Ford, Honda, Hyundai, John Deere, Mitsubishi, New Holland, Peugeot, Renault, Toyota, Volvo e Volkswagen. 

Retificadores e reguladores de voltagem são componentes fundamentais para assegurar o equilíbrio do sistema elétrico do veículo.  O retificador estabiliza a corrente gerada pelo alternador, transformando-a em contínua. Já o regulador de voltagem, também chamado de regulador de tensão, tem a função de ajustar a tensão de saída da energia que é enviada pelo alternador para a bateria. Dessa forma, ele garante o envio da voltagem adequada para a bateria, evitando cargas baixas ou altas demais, assegurando sua vida útil. 

A Magneti Marelli ressalta que o retificador e o regulador de voltagem podem apresentar problemas devido a grande quantidade de acessórios elétricos existentes nos modelos atuais. Luz da bateria no painel que não apaga, dificuldade para dar partida no motor, luzes mais intensas do que o normal, dispositivos elétricos com funcionamento irregular e cheiro de queimado na parte elétrica são sinais de problemas nos componentes. 

CAOA tem peças online para pessoas físicas

Grupo apresenta espaço voltado para pessoas físicas na internet. São itens para atender a linha Chery, Hyundai, Ford e Subaru

CAOA atualizou site de venda de peças. Com a inclusão do modelo de negócio B2C (Business-to-Consumer), a empresa expande oferta para atender também aos consumidores pessoa física, fortalecendo ainda mais sua posição no mercado automotivo e privilegiando também o consumidor final.

Raio X: Hyundai HB20 1.0 2022
Hyundai HB20 1.0 2022

Com a simplicidade e a conveniência de uma interface de usuário intuitiva, os clientes podem filtrar os produtos por nome, categoria e código. A plataforma abrange todas as marcas do grupo: Chery, Subaru, Ford e Hyundai.

Um dos aspectos a se destacar do CAOA Peças Online é a atenção e qualidade no atendimento ao cliente. “A CAOA se orgulha de oferecer um atendimento excelente e humanizado, com uma equipe especializada e preparada para auxiliar os clientes nas mais diversificadas demandas. Os consumidores podem contar com orientação técnica, suporte personalizado e uma experiência de compra satisfatória”, conta o Diretor de Pós-Venda da CAOA, Iran Gallo.

O executivo completa que a inclusão do modelo de negócio B2C na plataforma é um marco importante para a empresa. “Agora, com o CAOA Peças Online, oferecemos a comodidade de adquirir peças automotivas de qualidade, no conforto de suas casas, com uma interface simples e eficiente.”

O CAOA Peças Online se torna, assim, a opção ideal para os consumidores pessoa física que buscam peças automotivas genuínas e com procedência certificada. Com uma ampla gama de opções disponíveis e uma experiência de compra descomplicada, o site se destaca como uma solução completa para atender as necessidades dos clientes em todo o Brasil.

O pagamento pode ser realizado em até 3x no Cartão de crédito e a comodidade se estende a entrega das peças: com frete, os itens são entregues, em média, entre 3 e 5 dias, dependendo do CEP do destinatário. Em São Paulo, os clientes têm ainda a opção de retirada imediata nas lojas CAOA, sem custo adicional.

Como gerar resultado com satisfação

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Como gerar resultado com satisfação – Imagem: Freepik

 

A produtividade nem sempre é sinônimo de vender mais ou aumento constante do ticket médio. Cuidar dos detalhes, que muitos clientes antigamente não davam valor, hoje pode ser um divisor de águas.

A palavra “experiência” está em alta. No livro “o jeito Disney de encantar os clientes” de Michael D. Eisner, há basicamente 10 mandamentos do atendimento. Dentre eles, o que mais me chama atenção é o número 7 – preste atenção aos detalhes, os demais são:

1. Inovação constante
2. Reconheça o bom trabalho
3. Atenção no recrutamento de talentos
4. Transforme seus funcionários em parceiros
5. Pense na corrente que gera sucesso
6. Tenha um atendimento único
7. Preste atenção aos detalhes
8. Ouça os seus funcionários
9. Valorize as pessoas
10. Coragem para correr atrás dos seus objetivos.

 

Vale reforçar que sua empresa não é, ou será a Disney. O que precisamos é compreender primeiramente um fator totalmente contrário ao encantamento:

As pessoas que procuram pelos serviços de manutenção de carros talvez não quisessem estar ali, enquanto para muitos conhecer a Disney é um sonho. Entretanto, o ponto mais importante é tentarmos usar o conceito da experiência do atendimento. Ou você satisfaz o cliente ou corre o risco de perdê-lo.

Na Disney 75% dos clientes voltam. Como está o índice de retorno na sua loja? Talvez seja a primeira coisa a descobrir para entender se a geração dos seus resultados está satisfazendo os clientes. Lá o cuidado com os “detalhes” beira o incrível, até a maçaneta das portas são pensadas na “experiência”, exatamente como é visto nos desenhos e qualquer coisa que não esteja conforme é passado nos filmes é corrigida, pois seus convidados viajam milhares de quilômetros para ter uma “experiência única”.

Veja alguns exemplos do nosso dia a dia que podem impactar na experiência e produtividade:

1. Como está a limpeza e organização do pátio, vendas, banheiro, sala de espera, administrativo e iluminação?
2. Como está a manutenção e condição dos equipamentos e ferramentas?
3. Se a sua loja tiver a área de resíduo visível para os clientes, é preciso mantê-la limpa e organizada, com os tambores limpos e a pintura deles em dia.

 

Não foque apenas no trivial. É muito comum observarmos que precisamos vender mais. Quando se fala isso, parte da equipe tende a buscar os resultados da maneira mais rápida e fácil, com isso, existe a chance de oferecerem soluções que não são a necessidade do cliente naquele momento, colocando em risco a satisfação.

Será mesmo que nossos clientes estão tão prontos para gastarem além do que queriam? Se sim, devemos oferecer e vender a necessidade que vai lhe atender. Entretanto, no início do texto comentei que nosso tipo de negócio não é prazeroso igual ao da Disney ou aquele restaurante preferido. Sendo assim, que tal começar a prestar atenção em outras possíveis oportunidades mais simples de nossos clientes?

Se estamos falando tanto de satisfação com resultado, quem não gosta de ser surpreendido? Pois então, às vezes as surpresas podem ser emocionantes. A pergunta é: será que conseguimos emocionar o cliente com nosso modelo de negócio? Não digo que é impossível, mas encantá-lo com certeza é algo que podemos fazer.

Lembre-se sempre dos detalhes!

 

Por Danilo Ribeiro, Coordenador de Treinamento CTTi (Centro de Tecnologia, Treinamento e Inovação) da Cia DPaschoal

 

Linha de amortecedores Safegate para tampa de caçamba

Linha de amortecedores Safegate para tampa de caçamba - Foto: divulgação/Cofap
Linha de amortecedores Safegate para tampa de caçamba – Foto: divulgação/Cofap

 

A Cofap ampliou seu catálogo no início deste ano com o lançamento da linha de amortecedores para tampa de caçamba Safegate, disponibilizando para o mercado de reposição um componente que vem sendo adotado “de fábrica” em modelos de picape e agora atendem a veículos das marcas Chervrolet, Ford, Mitsubishi, Toyota e Volkswagen, conforme indicado em catálogo.

Os amortecedores Safegate têm a função de desacelerar a abertura das tampas de caçamba, evitando impactos gerados per quedas bruscas da tampa e minimizando o desgaste geral do conjunto.

Os amortecedores dessa linha, montados entre a tampa e a caçamba, são comercializados em formato de kit de montagem composto por parafusos, arruelas de fixação, cabos de aço, chave Torx ou Allen e trava química para as roscas, sendo que essa composição varia dependendo do veículo onde o amortecedor será aplicado.

A Cofap ressalta que esses componentes foram desenvolvidos para as estruturas originais dos veículos e que não é necessário nenhum tipo de adaptação ou furação na caçamba ou na tampa, tornando sua aplicação uma tarefa simples.

Iveco apresenta primeira linha de baterias NEXPRO

Baterias são desenvolvidas em parceria com a Clarios

Iveco apresenta primeira linha de baterias NEXPRO - Foto: divulgação/Iveco
Iveco apresenta primeira linha de baterias NEXPRO – Foto: divulgação/Iveco

 

A Iveco anunciou neste mês o lançamento da linha de baterias NEXPRO, desenvolvidas em parceria com a Clarios. Uma característica das baterias NEXPRO é a Tecnologia Power FrameR, desenvolvida e patenteada pela Clarios. De acordo com a fabricante, essa tecnologia exclusiva proporciona maior resistência e autonomia às baterias, podendo aumentar a durabilidade. Outra característica é o aumento da condutividade elétrica, oferecendo uma partida com mais energia.

“Estamos entusiasmados com o lançamento da linha de baterias NEXPRO, que representa mais um passo em direção à excelência e ao atendimento das demandas dos nossos clientes, que são o foco principal do nosso trabalho. Continuaremos empenhados em desenvolver soluções inovadoras e sustentáveis que proporcionem rentabilidade para diferentes operações do transporte de cargas e de passageiros”, destaca o Diretor de Marketing de Peças da IVECO para a América Latina, Ricardo Cardozo.

A linha de baterias NEXPRO tem garantia de 12 meses, válida tanto para instalação em concessionárias como para vendas diretas. Essa garantia abrange defeitos de fabricação desde que todas as orientações de instalação sejam seguidas.

Celebrando 7 anos do seu lançamento neste ano, a linha NEXPRO possui mais de 150 pontos de venda em toda a América Latina.

“Ao longo dos últimos sete anos, dedicamos incansáveis esforços para proporcionar aos nossos clientes as melhores soluções. Com um portfólio em constante crescimento estamos comprometidos em oferecer peças, acessórios e serviços sustentáveis, tecnológicos e que tornem o negócio de nossos clientes mais rentáveis. Nossa trajetória de crescimento não para por aqui. Continuaremos empenhados em buscar inovações que impulsionem o setor, mantendo o cliente como o centro de tudo o que fazemos”, afirma o Diretor Geral de Peças e Serviços ao Cliente da IVECO para a América Latina, Bernardo Brandão.

Continental lança tacógrafo digital BVDR 2.0

De forma remota, em tempo real, ferramenta permite que o frotista acesse os dados dos veículos armazenados na plataforma de gestão VDO On Board

 

Continental lança tacógrafo digital BVDR 2.0 - Foto: divulgação/Continental
Continental lança tacógrafo digital BVDR 2.0 – Foto: divulgação/Continental

 

A Continental lança o tacógrafo digital BVDR 2.0, da marca VDO. A ferramenta que está presente nos novos veículos comerciais produzidos no Brasil e em outros países da América do Sul, possibilita um controle ainda mais efetivo da operação de transporte de cargas e de passageiros.

O BVDR 2.0 chega para substituir o BVDR 1.0 que circulou no mercado por 10 anos. Um dos diferenciais da nova ferramenta é proporcionar o registro ilimitado de motoristas via cartão inteligente, assegurando ao frotista o controle de desempenho e comportamento de cada condutor durante toda a jornada específica.

O novo tacógrafo também oferece a opção de interatividade com o VDO On Board, plataforma digital de gestão que viabiliza ao frotista as informações de seus veículos em tempo real. O VDO On Board é uma solução disponibilizada na web, não há necessidade de investimento em infraestrutura de TI, os dados ficam disponíveis na nuvem para consulta de qualquer lugar, com relatórios personalizados.

Quando a operação for off-line, a descarga de dados via USB é feita em até 40 segundos. A memória tem autonomia de 30 dias e o layout de impressão permite boa visualização. O tacógrafo permite a identificação do motorista por proximidade, que necessita apenas do cartão inteligente NFC (Near Field Communication), para que o equipamento reconheça o responsável pela condução durante determinado período.

O BVDR 2.0 atuará como uma “caixa preta” do caminhão ou do ônibus, registrando os dados de performance e de comportamento do veículo e do motorista, incluindo velocidade, distância percorrida e período de condução. E as informações poderão ser utilizadas em treinamentos de condutores, para determinar as causas e responsabilidades em casos de irregularidades ou acidentes, além de atenderem as normas de trânsito vigentes.

O BVDR 2.0 pode ser instalado em substituição aos tacógrafos anteriores, permitindo que os veículos já em campo recebam a tecnologia mais moderna disponível.

Loja do Mecânico inaugura 17ª unidade

Companhia amplia pontos no estado de São Paulo e chega a sua 16ª loja em São Paulo, avançando na estratégia de expansão

 

A Loja do Mecânico, principal plataforma omnichannel de máquinas e ferramentas da América Latina, chegou em Embu das Artes (SP), reforçando seu plano de expansão e permitindo ao cliente comprar no canal de sua escolha, na loja ou online, e com opção de retirar ou receber em casa.

Localizada próxima a rodovia Regis Bitencourt, a nova unidade tem 597m² de área e um amplo estacionamento. Em estoque, mais de 5 mil produtos disponíveis para pronta entrega e atendimento com suporte qualificado para a compra de máquinas e ferramentas de alta qualidade em diversas linhas, incluindo as marcas próprias como a Fortg e Lith, além de marcas exclusivas como a Deko, que atendem diversos segmentos como mecânica, marcenaria, construção, jardinagem, entre outros.

“Para nós, Embu das Artes é uma importante região. Por isso, queremos oferecer para os profissionais um bom atendimento por meio de um grande portfólio de máquinas e ferramentas. Além de gerar empregos para a região, estaremos mais próximos de nossos clientes oferecendo uma experiência omnichannel, em que ele pode optar pela compra online, sem sair de casa e com toda a segurança no momento da compra, ou na loja avaliando de perto o produto com suporte do vendedor”, destaca Luciano Sessim, CEO da Loja do Mecânico.

Luciano Sessim, CEO da loja do Mecânico, está otimista com a nova unidade e com as próximas inaugurações que serão realizadas ainda em 2023
Luciano Sessim, CEO da loja do Mecânico, está otimista com a nova unidade e com as próximas inaugurações que serão realizadas ainda em 2023

 

Atualmente, a Loja do Mecânico já conta com 16 lojas distribuídas em Barueri, Franca, Ribeirão Preto, Jundiaí, Limeira, Campinas, Praia Grande, Sorocaba, Jacareí, Presidente Prudente, Marília, Mogi das Cruzes, Guarulhos e Belo Horizonte.

Serviço:
Loja do Mecânico em Embu das Artes:
Av. Elias Yazbek, 1276, Tingidor – Embu das Artes-SP

Horário de funcionamento:
Segunda à Sexta – das 08:00 às 19:00
Sábado – das 08:00 às 14:00

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Dissecamos o Megane E-Tech na mesa de operações. Quer espiar?

Bateria e motor são refrigerados por um sistema de arrefecimento, que permite o SUV ter mais eficiência energética

 

Dissecamos o Megane E-Tech na mesa de operações. Quer espiar?
Foto: Renault/Divulgação

 

Lançado recentemente no Brasil, o Renault Megane E-Tech tem um visual arrojado, motor síncrono de 220 cv, autonomia de até 495 km e preço de R$ 279.900. Além dessas características, o crossover conta com uma bateria de 288 células e um propulsor, ambos refrigerados por um líquido de arrefecimento patenteado pela marca europeia.

 

 

O SUV francês vem equipado com um motor síncrono bobinado, que não conta com imãs, mas sim, com bobinas de cobre. Esse componente foi colocado em uma ordem com embasamentos técnicos, que não foram revelados pela montadora. Com isso, cada fio consegue suportar a força centrífuga do rotor, fazendo com que o Megane E-Tech tenha um melhor desempenho na faixa de torque em alta velocidade.

 

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Foto: Renault/Divulgação

 

Com isso, esse conjunto motriz não tem neodímio, que são ímãs de alta capacidade, mas que têm um processo de extração mais “amigo” do meio-ambiente e não tóxico.

A tecnologia da montadora francesa ainda permite ter corrente no rotor e, também, alterar o nível de susceptibilidade magnética. Isso quer dizer que, quando o motor está em baixa velocidade, ele utiliza menos força magnética, o que significa menor perda de energia e mais eficiência. A Renault também reduziu a massa do motor em 33% contra os antecessores.

 

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Foto: Renault/Divulgação

 

O conjunto mecânico também traz um novo sistema de arrefecimento de óleo, que otimiza o trem de força elétrico. Portanto, para manter o propulsor sempre em uma temperatura ideal, que não foi revelada pela montadora, o óleo circula em partes estratégicas do motor, resfriando o rotor e o estator.

 

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Foto: Renault/Divulgação

Consequentemente, é possível aproveitar o movimento do rotor com um sistema de coroas para potencializar o resfriamento do estator através de um bombeamento de óleo na parte superior. Vale dizer que o rotor é a parte móvel e o estator é a parte fixa do propulsor elétrico.

 

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Foto: Renault/Divulgação

 

Em relação à bateria, que tem 288 células, ela é aquecida em tempo frio e esquentada em baixas temperaturas por meio de um líquido de arrefecimento. Com isso, a bateria está sempre na temperatura ideal para ser carregada.

 

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Foto: Renault/Divulgação

Como a energia faz a roda girar?
Segundo Adriano Castro, Gerente de engenharia de Veículos Elétricos da Renault, toda energia que circula entre a bateria e motor é feita de forma automática. “O sistema do Renault Megane E-Tech faz a gestão automaticamente junto com a central multimídia, assim que o veículo é plugado em uma tomada. Inclusive, o motorista pode acompanhar de maneira fácil e rápida como está a carga da energia assim que ele entra no veículo”.

 

Dissecamos o Megane E-Tech na mesa de operações. Quer espiar?
Foto: Renault/Divulgação

 

O Renault Megane E-Tech ainda tem um sistema de conversão logo no carregamento, o que possibilita “abastecer” em um ponto de recarga AC e converter para DC para o armazenamento na bateria, que tem 288 células agrupadas em módulos. Além de um sistema inteligente de resfriamento, o crossover tem um acesso para que os bombeiros inundem a bateria com água em caso de incêndio em acidentes graves.

Da mesma maneira que é fácil de visualizar o carregamento das baterias, a circulação da energia até as rodas é simplificada. “A energia da bateria vai por meio de cabos até a parte superior do motor, que converte a energia DC em AC. Desta forma, faz com que a parte inferior do propulsor transmita essa energia para as rodas já com torque imediato”, relata Castro.

 

Dissecamos o Megane E-Tech na mesa de operações. Quer espiar?
Foto: Renault/Divulgação

 

A garantia da bateria é 160 mil km até 70% da capacidade nominal de carregamento com 42 kWh. Já o motor síncrono está dentro da garantia de fábrica do veículo.

Números do Megane E-Tech
Em números, o novo Renault Megane E-Tech tem 220 cv com torque de 30,6 kgfm. De acordo com a marca, o modelo pode fazer de zero a 100 km/h em apenas 7,4 segundos. Já a retomada de 80 km/h até 120 km/h é feita em 4,4 segundos.

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A bateria tem 60 kWh, que em um ciclo urbano pode rodar 495 km no padrão SAEJ1634. Já na estrada a autonomia é de 463 km. No ciclo misto o motorista pode rodar até 481 km. Todavia, esse número é aplicado na base do Inmetro, que penaliza em 30% fazendo a autonomia cair para 337 km no PBEV. Em uma tomada DC 130 kW é possível carregar de 15% até 80% em apenas 36 minutos. Já em um wallbox AC 22 kW faz de 15% até 80% em 1h50.

 

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O Megane E-Tech, que usa plataforma CMF-EV, mede 4,20 metros, 2,68 metros de entre-eixos, 1,78 metro de largura e 1,51 metro de altura. O porta-malas tem capacidade de 440 litros. As rodas têm 18 polegadas com acabamento fechado e esportivo. Os pneus têm medidas de 195/60.

 

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O crossover vem equipado com faróis de LED dinâmicos adaptativos, controle de velocidade adaptativo, reconhecimento de placa de velocidade, retrovisor interno com câmera, ar-condicionado digital, entre outros equipamentos.

 

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Por dentro, conta duas telas de 12,3 polegadas, sendo um painel de instrumentos e outra central multimídia com conexão com Android Auto e Apple CarPlay sem fio.

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