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Dissecamos o Megane E-Tech na mesa de operações. Quer espiar?

Bateria e motor são refrigerados por um sistema de arrefecimento, que permite o SUV ter mais eficiência energética

 

Dissecamos o Megane E-Tech na mesa de operações. Quer espiar?
Foto: Renault/Divulgação

 

Lançado recentemente no Brasil, o Renault Megane E-Tech tem um visual arrojado, motor síncrono de 220 cv, autonomia de até 495 km e preço de R$ 279.900. Além dessas características, o crossover conta com uma bateria de 288 células e um propulsor, ambos refrigerados por um líquido de arrefecimento patenteado pela marca europeia.

 

 

O SUV francês vem equipado com um motor síncrono bobinado, que não conta com imãs, mas sim, com bobinas de cobre. Esse componente foi colocado em uma ordem com embasamentos técnicos, que não foram revelados pela montadora. Com isso, cada fio consegue suportar a força centrífuga do rotor, fazendo com que o Megane E-Tech tenha um melhor desempenho na faixa de torque em alta velocidade.

 

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Foto: Renault/Divulgação

 

Com isso, esse conjunto motriz não tem neodímio, que são ímãs de alta capacidade, mas que têm um processo de extração mais “amigo” do meio-ambiente e não tóxico.

A tecnologia da montadora francesa ainda permite ter corrente no rotor e, também, alterar o nível de susceptibilidade magnética. Isso quer dizer que, quando o motor está em baixa velocidade, ele utiliza menos força magnética, o que significa menor perda de energia e mais eficiência. A Renault também reduziu a massa do motor em 33% contra os antecessores.

 

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Foto: Renault/Divulgação

 

O conjunto mecânico também traz um novo sistema de arrefecimento de óleo, que otimiza o trem de força elétrico. Portanto, para manter o propulsor sempre em uma temperatura ideal, que não foi revelada pela montadora, o óleo circula em partes estratégicas do motor, resfriando o rotor e o estator.

 

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Foto: Renault/Divulgação

Consequentemente, é possível aproveitar o movimento do rotor com um sistema de coroas para potencializar o resfriamento do estator através de um bombeamento de óleo na parte superior. Vale dizer que o rotor é a parte móvel e o estator é a parte fixa do propulsor elétrico.

 

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Foto: Renault/Divulgação

 

Em relação à bateria, que tem 288 células, ela é aquecida em tempo frio e esquentada em baixas temperaturas por meio de um líquido de arrefecimento. Com isso, a bateria está sempre na temperatura ideal para ser carregada.

 

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Foto: Renault/Divulgação

Como a energia faz a roda girar?
Segundo Adriano Castro, Gerente de engenharia de Veículos Elétricos da Renault, toda energia que circula entre a bateria e motor é feita de forma automática. “O sistema do Renault Megane E-Tech faz a gestão automaticamente junto com a central multimídia, assim que o veículo é plugado em uma tomada. Inclusive, o motorista pode acompanhar de maneira fácil e rápida como está a carga da energia assim que ele entra no veículo”.

 

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Foto: Renault/Divulgação

 

O Renault Megane E-Tech ainda tem um sistema de conversão logo no carregamento, o que possibilita “abastecer” em um ponto de recarga AC e converter para DC para o armazenamento na bateria, que tem 288 células agrupadas em módulos. Além de um sistema inteligente de resfriamento, o crossover tem um acesso para que os bombeiros inundem a bateria com água em caso de incêndio em acidentes graves.

Da mesma maneira que é fácil de visualizar o carregamento das baterias, a circulação da energia até as rodas é simplificada. “A energia da bateria vai por meio de cabos até a parte superior do motor, que converte a energia DC em AC. Desta forma, faz com que a parte inferior do propulsor transmita essa energia para as rodas já com torque imediato”, relata Castro.

 

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Foto: Renault/Divulgação

 

A garantia da bateria é 160 mil km até 70% da capacidade nominal de carregamento com 42 kWh. Já o motor síncrono está dentro da garantia de fábrica do veículo.

Números do Megane E-Tech
Em números, o novo Renault Megane E-Tech tem 220 cv com torque de 30,6 kgfm. De acordo com a marca, o modelo pode fazer de zero a 100 km/h em apenas 7,4 segundos. Já a retomada de 80 km/h até 120 km/h é feita em 4,4 segundos.

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Foto: Renault/Divulgação

A bateria tem 60 kWh, que em um ciclo urbano pode rodar 495 km no padrão SAEJ1634. Já na estrada a autonomia é de 463 km. No ciclo misto o motorista pode rodar até 481 km. Todavia, esse número é aplicado na base do Inmetro, que penaliza em 30% fazendo a autonomia cair para 337 km no PBEV. Em uma tomada DC 130 kW é possível carregar de 15% até 80% em apenas 36 minutos. Já em um wallbox AC 22 kW faz de 15% até 80% em 1h50.

 

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Foto: Renault/Divulgação

 

O Megane E-Tech, que usa plataforma CMF-EV, mede 4,20 metros, 2,68 metros de entre-eixos, 1,78 metro de largura e 1,51 metro de altura. O porta-malas tem capacidade de 440 litros. As rodas têm 18 polegadas com acabamento fechado e esportivo. Os pneus têm medidas de 195/60.

 

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Foto: Renault/Divulgação

 

O crossover vem equipado com faróis de LED dinâmicos adaptativos, controle de velocidade adaptativo, reconhecimento de placa de velocidade, retrovisor interno com câmera, ar-condicionado digital, entre outros equipamentos.

 

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Foto: Renault/Divulgação

Por dentro, conta duas telas de 12,3 polegadas, sendo um painel de instrumentos e outra central multimídia com conexão com Android Auto e Apple CarPlay sem fio.

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