Como saber que a bieleta da suspensão está comprometida? (Divulgação/ Nakata)
Barulho ao trafegar por vias irregulares pode ser sinal de que há problema com a bieleta
A bieleta tem como função distribuir a força dinâmica nas curvas ou em terrenos com declive e ajuda a manter o contato dos pneus com o solo. É um item fundamental da suspensão do carro que atua em prol da estabilidade.
A bieleta é composta por uma haste de metal que possui dois fixadores nas extremidades, ligados por meio de buchas ou pinos à barra estabilizadora e à suspensão do veículo. Por isso, merece atenção na hora da manutenção.
O coordenador de Assistência Técnica da Nakata, relata que um dos indicativos no qual a bieleta pode estar comprometida. “Ruídos ao trafegar por vias irregulares podem ser provenientes da bieleta. Quando folgada ou até mesmo rompida, surge um barulho semelhante ao de metais batendo”. Outro ponto a ser observado é quando a carroceria do carro inclina muito ao realizar curvas.
Como qualquer componente, há sempre o desgaste natural com o uso, mas acúmulo de lama, areia e outros resíduos, e até mesmo lavagem com produtos químicos agressivos, podem fazer com que a peça se deteriore mais rapido. É recomendado não exceder a carga máxima do veículo, evitar solavancos e reduzir a velocidade em estrada esburacadas.
Ao avaliar o sistema de suspensão ou quando houver ruídos, é ideal avaliar as bieletas e buchas da barra estabilizadora, bem como necessário consultar o manual do fabricante e verificar as recomendações com relação à troca da peça.
Componente químico está presente nos aditivos do radiador
Os aditivos do radiador são fundamentais para o bom funcionamento do motor já que trabalham em um ambiente extremo mantendo a temperatura do conjunto motriz dentro dos parâmetros estabelecidos pelo fabricante do veículo. A composição desse aditivo conta com 50% de água desmineralizada e 50% de aditivos, entre eles, está o monoetilenoglicol, também conhecido como MEG. Esse componente químico atua para manter a pressão adequada, além de prevenir e recolher a sujeira, a fuligem e evitar a corrosão e a ferrugem no interior aumentando a vida útil do propulsor.
COLOQUEI O ADITIVO DE ARREFECIMENTO CORRETO E DEU PROBLEMA! POR QUÊ? | O Mecânico Responde
Vale ressaltar que os aditivos seguem critérios pré-estabelecidos por lei e pela norma ABNT, que determina a densidade, o volume de espuma, grau de ebulição, grau de congelamento, teor de água e corrosão de alumínio. Os produtos vendidos no mercado nacional devem ser certificados pelo Inmetro e existem dois tipos de soluções, sendo orgânica e inorgânica. “Aditivos orgânicos contém substâncias biodegradáveis, enquanto as inorgânicas são compostas por materiais sintéticos. Já a fórmula diluída traz água desmineralizada na composição, enquanto a concentrada exige sua adição na mistura. O que irá determinar a escolha do produto será a categoria, a marca e o modelo do veículo que sofrerá a manutenção”, explica Pedro Valêncio, técnico de suporte ao cliente da Delphi, marca do grupo Phinia.
Além disso, a coloração dos produtos é por conta do uso de corantes adotados para especificar sua aplicação de acordo com o padrão de cor de cada montadora e, também, para facilitar a identificação de vazamentos. Em função dessa importância, o motorista também deve ficar atento com as altas temperaturas do motor e do clima, além de combustíveis adulterados, que podem sobreaquecer o propulsor. “No verão, a temperatura externa é maior e, consequentemente, a troca de calor deve ser feita com a maior eficiência possível. Veículos flex geralmente possuem válvula e bomba d’água gerenciadas eletronicamente, que determinam o grau da temperatura do motor. Em uma situação na qual o combustível esteja contaminado, essa leitura será prejudicada, o que poderá levar a um superaquecimento”, comenta Valêncio.
Em vista disso, algumas boas práticas podem ajudar o motorista. Segundo o técnico da Delphi, é possível completar o nível da solução no depósito de expansão. Contudo, antes é preciso checar a procedência do produto e suas especificações, que devem estar de acordo com o fabricante do carro. Neste caso, inclui o PH e a qualidade do MEG. Mas fique de olho, pois a redução do nível do fluido pode indicar vazamentos, devendo ser investigado para evitar a ocorrência de maiores problemas.
Misturar aditivos é uma atitude que deve ser tomada apenas em uma urgência, pois cada fabricante conta com uma composição própria do produto com químicas diferentes, que podem gerar reações adversas. Caso tenha feito isso, é necessário realizar a troca do aditivo no motor. Outra boa prática é saber utilizar a água desmineralizada, uma vez que cada fabricante tem uma indicação específica para misturar na solução arrefecedora. Por isso, é ideal fazer esse procedimento em uma oficina especializada.
Vale a recomendação de nunca utilizar água comum já que ela anula os inibidores à corrosão. Porém, se tiver utilizado água em uma emergência o ideal é parar em uma oficina para fazer a substituição completa do líquido por uma solução aditivada. Se não fizer isso, a contaminação por cloro, sedimentos, sais minerais e outras substâncias comuns da água potável poderão danificar completamente o sistema de arrefecimento.
Loja do Mecânico entrega prêmio para a vencedora do Batalha
Giovanna Toso recebeu um kit para montagem de uma oficina mecânica
Após vencer a segunda temporada do Batalha do Mecânico, reality show realizado pela Revista O Mecânico, a Ajuricabense Giovana Toso, se tornou a primeira mulher campeã do reality que foi sucesso de audiência na internet.
Além de concorrer a prêmios durante toda a jornada do Batalha do Mecânico, o vencedor levou R$ 20 mil reais e um kit oficina como premiação.
Os itens foram entregues pela Loja do Mecânico, uma das patrocinadoras do reality. Entre toda a gama de componentes estão um elevador automotivo, guincho hidráulico, lavadora de peças, torno de bancada, teste de arrefecimento, scanner auto FG600, entre outros.
Ao receber os itens, Giovana se emocionou. “Agora está caindo a ficha de tudo o que está acontecendo. Eu recebi uma oficina completa, veio elevador, compressor, prensa hidráulica, as ferramentas pequenas, tudo o que precisa para uma oficina começar”, disse a vencedora gaúcha.
Após a entrega, a campeã do reality deixou suas palavras para quem deseja se inscrever e participar da próxima temporada. “Não deixe de ir por vergonha ou medo. Ao chegarem lá, não se esqueçam do básico e fiquem tranquilos que irá dar tudo certo”, recomendou.
Ao todo, VWCO já entregou 30 unidades do caminhão elétrico equipado com baterias de lítio na região
A Volkswagen Caminhões e ônibus – VWCO informou que já começou a vender o elétrico e-Delivery com parceria com a Moura na América Latina. Ao todo, a empresa já emplacou 30 unidades do caminhão elétrico equipado com baterias de lítio na região. A parceria com a Moura já existia para o mercado nacional e agora passa a ser ampliada para a região o que deve alavancar as vendas do caminhão elétrico em outros países.
Vale lembrar que o Volkswagen e-Delivery vem equipado com baterias da Moura. Por conta disso, a empresa tem parceria com a VWCO para serviços de pós-vendas dos veículos vendidos nos países latinos-americanos.
Segundo as empresas, o pós-venda funcionará nos mesmos moldes do Brasil, proporcionando um atendimento local e de qualidade de assistência técnica em caso de necessidade. “A atuação da Moura como parceira da VWCO no pós-vendas para a América Latina reforça nossa credibilidade e compromisso com nossos parceiros. Somos referência no setor e essa atuação fora do Brasil só reforça a qualidade dos serviços oferecidos pela empresa”, destaca a gerente de Negócios e Estratégia da Moura, Cristiane Assis.
O Volkswagen e-Delivery tem os sistemas de baterias produzidos em Belo Jardim, no agreste pernambucano, e conta com componentes da chinesa CATL e componentes nacionais. Após a fabricação no Nordeste, os sistemas seguem para a fábrica da VWCO, na cidade de Resende, no Rio de Janeiro. Por lá, a Moura também trabalha na linha de produção do caminhão eletrificado.
O Volkswagen e-Delivery vem equipado com motor de 408 cv e 2.150 Nm de torque. O modelo pode ser equipado com três ou seis packs de baterias, conferindo uma autonomia entre 110 km e 250 km. O caminhão está disponível nas versões de 11 toneladas e 14 toneladas.
Marca firmou acordo com a empresa chinesa Shaanxi Fast Auto Drive Group
Foto: BorgWarner/Divulgação
A BorgWarner anunciou um acordo com a chinesa Shaanxi Fast Auto Drive Group, que é líder no mercado local. Com a joint venture a BorgWarner vai ampliar o portfólio de componentes para veículos elétricos e híbridos na China.
“Ao trabalharmos em conjunto numa aplicação de inversor de alta tensão para veículos de alta eficiência, como caminhões pesados e veículos fora de estrada, esta joint venture apoiará o crescimento do nosso negócio no domínio da eletrônica de potência no mercado de veículos comerciais eletrificados”, disse Stefan Demmerle, Presidente e Gerente Geral da BorgWarner PowerDrive Systems.
O acordo vem de encontro com a nova posição da BorgWarner na China, uma vez que a empresa quer ampliar a linha de produtos no mercado chinês, que é considerado o maior do mundo, bem como a companhia pretende ser líder na transição de tecnologia e mobilidade elétrica.
“Nossa forte presença em engenharia na China nos permite acelerar rapidamente o desenvolvimento de produtos para comercializar tecnologia de inversores altamente eficientes”, ressaltou Demmerle.
Apesar de já terem assinado acordo, as empresas esperam aprovação das autoridades chinesas para formalizar a joint venture ainda no primeiro trimestre deste ano.
Conti HAU 3 é novo pneu para ônibus urbano (Divulgação/ Continental)
Novo modelo HAU 3 entrega ao frotista um custo por quilômetro (CPK) até 22% melhor em relação ao seu antecessor e pelo menos duas recapagens
Produzido na fábrica de Camaçari, na Bahia, o novo pneu Conti HAU 3 é voltado para aplicação em ônibus que realizam o transporte urbano de passageiros. Ele será comercializado nas medidas 275/80R22.5 e 295/80R22.5. A divisão de pneus Conti faz parte do grupo Continental com aplicações voltadas aos veículos pesados.
Seu desenvolvimento teve como ponto de partida as exigências das vias urbanas nacionais aliadas à necessidade de suportar o desgaste gerado pelas variações contínuas, tanto da velocidade como de percurso que caracterizam a operação de transporte coletivo de passageiros nas grandes cidades.
A tecnologia High Temperature Bead, presente no talão, engloba estrutura e compostos otimizados para maior resistência às altas temperaturas e também prolongar a vida da carcaça para um mínimo de duas recapagens.
(Divulgação)
O Conti HAU 3 conta com os recursos do Air Keep Inner Liner, que alia a utilização de um novo composto no inner liner (parte interna do pneu) a um sistema de vulcanização, o que possibilita uma retenção até 50% mais eficiente da pressão de ar interna, segundo a Continental. A redução na deformação da carcaça colabora para diminuir a resistência do pneu ao rolamento.
O pneu inclui o VAI (Indicador Visual de Alinhamento). Ele chama a atenção para possíveis problemas na geometria do veículo por meio de um sistema de sinais inserido nas ranhuras da banda de rodagem.
As cinco ranhuras têm profundidades diferentes e permitem uma fácil detecção da diferença de desgaste entre os ombros dos pneus. Qualquer discrepância visual é um sinal de que as forças laterais estão desiguais, alertando para um possível desalinhamento.
KS lança mais de 70 produtos para linha leve e pesada (Divulgação/ Kolbenschmidt)
Entre os lançamentos estão bronzinas de mancal e de biela, conjunto motor (pistão + anel e kit), buchas de comando e de biela além de anéis para modelos de diferentes montadoras
A Kolbenschmidt (KS) inicia o ano de 2024 com ampliação do seu portfólio com novidades que somam 75 itens para veículos leves e pesados. Confira abaixo os componentes e veículos com suas respectivas aplicações.
Linha Leve
Bronzinas de mancal Ford: Ka, Ka+ e Ka Sedan; Nissan: Versa e March.
Conjunto motor (pistão + anel) Volkswagen: Polo, Fox, Spacefox, Saveiro e Virtus.
Veículos Utilitários
Bronzinas de mancal Agrale: Marruá; Ford: F-350 e F-4000; JAC: T-140.
Buchas de comando RAM: 3500 Laramie e Longhorn; Ford: F-250, F-4000, F-350, F-12000, F-14000 e F-16000.
Linha pesada
Buchas de comando Agrale: MT 12.0 SB, MA 12.0 E, 10000 LX, 10000 S, 6500 6500, 8700 8700, 8700 LX 8700, 8700 S 8700, 8700 TR 8700, A10000 10000, A7500 7500, A8700 8700, MA 10.0, MA 8.7, MA 9.2, MA 9.2 E, MA 9.2 E-TRONIC EV e MT 12.0 LE; Case: MXM 150 4X4, MXM 165 4X4, MXM 135 4X4, MXM 180 4X4, MXMG 305 4X4 e MXMG 335 4X4; Case IH: FARMALL80/4 e FARMALL95/4; Ford: Cargo; Foton: Citytruck 10 16, Aumark 10 16DT, Aumark 6.50 AK e Aumark 8.60 AK; Iveco: Stralis, Eurocargo, Vertis e Tector; Massey Ferguson: MF 5650, Advanced e MF 5650; Mercedes-Benz: Atego, Accelo e Atron; Volkswagen: Worker, Delivery e Costellation; E também para Volare.
Bronzinas de biela Para máquinas e equipamentos da Caterpillar: Asphalt Pavers, Backhoe Loader, Excavator, Paving Compactor, Telehandlader e geradores; Landini: Powerfarm, Technofarm e REX; Massey Ferguson: Serie 400, Series 3400, Series 400, MF5400, Series 6400, 7000 e MF5400; Caminhões Scania; Geradores Perkins e tratores Ursus.
Anéis de segmento DAF: CF85 FT 410, XF105 FT, XF105 FTS e XF105 FTT;
Buchas de biela para tratores Deutz e modelos da Volvo;
Bronzinas de mancal Volare Cinco; Volkswagen: Delivery; Foton: Aumark, Minitruck e Aumark S;
Conjunto motor (pistão + anel) John Deere; Landini: REX e Technofarm; Geradores e tratores Ursus Perkins.
Conjunto motor (kit) Massey Ferguson: MF5400, Series 6400 e 7000; E para geradores Perkins.
Daimler Truck produz frota de caminhões Mercedes-Benz GenH2 para testes em clientes (Divulgação)
As empresas Amazon, Air Products, INEOS, Holcim e Wiedmann & Winz participarão dos primeiros testes de caminhões com célula de combustível em meados de 2024
Após fase de testes em campos de prova e em vias públicas, os caminhões movidos por célula de combustível atingiram um estágio avançado de desenvolvimento e já estão aptos para implantação em frotas de clientes.
Desta forma, a Daimler Truck está produzindo a primeira frota de caminhões Mercedes-Benz GenH2 para testes com os clientes. A previsão é de que até meados de 2024, as empresas Amazon, Air Products, INEOS, Holcim e Wiedmann & Winz participem dos primeiros testes, a fim de obter experiência no transporte de longa distância e livre de emissões de CO2 por meio de caminhões com célula de combustível.
Cinco cavalos mecânicos atrelados a semirreboques serão utilizados em diferentes aplicações no transporte de longa distância em rotas específicas na Alemanha, tais como transporte de materiais de construção, contêineres marítimos e botijões de gás.
Durante esses primeiros testes, os caminhões GenH2 continuam sob supervisão e responsabilidade da Mercedes-Benz Trucks. Os veículos serão reabastecidos em postos públicos de hidrogênio líquido (sLH2) em Wörth am Rhein e na região de Duisburg.
Empresas que farão os primeiros testes
A Wiedmann & Winz, com sede em Geislingen an der Steige (Baden-Württemberg) será uma das primeiras empresas a testar o caminhão Mercedes-Benz GenH2. Para a provedora de serviços internacionais de logística DP World, o veículo com propulsão a hidrogênio transportará contêineres marítimos que atendem clientes da indústria e do comércio.
Empresa de logística Gerdes + Landwehr, que faz parte do Grupo Holcim, pretende utilizar o caminhão GenH2 da Mercedes-Benz no transporte de granéis minerais para a indústria de materiais de construção.
Já a empresa Air Products em Hidrogênio para Mobilidade na Europa planeja transformar toda a sua frota global para veículos movidos a hidrogênio. O Caminhão GenH2 será utilizado para transportar botijões de gás.
A INEOS e a VERVAEKE pretendem utilizar o caminhão GenH2 da Mercedes-Benz para transportar PVC a granel seco.
Para a Amazon Transportation Services, o projeto-piloto servirá como aprendizado e reforça o trabalho da empresa para zerar as emissões de carbono até 2040.
(Divulgação)
Hidrogênio líquido (sLH2)
A tecnologia conhecida como sLH2 (hidrogênio líquido “sub-resfriado”) foi desenvolvida em conjunto com a Linde e está disponível para todas as empresas interessadas via padrão ISO e, pela primeira vez, será utilizada na frota de testes em clientes.
O sLH2 permite uma densidade maior para armazenamento comparada com o LH2 e reabastecimento mais fácil de 10 a 15 minutos. A Daimler Truck e as empresas parceiras estão planejando alto nível de transparência e abertura com relação às interfaces para a tecnologia sLH2.
A meta é colaborar com outras empresas e associações no desenvolvimento de tecnologias de veículos e de reabastecimento próprias, que se apliquem ao novo padrão de hidrogênio líquido, estabelendo assim um mercado global para o processo de reabastecimento.
Segundo a Daimler Truck, nesse estado mais hidrogênio pode ser transportado, o que aumenta a autonomia e possibilita um desempenho comparável ao de veículos como os caminhões convencionais a diesel. Os tanques de hidrogênio líquido também oferecem vantagens em termos de custos e peso. Portanto, o uso de hidrogênio líquido permite uma carga útil maior.
(Divulgação)
Caminhão GenH2
Os engenheiros de desenvolvimento da Daimler Truck basearam o caminhão GenH2 nas características do caminhão Actros convencional da Mercedes-Benz em termos de carga útil, autonomia e desempenho.
Os GenH2 que serão utilizados nesses primeiros testes oferecem uma carga útil de cerca de 25 toneladas e um PBTC (peso bruto total combinado) de 40 toneladas. Dois tanques especiais de hidrogênio líquido e um sistema de célula de combustível possibilitam essa carga útil e autonomia, sendo a peça central do GenH2. Os dois tanques de aço inoxidável de hidrogênio líquido têm uma capacidade de armazenamento especialmente alta, de 88 kg (44 kg cada um).
O sistema de célula de combustível do Mercedes-Benz GenH2 produz 300 kW e a bateria fornece mais 400 kW temporariamente. A 70 kWh, a capacidade de armazenamento da bateria é relativamente baixa, uma vez que sua função não é atender às necessidades de energia, mas sim dar suporte de força para a célula de combustível durante os picos de carga, enquanto se está acelerando ou quando se está conduzindo por uma ladeira com carga total.
Ao mesmo tempo, a bateria permite uma carga útil maior. Ela é recarregada com a energia de frenagem e com o excedente de energia da célula de combustível. Um elemento-chave é o sistema de arrefecimento e aquecimento que mantém todos os componentes em uma temperatura apropriada.
Em setembro de 2023, a Daimler Truck demonstrou um que protótipo do caminhão Mercedes-Benz GenH2 concluiu um percurso de 1.047 km de distância com uma carga de hidrogênio líquido. A empresa visa introduzir a versão de série do GenH2 na segunda metade da década.
VWCO cresce em mais de 10% vendas de peças e acessórios em 2023 (Divulgação/ VWCO)
Pedidos de peças foi 60% maior em comparação com o ano de 2022
Na operação do centro de peças e acessórios em Vinhedo a VolksWagen Caminhões e Ônibus teve um crescimento de mais de 10% nas vendas e um aumento também na disponibilidade de peças, mesmo com as dificuldades da cadeia de abastecimento no ano.
Para o segmento de extrapesados, a montadora conseguiu alcançar o crescimento de mais de 60% em pedidos de peças em comparação a 2022. “Atingimos importantes marcos em 2023, resultado do forte trabalho envolvendo toda a cadeia logística, com foco na melhoria da disponibilidade de peças que, em conjunto com aderentes ações comerciais, resultaram em um ano de recordes”, comenta o vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas, Ricardo Alouche.
A VWCO investiu nos lançamentos de novos produtos para o segmento de peças e acessórios. Para os novos veículos Euro 6 foram criados 47 novos catálogos e liberados mais de quatro mil itens exclusivos. Além disso, o ALMAX Evo 6 5W-30 chegou no mercado como o lubrificante original totalmente sintético desenvolvido especialmente para os veículos Euro 6.
A montadora também apresentou novas pastilhas de freios para a família Delivery e o filtro coalescente, que contribuíram para o crescimento de vendas da linha em 22%. A linha de peças remanufaturadas Volks Green Line também recebeu novos produtos em seu catálogo.
MAN e ABB E-mobility anunciam cooperação em P&D (Divulgação/ ABB E-mobility)
Sistema de carregamento Megawatt (MCS) marca o início da cooperação estratégica
A MAN Truck & Bus e a ABB E-mobility assinaram um acordo de cooperação exclusivo, conforme anunciado pelas empresas na Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas. O objetivo da parceria estratégica é trabalhar em conjunto, especialmente na área de pesquisa e desenvolvimento.
Para o vice-presidente sênior de engenharia da MAN, Thomas Nickels, a cooperação é uma especialidade no mercado. “A cooperação na área de pesquisa e desenvolvimento é bastante rara em nosso setor. Juntamente com a ABB E-mobility, estamos nos esforçando para estabelecer uma parceria confiável, vinculativa e transparente. Já estamos começando com o desenvolvimento de produtos e padrões e estamos nos concentrando nos requisitos especiais da indústria de veículos comerciais”.
A importância da cooperação entre indústrias para todo o setor é particularmente evidente para o sistema de carregamento de megawatts (MCS), segundo Nickels. “Na MCS, estamos trabalhando com participantes de todo o setor para possibilitar capacidades de carregamento na faixa de megawatts no futuro e, portanto, um transporte sustentável e econômico de longa distância de mercadorias pesadas e passageiros. Ao cooperar com a ABB E-mobility, podemos enfrentar os desafios da nova tecnologia em um estágio inicial e impulsionar a padronização mais rapidamente”.
Estão inclusos nos desafios o padrão de comunicação ISO15118-20 e novas formas de transmissão de sinais. A base do MCS é a comunicação Ethernet, que está sendo usada pela primeira vez na eletromobilidade. Os primeiros testes de software e interoperabilidade com veículos e estações de carregamento devem ajudar no desenvolvimento de produtos o mais rápido possível em um ambiente de mercado emergente. Por isso, a cooperação que inicialmente está programada para durar três anos, está se concentrando na experiência do cliente desde o início, além do desenvolvimento interno e do desenvolvimento adicional de estações de recarga, veículos e software.
A cooperação não se limita apenas à logística. “O MCS também será usado no futuro no setor de viagens, por exemplo, para motorhomes e ônibus. Isso trará desafios adicionais e uma mudança no comportamento do usuário”, informa o vice-presidente sênior de produtos e plataformas de hardware da ABB E-mobility, Floris van de Klashorst.
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