Especialista informa para a importância de proteger os sistemas de Inteligência Artificial desses veículos
Os carros com tecnologias autônomas já começam a rodar pelo mundo, como os modelos da Tesla que contam com o sistema Autopilot. Embora, essa tecnologia tenha um sistema conduzido por Inteligência Artificial, é possível que hackers entre no sistema e tomem o controle desses veículos. Por isso, especialista informa sobre a importância de proteger os sistemas de IA desses automóveis.
“Os carros autônomos representam o futuro da mobilidade, e é imperativo que avancemos com cautela e responsabilidade, garantindo a segurança não apenas dos veículos, mas também dos ocupantes e pedestres ao nosso redor. É preciso garantir que não haja interferências externas, causando efeito inverso numa tecnologia voltada justamente para proteger vidas”, afirma Leonardo Baiard, Líder de Cibersegurança da dataRain.
A Inteligência Artificial opera em carros autônomos processando dados do ambiente em que o veículo está. Desta forma, ela consegue tomar decisões de trajetória, utilizando técnicas de aprendizado de máquina para aprimorar a condução do veículo. Para que tudo isso funcione, o veículo vem equipado com câmeras, radares, sensor LiDAR, GPS e lasers de detecção de alcance, que coletam dados sobre o ambiente ao redor do carro. “A IA utiliza esses dados para identificar objetos, analisar movimentos e determinar suas posições na estrada, permitindo ao veículo interpretar faixas e sinais de trânsito, além de analisar as condições da estrada e do tráfego, traçando uma rota segura e tomando decisões como mudança de faixa, frenagem ou ultrapassagem”, diz o executivo.
Já a cibersegurança é outro pilar desse sistema complexo para garantir uma direção autônoma segura, pois sem ela, não será possível produzir carros com esses sistemas em larga escala, bem como não é possível garantir a segurança no trânsito. “Os riscos de ataques hackers direcionados a esses carros e seus sistemas de IA são variados e potencialmente catastróficos. Desde a perda de controle do veículo até a extração de dados pessoais, as ameaças são diversas e requerem medidas proativas e robustas para mitigá-las”, alerta Baiard.
De acordo com o especialista, ataques ao sistema do veículo podem causar acidentes gravíssimos, uma vez que é possível deixar o motorista preso dentro do carro e alterar a velocidade do veículo. “Qualquer tipo de ataque que subverta essas tecnologias podem resultar em danos físicos e até mesmo em morte de humanos ou animais. Existem relatos públicos de mal funcionamento em veículos autônomos, como por exemplo, o de um motorista que ficou preso dentro do carro devido a uma falha de funcionamento que o impedia inclusive de frear. Ele percorreu 500 quilômetros em velocidade de aproximadamente de 100km/h e só conseguiu se libertar quando o carro teve a energia esgotada”.
Gerson Prado, Diretor-Geral DPaschoal conversou com a Revista O Mecânico e disse que a Stellantis irá potencializar a famosa cultura da empresa, bem como investir em inovação no pós-vendas
por Felipe Salomão foto DPaschoal
Em janeiro de 2024, a Stellantis, que é a dona das marcas Abarth, Chrysler, Citroën, Dodge, Fiat, Jeep, Peugeot, Ram e Mopar, oficializou a compra de 70% da DPaschoal. Com esse movimento, o grupo pretende complementar o serviço das redes de concessionárias, além de se tornar a maior distribuidora de peças do Brasil.
Vale lembrar que na época da aquisição a Stellantis deixou claro que irá atender os veículos multimarcas com mais de 5 anos de uso, que já não contam com a garantia de fábrica. Sobre os carros zero quilômetro vendidos pelas marcas da empresa, esses devem fazer a manutenção em uma concessionária para preservar a garantia. Além disso, o dono do veículo que fizer a manutenção na DPaschoal terá garantia do serviço em todo o território nacional. Isto posto, é importante dizer que esse foco no segmento de autopeças não é novo para Stellantis, que fora do país conta com a Eurorepar, que tem mais de 20 anos, e também está presente na Argentina, onde comprou a NorAuto.
Em relação à DPaschoal, a companhia tem 74 anos, 3 mil trabalhadores, 123 lojas, 28 Hubs, além de contar com as marcas DPK, KDP, AutoZ, Maxxi Trainning, Kmaxx, Recmaxx, Autocred e Maxxipel. Somente em 2023 teve um faturamento de R$ 2,6 bilhões.
Com esse histórico apresentado, amigo mecânico, a Revista O Mecânico entrevistou Gerson Prado, Diretor-Geral DPaschoal, que disse que a cultura de foco no cliente será mantida e potencializada. O executivo também falou sobre o futuro do pós-vendas, que para ele será marcado por inovações e diferentes tipos de serviços. Todos esses relatos estão nas próximas páginas da Revista.
O Mecânico: Como o senhor pretende alavancar os resultados da DPaschoal?
Gerson Prado: Temos o objetivo de nos tornar a empresa número um do mercado e, para isso, estamos trabalhando em um planejamento para expansão de produtos, otimização das marcas e desenvolvimento de rede de lojas. Acreditamos que este plano nos levará a alcançar nosso objetivo em curto prazo.
O Mecânico: As lojas e, também, o pós-vendas terão outro padrão depois de a Stellantis ter comprado 70% da DPaschoal?
Gerson Prado: A DPaschoal tem uma forte cultura de foco no cliente, com atendimento personalizado, cuidadoso e a filosofia – que a acompanha há anos – de “trocar somente o necessário”. Essa cultura é o que diferencia a DPaschoal de seus concorrentes e, por essa razão, vamos mantê-la e potencializá-la. Paralelamente, vimos oportunidades para implementação de algumas melhorias, sempre com foco no nosso cliente.
O Mecânico: Como o senhor enxerga o mercado de pós-vendas brasileiro?
Gerson Prado: O mercado de pós-vendas brasileiro está evoluindo na distribuição de peças e pneus, mas tem muita oportunidade na parte de serviços, especialmente com as novas tecnologias que estão chegando (EV, PHV, etc). Vemos uma demanda crescente por serviços, peças e pneus de qualidade, impulsionada pelo aumento da frota de veículos e pelas novas necessidades dos consumidores. Há espaço neste mercado para oferecer soluções eficientes, com tecnologia de ponta e serviços personalizados, visando não apenas atender, mas superar as expectativas dos clientes, e é isso que queremos abraçar.
O Mecânico: Qual será o futuro do pós-vendas do Brasil, teremos novos tipos de serviços?
Gerson Prado: O futuro do mercado de pós-vendas no Brasil, na minha opinião, será marcado por inovações e diferentes tipos de serviços. Estamos observando uma tendência crescente em direção à digitalização e personalização dos serviços automotivos. Eu imagino uma gama mais ampla de soluções, como agendamento online de serviços, diagnósticos remotos, e-commerce de peças e acessórios, além de serviços de manutenção preditiva com base em dados de inteligência artificial. Fato é que os clientes estão cada vez mais exigentes e por isso precisamos criar serviços que atendam a estas expectativas, especialmente nos grandes centros. O importante é que, seja qual for o futuro, nós estaremos preparados. Temos que assegurar a mobilidade dos nossos clientes em um menor tempo e com a maior segurança possível, proporcionando comodidades para estas demandas.
O Mecânico: A DPaschoal já trabalha para atender um pós-vendas eletrificado ou ainda é cedo para isso?
Gerson Prado: Atualmente, os veículos atendidos pela DPaschoal são multimarcas e com média de idade superior a 6 anos, com baixa participação de elétricos ou eletrificados. No entanto, estamos sempre atentos ao mercado e trabalhando para atender o cliente em qualquer uma das suas necessidades atuais e antecipar as suas necessidades futuras. A parceria com a Stellantis nos favorece também nesse aspecto.
O Mecânico: Como o senhor analisa o mercado de reposição nacional?
Gerson Prado: Estamos falando de um mercado bastante pulverizado, com um grande número de distribuidores de peças e pneus de diversos tamanhos e uma enorme quantidade de oficinas trabalhando de maneira autônoma, sem estarem ligadas a nenhuma rede.
Artigo faz uma reflexão sobre o setor automotivo, convidando o mecânico para enxergar outras perspectivas com um certo senso de urgência
Isometric 3d render of [mechanic in virtual reality glasses] is working on hologram –ar 3:2 –style raw –stylize 50 –v 5.2 Job ID: f2687766-a935-43f6-bb94-f2ea7350f26bartigo por Diego Riquero Tournierfotos Freepik.com
Antes de começar gostaria de deixar claro que toda minha carreira profissional aconteceu e continua acontecendo dentro da indústria automotiva, e não faz pouco tempo que convivo com pessoas excepcionais neste ambiente que eu amo e não mudaria por nada, por este motivo, entendo que alguns leitores possam interpretar o título e o conteúdo desse artigo, como uma forte crítica e, sim, faz parte do jogo das interpretações, mas acima de tudo, trata-se de uma chamada para pensar desde outra perspectiva e com certo senso de urgência.
Já se deparou com algumas afirmações de especialistas do setor AUTOMOTIVO, falando coisas do tipo: “O carro está se transformando num Celular sobre rodas?”
Pois bem…, o que teria a ver isso com uma suposta decadência da tradicional indústria de fabricação de automóveis?
Falar que os carros são cada vez mais parecidos em todos os sentidos, seria basicamente uma obviedade; mas entender o porquê isso acontece? Ou por que chegamos nesse ponto?
Business man buying a car in a showroom
Bom, isso é o que proponho trazer neste editorial apenas como uma perspectiva desde um ponto de vista pessoal.
Algumas décadas atras, os fabricantes entraram na encruzilhada da globalização e a consequente necessidade de produção em grandes escalas; basicamente a missão era concorrer baixando preços, reduzindo custos, sempre pressionados pelos concorrentes que chegavam de outras partes do planeta.
Essa era a estratégia da época, e continua sendo para muitas marcas até hoje a estratégia válida; imaginem que estava tudo começando a ficar globalizado, e a resposta dos fabricantes também deveria ser de alguma forma globalizada.
Portanto, o desafio era produzir mais quantidades de unidades, concentrar a produção dos modelos em uma única fábrica (centralização), mantendo um foco absurdo na redução de custos.
Desta forma, surgiram as produções de diversos modelos de automóveis baseados em uma única plataforma, o que nos permitiu assistir as mais loucas aberrações já produzidas pela indústria automotiva, construindo sobre uma mesma plataforma, desde um Hatchback, uma Pick-up, um SUV ou até modelos de utilitários leves.
Close-up of car parts in repair garage
Fazendo uma analogia irônica, seria como construir uma churrasqueira, uma casa de 2 dormitórios e um sobrado, tudo com a utilização de um único projeto de fundações…; e tudo isso, acontecia dentro da lógica dessa “brilhante ideia” da redução de custos proporcionada pela utilização das plataformas globais.
Do ponto de vista econômico-financeiro de curto ou médio prazo, a ideia era brilhante mesmo…, agora, desde o ponto de vista do valor intrínseco dos produtos resultantes dessa metodologia, há serias controversas.
Agora, essa mudança de modelo de atuação da grande maioria das montadoras, traz consigo a necessidade de mudanças com relação ao portfólio de produtos e a consequente forma de comercializá-los, ou seja, “como vender o peixe”?
E é aí quando nasce, desde o meu ponto de vista, uma das consequências mais evidentes e resultantes da escolha de trabalhar com produtos centralizados, globalizados e com baixíssimo poder de diferenciação; ou seja, tudo começou a ficar muito parecido.
Mas, porque tudo tem que ser muito parecido…?
Simples, porque se uma empresa tem que desenvolver um produto global, de produção em grande escala, esse produto deve agradar as maiorias…, em poucas palavras, tem que agradar ao gosto médio.
Isso explica em grande medida, porque os carros se parecem tanto e porque os carros atuais perderam “vida”, emoção, presença, em termos gerais falando é claro…; há ainda algumas raras exceções que fogem dessa regra, mas, são raras mesmo.
Desta forma, a maneira de projetar carros também passou por uma grande transformação, já que o objetivo agora não é mais desenhar o melhor projeto de engenharia e design, e sim produzir um carro que possa ir ao encontro do gosto médio.
Como resultado desta mudança, as áreas de engenharia e design da grande maioria das montadoras, perderam um espaço gigantesco na definição do desenvolvimento de um novo modelo, dando espaço a duas “indústrias não tradicionais”, as quais acabaram assumindo a liderança absoluta (liderança nas decisões), quando se trata de desenvolver um novo veículo.
Estou me referindo à:
a) Industria do Marketing comportamental
b) Industria do Software
Young couple choosing a car in a car show room
As montadoras se renderam as tentações do Marketing Comportamental.
O marketing comportamental como a própria palavra diz, refere-se ao estudo do comportamento das pessoas como foco nas preferências de consumo, procurando sempre, quais são os elementos influenciáveis dentro do mencionado comportamento.
Com esta base, as marcas automotivas e empresas do setor em geral, passaram a criar departamentos para depois transformá-los em diretorias marketing com nomes bonitos como: “Marketing de Experiência”, “Engagement Marketing”, outorgando para este fim, verbas muito expressivas, estabelecendo uma “indústria interna” ou terceirizada com agencias, especializadas na identificação das vulnerabilidades das pessoas (clientes em potencial), focando basicamente em tudo aquilo que se relaciona com o EGO e com aquele “tiquinho de narcisismo” que de alguma forma todos carregamos, assim como, com qualquer outra das condições humanas que nos deixam expostos.
Em síntese, focar em tudo aquilo que lhe permite a uma pessoa aparentar ser alguma coisa; passando a ser essa aparência, mais relevante do que a própria realidade da pessoa.
Ao igual que nas pessoas, coisas que aparentam ser o que não são cresceram demais nos carros; por exemplo: difusores de Ar desenhados em um para-choque de plástico, ponteiros de escapamento simulando um diâmetro maior, ou criando até barulhos e vibrações acústicas simuladas por caixas de som para que um motor pareça mais potente do que realmente é.
Da mesma forma, também vemos como se comercializa um veículo intitulado de SUV (Sport Utility Vehicles), o qual na realidade pragmática dista muito de ser um esportivo, um utilitário, ou simplesmente possuidor de qualquer outro atributo que o diferencie radicalmente de um sedan ou um Hatchback…, mas, que quando for associado a uma história contada de forma “bonitinha” pela competente equipe de “Engagement Marketing”, passa a se transformam em objeto de desejo ou evidência de conquista para um determinado publico alvo.
Vocês repararam como se vende um carro já faz algum tempo …? Como são feitas as publicidades?
É sempre a partir de uma perspectiva, sonhadora, idealizadora de uma conquista, mostrando uma vida perfeita, recriado um encontro com pessoas amadas, queridas…, ou seja, sempre a partir de histórias bastante distantes das realidades das pessoas…, aí vocês devem estar pensando… sim, como nas mídias sociais.
Row of new cars in port.
E sim, como nas mídias sociais…, segue a mesma lógica.
Se existem vidas de “mentirinha”, porque não poderíamos vender um escapamento de “mentirinha” …?
Não é novidade que um carro não se vende com argumentação racional, do tipo “o melhor custo-benefício para levar você do trabalho para casa”, por que isso não teria atratividade ou não estaria de acordo com o “Engagement Marketing”…, é necessário contar uma “historia”…, pois é, justamente isso é o que marketing chama de “StoryTelling” …, o que não seria nada mais e nada menos do que, a especialização desenvolvida pelas equipes de marketing na identificação das vulnerabilidades presentes em determinados grupos sociais, por tanto, colocar grupos identificados como vulneráveis dentro de essas histórias passa a ser objetivo número um.
E dessa forma, o método continua sendo aplicado durante décadas e permanece “funcionado muito bem” …, sendo assim, qualquer pessoa tenha algum grau de identificação com a história contada, passa a desejar os elementos simbólicos que fazem parte da história e do ambiente criado…, e esses elementos podem ser basicamente qualquer coisa…, um tênis, uma viagem, um copo metálico que virou referência de um grupo, e obviamente que um carro também fará parte dessa lista de desejos.
Desta forma, as pessoas passam a desejar um veículo “Offroad” que não tem a mais mínima capacidade de andar na lama, (aliás, atola com 2 cm de lama), ou um SUV construído em cima da plataforma de um Hatchback.
Reparem que, o trabalho de marketing foi tão bem executado, que desde a perspectiva da grande maioria dos clientes, o tamanho da tela da multimídia de um veículo, define a percepção do nível de tecnologia que o veículo possui., ou seja, se a tela for grande, o carro é tecnológico…; isso dentro das ciências sociais é conhecido com o nome de pensamento redutivo (tipo: “agora que parei de utilizar canudos de plástico, estará garantida a vida nos oceanos”).
Esse tipo de simplificação grotesca da realidade, vende para caramba, e como se isso fosse pouco, é muito mais barato vender utilizando essa técnica, se comparado com a construção de um produto típico da engenharia industrial; desta forma, a engenharia automotiva (estou falando da engenharia de desenvolvimento e aplicação), ou seja, quem desenvolve a dinâmica veicular, motores, cambio, estruturas, etc., perderam espaço para a utilização indiscriminada dos softwares, passando a ser praticamente tudo uma simulação, ou uma correção dos defeitos de uma engenheira desidratada.
É que de fato, com a utilização de softwares é muito fácil mascarar uma suspensão “meia boca”, um cambio ultrapassado, um motor fraco e antiquado…, fazendo com que um trabalho de engenharia de desenvolvimento e aplicação que na média leva 2 anos, possa ser reduzido a 6 meses.
Não é novidade que, já faz alguns anos que quem manda no desenvolvimento de um veículo é o departamento de Marketing…, se for necessário escolher entre a aplicação de um sensor mais preciso de alta tecnologia, ou mais 1 polegada de tela da multimidia, adivinha quem ganha essa batalha?
O Carro no seu estado da arte ou da forma que a gente o conhecia, praticamente já não existe mais…, pelo menos como o produto resultante da uma obra de engenharia na qual se expressam os talentos, os sonhos e a paixão das pessoas que fizeram parte desse projeto, assim como, os próprios valores da marca que esse carro representa.
O carro como produto, já faz muito tempo que está sendo projetado e vendido como a concretização simbólica, dos desejos aspiracionais que o próprio marketing dessa marca cria nas suas propagandas.
Porque vamos combinar que, em alguma proporção um “pouquinho” idiota somos todos…, o que nos diferencia é apenas a dose; e as equipe de marketing estão muito atentas e altamente especializadas na medição dessa dose.
Mas, por que afirmar de forma tão enfática que as fabricantes automotivas tradicionais estão indo inexoravelmente para o caminho da irrelevância…, simplesmente porque estão se afastando da sua essência; e a essência das marcas de automóveis, pelo menos falando das marcas mais importantes da história automotiva, tem um fator comum… a capacidade de integrar Engenharia e Design…, melhor ainda diria, a capacidade de integrar Engenharia e arte.
Pense em qualquer marca de automóveis relevante e com certeza você poderá facilmente identificar ao menos 1 modelo icônico com essas caraterísticas…, uma verdadeira peça de arte sobre rodas, não apenas um meio de transporte que o leva do ponto (A), para o ponto (B), se não, o produto resultante do talento humano capaz de combinar arte e engenharia de uma forma única…, isso é a essência; isso é o que faz um carro ser único e relevante, com seus defeitos e suas virtudes, com sua personalidade inconfundível…, e quando isso se perde, irremediavelmente vamos para o caminho da irrelevância.
Até o momento, esta nota pode ter parecido um pouco negativa ou dramática, mas posso assegurar-lhes que não é nem a intensão e muito menos o objetivo, muito pelo contrário, eu vejo um lado positivo e alentador que é o seguinte:
A indústria automotiva já teve que se transformar em diversas oportunidades, e certamente acredito que a gente esteja apenas dentro de um desses processos de cambio, no qual bastará apenas aparecer uma nova proposta com um pouco mais de autenticidade e valor intrínseco, para virar esse jogo.
Ah, e sim por acaso alguma empresa/marca se sentiu incomodada por identificar-se em algumas das práticas relatadas, ou simplesmente pela colocação das minhas palavras, peço desculpas antecipadas e agradeço por se dar a oportunidade de avaliar perspectivas diferentes sobre um mesmo assunto.
As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de maio
A Ford anunciou a abertura de inscrições para o seu Programa de Estágio Afirmativo 2024, desta vez com foco na aceleração do desenvolvimento de mulheres. O programa oferece mais de 45 vagas para universitárias das regiões de São Paulo e Tatuí (SP), e Salvador e Camaçari (BA).
As estudantes selecionadas poderão atuar em diferentes áreas da companhia, incluindo Marketing, Desenvolvimento do Produto, Tecnologia, Finanças e demais setores administrativos. As inscrições podem ser feitas até 31 de maio, por meio da página daFord no Linkedln.
O objetivo da Ford com essas ações é criar uma cultura empresarial que celebra a diversidade em todas as suas formas, incluindo diferentes orientações sexuais, raças, gerações e identidade de gênero.
Requisitos
O Programa de Estágio Afirmativo 2024 da Ford é aberto a universitárias das cidades de São Paulo e Tatuí (SP) e Salvador e Camaçari (BA), que estejam cursando o penúltimo ou último ano da graduação, nas áreas de Humanas ou Exatas.
Outro requisito é ter conhecimento de inglês de nível intermediário. O estágio será feito em formato híbrido, com comparecimento de duas a três vezes por semana no escritório de cada localidade. O pacote de benefícios inclui bolsa estágio competitiva, seguro de vida, vale-refeição, auxílio conectividade, totalpass, “short Friday” e folga de aniversário.
Dados coletados pela Mecanizou apontam que revisão básica, trocas de itens de desgaste natural e manutenções periódicas são os mais procurados
A capital paulista é a primeira colocada no ranking brasileiro em número de veículos, concentrando uma frota de 6.176.807 milhões de automóveis, o que representa cerca de 10,10% de todo o país. Com essa vasta quantidade de veículos em circulação, os serviços de manutenção automotivo são essenciais para manter a cidade em movimento.
A Mecanizou utilizou sua base de dados para colher informações e levantar dados sobre os serviços mais procurados. Essa coleta foi realizada em colaboração com suas oficinas parceiras, estabelecendo uma ponte direta entre a empresa e os profissionais do ramo.
Ao analisar os dados de mercado, a Mecanizou pôde identificar padrões claros nos serviços mais procurados, oferecendo uma visão abrangente das necessidades dos motoristas e dos profissionais da área. “Isso permite que a empresa adapte também sua abordagem de negócios para atender às demandas em constante evolução do setor automotivo, fornecendo soluções sob medida que agregam valor tanto para as oficinas mecânicas quanto para os clientes finais. Até porque, ao cuidar adequadamente de seus veículos, os motoristas podem garantir uma condução segura e confiável nas ruas e estradas da cidade que nunca dorme”, explicou Ian Faria, CEO da startup, que lista e comenta sobre os principais serviços prestados pelas oficinas.
Revisão básica
A manutenção regular é essencial para prevenir falhas mecânicas e garantir a segurança dos ocupantes do veículo. “Numa cidade tão dinâmica quanto São Paulo, os motoristas entendem a importância de manter seus veículos em perfeitas condições de funcionamento. Os serviços de revisão básica, como a troca de filtros de óleo, combustível, ar e cabine, além da substituição do óleo do motor, são fundamentais para garantir que o automóvel opere de forma eficiente nas ruas congestionadas da capital”, ressalta Ian.
Troca de itens por desgaste natural
Além da revisão básica, a troca de itens por motivos de desgaste natural é um serviço altamente procurado nas oficinas automotivas. “Com o alto número de veículos em circulação e as constantes paradas e arranques nas ruas da cidade, os sistemas de freios são frequentemente submetidos a um desgaste rápido. Portanto, a substituição regular de pastilhas e discos de freio é essencial para manter a segurança do veículo e dos ocupantes”, explicou o CEO.
Manutenções periódicas
Por fim, as manutenções periódicas atreladas à quilometragem são outro serviço essencial, para garantir que componentes críticos do motor sejam substituídos regularmente para evitar falhas mecânicas e garantir o desempenho ideal do carro. “A troca de peças como correia dentada e velas de ignição desempenha um papel crucial na manutenção da confiabilidade do motor, permitindo que os motoristas andem pelas ruas de São Paulo com tranquilidade”, concluiu Ian.
Quais são os cuidados com a bomba de combustível? (Magneti Marelli/Divulgação)
Magneti Marelli alerta que, se a bomba apresentar falhas, o motor pode ter problemas de desempeho e até para de funcionar
A bomba de combustível é um componente essencial do sistema de alimentação do veículo, responsável pelo envio do combustível até o motor, fazendo com que ele funcione.
Existem dois tipos de bombas, a mecânica, presente nos carros antigos carburados e que é movida por um eixo; e a elétrica, a mais utilizada nos modelos fabricados atualmente com injeção eletrônica e é acionada por um motor elétrico.
As bombas elétricas podem ser internas ou externas ao tanque. A primeira fica submersa e aspira o combustível do interior do tanque, impulsionando o líquido por meio da tubulação até os bicos injetores. Possui um duplo sistema de filtragem.
Sobre a isso, a Magneti Marelli recomenda a troca dos pré-filtros do conjunto da bomba de combustível a cada 10.000 km, para ajudar a preservar a bomba.
A segunda, do tipo externa, é fixada na parte de baixo do veículo, próxima ao tanque, aspirando o combustível por um tubo coletor.
É importante ressaltar que a bomba de combustível é um dos principais componentes de um veículo e, por isso, se apresentar falha, o motor pode ter problemas de desempenho ou até mesmo parar de funcionar completamente.
Outra dica importante é manter em dia a manutenção preventiva com a troca do filtro de combustível de acordo com a recomendação do fabricante do veículo.
Caso o motor do veículo apresente problemas no funcionamento logo após a partida mesmo com a bateria em boas condições, a causa do problema pode estar na bomba de combustível.
As principais causas de danos à bomba de combustível são: -Combustível adulterado. -Baixo nível de combustível. -Sujeira e detritos. -Contaminação por água e falta de manutenção.
Para evitá-los, os técnicos da Marelli Cofap Aftermarket alertam para a importância de realizar a manutenção preventiva, além de outros cuidados como, por exemplo, usar combustível de qualidade, substituir o filtro regularmente e evitar rodar com o tanque vazio, o que pode potencializar o acúmulo de impurezas do tanque e acelerar o fim da vida útil dos filtros.
A GM anunciou que está retomando a produção da linha Onix e Onix Plus em Gravataí ao longo desta semana. A linha de produção ainda tem 1.000 funcionários, cerca de 1/3 da capacidade total, e opera em um turno mas a previsão é que toda a fábrica retome as atividades até o final da próxima semana.
O Rio Grande do Sul qu concentra um importante polo de produção de peças, acessórios e veículos no estado foi afetado por enchentes que chegaram a colapsar as cadeias de produção. Cerca de 5% da produção nacional de veículos fica concentrada no Sul e estudos apontam que 12.0000 veículos já deixaram de ser produzidos.
Além da GM a Volkswagen teve o fornecimento de peças prejudicado o que levou ao fechamento das fábricas de São Paulo e Paraná, o grupo Randoncorp também foi prejudicado, além do polo de produção de acessórios no Vale dos Sinos entre outras regiões foram afetadas.
Segundo a GM havia informado à revista O Mecânico, a fábrica de Gravataí não foi atingida pelas enchentes. Porém, os sistemistas foram afetados pela falta de entrega de material uma vez que estradas, portos e aeroportos seguem parcial ou totalmente fechados.
Até agora alguns bairros de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e outas cidades seguem alagados o que prejudica toda a produção local.
Programa Descarte Consciente Abrafiltros tem como meta reciclar 440 mil kg do material em 74 municípios em 2024
O programa Descarte Consciente Abrafiltros, elaborado pela Abrafiltros (Associação Brasileira das Empresas de Filtros Automotivos, Industriais e para Estações de Tratamento de Água, Efluentes e Reúso) e implantando em 2013, já reciclou 8.442.974 filtros usados de óleo lubrificante automotivo.
“O processo de reciclagem é complexo e o custo é elevado. São as empresas que arcam com esse montante. Por ser uma iniciativa de grupo, o custo é reduzido em relação às ações individuais. Além disso, toda a gestão é feita pela associação, facilitando o dia a dia nas empresas que só precisam enviar alguns dados, como os de comercialização, para a Abrafiltros”, esclarece. “Todo o processo de adesão é padronizado de forma isonômica entre as empresas, por ser uma iniciativa de grupo. Cada empresa arca com o volume proporcional à quantidade de filtros comercializados no estado, conforme as metas governamentais”, explica Marco Antônio Simon, gestor do programa Descarte Consciente Abrafiltros, sobre as empresas procurarem a assosiação para o cumprimento da logística reversa.
No programa, a Geoquímica, empresa do Grupo Supply Service, localizada em São José dos Pinhais/PR, após disponibilizar os kits de tambores nos pontos de coleta como oficinas, postos de gasolina, concessionárias, entre outros, e, depois recolher os filtros usados do óleo lubrificante automotivo, faz todo o processo de reciclagem.
O metal (23% dos resíduos) é encaminhado para siderúrgicas, o óleo lubrificante usado contaminado (OLUC) vai para rerrefino (2%). Já a maior parte dos resíduos são elementos filtrantes, vedações, entre outros, contam com 75% do volume e seguem para coprocessamento em cimenteiras, para geração energia e uso das cinzas (clínquer) na fabricação do cimento. “Nada é encaminhado aos aterros sanitários”, ressalta Simon.
Inicialmente, em 2013 foram implantados 122 pontos de coleta, número que com o crescimento anual do programa subiu para 945 em 2024, inseridos em 74 cidades paranaenses. Nove caminhões percorrem uma média mensal de mais de 24.000 km para fazer a coleta nestes municípios. Hoje, 36 empresas participam do programa Descarte Consciente Abrafiltros, sendo que 12 delas ingressaram em 2023.
“Para 2024, a meta é recolher e reciclar 440.067 kg de filtros usados do óleo lubrificante automotivo em 74 municípios do Paraná”, afirma Simon.
Centro automotivo irá oferecer óleos das marcas Ipiranga F1 Master e Texaco Havoline
A Iconic e a Point S firmaram um acordo para fornecimento de lubrificantes. Com isso, a rede de centros automotivos passa a fornecer os óleos das marcas Ipiranga F1 Master e Texaco Havoline, que são marcas da Iconic.
“A parceria estratégica exemplifica as ambições de ambas as empresas em oferecer produtos premium e serviços diferenciados para seus clientes, além de impulsionar os planos de crescimento global das duas empresas”, diz comunicado enviado à imprensa.
Vale lembrar que a Iconic tem a capacidade de produzir 500 milhões de litros de lubrificantes por ano no Brasil. Já Point S conta com quatro pontos de vendas espalhados pelo país e conta com um projeto para ter 250 franqueados até 2028 com um investimento de R$ 175 milhões.
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