O presidente da ABMACO-Associação Brasileira de Materiais Compósitos, Gilmar Lima, disse que se a decisão do CADE não mudar ou não surgir comprador para a unidade de fibra de vidro de Capivari, as indústrias automobilística, aeronáutica e de outros segmentos, como a construção civil, vão enfrentar falta de fibra de vidro para atender à crescente demanda do mercado. A capacidade atual de 96 mil toneladas de fibra de vidro que abastecem o mercado nacional será reduzida para 60 mil toneladas, o que criará um sério gargalo no setor e obrigará as empresas a recorrerem à importação da matéria-prima para o suprimento às necessidades do setor.
Ele se baseia na decisão do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), de não aprovar a venda da Vetrotex, de origem francesa, para a Owens Corning, de capital norte-americano. De acordo com Lima, a posição do CADE provocará a redução de 36 mil toneladas de fibra de vidro que eram produzidas pela Vetrotex e destaca a necessidade das empresas que dependem da matéria-prima foi de aproximadamente 80 mil toneladas em 2007, o que provocará uma lacuna aproximada de 20 mil toneladas, com agravamento gradativo, porque o mercado cresce na média de 12 % ao ano.
“Além dos prejuízos, a redução desse suprimento levará as empresas a recorrerem a outras matérias-primas, como o aço, que tem preços corrigidos seguidamente, ou ao mercado internacional, especialmente de fornecedores chineses”, disse. Outro aspecto levantado por ele é a inevitável demissão de funcionários da Vetrotex, que não poderão ser absorvidos pela Owens Corning.
“Em vez de negar a efetivação da compra, o CADE deveria exigir aumento de capacidade para o recomendável atendimento às necessidades do mercado. Além disso, mesmo que a Owens recorra da decisão, e espero que ela o faça, a reversão do quadro poderá levar anos. O único lado positivo é que se houver esta decisão da Owens, a fábrica de Capivari poderá continuar em atividade. Mas, sem investimentos, porque nenhuma empresa fará aplicações enquanto aguarda a conclusão de um processo”, analisa Gilmar Lima.
Estamos estudando a implantação de uma indústria de vergalhao de fibra de vidro e gostaria de receber subsídios na área tecnica. O investidor já adquiriu os equipamentos e deve iniciar os testes no início de janeiro de 2022.
Desde já agradecemos.
Att.
Engº. Pedro Alves dos Santos
e um absurdo ver tantas empresas q dependem de fibra de vidro e resina para producao dos seus produtos estao prelcupados por noa ter onde comprar sao muitas empesas mandando funcionarios embora e pencando ate em fechar muito trisye