Certificada com a ISO 14.001 desde 2003, a Renault comemora os resultados de sua política de preservação do meio ambiente e reaproveitamento de resíduos, incluindo parcerias com empresas de outros setores para garantir a destinação correta de toda sua cadeia produtiva através da reciclagem. Entre outras medidas, a montadora afirma que o consumo de água e de energia na unidade paranaense foi reduzido em 50% desde 2007.
No quesito reciclagem, segundo a montadora, em 2011 foram reciclados mais de 57 mil toneladas de material, o que representa 95% do total de resíduos gerados dentro do Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais/PR. Os materiais incluem óleo de motor, papel, papelão, madeiras e isopor, que ganham destinação adequada, enquanto outros, como o aço e alumínio, são reaproveitados na produção.
A Renault explica que, por exemplo, o isopor das embalagens é enviado para uma empresa que transforma o material em rodapés, sancas e detalhes de decoração. Já o óleo de usinagem, misturado a água utilizada na produção, é destilado e, enquanto a água é reaproveitada para a limpeza da fábrica, a borra de óleo restante é coprocessada e utilizada como componente na produção de cimento.
Outros processos transformam os copos plásticos usados no complexo industrial em resina para a fabricação de cadeiras, o papel é reciclado para virar material para caixas de ovo e o lodo da pintura, graças a sua composição com 17% de ferro, vira matéria prima na produção de peças metálicas em fundições e siderúrgicas.
Dentro de sua política de preservação ambiental, a Renault determina que seus veículos contenham 7% de plástico reciclado e que todo o carro seja 95% reciclável no final da vida útil. A montadora afirma que a produção de alguns modelos como Sandero e Logan, no Brasil, supera os critérios estabelecidos, utilizando 46% de material reciclado em toda a sua massa e atingindo 97 % de “reciclabilidade” no seu fim de vida.
