De acordo com a Honeywell, fabricante dos turbos da marca Garrett, os três mais recentes lançamentos na categoria de pick-ups grandes no Brasil estão equipadas com a mesma tecnologia de turbo, o Garrett de geometria continuamente variável, com aletas que se movimentam de acordo com o regime de rotação do motor. A ação dessas eletas adéqua o funcionamento do turbo às necessidades do motor e melhoram o desempenho, o consumo e as emissões de CO2.
A fabricante detalha que a Volkswagen Amarok utiliza turbo de geometria variável em seu motor diesel 2.0 de 4 cilindros em linha, capaz de gerar 122 cv e torque de 34,7 kgfm. Já a Chevrolet S-10 tem a tecnologia em seu motor 2.8 de 4 cilindros em linha, que desenvolve potência de 180 cv e torque de 47,9 kgfm. A mais recente a ser lançada no mercado é a Ford Ranger, que possui o turbo Garrett em duas motorizações: 2.2 de quatro cilindros, que gera potência de 125 cv e torque de 33,7 kgfm, e 3.2 de 5 cilindros em linha, cuja potência máxima é de 200 cv e o torque é de 48 kgfm.
A Honeywell explica que o funcionamento da tecnologia permite que o motor obtenha a pressão de sobrealimentação ideal, independente da faixa de rotação. Em baixas rotações, quando a vazão de ar e de gases do motor é relativamente baixa, as aletas permanecem mais fechadas, reduzindo a área de passagem, o que aumenta da velocidade dos gases. Com a maior velocidade dos gases, o rotor da turbina gira mais rápido, aumentando a pressão de sobrealimentação e o torque do motor. Nas altas rotações, quando a vazão de ar e de gases é maior, as aletas ficam mais abertas, o que reduz a contrapressão gerada pela turbina, e assim, possibilita alta potência para o motor.