Equipamento realiza diagnóstico de 1,7 milhão de rolamentos
A SKF, multinacional sueca especializada em rolamentos, expandiu suas operações no Brasil com o REP Center, que monitora 550 mil máquinas e realiza diagnóstico de 1,7 milhão de rolamentos.
Utilizando sensores wireless e algoritmos, a SKF identifica falhas em equipamentos de setores como Papel & Celulose, Mineração e Siderurgia.
O sistema coleta dados de vibração e temperatura, enviando informações para a nuvem, onde são analisadas por um Processo de Detecção Automático, que reduz em 70% os pontos de verificação. A SKF também promove práticas alinhadas a ESG, como economia de água e energia elétrica.
Sistema de auto insuflamento de pneus já existe no mercado global como MTIS
A Cummins anuncia no mercado brasileiro a nova tecnologia de controle de pressão de pneus, conhecida no mercado exterior como MTIS (Meritor Tire Inflation System) e, no Brasil, sob o nome Meritor CalibrAR.
Esta solução, desenvolvida pela Cummins Drivetrain and Braking Systems (CDBS), é voltada exclusivamente para veículos pesados e extrapesados.
Em fase de testes para adequação às características dos veículos brasileiros e coleta de dados de performance das aplicações que rodam em território nacional, o Meritor CalibrAR tem previsão de lançamento em meados de 2025.
Funcionamento
A nova tecnologia é alimentada pelo compressor que integra o sistema de freios e suspensão a ar do veículo. “O ar captado passa por uma central de controle, onde há um filtro secador responsável por retirar a umidade do ar. Ne sequência, este ar é distribuído para os eixos, conduzido para as extremidades e, por meio da tubulação do sistema, chega até os pneus”, explica o especialista de produtos CDBS, Renan Silveira.
O objetivo é manter a pressão ideal dos pneus, repondo automaticamente o ar em caso de vazamento, permitindo a condução até chegar a um local seguro para as eventuais manutenções.
Essa tecnologia conta com monitoramento e alerta térmico e de proteção contra o superaquecimento na ponta do eixo. O sistema, projetado para suportar temperaturas de até 160ºC, localizado na vedação do eixo, mantém o ar dentro da tubulação.
Em caso de superaquecimento, faz com que o ar desvie o caminho, passando por pequenos orifícios na ponta do cubo, gerando um assovio característico.
Segundo a Cummins, o novo dispositivo também traz vantagens para o custo total da operação (CTO), já que o sistema mantém a pressão correta dos pneus, resultando em até 1,5% na economia de combustível e um aumento de até 10% na vida útil dos pneus, além de reduzir custos de manutenção, eliminando a necessidade de calibração frequente e prolongando o período entre as trocas de pneus.
Comparado a outros sistemas no mercado, o CalibrAR tem sua configuração totalmente interna, com todos os componentes protegidos dentro do sistema da roda, evitam problemas com mangueiras expostas que podem ser danificadas.
O kit do novo Meritor CalibrAR inclui todos os componentes necessários para instalação que leva cerca de três a quatro horas.
Volkswagen ID.Buzz tem motorização de 204 cv e pode rodar até 420 km com uma carga completa na bateria
A Volkswagen ID.Buzz, que foi apresentada em 2022 no Brasil, começa agora a chegar às ruas por meio de contrato de assinatura, uma vez que a marca alemã ainda não vende o modelo por aqui. Com isso, já é possível ver poucas unidades rodando nas ruas brasileiras, o que atrai os olhares dos apaixonados pela antiga Kombi, visto que essa novidade tem detalhes visuais que remetem à saudosa van. Por isso, carinhosamente é chamada pelos fãs do carro e da montadora de Kombi elétrica. Claro, a revista O Mecânico já se adianta ao fazer o Raio X técnico da Volkswagen ID.Buzz.
ID.Buzz: Raio X completo da Kombi elétrica nos nossos estúdios. VEJA O VÍDEO!
Feita sobre a plataforma MEB compartilhada com vários modelos tecnológicos e elétricos da Volkswagen como o ID.3 e ID.4, o ID.Buzz ganhou popularidade devido à herança de proposta com a velha Kombi produzida por aqui entre 1953 e 2013. No entanto, não tem qualquer similaridade com a Kombi além do visual neo retrô.
A Volkswagen ID.Buzz vem equipada com motor de 204 cv e bateria de 77 kWh, o que permite rodar até 420 km com uma carga na bateria. Produzida na Alemanha, segue a receita de uma minivan média e as unidades disponíveis tem capacidade para cinco passageiros.
Martin Meiners
A Kombi elétrica ainda vem equipada com sensor de fadiga, assistente de conversão na transversal, sete airbags, assistente de condução ativa de distância de veículo, assistente de permanência na faixa, câmera 360 graus, central multimídia de 12 polegadas, sistema de condução e estacionamento semi autônomos, bancos com massagens, faróis LED Matrix, entre outros equipamentos.
NGK destaca testes e inspeções que devem ser feitos para checar a funcionalidade dos componentes
Os cabos de ignição conectam a bobina às velas de ignição, conduzindo através da alta tensão que pode chegar próximo dos 45.000 volts, a corrente elétrica necessária para o funcionamento do motor.
Quando apresentam defeitos, podem comprometer essa condição e causar problemas no motor e aumento de consumo de combustível.
A NGK lista cinco sinais de desgaste, para que ajudar na identificação de que o componente necessita de substituição:
1- Dificuldade na partida: se o veículo apresenta problemas ao ligar, isso pode indicar falhas nos cabos de ignição, que não estão conduzindo a corrente elétrica de forma eficiente.
2- Marcha lenta irregular: uma marcha lenta instável pode refletir diretamente na eficiência do motor, sugerindo possíveis falhas nos cabos e sistema de ignição.
3- Falhas na aceleração e retomada de velocidade: cabos danificados podem causar falhas durante a aceleração e na retomada de velocidade, afetando a performance do veículo.
4- Aumento do consumo de combustível: problemas na condução da corrente elétrica podem levar a uma combustão ineficiente, resultando em maior consumo de combustível.
5- Aumento nas emissões de gases poluentes: cabos de ignição defeituosos podem prejudicar a queima do combustível, elevando as emissões de gases poluentes e impactando o meio ambiente.
Testes
Além dos sinais mencionados, inspeções regulares podem auxiliar na manutenção preventiva. Uma análise visual dos cabos é um bom ponto de partida.
O mecânico deve verificar sinais de oxidação, fuga de corrente elétrica, ressecamento ou danos causados por agentes químicos. A medição da resistência elétrica com um multímetro é útil para identificar problemas nos cabos.
Diagnóstico do sistema de ignição (Velas). VEJA O VÍDEO!
Outros testes, como a avaliação da isolação elétrica e a medição da tensão do secundário do sistema de ignição, requerem equipamentos específicos.
“Os cabos de ignição têm uma vida útil estimada de três anos ou 70.000 km, o que ocorrer primeiro. Portanto, é essencial realizar a manutenção preventiva regular do sistema de ignição”, afirma o consultor de Assistência Técnica da Niterra, Hiromori Mori.
Prevenção de desgastes
Para prevenir o desgaste dos cabos de ignição, a NGK recomenda testes de isolação elétrica para identificar possíveis comprometimentos, medição da resistência elétrica dos cabos, já que uma alta resistência dificulta a passagem da corrente, e verificação de sinais de flash-over, que são marcas visíveis e indicam passagem indesejada de corrente elétrica entre os cabos e as velas.
Também é importante avaliar a integridade da borracha dos terminais, pois ressecamento ou flacidez comprometem a isolação, enquanto fios rígidos indicam deterioração dos cabos.
Serviços incluem testes e homologações para Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor
O Centro Tecnológico Randon recebeu investimentos de cerca de R$ 16 milhões anunciados em 2023, e integrou ao portfólio novos serviços voltados à segurança automotiva, ativa e passiva, além de melhorias e inovação em durabilidade acelerada para veículos completos em laboratório.
O novo ciclo contempla soluções para testes de Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor, conhecidos pela sigla em inglês ADAS (Advanced Driver Assistance Systems). O Centro também ganhou mais um laboratório para testes de segurança passiva, com testes de ancoragem, fixação dos cintos de segurança, isofix, impacto e resistência de encostos e bancos, além de ensaios de avaliação e proteção aos pedestres, previstos para o próximo ano. Os recursos deste laboratório estão alinhados com as futuras exigências da legislação brasileira que logo entrarão em vigor.
Ambientes para testes de durabilidade acelerada também receberam investimentos. A base sísmica do laboratório estrutural foi ampliada em 60% com a aquisição de novos atuadores, que possibilitam a realização de ensaios de durabilidade acelerada multiaxial, contemplando até 12 atuadores em diferentes eixos de aplicação. “Com isso, é possível simular, de forma ainda mais fiel, as condições reais de utilização dos veículos e seus componentes e contribuir para o ciclo de descarbonização nos testes de durabilidade e validação de produtos” ressalta o gerente do Centro Tecnológico Randon, Joel Ciapparini.
Na pista é possível realizar alguns testes como de segurança ativa com uso de dummies (bonecos) e targets (alvos) para testes para frenagem autônoma de emergência (AEBS), alerta de saída de pista (LDWS), pilotagem automática com radar (ACC) e detecção de ponto cego.
Os serviços para desenvolvimento e homologação de ADAS, ou segurança ativa, tem como objetivo aprimorar tecnologias de condução semi autônoma prevenindo contra acidentes de trânsito.
Itajaí Transportes vai operar modelo Azure A12BR durante 30 dias
A Itajaí Transportes Coletivos, concessionária que opera na Área 2 (Campo Grande, Padre Anchieta e Corredor John Boyd Dunlop), testará o ônibus elétrico Azure A12BR, da TEVX Higer, durante o período de 30 dias. Os testes do modelo de 12 metros de comprimento começam no dia 1 de outubro, na linha 2.20 – Terminal Campo Grande/Cambuí.
O modelo conta com um sistema de ‘ajoelhamento’ da suspensão, característica que torna o embarque e o desembarque mais fáceis. Tem portas dotadas de rampas para facilitar o acesso de pessoas com mobilidade reduzida.
Possui vidros com tratamento UV e sistema de climatização. O veículo tem autonomia aproximada de 270 quilômetros por carga e o tempo de recarga total das baterias, segundo o fabricante, é inferior a três horas. Possui sistema de freios regenerativos, equipamento que recarrega a bateria quando o freio é acionado. O Azure A12BR tem capacidade para transportar até 76 passageiros.
Os motoristas e operadores da Itajaí, envolvidos na operação do veículo, passaram por treinamento ministrado pelos instrutores da fabricante, com foco voltado à direção defensiva e inteligente, de forma a maximizar a performance do veículo.
Carlos Eduardo Souza, CEO da TEVX Higer, empresa brasileira que representa o grupo Higer Bus no Brasil, explica que o modelo Azure A12BR é o mesmo que participou do transporte de autoridades durante as Conferências do Clima da Organização das Nações Unidas (COP27, no Egito, e COP28, em Dubai). “Agora, os campineiros poderão experimentar esta mesma experiência em qualidade, conforto e tecnologia”, informa.
Montadora chinesa planeja lançar baterias de nova tecnologia nas marcas de luxo Denza e Fang Cheng Bao
A BYD anunciou que vai antecipar a produção de baterias de estado sólido, uma tecnologia vista como mais eficiente para veículos elétricos. Inicialmente planejadas para equipar apenas modelos de suas marcas premium Denza e Fang Cheng Bao.
Durante o Congresso Mundial de Novas Energias de 2024, Lian Yubo, cientista-chefe da BYD, informou que a introdução das baterias de estado sólido será acelerada, mesmo com os desafios de produção envolvidos. Atualmente, a BYD detém 15,8% do mercado global de baterias para veículos elétricos, e a nova tecnologia é vista como um movimento estratégico para manter sua competitividade.
Características das baterias de estado sólido
As baterias de estado sólido oferecem maior densidade energética e segurança. Elas são mais resistentes ao fogo e têm menor desgaste durante recargas rápidas, o que as torna uma alternativa mais eficiente para veículos de alto desempenho. Além disso, diferentemente das baterias de íon-lítio convencionais, elas utilizam menos metais raros como grafite e consomem uma quantidade menor de lítio.
No entanto, a complexidade de fabricação é um dos principais obstáculos para a produção em larga escala. Mesmo assim, a BYD e outros fabricantes, como a Nio e a CATL, estão desenvolvendo soluções para superar esses desafios e colocar as baterias de estado sólido no mercado antes dos concorrentes.
Uso das Baterias de Estado Sólido
Segundo Lian Yubo, as baterias atuais, como as de lítio-ferro-fosfato, continuarão sendo produzidas e aprimoradas nos próximos anos, mas os veículos de categorias superiores serão equipados com baterias de estado sólido. Isso deve garantir maior vida útil e desempenho consistente em condições de uso intenso.
Hoje, as baterias de veículos elétricos têm uma vida útil estimada de cerca de 10 anos, mantendo a carga total. Após esse período, a densidade energética começa a diminuir, o que afeta a autonomia dos veículos. A expectativa é que as baterias de estado sólido tenham uma vida útil mais longa e mantenham o desempenho ao longo do tempo.
Número foi alcançado em 57 anos e o centésimo milionésimo primeiro veículo foi um Ioniq 5 elétrico
A Hyundai Motor Company está comemorando a marca de 100 milhões de veículos produzidos globalmente de forma acumulada. Essa conquista foi alcançada em um período de 57 anos. Um evento comemorativo em homenagem a este marco foi realizado na fábrica da Hyundai em Ulsan, na Coreia do Sul.
O centésimo milionésimo primeiro veículo, um IONIQ 5, foi entregue diretamente a um cliente a partir da fábrica sul coreana. O veículo saiu da linha de inspeção final no centro de expedição da fábrica de Ulsan durante a cerimônia especial de entrega. O evento também contou com a exibição de um contador comemorativo com a frase: ‘100 milhões e 1’.
A fábrica de Ulsan, que iniciou suas operações em 1968, produziu o primeiro modelo independente fabricado em massa da Coreia do Sul, o Pony, em 1975. Atualmente, a fábrica de Ulsan é um centro para eletrificação, onde está sendo construída uma unidade de produção dedicada para veículos elétricos (EV).
A presença global da empresa se expandiu com instalações de produção em diversos mercados-chave, contribuindo para conquistas recordes, incluindo ter superado o número de 50 milhões de veículos fabricados em 2013.
São dois tipos de pneus, radiais e diagonais para todas as posições (direcional, tração e eixo livre)
Único ponto de contato do veículo com o solo, o pneu tem papel crucial na dirigibilidade do veículo bem como a segurança. A Bridgestone e a Firestone destacam os principais pontos que devem ser observados na hora da escolha do pneus mais adequados para esses veículos comerciais.
“Na hora de adquirir um pneu, o caminhoneiro ou frotista deve levar em consideração as especificações do fabricante do veículo e as características básicas do produto que melhor atenda suas necessidades operacionais e proporcione a melhor relação Custo por Quilômetro (chamado de CPK) em todo ciclo de vida útil do pneu. Dessa forma, minimiza os erros na escolha do produto indicado para sua condição de trabalho”, destaca o Gerente de Marketing para a categoria comercial, Gonzalo Muzzupappa.
Outro ponto importante é que o pneu também é o responsável por suportar todo o peso do veículo e da carga, além de ser o primeiro item da suspensão.
“Escolher o pneu de acordo com a aplicação também resultará em benefícios para o transportador. Existem diferentes produtos para as diferentes funções: rodoviário, regional, urbano ou misto (uso em rodovias e terrenos fora de estrada). A posição de rodagem (direcional, tração e eixo livre) e a dimensão do pneu também são fundamentais para que se obtenha o melhor desempenho do caminhão e ganho de quilometragem”, complementa Gonzalo.
Existem dois tipos de pneu, com construção radial e diagonal. Os modelos radiais possuem sua carcaça composta por uma única lona de corpo disposta no sentido radial de um talão ao outro, passando pela lateral do pneu, onde, independente destas lonas, o pacote de cintas que se sobrepõe e ficam apenas na área da banda de rodagem. Desta forma, as laterais ficam independentes da banda de rodagem, proporcionando maior área de contato com o solo, gerando maior aderência, tração, frenagem e menor aquecimento do pneu.
Já os pneus de construção diagonal/convencional, contam com sua carcaça composta por uma sobreposição de lonas têxteis, que saem de um talão e vão até o outro, passando pelas laterais e banda de rodagem. Essas lonas estão orientadas no sentido diagonal ao plano de rolamento do pneu, formando um só bloco, o que causa maior robustez do pneu e maior atrito com o solo e, consequentemente, maior aquecimento.
É importante destacar que existem pneus radiais e diagonais para todas as posições (direcional, tração e eixo livre). “Porém, nem sempre com a mesma amplitude de medidas. O pneu radial possui uma concepção mais moderna e vem sofrendo constantes aprimoramentos, tanto no sentido de novos desenhos e novas dimensões”, explica Gonzalo.
Outras características técnicas do produto também devem ser levadas em consideração como o IC/SV – índice de carga/símbolo de velocidade, profundidade dos sulcos e pressão para carga máxima.
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