De acordo com a Wix, marca do grupo Mann+Hummel, o filtro do combustível atua com o objetivo de proteger o sistema de injeção e o motor contra partículas, água e outros resíduos que se encontram no tanque e/ou no combustível. André Causs, do desenvolvimento de produtos Wix Filters Brasil, recomenda que troca do filtro do combustível seja feita de acordo com as instruções do fabricante do veículo. Se isto não for respeitado, pode ocasionar problemas nos bicos injetores e a queima da bomba de combustível.
“Pensando em um carro modelo popular, o conserto desses itens pode variar de R$ 300,00 à R$ 450,00, além do tempo que o veículo fica parado. Trocar o filtro do combustível pode custar menos que a revisão completa do sistema; além de ser uma economia de quase 85%, a vida útil do motor aumenta com a manutenção feita em dia”, declara o especialista da Wix.
André cita outro problema que pode ocorrer pela falta de manutenção no filtro: a perda de potência do veículo, devido à mistura irregular de ar com o combustível. Ele explica que, quando isso ocorre, o motor passa a puxar mais ar que combustível e, com isso, o motorista é obrigado a acelerar mais, aumentando o consumo de combustível. “O preço do combustível tem variado muito e não ter a manutenção em dia pode pesar no dia a dia do consumidor que abastece o carro com frequência”.
O especialista ressalta ainda a importância de realizar a troca de acordo com o manual do fabricante e optando sempre por produtos fabricados inteiramente com plástico de qualidade, uma vez que peças metálicas neste item ficam corroídas pelo combustível, jogando ferrugem no sistema do motor.
Abrafiltros entrega Certificados de Filiação 2017
A Abrafiltros (Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos e Industriais) entregou aos representantes das empresas associadas o Certificado de Filiação 2017, em reunião realizada no auditório da sede da entidade em Santo André/SP. Receberam a certificação as seguintes empresas presentes à reunião: Cummins Filtros, DBD Filtros/Laffi Filtration, Donaldson do Brasil, Hydac Tecnologia, L3ppm Publicidade Propaganda e Marketing, Mahle Metal Leve, Mazola Ambiental, Seineca Automotive, Supply Service, Sigma Lean Consultoria, Sogefi-Fram e a Camfil Latinoamerica, entregue durante visita ao associado. No total, a Abrafiltros possui 39 associados e as demais empresas receberão os certificados por correio.
“A união das empresas associadas é fundamental para que a Abrafiltros possa trabalhar em prol do desenvolvimento do setor de filtragem industrial e automotiva. Os projetos elaborados pela entidade são frutos das demandas dos associados e do interesse de grupo. Unidos podemos ter um setor mais forte e promissor”, afirmou João Moura, presidente da entidade, agradecendo a participação de todos.
O sr. Helmut Zschieschang, Vice-presidente do segmento Industrial, recebeu o Certificado de Sócio Honorário pelos relevantes trabalhos e contribuição permanente ao desenvolvimento da associação e do mercado de filtros.
Em 2016, a entidade desenvolveu diversas ações buscando avanços no mercado de filtração, entre elas, trabalhos jurídicos e tributários relacionados à classificação fiscal, apoio e participação em feiras do segmento, workshop na área de filtros industriais e ciclo de palestras. Atendendo a legislação ambiental, elaborou o Programa Descarte Consciente Abrafiltros, de logística reversa de filtros usados do óleo lubrificante automotivo, em 2012, e vem cumprindo as metas estabelecidas nos estados onde está implantado – São Paulo, Paraná e Espírito Santo. No geral, em 2016, foram reciclados mais de 2,3 milhões de filtros. Desde o início, o programa alcançou a expressiva marca de mais de 7 milhões de filtros reciclados.
Meritor lança linha de óleos lubrificantes para eixos diferenciais
Fabricante de componentes de drivetrain para veículos comerciais, a Meritor anuncia o lançamento de sua linha de óleos lubrificantes para eixos diferenciais. São duas versões: sintético (especificação 75W90) e mineral (especificação 85W140), em embalagens de variados tamanhos para atender a demanda de acordo com a necessidade de cada aplicação – um litro, cinco litros e de 20 litros.
De acordo com a Meritor, a grande diferença entre as duas versões é que apesar da versão mineral ser a mais comum do mercado, o intervalo de troca ocorre com uma quilometragem menor. Já a versão sintética possui uma maior durabilidade, aumentando o intervalo de trocas, porque recebe um pacote de aditivos que proporciona aumento de vida útil e menor variação de viscosidade, evitando que o estado do lubrificante seja alterado de acordo com o uso.
“Os óleos mineral e sintético possuem excelente proteção antidesgaste, já que conta com um pacote de aditivos balanceado que assegura um melhor desempenho do diferencial”, explica Luis Marques, Gerente Sênior de Marketing e Aftermarket da Meritor para América do Sul.
“A expectativa é aumentarmos em 10% as vendas com essa nova linha de produtos, uma vez que nosso cliente ao comprar peças originais poderá adquirir um óleo original desenvolvido especificamente para os componentes internos do eixo trativo”, explica Gerson Backrany, Gerente Regional de Vendas Aftermarket da Meritor.
Pósitron lança dois modelos de rastreadores móveis para monitoramento de cargas
A Pósitron anuncia o lançamento de seus novos rastreadores móveis: o RI 220 e o RI 500, este com sistema GPS embutido, o que, em conjunto com as demais tecnologias, faz com que o índice de recuperação de veículos e cargas seja superior a 80%, afirma a fabricante. Esses equipamentos, também conhecidos como iscas, são indicados para o monitoramento de cargas e podem ser colocados dentro de caixas, bagagens e embalagens – não sendo necessária a sua instalação.
A fabricante explica que a versão RI 500 possui comunicação por meio da rede de telefonia GSM e sistemas de comunicações RF proprietários, sistema de localização GPS embutido e conta com uma tecnologia capaz de reduzir a ação de jammers – dispositivos eletrônicos usados pelos criminosos para emitir ruídos que “perturbam a transmissão” dos sinais e dificultam o acesso ao receptor. “O sistema ignora a interferência gerada pelos jammers na transmissão de sinais, garantindo, assim, mais segurança, maior chance de recuperação e melhor monitoramento da carga”, explica o diretor de Engenharia, Fábio Favari.
Existem diversos modelos da versão RI 500, que variam de acordo com a configuração desejada pelo transportador, afirma a Pósitron. As iscas descartáveis, por exemplo, utilizadas para monitorar a carga, seja da fábrica ao centro de distribuição ou até o cliente final, têm vida útil que podem variar de 10 a 30 dias. Os rastreadores móveis são configurados e embarcados de acordo com a necessidade do cliente. “Nesse caso, o cliente pode contratar pacotes de serviços da Pósitron para monitorar a sua carga que incluem uma equipe de pronta resposta que será acionada em caso de sinistro”, explica Favari.
Já a isca RI 220 foi lançada para atender uma demanda do mercado por um produto com preço mais competitivo. O equipamento, que também conta com o sistema de comunicação GSM, tem transmissor RF para localização direcional de rádio frequência.
ZF Aftermarket lança 21 bandejas de suspensão TRW na reposição
A ZF Aftermarket, unidade do Grupo ZF para o mercado de reposição, lançou 21 bandejas de suspensão com a marca TRW. A fabricante afirma que as peças possuem as mesmas especificações do projeto de equipamento original, equivalente ao fornecido para montadoras. As novas bandejas atendem às marcas Audi, Chevrolet, Fiat, Ford, Honda, Peugeot, Toyota e Volkswagen.
Gerente de Engenharia de Produtos do Mercado de Reposição, Tales Miranda explica que “o objetivo é oferecer ampla cobertura ao mercado por meio do portfólio da ZF Aftermarket, composto por soluções completas dentro do conceito Corner Module”. O conceito “TRW Corner Module” representa a oferta de componentes de freios, direção e suspensão a partir de uma única marca, no caso, a TRW, oferecendo portfólio completo de um único fornecedor, fazendo com que a aplicação das peças ocorra de maneira ainda mais harmônica. O Grupo ZF comprou a TRW no ano de 2015.
A ZF Aftermarket sugere que a troca das bandejas de suspensão seja feita a cada 150 mil km, com substituição dos componentes em ambos os lados do veículo. O suporte técnico da marca atende pelo telefone 0800-011-1100.
KS lança na reposição buchas, filtros e pistão com anel para pesados
A Kolbenschmidt (KS) divulga lançamentos para o mercado de reposição de veículos pesados. Segundo a fabricante, são buchas, filtros e pistão com anel que atendem montadoras como Mercedes-Benz, Volkswagen, Agrale, Iveco e Scania.
Confira os detalhes:
MERCEDES-BENZ
Componente: bucha do balancim
Aplicações: motores OM 447 LA e OM 449 A/LA
Componente: filtro de ar
Aplicações: motores OM 364 A/LA, OM 612 LA, OM 904 LA e OM 924 LA
Componente: filtro de óleo
Aplicações: motor OM 457 LA
VOLKSWAGEN
Componentes: bucha de biela e pistão com anel
Aplicações: motores D 08 34, D 08 34 190, D 08 34 230, D 08 34 260, D 08 36 260 e D 08 36 280
Componente: filtro de combustível
Aplicações: motores MWM 4.12 TCE, 4.12 TCAE, 6.12 TCA, 6.12 TCE e Cummins ISC-E.
IVECO (veículos Stralis, EuroCargo, EuroMover, EuroTech e EuroTrakker)
Componente: filtro de combustível
Aplicações: motor Cursor 13
Componente: filtro de óleo
Aplicações: Cursor 13 e Cursor 8
SCANIA
Componente: filtro de combustível
Aplicações: motores DC9. DC11, DC12, DC13, DC16 e DT12
AGRALE
Componente: filtro de combustível
Aplicações: motores MWM 4.10 TCA, 4.10T e 4.12
Umicore dá três dicas simples para preservar o catalisador
Fabricante de catalisadores automotivos, a Umicore ressalta que o componente é desenvolvido para ter a mesma durabilidade do automóvel. Porém, de acordo com é preciso realizar as revisões e manutenções do carro corretamente para que isso aconteça. Por isso, lista três cuidados que o mecânico deve passar ao proprietário do veículo para ajudar a manter a integridade da vida útil da peça.
Usar combustível de qualidade: O catalisador pode ter a sua função comprometida pelo uso de combustível de má qualidade, afirma a Umicore, porque o combustível adulterado não é 100% queimado na câmara de combustão. “Como o veículo não é preparado para trabalhar com essas substâncias indevidas, elas acabam chegando ao catalisador, alterando a superfície do componente e prejudicando a sua performance”, comenta Cláudio Furlan, gerente comercial da Umicore.
Realizar a troca do óleo dentro do prazo: Da mesma forma, a empresa afirma que substâncias derivadas da queima do lubrificante do motor podem se acumular no catalisador e comprometer o seu desempenho, caso o óleo e o filtro não sejam trocados dentro do prazo correto. “Isso faz com que o catalisador seja contaminado por elementos como o fósforo, zinco, cálcio e magnésio, que se acumulam na camada catalítica, encobrindo os metais nobres, responsáveis por transformar até 98% dos gases nocivos em inofensivos”, diz Miguel Zoca, gerente de Aplicação do Produto da Umicore.
Inspecionar as velas de ignição: A vela de ignição é a peça responsável pela queima da mistura ar/combustível. Quando desgastada, pode prejudicar outros componentes porque a vela deixa de queimar completamente a gasolina ou o etanol, que atingem o catalisador. Como o componente trabalha em altas temperaturas, a parte cerâmica da peça acaba derretendo ao entrar em contato com as substâncias. “Como a inspeção da vela é um procedimento simples, é recomendado que o motorista priorize esse cuidado para evitar problemas como esse”, explicam os especialistas da Umicore.
De Carro Por Aí: SURPRESA E SUSTO, O HONDA WR-V
Por Roberto Nasser
Surpresa. Em janeiro Honda promoveu evento de integração com jornalistas: mostrou fábrica, laboratório, acesso a engenheiros, mostrou e deu características de seu futuro produto, o ora apresentado WR-V.
Tudo insólito, desde a visita e o fraquear contatos, coisa diluída nas duas décadas de distanciamento entre empresa e imprensa, e também pelo importante fato de ser projeto gestado no Brasil, ao contrário do HR-V, lançamento de sucesso. Para diferenciar-se pretendia-o como degrau de entrada, em imaginados R$ 70 mil. E disse dos cuidados para o comportamento como SAV: reformulação da plataforma, da suspensão, perseguindo correção de comportamento para um produto de elevada altura livre do solo, 20,7 cm.
Exibiu dados de ávaro consumo para o anunciado conjunto moto propulsor, o motor L4, 1,5 litro, 116 cv com álcool e 115 cv quando queimando gasálcool. Transmissão, a atual mania mundial, tão racional quanto insosso, o sistema de polias variáveis.
Proposta da empresa foi anunciada como vontade de conquistar clientes para segmento inferior de preços, pois o WR-V seria o primeiro degrau da marca em tal especialidade. Hoje os veículos com morfologia assemelhada a SAV e SUV respondem por quase 1/5 das vendas no mercado leve. Apresentou-o como SUV – entretanto, no caso, tal conceito se funde com o de hatch.
É bem formulado, com aplicações econômicas em couro, incremento ao uso de plásticos bem cuidados e bem ajustados, características para auxiliar na imagem do utilitário esportivo maior, mais alto, mais imponente relativamente ao bem sucedido WR-V. Contou a favor o fato de tal versão ser projeto nacional, raridade entre as fabricantes nipônicas, seguidoras de todas as especificações enviadas pelas matrizes. Orgulho nacional conceito e formulação serão replicados pela Honda em outros países em desenvolvimento – entenda-se como uma das parcelas para este resultado, ruas e caminhos de piso ruim. Mercado amplo, como por exemplo o da América Latina. Industrialmente empresa tem capacidade instalada para atender a eventual demanda.
Susto ocorreu com o anúncio de preços: EX a R$ 79.400 e EXL por R$ 83.400.
Aposta
Honda resolveu bancar seu cacife, pois morfologicamente o WR-V não é um SAV, menos ainda o SUV onde se exige tração total, porém versão esportivizada do Fit, fornecedor de sua base e arquitetura mecânica. Mas os preços são superiores aos dos concorrentes de maior porte, e em alguns casos de aproxima dos dotados de transmissão automática, adjutório de maior preço.
É bem recheado: câmbio CVT; rodas em liga leve aro 16”, direção com assistência elétrica, freios com ABS/EBD, luzes diurnas, piloto automático, volante revestido em couro portando controles para rádio e sistema de som, para brisas dégradée, vidros verdes com filtro a raios Ultra Violeta, câmera de ré, trio elétrico e fixadores Isofix para cadeira infantil. Versão EXL incrementa confortos eletrônicos, como tela sensível ao toque, 17,5 cm. Curiosamente não agregaram o ESC, programa de estabilidade, mandatório ao produto com ampla superfície lateral e elevada altura do solo.
Mantém um dos pontos altos do Fit, os multi arranjos com os bancos, e completa o projeto de identificação emprega bancos revestidos em tecido com apliques em corajosa cor laranja, adotada para dar luminosidade interna e mostrar atrevimento, atributo bem combinado com a noção de robustez e valentia pretendidas pelo WR-V.
Honda intenta vender 17 mil unidades anuais em meio a tantas novidades no setor, motores de maior cilindrada, maiores dimensões.
Roda-a-Roda

Ferrari 70 – Dia 12 Ferrari completou sete décadas, longo caminho entre o início como carro de corridas construídos artesalmente e a situação atual de ser referencia como grife e status. Como contou Coluna, fará séries especiais com itens assinalativos, como cores, para referenciar sua história.
Aprendizado – Acordo entre os grupos Volkswagen, através de sua marca Sköda e a indiana Tata, busca sinergias, em especial construção de veículos de baixo preço, característicos daquele grande mercado.
Logan – Aparentemente os alemães pretendem criar produto – e eventualmente marca – para veículos mais simples e baratos para atender a países em desenvolvimento. No Ocidente Renault fez isto com o Logan.
Fórmula certa – Após o sucesso do Tesla, líder em tecnologia e estilo dentre automóveis elétricos nos EUA, outra marca, Dubuc Motors Inc, apresenta o Tomahawk, consegue mídia, coloca ações na praça para se capitalizar e aplicar no empreendimento.
Especial – Primeiro esportivo, 2+2, autonomia superior a 600 km, e para acomodar motoristas de elevada altura, usualmente desconsiderados pelos fabricantes. Para reserva, depósito de US$ 5 mil através do sítio da empresa www.dubucmotors.com
Acima – Audi apresentou o irmão mais forte do A3, o Ambition 2.0. Diferenças estão no propulsor também com injeção e turbo gerando 220 cv e a cereja do bolo: o cockpit virtual, tela digital, 30,5 cm com informações em gráficos de alta resolução. É o primeiro compacto premium com tal equipamento.
Mais – Para identificá-lo, outro design para os faróis, grades e para choques, teto solar, retrovisores externos aquecíveis e rebatíveis, comunização de partes com o modelo maior A4: volante, console central. Torque de 350 Nm entre 1.500 e 4.400 rpm dão ótimas respostas ao acelerador – 0 a 100 km/h em 6,9s e velocidade final cortada a 250 km/h. R$ 156.190.

Importados – Mercado dos veículos importados mantém queda de vendas. Primeiro bimestre do ano encolheu 44,5% relativamente a idêntico período do exercício passado. Foram 3.631 vendas contra 6.543 então anotadas.
Questão – Regulamentação imposta pelo Governo Federal aplicou ao Imposto de Importação, já no teto máximo, 30 pontos percentuais, fazendo disparar preços. E estabeleceu uma cota de exceção de 4.800 unidades por marca.
Setor – Há marcas sem utilizar a totalidade das cotas, e associação dos importadores requereu ao MDIC – ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, distribuir as remanescentes. Razia nas vendas, setor é o mais sofrido, dizimando rede de revendedores e empregos. Os importados por marcas sem fabricação local representam pífio 1,46% do mercado.
De novo – Mini Countryman volta ao mercado brasileiro em nova edição, maior, mais espaçoso e uso mais confortável, incrementado em eletrônica para condução, e motor: 2 litros, L4, 16V, turbo, 218 cv. Será importado, ao contrário do modelo anterior, montado no Brasil. R$ 145 mil.
Mercosul – Em seu projeto de aumentar mercado, PSA combinou com seu representante no Uruguai EASA e com montadora local Nordex, montar os novos Peugeot Express e Citroën Jumpy. A grosso modo concorrentes do Mercedes-Benz Vito. Capacidade de produção 6.000/ano para América Latina.
Peso – Para tirar dúvidas quanto à densidade da operação, Carlos Tavares, presidente da multi PSA foi a Montevideu assinar os contratos e demarrar a produção. Sob sua gestão PSA está na segunda parte de seu projeto, o Acelera para Ultrapassar. Adequado, quando mais novo Tavares era piloto de rallyes.

5 estrelas – Golf VII, brasileiro, e Seat Ateca, espanhol exportado para a América Latina, obtiveram 5 estrelas nos testes de impacto realizados pela LatinNCAP. Entidade privada analisa e busca conscientizar governos sobre a necessidade de impor obrigatoriedade de itens de segurança. Testes indicaram proteção aos adultos e crianças.
Início – Recém empossado presidente da Jaguar Land Rover, o francês Frédéric Drouin aprovou proposta interna para aumentar a fidelização do cliente às oficinas da marca. Programa de cinco anos, revisões a partir de R$ 3.000 para todo o período, em verificações padrão e troca de óleos e filtros.
Banco – Não é operação de engenharia de manutenção, mas bancária. Cliente paga antecipadamente médios 30 meses pelos serviços. M’sieur Drouin é do ramo. Foi presidente do Banco PSA no Brasil.
Futuro – Steve St. Angelo, CEO da Toyota na América Latina fez declaração interessante. Seu time treina a próxima geração dos diretivos da Toyota Brasil. Quer fazer o pioneirismo de indicar um brasileiro como próximo presidente local.
A bordo – Shell e Jaguar criaram programa permitindo ao motorista, sem sair do carro, pagar o abastecimento diretamente do telefone com tela sensível. Por enquanto para o SUV F-Pace, na Inglaterra. Mais? youtu.be/lnR1qdgA-SU
Mais – Se na Inglaterra é de uso restrito ao Jaguar, aqui vale a democracia: funciona a partir de qualquer carro em postos Shell ajustados ao sistema. Chama-se Shell Box com APP baixável.
Moda – Prédios com assinatura de estúdios de design de automóveis, ou relacionado às marcas Premium, moda atual em Miami, onde os há desenhados pelo Studio Porsche, Pininfarina, Bentley. Empresário argentino Alfredo Coto apresentou empreendimento no ramo: Aston Martin Residences.
Marca – Bem localizado, foz do rio Miami, 66 andares, 390 apartamentos, elevador para levar o carro do proprietário até o apartamento. Charme adicional, venda e assistência de lanchas com griffe Aston Martin, ancoradouro e hangar especial para aviões particulares. Preços sem susto, começam a US$ 471.000. Cobertura no recém inaugurado Porsche foi vendida a US$ 8M.
Limpa – Motos KTM 200 e 390 Duke austríacas montadas em Manaus, vendidas em março com bônus de R$ 1.000, respectivos R$ 15 mil e R$ 21.000.
Compartilhar – Class1One, grupo paulista de fractional ownership – propriedade em parceria -, reunindo interessados para dividir custo e uso de aviões, helicópteros, barcos e automóveis caros, incluiu moto Ducati no rol.
Comércio – Despedido por baixa performance, vendedor de Ferrari na Flórida, denunciou a empresa por alterar odômetro e reduzir a quilometragem dos veículos usados da marca, aumentando seu valor. Manobra é crime federal, mas a Ferrari desenvolvera instruções de como usar processo eletrônico e acionado com sua permissão. Não está bem na foto.
Ecologia – Ford amplia estudos sobre materiais recicláveis para formar peças de automóveis. Pesquisa inclui goma de mascar, meias-calças, collants, e a agave, planta no Brasil utilizada em paisagismo, e base para a Tequila mexicana.
Fruta – Das folhas do abacaxi a designer espanhola Carmen Hijosi conseguiu fazer tecido para bancos e laterais, o Piñatex. Ford é pioneira na tentativa de mesclar produtos agrícolas com produção de automóveis. Em 1941 construiu protótipos de carrocerias a partir de soja.
Fora – Nove equipes, 20 caminhões e pilotos não competirão no Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck. São os de maior destaque na categoria e ausência é pela falta de diálogo com organizadores, de calendário e perspectivas.
Momento – Gestão de Waldner Bernardo, o Dadai, e Selma Moraes, Presidente e Vice da Confederação Brasileira de Automobilismo começa movimentada.
Gente – Frédéric Drouin, francês, ex-presidente da Peugeot Suisse, mudança. OOOO Presidente da Jaguar Land Rover no Brasil. OOOO Larga experiência com o país e automóveis locais. OOOO Presidiu Peugeot no Brasil e dirigiu o banco da marca. OOOO Trabalho amplo, inclui América Latina e Caribe. OOOO Promoções na área financeira da FCA, Fiat Chrysler Automobile: João Laranjo, ex CFO – diretor financeiro – promovido para o atualmente tremelicante Nafta – EUA, Canadá e México. OOOO Emanuele Cappellano, italiano, da área, substituto. OOOO Paul Henbery, líder Pirelli América Latina. OOOO Antes cuidava de Motorsport. OOOO Tomara mantenha o interesse e o torne construtivo no Continente. OOOO Doug Betts novo VP Senior da JD Power, empresa de pesquisa. OOOO Do ramo, ex FCA, Nissan, Toyota, Apple. OOOO Cuidará toda a divisão automotiva nas Américas, Europa e Ásia-Pacífico. OOOO Martin Daum, alemão, da área econômica, nº 1 de caminhões e ônibus na Daimler – dona da marca Mercedes. OOOO Comandava a operação das operações Mercedes, Freightliner, Western Star, Thomas e Detroit Diesel Corporation no Nafta. OOOO Interrompe o processo sucessório, antes encaminhado para seu antecessor Wolfgang Bernhard. OOOO
Shell e Hyundai lançam lubrificante genuíno para modelos HB20 e Creta
A Shell e a Hyundai apresentam ao mercado o Shell Helix Ultra AH 5W-30, óleo exclusivamente formulado para atender às especificações dos motores que equipam o novo Hyundai Creta (1.6 e 2.0) e o HB20 (1.6, 1.0, 1.0 Turbo). De acordo com a Shell, trata-se de uma nova geração de lubrificantes de motor desenvolvida para atender os padrões técnicos da Hyundai. O novo óleo estará disponível exclusivamente para a rede de concessionárias Hyundai no Brasil.
Coluna Alta Roda: SALÃO DOS SONHOS
Por Fernando Calmon
Uma das melhores edições nos últimos anos do Salão do Automóvel de Genebra cerra suas portas no próximo domingo com um legado de tirar o fôlego. Foram tantas novidades, carros-conceito e de sonhos, revelação de tendências e veículos especiais, que visitantes terão dificuldades de relatar tudo o que viram. Na véspera da abertura, a GM anunciou a venda de sua subsidiária alemã Opel ao Grupo PSA (Peugeot, Citroën e DS), que passa ser o segundo em vendas no mercado europeu. E no período da mostra o Grupo Volkswagen e a Tata assinaram, na Índia, um memorando de colaboração, em geral primeiro passo para voos mais altos no futuro.
Por falar em voar, é exatamente isso que a Italdesign e a fabricante de aviões Airbus pensaram como alternativa ao trânsito congestionado. Nesse caso a solução se parece com um drone: quatro rotores elevam o carro e o deslocam em curta distância. O autônomo Sedric, primeiro veículo-conceito com sinergia de todas as marcas do Grupo VW, dispensa volante, pedais e quadro de instrumentos. Trata-se de um monovolume ideal para uso como táxi ou transporte porta a porta.
Do oriente vieram soluções audaciosas. A chinesa Techrules apresentou o Ren com dois, quatro ou seis motores elétricos e até 1.305 cv e 238 kgfm. Tem três lugares em uma fileira (motorista na posição central, mais elevada) e Giorgetto Giugiaro assina seu desenho audaciosamente futurístico. De Cingapura veio outro elétrico, o Vanda Dendrobium, cujas duas portas e teto rígido abertos lembram uma orquídea selvagem. Em polo oposto, no aspecto retrô, a estreante britânica Eadon Green, apresentou o Black Cuillin cupê inspirado no Morgan Aero dos anos 1930.
Entre os supercarros houve duas estreias. Ferrari 812 Superfast (sucessor do F12 Berlinetta), que o mítico fabricante italiano anuncia como o mais rápido de seus modelos até hoje (0 a 100 km/h em 2,9 s), e o McLaren 720S, que acelera exatamente igual. A marca sueca de produção artesanal Koenigsegg estima que seu híbrido Agera RS Gryphon, de 1.500 cv, vá de 0 a 400 km/h em 20s!
Emerson Fittipaldi mostrou maquete em tamanho real de seu carro esporte EF7 desenvolvido para as pistas, mas que poderá ter versão de rua. O ex-piloto, de 70 anos, se associou à Pininfarina e à HWA. Serão apenas 39 unidades, motor V-8 de 600 cv e apenas 1.000 kg de peso. Primeira unidade dentro de um ano custaria cerca de 50% do McLaren 720S.
A Volkswagen confirmou – sem mostrá-lo em Genebra – a produção do novo Polo aqui, no segundo semestre, simultaneamente à Alemanha com a arquitetura MQB de Golf e Passat. Para o Brasil foi ainda reservado o Virtus, primeira aplicação dessa arquitetura em um sedã compacto, mas de dimensões generosas (sem previsão para a Europa). Estreou também o Arteon, sedã-cupê de quatro portas médio-grande antes conhecido como CC, que inicia diversificação estilística dos modelos da marca.
Entre os carros que chegarão importados este ano destaques para Volvo XC60 e Range Rover Velar. O primeiro avançou na condução semiautônoma nas estradas de pista simples, ampla maioria no mundo. Se o motorista se distrair e invadir a faixa contrária em que exista um veículo, é reconduzido automaticamente à sua própria. Atua entre 60 km/h e 140 km/h. Velar, quarta derivação de SUVs médios Land Rover, tem intenção de se opor ao Porsche Macan, o mais vendido da marca alemã. Reestilizações também interessantes dos Audi RS5, SQ5 e do RS3, tendo este o último motor de cinco cilindros a gasolina em produção no mundo, de 400 cv!
Em Genebra, cantão francês da Suíça, impressionou a calorosa recepção para a releitura moderna e impactante do Alpine A110, pequeno cupê de mecânica Renault dos anos 1960. É provável a marca francesa importá-lo para o Brasil, onde a geração anterior A108 foi produzida entre 1961 e 1966 como Willys Interlagos. Apenas 882 unidades deixaram a linha de montagem.
RODA VIVA
VOLVO XC90 T8, de 4 ou 5 lugares, agora também disponível em versão híbrida plugável em tomada. Motor elétrico de 88 cv e 24 kgfm aciona apenas as rodas traseiras, o que permite tração 4×4 sem necessidade de cardã. Tanque de gasolina diminuiu para dar lugar à bateria e tem 50 litros. Autonomia puramente elétrica alcança até 35 km. Preços: R$ 456.950 a 519.950.
FIAT e o portal Amazon implantaram, no mercado italiano, processo de compra pela internet. Depois de configurado, encomendado e receber um pequeno desconto, o cliente retira o carro na concessionária. Os três modelos oferecidos (Panda, 500 e 500 L) cobrem dois terços da oferta atual da marca. Ainda não há decisão de levar a experiência para outros países.
PROJETO na Câmara dos Deputados cria a obrigatoriedade de justificativa por escrito nas decisões dos julgamentos das autuações e penalidades de trânsito. Deve ficar esquecido nas comissões. Iniciativa do deputado Alberto Fraga (DEM-DF) esbarra na falta de estrutura das juntas de apelação. Motoristas ficam sem saber por que seu recurso foi indeferido. Lamentável.
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