Detran.SP orienta sobre como regulamentar veículos blindados

Sem a documentação específica, veículo pode ser removido; infração é grave, gera multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH

Alguns procedimentos são necessários na hora de blindar um veículo. Por isso, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) preparou um passo a passo sobre o assunto.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), toda alteração na característica original (de fábrica) de um veículo –blindagem, cor, envelopamento, combustível– precisa ser previamente informada aos órgãos de trânsito.

No Estado de São Paulo, 12.639 novos Certificados de Registro de Veículo (CRVs) com registro de alteração de características foram emitidos no ano passado. Em 2016, foram 14.404 novos documentos com a alteração inscrita.

1º Passo

Antes de blindar um veículo, é necessário pedir uma autorização prévia ao Detran.SP. Preencha o formulário que está no site do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br), no link “Veículos”, e entregue-o na unidade de trânsito onde está registrado o veículo, com cópias do documento de identidade (RG ou CNH) e do CRV ou da nota fiscal (em caso de carro zero KM).

2º Passo

Em seguida, o proponente precisa obter o Certificado de Registro (CR) com o Exército Brasileiro, que autoriza o proprietário a utilizar veículo blindado.

3º Passo

Procure uma empresa idônea e com registro no Exército Brasileiro para fazer a blindagem do veículo.

4º Passo

Obtenha a Declaração de Blindagem do Exército Brasileiro.

5º Passo

De posse de todos os documentos, providencie o Certificado de Segurança Veicular em uma Instituição Técnica Licenciada (ITL). É uma inspeção de segurança veicular para descobrir se o veículo, diante da modificação (blindagem), permanece seguro.

6º Passo

Faça a vistoria de identificação veicular. As Empresas Credenciadas de Vistoria (ECVs) estão disponíveis no site do Detran.SP.

7º Passo

Com todos os documentos (incluindo RG, CPF ou CNH; comprovante de endereço; se for pessoa jurídica, levar o CNPJ; se for procurador, levar a procuração), vá até a unidade do Detran.SP onde o veículo está registrado e solicite a emissão de nova via do CRV com a inclusão da informação de blindagem. A taxa para expedição de nova via do documento é de R$ 285,27 (caso o licenciamento não tenha sido feito) e de R$ 197,89 (para veículo já licenciado).

Legislação – O condutor que for autuado com alguma característica do veículo alterada sem constar a informação nos documentos receberá cinco pontos na carteira de motorista e multa no valor de R$ 195,23 (infração grave), além de ter o veículo retido para regularização. Essas penalidades estão previstas no CTB.

Ainda de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, nenhum proprietário ou responsável poderá, sem prévia autorização da autoridade competente, fazer ou ordenar que sejam feitas no veículo modificações de suas características de fábrica.

Alta Roda | Virtus empodera compactos

Por Fernando Calmon*

Ofertas estão cada vez mais sofisticadas no mercado brasileiro. A chegada do Virtus, como legítimo representante da nova leva de sedãs compactos anabolizados (inclui em fevereiro Fiat Cronos e, mais adiante, Toyota Yaris sedã), é prova disso. O novo modelo da Volkswagen é o que mais oferece espaço interno, em especial no banco traseiro. Suas dimensões internas e externas estão bem próximas às do atual Jetta, um médio que só será substituído no final do ano pelo modelo 2019 (apresentado no Salão de Detroit), maior que o atual.

Essa coluna não tem por hábito começar a analisar um produto pelo preço. Costuma ser ponto sensível e fator determinante para muitos compradores. No entanto, a Volkswagen mostrou certa coerência no posicionamento estratégico entre seus dois produtos inteiramente novos. As versões de entrada, intermediária e superior do Polo vão de R$ 50.000 a 70.000. O Virtus foi colocado entre R$ 60.000 e 80.000. Não por coincidência o sedã Honda City fica nessa mesma faixa de preço – entre R$ 61.000 e 81.000 – e convive com o médio Civic. Portanto, há oportunidades para todos.

Uma das explicações para as variações de preços está na motorização. O Virtus tem versão de entrada com motor de 1,6 litro aspirado de 117 cv (etanol) que se enquadra em faixa de IPI maior (mais 4 pontos percentuais). As outras duas agregam motores turbo de 1 litro, 128 cv (etanol), porém no uso diário se comportam como um 2-litros aspirado. O torque de 20,4 kgfm aparece logo a apenas 2.000 rpm. Faz grande diferença na dirigibilidade e principalmente na economia de combustível. A marca alemã aproveitou para colocar a versão intermediária como sua “peça de resistência”, além do que já representa em geral no mercado.

O novo modelo, como o Polo, destaca-se por agregar tecnologias sofisticadas a exemplo do quadro de instrumentos, o manual do proprietário interativo e, acima de tudo, grau máximo em termos de segurança passiva (também recebeu cinco estrelas no teste do Latin NCAP e laurel extra por proteção ao pedestre em caso de acidente). Evidente que isso se reflete em custos maiores e simplificações foram feitas. Materiais de acabamento pobres, ausência de alças no teto, descuidos no revestimento do porta-malas (ótimos 521 litros) são alguns exemplos.

Por outro lado, há pormenores de certa sofisticação nesse segmento – apoio de braço central com regulagem longitudinal e saídas de climatização para o banco traseiro – convivendo (mal) com tampa de porta-luvas sem abertura amortecida. Molas a gás estão ausentes na tampa do porta-malas, mas há braços de articulação sem interferência com a bagagem. O Virtus também se destaca pelo estilo equilibrado e menos conservador, embora a parte dianteira seja idêntica à do Polo, solução de compromisso com o preço final. Seria desejável certa diferenciação.

Por fim, além das conspícuas vantagens de espaço interno, novas tecnologias e do modo como freia, acelera e faz curvas, volta a questão do preço. A fábrica decidiu compensar ao diminuir custos de manutenção e também de reparos, mais baratos, em caso de pequenas colisões no bem reconhecido critério do Cesvi.

 

RODA VIVA

 

TOYOTA, ao completar 60 anos de instalação no País, passa a operar em três turnos pela primeira vez. É para produzir em Sorocaba (SP) o Yaris, a partir de junho, com lançamento em agosto da versão hatch (sedã, no final do ano). A marca japonesa tem perdido um pouco de participação de mercado por evitar os três turnos. Agora está segura da reação do mercado.

LINHA de SUVs da BMW continuará a avançar na preferência dos clientes da marca alemã no Brasil. Com a chegada do X2, no segundo trimestre, e do X7 no final do ano deve aumentar para 60% a participação nas vendas. Empresa produzirá o novo X3 em Araquari (SC), onde já aplicou R$ 1 bilhão. Dependendo do programa Rota 2030, o refinado X2 também será nacionalizado.

ESPECIALISTAS nos EUA acham que as baterias não são solução definitiva para carros elétricos por várias razões, sempre comentadas neste espaço. Há inclinação para admitir pilhas a hidrogênio como alternativa mais viável por resolver o problema de autonomia. Infraestrutura, embora também cara, encontraria muitos interessados em investir bastante.

OUSAR mais, nova ordem para a Peugeot. Vai dobrar para 500 unidades por mês a importação do 3008 e assim atender toda a demanda por este SUV moderno, de harmonia incomum entre interior e exterior. Para tal acrescentou versão Griffe Pack por R$ 154.990 (R$ 9.000 extras). Vêm com rodas de aro 19, novos recursos de segurança e nível 2 de condução autônoma.

CUSTOS de produção no México são cerca de 20% menores que os do Brasil. Principal fator para o avanço da indústria mexicana na classificação dos maiores produtores de veículos do mundo, além da proximidade com EUA e Canadá. Segundo Alberto Torrijos, da consultoria Delloite, México produzirá cinco milhões de veículos em 2020 e será o quinto colocado no mundo.

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Conselho de Administração da ZF nomeia novo CEO



A partir de hoje (1), Wolf-Henning Scheider sucede Konstantin Sauer como CEO do Grupo ZF. Com 55 anos de idade, o executivo graduado em Administração de Negócios tem muitos anos de experiência em gerenciamento de empresas de tecnologia como Bosch e Mahle. “Como CEO da Mahle, Wolf-Henning Scheider demonstrou extraordinária competência na condução de um processo decisivo de transformação”, disse o presidente do Conselho de Administração da ZF, Franz-Josef Paefgen.

“Scheider é um especialista na indústria e um líder que se destaca por suas habilidades técnicas, de relacionamento interpessoal e de continuidade na gestão. Ele prosseguirá com a execução sistemática da nossa ‘Estratégia ZF 2025’”, explicou Paefgen. “Ele também é um visionário e se destaca por direcionar mudanças. Com sensibilidade e em constante diálogo com todas as partes envolvidas, ele deve guiar a ZF por este desafiador processo de transformação que afeta toda a indústria automotiva nos dias de hoje”, acrescentou.

Especialista alerta: colocar o óleo errado faz você gastar mais com combustível



Para evitar problemas no veículo o motorista deve estar atento ao óleo lubrificante que utiliza. Além de comprometer o motor, o uso incorreto influencia no consumo de gasolina, álcool ou diesel. “O óleo e o combustível atuam separados no carro. No entanto, se o primeiro for velho ou estiver fora das especificações, os dois acabam se misturando e gerando maiores gastos com o carro”, garante o coordenador Técnico da Total Lubrificantes do Brasil, Fábio Silva.

O óleo certo impede o desgaste das superfícies metálicas do motor, que precisa ter qualidade para proteger o automóvel. “O lubrificante cria uma película protetora entre as peças do motor, dispersa o calor e reduz o atrito delas. O produto também previne o acúmulo e o depósito das partículas de sujeira e dos ácidos que causam borra e oxidação. Daí a importância de sempre usar o óleo recomendado pela montadora para a limpeza”, explica o especialista.

Ao utilizar produtos piratas ou de qualidade duvidosa, o motorista não consegue controlar de maneira eficiente a lubrificação das partes móveis do motor. Com isso, sua temperatura aumenta, o que compromete a performance e o desempenho do veículo. E, consequentemente, o consumo de combustível é maior.

Atualmente, existem três tipos de óleo no mercado brasileiro. Os minerais básicos, semissintéticos ou sintéticos, com características especificas para cada aplicação e tipo de tecnologia do motor. Os sintéticos são lubrificantes que suportam condições mais severas e têm propriedades para colaborar na economia de combustível e manter a proteção, limpeza e a confiabilidade do funcionamento dos motores.
“Para saber qual óleo e viscosidade são ideais para o seu carro, é preciso consultar o Manual do Proprietário. Nele, as recomendações do fabricante estão indicadas na norma SAE, que leva em consideração vários fatores após testes em bancada e de campo, como o grau de viscosidade para cada tipo de veículo”, esclarece Silva.

Barra de direção Lemförder é testada em ônibus Mercedes-Benz



A barra de direção Lemförder aplicada nos ônibus da Mercedes-Benz foi testada em frotistas de São Paulo recentemente. Foram percorridos mais de 200 mil quilômetros sem que o componente apresentasse qualquer desgaste nos seus terminais, o que segundo a marca, garante total segurança e controle de dirigibilidade dos veículos equipados com a marca.

Os produtos disponibilizados para o mercado de reposição em nada diferem daqueles que são entregues às linhas de montagem dos mais diversos clientes no Brasil e no exterior. A empresa afirma que atualmente a Lemförder é detentora de 65% de participação no mercado original de montadoras de caminhões e ônibus.

Os terminais das barras incorporam especificações técnicas que proporcionam o correto posicionamento da barra de direção quando montada no veículo, assegurando a integridade dos seus componentes e o seu funcionamento em condições ideais. De acordo com o Gerente de Desenvolvimento de Negócios e Engenharia de Aplicação, Marcelo Castro, “o resultado prático é o prolongamento da vida útil da barra que demonstrou em inspeções regulares, executadas a cada 50.000 km e aos 200.000 km, estar íntegra e sem necessidade de substituição”.

NGK esclarece mitos e verdades sobre bobinas de ignição



A bobina de ignição é um componente fundamental para o bom funcionamento do motor, por isso, a sua revisão periódica é de extrema importância. A NGK, marca especialista em ignição, esclarece cinco mitos e verdades envolvendo a manutenção do item.

Velas desgastadas diminuem a vida útil da bobina.
Verdade. Essa é a principal causa de falhas nas bobinas de ignição. “Velas ruins exigem maior tensão para gerar a centelha, o que, consequentemente, causa uma sobrecarga em todo o sistema de ignição, inclusive nas bobinas e nos cabos”, explica o consultor de Assistência Técnica da NGK, Hiromori Mori.

Sempre que realizada a revisão das velas é preciso checar as bobinas.
Verdade. “Como as velas desgastadas podem prejudicar o funcionamento das bobinas, é de extrema importância que o componente seja inspecionado sempre que houver falhas nas velas, para garantir que não há nenhum dano”, recomenda o especialista da NGK.

Todos os tipos de bobina requerem os mesmos tipos de testes.
Mito. Tanto as versões estáticas quanto as versões individuais de bobinas passam pelos mesmos tipos de testes pelos mecânicos durante as revisões. Porém, bobinas que possuem o módulo de ignição integrado não realizam o teste de resistência.

Apenas uma análise visual da bobina é suficiente na inspeção da bobina.
Mito. A revisão das bobinas deve ser realizada em duas etapas. Na primeira, é feita uma checagem visual, onde é possível detectar trincas e rachaduras no corpo da peça e oxidações nas torres de alta tensão e terminais. Já na segunda etapa é realizada uma medição da resistência do circuito primário e secundário da bobina e da tensão de alimentação. “Bobinas que possuem o módulo de ignição integrado não realizam o teste de resistência”, orienta Hiromori Mori. Os valores de referência para essa análise podem ser consultados por meio do SAC da NGK pelo telefone 0800-197-112.

Em caso de falhas nos componentes individuais, todas as bobinas devem ser substituídas
Depende. Quando uma das bobinas apresenta problemas, significa que, em algum momento, as outras também podem falhar. “Por isso, é importante que os mecânicos realizem uma análise detalhada de todas as peças para evitar prejuízos futuros do cliente com uma nova substituição”, alerta o consultor de Assistência técnica da NGK.

Monroe Axios apresenta novo logo da marca


A Monroe Axios está de cara nova. A marca ganha nova identidade visual com o objetivo de estar mais alinhada com seu posicionamento de mercado em 2018, integrada com a Monroe Amortecedores, outra marca do grupo Tenneco.

Com a mudança, o nome Monroe ganha o mesmo tom de amarelo utilizado na marca Monroe Amortecedores. A tipografia da palavra Axios também mudou, trazendo um design mais harmonioso e moderno.

“O ano de 2018 será muito importante para a Monroe Axios. Estamos nos reposicionando no mercado, com foco total em lançamentos de produtos e aplicações para o mercado automotivo. Essas mudanças marcam um novo momento para a empresa e o novo logo acompanha esse movimento. Nossos clientes podem esperar por muitas novidades de produtos e ações diferenciadas”, afirma o gerente de Vendas e Marketing da Monroe Axios, Edison Vieira.

O lançamento da nova identidade visual está sendo anunciada no mercado por meio de campanhas nos meios digitais e nas redes sociais do grupo Tenneco. A mudança nos produtos Monroe Axios para o aftermarket deve ocorrer de forma gradativa, já a partir deste mês.

De Carro Por Aí | VW regula Virtus para o mercado

Por Roberto Nasser


É um automóvel invulgarmente bem acertado: espaçoso internamente, desenho muito feliz sugerindo atualidade e dinamismo, pioneiro no uso de inteligência artificial – tira, ao motorista, qualquer dúvida sobre o Manual do Proprietário -, motor pequeno, 1,0, turbo, 128 cv e 200 Nm de torque, transmissão automática, ou 1,6 aspirado, 117 cv, caixa mecânica de 5 velocidades. Tem dimensões assemelhadas ao Jetta, agora descontinuado. Anda rápido e no caso do motor 1,0 gasta pouco. Incomum reunião.

Projeto bem desenvolvido, com a marca dos irmãos Pavone, gêmeos designers em franca ascensão: um toca área internacional a partir da Alemanha, outro é responsável pelos produtos para a América Latina, como Virtus e Polo. Como explicação empregam plataforma modular MQB, uma espécie de grande Lego permitindo aduzir e retirar partes, de modo a conformar base de diferentes dimensões, como, por exemplo, aumentar a distância entre eixos ou o balanço traseiro para fazer o sedã Virtus ou reduzi-la para o Polo, aplicar soluções de informática, agregar sistemas de segurança. Por projetar, admite dois desdobramentos em desenvolvimento final: um SUV e um picape.

VW Virtus, atual, bem formulado


Bem situando a concorrência, além do estilo atual, flexibilizando conceitos estéticos alemães, oferece-se como maior ante concorrentes GM Prisma, Hyundai HB. Como noção, tem, sem aparentar, as dimensões do VW Jetta, agora descontinuado. Porta as condições para ser o queridinho do mercado.

Na área do charme, tentando seguir o programa interativo da GM adotou a inteligência artificial para dar mais facilidades aos usuários. Tem porte e segurança de veículos de classes superiores, graças ao emprego de aços de grande resistência, e itens de segurança como quatro bolsas de ar, frenagem pós-colisão, detector de fadiga do motorista e controle de estatilidade.

Focado no desejo do consumidor mecânica exibe a conformação prática e de menor preço com o motor 1,6 aspirado, ou o caminho do futuro aplicando 1,0 três cilindros. Suspensão para deseducadas ruas e estradas sul americanas. Rodas em três medidas: aro 15”, de ferro, versão de entrada; 16”como equipamento básico, e 17” opcional e para as de topo.

Parte de infodiversão com o atrativo sistema de interação das respostas ao Manual, tela de 20 cm. Segurança a mais recente geração do ESP, o programa de estabilidade.

Argumentos de venda, menor custo no pacote de peças para consertos, seguros, revisões, com atrativo aos compradores da primeira leva da versão Highline, sem custos para as três iniciais.

Quanto custa
VW Virtus
MSI (motor 1,6, mecânico 5M) – R$ 59.990
Comforline 200 TSi (turbo, auto 6M0 – R$ 73.490
Highline 200 TSI -R$ 79.990
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Finalmente, o Amarok V6
Volkswagen no Brasil toma providências finais para festas de apresentação de nova versão de seu picape Amarok: motor V6, 3,0, diesel – o mais potente do segmento no país. Ao contrário do divulgado, linhas não sofrerão mudanças, sendo o produto exatamente idêntico ao já vendido na Argentina, onde produzido há seis meses.

Diferença para o modelo atualmente à venda, com motor diesel, L-4, 2,0 litros, 180 cv de potência e, a nova opção tem o mesmo ciclo operacional, mas o motor V6, deslocando 3,0 litros, produz 224 cv e porta auxiliar eletrônico capaz de gerar mais 20 cv por pequenos períodos. Transmissão idêntica à da versão de topo, automática com 8 marchas, primeira reduzida. Versões com diferentes decoração e conteúdo: Trendline, Highline, e Highline Extreme.

Preço em torno da versão Highline estará em torno de R$ 215 mil. Fevereiro, 22.

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Roda-a-Roda
Emodinâmico – Combinação alfa numérica SQ5 3,0, TFSI parece endereço em Brasília, mas descreve o novo Audi: SUV, tração 4 rodas pelo sistema Quattro, motor V6, 3,0 litros de capacidade. 354 cv em potência, e 500 Nm de torque.

Dinâmico – Complementando a feição emocional, dinamicamente se impõe: de 0 a 100 km/h em 5,4s. Velocidade final cortada a 250 km/h. Epicurismo mecânico, para melhorar a combustão, substituiu o compressor mecânico da geração anterior por dois turbos, e os coletores de escape das duas bancadas estão ligados diretamente à carcaça do turbo. Surpresa, preço R$ 397.990 e opcionais: pintura metálica/perolizada R$ 2.000; Sistema Side-assist e câmera 360 graus a R$ 12.000.

Audi SQ5


Velocidade – Na Argentina, consequência do ritmo imposto ao país por um presidente empresário, norma legal determina, licenças e homologações obrigatórias para novos veículos deverão demorar no máximo 50 dias. No Brasil tempo médio é de 180. Lá, homologação de testes e emissões correm junto. Aqui, separadas.

Tentativa – Indústrias automobilísticas do Mercosul tentam fazer a homologação por um associado valha para os outros. Órgãos nacionais não aderiram.

Lotus – Legendária marca inglesa, agora com controlada malaio, volta à Argentina inaugurando loja. Não será na cidade autônoma de Buenos Aires, mas em Martinez, San Isidro, beiradas da capital. Representante é Daniel Buteller, conhecido no Brasil: foi da GM; diretor da Mercedes; presidente da Audi.

Mais – Produtos e preços em grande arco: Elise Sport, 136 cv e Evora Sport, 410 cv, de US$ 90 mil a 240 mil. No Brasil, graças ao programa Inovar-Auto e à visão torta de tratar importados como inimigos, não há mais representante.

Surpresa – Sempre cercada de versões sobre sua inviabililidade, absorsão ou fracionamento para venda, a FCA, englobando Fiat e Chrysler apresentou balanço extremamente positivo.

O que ? – Reduziu à metade a dívida industrial, agora em E 2,4Bi; cresceu margem de lucro de 6,4%; lucro líquido de E 3,8Bi, 16% antes do EBIT, o resultado pré impostos. Nos EUA lucro de 7,9%; América Latina ajudou solidamente. Em marcas, Maserati cresceu 65%, cumprindo o Plano Quinquenal, agora em seu último ano de cumprimento.

Ocasião – Toyota fez encontro restrito para comemorar seus 60 anos de Brasil; falar de bons resultados em vendas e participação; dar oportunidade ao ministro Marcos Jorge de Lima, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços contar à imprensa sobre o projeto Rota 2030 e a decisão de reduzir os impostos sobre híbridos e elétricos 7% – como os 1,0.

Antecipação – Medida estava prevista no texto propositivo do Rota 2030, programa balizador para a indústria automobilística nos próximos 12 anos, e foi institucionalizada. Híbrido elétrico mais vendido no país é o Toyota Prius.

Yaris – De passagem anunciou iniciar produzir o Yaris em junho, vendendo-o em agosto. Hatch e sedã, concorrentes de Hondas Fit e City, motorização assemelhada – 1,5 litro, situado mercadologicamente entre o Etios e o Corolla.

Toyota Yaris, produção em junho


Storm – Ford apresentará início fevereiro nova versão do EcoSport. Chama-la-á Storm, buscando sugerir habilidades para enfrentar situações difíceis. Será feita sobre a plataforma para tração 4×4, mas nada tem de especial, exceto decoração, faixas e, moda atual, detalhes em preto.

Eco Storm


Mais – Ford apresentará versão entre SAV e Crossover sobre plataforma Ka.

Depois – Fiat adiou lançamento do Cronos. Agora, pós Carnaval, dia 22.

Segurança – Latin NCAP, organismo dedicado a avaliar segurança dos carros vendidos na América Latina, em sua mais recente rodada de testes, conferiu cinco estrelas a ocupantes adultos e infantis ao VW Virtus. Chevrolet Ônix, então reprovado, aplicou reforços estruturais, e requerendo submissão a novos testes, ascendeu a três estrelas nos testes de impacto para adultos e crianças.

Lição – A quem do ramo, bela aula de direito os votos contra o recurso do ex presidente Lula contra sua condenação. Linguagem clara, de conhecimento geral, longe do hermetismo das discussões e votos nos tribunais superiores, e de caminhar na perigosa trilha do exibicionismo, como vem fazendo seus ministros.

Levaram a sério o espanhol Ortega y Gasset, filosofando: clareza é uma cortesia do legislador com seu povo.

Jurisprudência – Se vitoriosa a argumentação lulo petista apresentada pós condenação pelo recebimento de um apto tríplex em vantagens indevidas, somente será considerado ladrão o que, após furto ou roubo de veículo, transferi-lo para seu nome… Tristes tempos, aparentemente em rota final.

Melhor ? – Estudo conduzido pela Ford Europa concluiu, com base e aferição científicas, dirigir um carro esportivo diariamente para, por exemplo, ir ao trabalho, oferece mais emoções que torcer pelo time de futebol; ver um episódio do Game of Thrones; beijar a pessoa amada. Explica alguns mal educados ricos.

Na veia – No mercado automobilístico atual, marca fora dos EUA ou da China estará com futuro comprometido. PSA – Peugeot, Citroën, DS, Opel, Vauxhall – tem negócios industriais na China e plano de, em 10 anos, estar no mercado norte-americano. Instalou-se em Atlanta.

Jogo duro – Para transitar com crianças em transporte escolar, em estradas de difícil trânsito, Marcopolo desenvolveu o miniônibus Volare V8L 4×4: tração 4×2, 4×4 com reduzida; maior altura do solo; proteção ao carter do motor e tanque de diesel. Motor Cummins 3,8 Euto V, 152 cv. Leva 31 estudantes.

Festa – Comemorando o 20 de janeiro, Dia Nacional de Fusca, mais de 1.000 colecionadores da marca reuniram-se no São Bernardo Plaza Shopping, na cidade onde foi montada a maioria dos fuscas no Brasil.

Horácio, o Fusca verde Hippie, 1974, do colecionador Ervin Moretti, é o Fusca mais conhecido no meio.


Gente – Mudanças na PSA Brasil. OOOO Carlos Gomes, português responsável pela volta aos lucros, transferido. OOOO Promoção: número 1 na China, maior mercado mundial. OOOO Patrice Lucas, francês, o substituirá. OOOO Nas marcas Peugeot, Citroën e DS, quando operacional, contração. OOOO Paulo Solti, ex Citroën e quase DS será planejador de produto para a América Latina. OOOO Ana Theresa Borsari, então diretora geral da Peugeot assumirá as três marcas. OOOO Revendedores preocupados. OOOO Atribuem a Da. Theresa a criação do Peugeot 207 Mercosul, início da queda de vendas da marca, e pela participação na Stock Car, com publicidade enganosa atribuindo vitória de motor Chevrolet como se fosse Peugeot. OOOO Sir Stirling Moss, piloto inglês, 88, aposentadoria. OOOO Larga folha de vitórias em muitas categorias, incluindo Mille Miglia 1955 com Mercedes SLR. OOOO Sempre ativo em eventos de automóveis antigos, em férias em Singapura contraiu infecção toráxica e se recupera lentamente. OOOO

Vote no Best Cars e concorra a um Kia Cerato 0 km!



A Revista CARRO está promovendo o concurso Best Cars e participando da votação você concorre a um Kia Cerato 0 km!

Para participar é muito fácil, basta acessar o link https://www.umfragen-mps.de/uc/brasil2018/?a=0&b=newsletter&c=20&d=0&e=0, selecionar o melhor carro de cada categoria na sua opinião e então preencher os números correspondentes de cada marca nas categorias melhor custo/benefício, valor de revenda, design bonito, entre outras. Em seguida preencha a pesquisa e responda: quem promove o concurso Best Cars? Ao final, preencha corretamente os seus dados pessoais.

Outra forma de participar é preenchendo os cupons que vem junto da Revista CARRO edição 291 de janeiro, que podem ser encontradas nas principais bancas de jornais. Junto da revista estão anexado DOIS cupons que representam duas chances de ganhar mas ATENÇÃO: esses cupons devem ser postados nos correios (não precisa selar) até 04/02/2018 e não podem ser rasurados ou preenchidos a lápis. A votação online estará disponível até as 18h00 (horário de Brasília) do dia 15/02/2018.

O sorteio será realizado dia 26/03/2018 às 15h (horário de Brasília) na sede da Infini Mídia em São Paulo/SP.
O regulamento completo está disponível na Revista CARRO edição 291 de janeiro e também no site. Boa sorte!

Alta Roda | Salão Da Transição

Por Fernando Calmon*


Ao contrário das exibições recentes na Europa, o Salão de Automóveis de Detroit, nos EUA, que continuará aberto até o próximo dia 28, deixou de enfatizar tanto os veículos híbridos, elétricos e autônomos. Claro, eles estavam lá, mas a ideia principal foi a de transição, um reflexo de dificuldades crescentes. Preços baixos dos combustíveis líquidos, grandes distâncias a exigir infraestrutura de carregamento de baterias e deficiência de geração de energia indicam mudanças bem mais lentas do que se imaginava.

Isso não impediu a Ford de anunciar, nos próximos cinco anos, o lançamento de 16 elétricos ou híbridos entre 40 produtos novos. No seu estande, porém, a ênfase estava em potências crescentes. Tanto no Mustang Bullitt (homenagem aos 50 anos do filme com Steve McQueen), quanto no SUV Edge ST. Sem contar a chegada no final do ano do Mustang Shelby GT550, mais de 700 cv, mostrado apenas em teasers (imagens provocativas) aos jornalistas.



Os automóveis, que no passado representaram pela primeira vez menos de 40% dos 17,2 milhões de veículos vendidos no país, continuam a crescer. Mesmo os médio-compactos a exemplo das novas gerações do Kia Cerato, Hyundai Veloster e VW Jetta. Este será importado do México no final do ano e terá cerca de 4 cm a mais de entre-eixos e comprimento, além de suspensão traseira por eixo de torção que ajudou a diminuir um pouco seu preço nos EUA.

SUVs e crossovers respondem por mais de 40% do mercado americano e assim o Mercedes-Benz Classe G, renovado depois de quase 40 anos, destacou-se. Mudou menos por fora e mais por dentro ao incluir enorme tela multimídia e engenhoso acesso à terceira fila de bancos. Aproveitou para apresentar o Mercedes-AMG CLS 53 Edition 1 com um alternoarranque de 21 cv que se somam aos 435 cv do 6-cilindros turbo.

BMW apresentou o elegante crossover compacto de tração dianteira X2, verdadeiro contraponto ao Mercedes GLA. Pretendia ainda mostrar o X7, mas o carro sofreu acidente de transporte. Uma de suas marcas inglesas, a MINI, recebeu uma renovação de meio ciclo de vida. As lanternas traseiras remetem ao desenho da Union Jack, bandeira do Reino Unido.

A Jeep, além do clássico Wrangler lançado dois meses antes no Salão de Los Angeles, atualizou o Cherokee sem aquela polêmica parte frontal. No entanto, o modelo fica muito próximo em dimensões ao Compass, o que gera conflito de “interesses”.

Para FCA, o lançamento mais importante foi a renovada picape pesada RAM 1500 que provavelmente será importada. Além de mais leve, introduziu avanços como sistema elétrico de 48 volts e molas pneumáticas nas quatro rodas (opcional). A Chevrolet contrapôs a Silverado 2019, aliviada em 204 kg, mas mantendo caçamba de aço. Sua tampa, porém, é de alumínio e pode receber sistema elétrico de abertura e fechamento.

A Ranger, igual à produzida na Argentina com modificações específicas para o mercado local, retornou depois de seis anos. A Ford reconheceu que picapes médias voltaram a interessar aos compradores. No ínterim a Toyota Tacoma (diferente da Hilux) se esbaldou…

A chinesa GAC também está no Salão e pretende começar a vender nos EUA em 2019. Precisa ter muita coragem e dinheiro para gastar.

RODA VIVA
PRESIDENTE da VW do Brasil, Pablo Di Si, confirmou algumas antecipações dessa coluna sobre o robusto plano de 20 produtos (novos ou modificados) até 2020/21. Serão mesmo cinco SUVs/crossovers: os importados de sete lugares Tiguan (México) e Atlas (EUA); Tarek (Argentina), base Jetta MQB; T-Cross, base Virtus MQB e T-Track (nome cogitado), base Polo MQB.

PRIMEIRA mulher a comandar um grupo automobilístico no Brasil acaba de ser nomeada. Trata-se da brasileira Ana Theresa Borsari, 46 anos. Ela liderava a Peugeot e agora acrescenta Citroën e DS (marca de grife importada), tendo passado antes pela matriz na França. Sinergia no Grupo PSA (inclui a Opel, na Europa) já existente, será aprofundada também aqui.

EMBORA pareça a GM ter reagido ao teste anterior do Latin NCAP (maio de 2017), em que o Onix zerou na escala de estrelas (máximo de cinco), na realidade a fabricante apenas atendeu às normas da ABNT, de 2013, para impacto lateral. O prazo era 2018. Agora, o Onix recebeu três estrelas em teste patrocinado. Governo brasileiro anunciou mesma exigência em 2020 (projetos novos) e 2023 (todos à venda).

INDÚSTRIA de pneumáticos reagiu bem à entrada de marcas importadas, especialmente da China. Dunlop (do Grupo Sumitomo, também dono da marca Falken) implantou fábrica inteiramente nova, em outubro de 2013, em Fazenda Rio Grande (PR). Empresa produz 15.000 pneus/dia em ambiente de competição feroz para linhas de produção de veículos e reposição.

DICA para ar-condicionado. Desligar o sistema e deixar apenas ventilação 10 minutos antes da chegada ao destino. Segundo a Mahle, isso seca condensação nos dutos de ar e do evaporador, além de reduzir a formação de bolor, bactérias e leveduras. Vantagem adicional: evita choque térmico em dias de muito calor.

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