Pastilhas de freio antirruído: veja como funcionam

Jurid aponta as características do modelo que atenuam os ruídos durante as frenagens

Com a função de atenuar os ruídos durante a frenagem, as pastilhas de freio antirruído possuem uma placa presa à chapa metálica da peça composta por uma camada de pintura de amortecimento, aço laminado e revestimento emborrachado que atua como sistema antirruído. “As pastilhas com antirruído diminuem a transmissão de vibrações, suavizando o contato entre pastilha e caliper, dessa forma, reduzindo a geração de ruídos de freio”, explica a gerente da Jurid, Ana Paola Sartori.

Mesmo independentemente do nível de desgaste das pastilhas, os antirruídos continuam atuando para reduzir as chances de surgimento de ruído. Mas é necessário atenção aos sinais de comprometimento das pastilhas, sejam com antirruído ou convencionais.

“Os sinais mais comuns são ruídos ao acionar o pedal, perda de eficiência da frenagem, vibração ao frear e luz indicativa acesa do painel de instrumentos ou computador de bordo. Na revisão preventiva dos freios, também é importante avaliar a espessura mínima do disco de freio e seguir as orientações da montadora para o modelo de veículo”, acrescenta.

O desgaste da pastilha é natural e ocorre de forma progressiva quando o material de atrito entra em contato com o disco de freio para desacelerar e parar o veículo completamente.

A melhor forma de garantir a eficiência do sistema de freio é fazer uma avaliação preventiva, lembrando que quando as pastilhas passam da hora da troca podem prejudicar o funcionamento de outros componentes, como o disco de freio, cubo de roda e pinça.

Eaton nomeia Antonio Galvão como presidente global do Grupo Mobility

A Eaton nomeou no final de 2024 Antonio Galvão para assumir a posição de presidente global do Grupo Mobility. Ele ficará baseado nos Estados Unidos e será sucessor do Pete Denk, que agora ocupará o cargo de presidente global do Setor Industrial da Eaton. As mudanças entraram em vigor no dia 1 de janeiro de 2025.

Galvão está na Eaton há 38 anos, mais recentemente como presidente do Grupo Mobility e Corporativo América do Sul. Como presidente global desta divisão, Galvão continuará reportando a Denk e se tornará membro da equipe de liderança sênior da Eaton.

Ao longo da sua trajetória, ele ocupou vários cargos de qualidade, fabricação e operações, incluindo diretor da unidade de negócios de Veículos de Passageiros, na unidade de Transmissão para Serviços Leves e Médios em Mogi Mirim e diretor da divisão de Excelência Operacional, Transmissão para Serviços Leves e Médios, Grupo Veículos, em Galesburg, Michigan.

“A Eaton tem avançado de forma robusta e constante para atender as novas demandas do mercado. É uma honra acompanhar esta evolução e me juntar à liderança global da empresa, gerindo um time extremamente talentoso, que está empenhado em expandir os negócios com foco em um crescimento sólido no setor”, comenta Antonio Galvão.

Galvão é bacharel em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e mestre em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas.

Carros usados: modelos mais velhos representam 5 milhões nas vendas de 2024

Gol, Onix e Palio são os mais procurados segundo dados da Fenauto

Se por um lado as vendas de carros novos em 2024 representaram 2,4 milhões de unidades o mercado de usados e seminovos no Brasil é bem maior. Ano passado foram 15.777.594 unidades transacionadas ao longo do ano. Porém o crescimento das vendas de usados foi menor com 9% de avanço sobre 2023 segundo dados da Federação Nacional dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto). Mas os carros mais velhos é que representaram mais de 1/3 desse montante no universo dos carros usados.

Mais velhos em destaque

Os carros mais velhos somaram mais de 5,7 milhões das unidades vendidas são de carros de 13 anos de fabricação ou mais. Carros de 4 a 8 anos representam 3,9 milhões de unidades vendidas e de 9 a 12 anos foram 3,3 milhões. Os seminovos fabricados a até 3 anos representam 2,5 milhões de unidades. Atualmente a idade da frota no Brasil gira em torno dos 10 anos segundo os dados do Sindipeças.

Confira a lista dos carros usados mais vendidos em dezembro de 2024

1. Volkswagen Gol: 69.342
2. Chevrolet Onix: 37.081
3. Fiat Palio: 36.389
4. Fiat Uno: 35.531
5. Hyundai HB20: 35.281
6. Fiat Strada: 32.019
7. Toyota Corolla: 27.403
8. Ford Ka: 27.286
9. Ford Fiesta: 25.514
10. Volkswagen Fox: 23.288

Quais são as causas mais comuns de desgaste nas juntas homocinéticas?

Problemas na lubrificação, como contaminação da graxa, e torque em excesso na aplicação são alguns fatores

As juntas homocinéticas são um dos itens fundamentais além do motor do veículo. A junta homocinética liga o semieixo da transmissão ao cubo da roda sendo de vital importância sua vida útil e manutenção ao longo do tempo. Ela é responsável pela tração sendo composta por um sistema de rolamentos esféricos que permitem a variação da posição do eixo da roda. Uma das causas mais comuns de desgaste da junta homocinética é a contaminação da graxa com resíduos que entram devido à falha de vedação da coifa, tornando-a uma pasta abrasiva que prejudica a superfície de trabalho dos rolamentos.

A lubrificação deve ser feita com a graxa adequada, composta de bissulfeto de molibdênio, produto que mantém as propriedades lubrificantes em altas temperaturas e cargas elevadas.

O torque no momento da instalação também precisa ser observado, pois o excesso durante a aplicação da junta, pode ocasionar fraturas na rosca ou na região do entalhado da peça. Há necessidade do uso de torquímetro para aplicação do torque correto, de acordo com a indicação do fabricante, na porca de fixação.

Por serem partes integrantes do sistema de transmissão do veículo, com a função de transmitir a força do motor para as rodas, as juntas homocinéticas estão relacionadas diretamente com a segurança. Em casos de falhas de forma abrupta e inesperada, pode causar sérios problemas.

Carro parado nas férias? Veja como identificar problemas na bateria

Manter a revisão da bateria é fundamental para o bom funcionamento do motor de partida e dos sistemas de ignição e de injeção

Quem viajou no recesso de final de ano e início de 2025 pode ter chegado em casa e encontrado um problema no veículo, como o motor não ligando. Isso pode ocorrer devido à bateria descarregada, causada pelo carro ter permanecido desligado por um longo período. Todavia, existem alguns passos para identificar problemas na bateria.

Antes das dicas, é importante lembrar que a bateria é essencial para o funcionamento de diversos sistemas do veículo, como o motor de partida, a ignição e a injeção. Embora a bateria tenha uma vida útil longa, o uso inadequado pode reduzir sua eficiência. Por isso, é recomendado evitar deixar o carro desligado por longos períodos, o que pode descarregar a bateria. Se necessário, desconecte a bateria eletricamente.

Outra dica importante é verificar se o rádio e as lanternas estão apagados antes de sair do veículo, evitando o uso de equipamentos elétricos enquanto o carro está desligado. Ademais, desligue todos os equipamentos antes de desligar o motor, uma vez que a partida com dispositivos ligados sobrecarrega a bateria. Sim, ainda é verão, só que no inverno as baterias são mais vulneráveis devido às baixas temperaturas, o que requer mais atenção caso o veículo fique desligado por muito tempo. Outro ponto importante é sempre utilizar a bateria recomendada para o veículo, visto que diversos modelos já contam com sistema Star&Stop, o que requer uma bateria de alta potência.

Também é especial fazer uma verificação do alternador, que é responsável por carregar a bateria. Um alternador com defeito não carrega a bateria de forma adequada, reduzindo sua vida útil.

Abaixo estão os passos para identificar problemas na bateria:

1 – Tensão fora do padrão: Verifique o sistema de carga. Com o motor a cerca de 3000 RPM, a tensão nos bornes da bateria deve estar entre 13,7 V e 14,7 V.
2 – Consumo de corrente: Quando o veículo está desligado, o consumo de corrente não deve ultrapassar 800 mA.
3 – Sinais de desgaste: Dificuldade para dar a partida, oxidação nos terminais e acendimento da luz de alerta no painel indicam necessidade de troca.

Confira os sintomas de desgaste da mola a gás da tampa do porta-malas

Soltura repentina logo após a abertura da tampa do porta-malas ou dificuldade para abri-la pode indicar comprometimento da peça

A mola a gás da tampa do porta-malas tem como objetivo, auxiliar na abertura e sustentação da tampa. É recomendado ter atenção aos sinais de desgaste com o componente, para evitar dores de cabeça aos usuários do veículo no momento da utilização.

“Se ela se soltar repentinamente após a abertura ou caso exija muito esforço para abri-la, é importante avaliar se precisa ser substituída”, afirma Leandro Leite, coordenador de Assistência Técnica e Garantia da Nakata.

Verifique se o modelo utilizado é o correto para o veículo e adequado ao funcionamento do sistema. Dobradiças, travas e cabos de acionamento também devem ser checados, bem como o alinhamento da tampa e a vedação para evitar ruídos, vazamentos ou dificuldade para abertura ou fechamento.

Ford Enter inicia aulas na Bahia para primeiras turmas

O curso de programação front-end vai oferecer 300 vagas em 2025, com abertura de inscrições de novas turmas ao longo do ano

As primeiras turmas do Ford <Enter> Bahia, programa gratuito de capacitação profissional para pessoas de baixa renda, iniciaram as aulas esta semana em Salvador.

O objetivo do programa é capacitar os alunos para o mercado de trabalho na área de tecnologia e criar oportunidades para o seu desenvolvimento e ascensão social por meio da educação.

Os 50 alunos dessa primeira fase, divididos em duas turmas, participam das aulas presenciais em duas unidades do SENAI: o CIMATEC Orlando Gomes, no bairro de Piatã, e o CIMATEC Digital, no Pelourinho.

Eles foram selecionados entre mais de 800 candidatos. O programa vai oferecer 300 vagas em 2025, com abertura de inscrições de novas turmas.

Stellantis faz parceria com a dSpace

Objetivo é acelerar o desenvolvimento de veículos baseados em nuvem

A Stellantis e a dSpace, empresa que atua em soluções de simulação e validação, anunciaram a assinatura de um Memorando de Entendimento (MOU) não vinculativo com o objetivo de acelerar o desenvolvimento baseado em nuvem dos veículos Stellantis.

A colaboração integrará a plataforma VEOS da dSPACE para testes Software-in-the-Loop (SIL) no Stellantis Virtual Engineering Workbench (VEW).

O VEW capacita os engenheiros da Stellantis a refinarem o software desde as fases iniciais do desenvolvimento, aproveitando os ambientes virtuais para desenvolver, integrar, testar e otimizar até um ano antes que o hardware esteja disponível.

Em suas novas plataformas de tecnologia, 80-85% dos testes são realizados em plataformas SIL, utilizando metodologias de integração e testes contínuos, o que permite a entrega de software de novos veículos em menos de dois anos, o que pode reduzir significativamente o tempo de lançamento no mercado e melhorando a qualidade do produto.

A estratégia de software da Stellantis é baseada em três plataformas de tecnologia alimentadas por IA – STLA Brain, STLA SmartCockpit e STLA AutoDrive, que serão lançadas em veículos selecionados em 2025.

A implementação do Memorando de Entendimento (MOU) não vinculativo proposto está sujeita a um acordo definitivo.

Desgaste da embreagem: oito dicas para manter o sistema em boa forma

Problemas como embreagem deslizando, rigidez no pedal e ruídos incomuns podem indicar danos

ZF Aftermarket lança embreagem para caminhões Volkswagen

No ano passado, a Revista O Mecânico publicou duas matérias técnicas sobre o sistema de transmissão: uma sobre a manutenção do trambulador do Volkswagen Gol G4 e outra detalhando o passo a passo da troca da embreagem do Chevrolet Onix 1.0 2018. Além dessas reportagens, nosso site oferece um extenso conteúdo sobre embreagens e transmissão. Por isso, separamos oito dicas para que o mecânico possa orientar o cliente a manter esse sistema em bom estado.

Atuadores de embreagem dos Chevrolet Onix e Onix Joy

Vale lembrar que a embreagem é um componente essencial para a transmissão do torque do motor para a caixa de câmbio, garantindo a comunicação e filtrando vibrações que poderiam prejudicar outras peças. Todavia, problemas como embreagem deslizando, rigidez no pedal e ruídos incomuns podem indicar danos. Para evitar esses desgastes prematuros, é fundamental adotar bons hábitos de direção e manutenção.

1 – Não dirija com o pé apoiado na embreagem e evite segurá-la em rampas Esse hábito sobrecarrega o sistema, aumenta a temperatura e pode causar desgaste prematuro. Utilize o pedal do freio ou o freio de mão para segurar o veículo.
2 – Evite a redução brusca de marcha Reduções rápidas de marcha podem gerar picos de rotação na embreagem, comprometendo sua funcionalidade e causando falhas com o tempo.
3 – Não solte o pedal da embreagem de forma brusca Esse comportamento gera trancos no veículo e sobrecarga o sistema de transmissão, acelerando o desgaste das peças.
4 – Sempre ligue o veículo com o pé na embreagem Essa prática evita que a embreagem transmita força desnecessária do motor quando o veículo está parado, ajudando a preservar o sistema de transmissão.
5 – Não saia em segunda marcha Ao sair em segunda marcha, você força a embreagem e o motor, gerando uma sobrecarga desnecessária.
6 – Realize a manutenção preventiva regularmente Verifique e faça a troca periódica dos fluidos da embreagem. A avaliação de componentes como platô, disco e mancal também é essencial para garantir o bom funcionamento do sistema.
7 – Fique atento aos sinais de desgaste Se perceber patinação, pedal rígido ou trepidações, pode ser sinal de que a embreagem precisa ser trocada. Nesses casos, procure uma oficina mecânica.
8 – Respeite o limite de carga do veículo Evite sobrecargar o veículo, especialmente caminhões, pois isso pode prejudicar a embreagem e comprometer a durabilidade do sistema.

Qual é o óleo correto para o Honda New City (pós 2022)? E o preço das revisões?

O novo Honda City estreou no Brasil como modelo 2022 mantendo as versões hatch e sedã. Nesta nova geração o motor 1.5 foi aprimorado com injeção direta de combustível, novo câmbio CVT com relação mais direta e simulação de sete marcas, sistemas de segurança de série e novidades importantes tanto para o sedã quanto para o hatch. Três anos depois ele já recebeu sua primeira reestilização mas manteve todas as mesmas características técnicas. Agora, o Honda City começa a aparecer no mercado de seminovos e usados e vale a pena tratar do custo de manutenção desse carro, quanto custam as revisões, peças básicas e características técnicas. 

Motor do Honda New City e o óleo correto 

A manutenção fora da garantia tem como principais itens a troca de óleo e filtro (SAE 0W20 e API 08234P990224 custa em torno de R$ 390 (óleo original Honda) com filtro e em torno de R$ 270 um óleo similar. A revista O Mecânico apurou o preço do óleo original Honda na rede de concessionários em SP e o valor do fluído que atende a API nas redes de varejo Mercadocar e também no Mercado Livre. As trocas devem ser feitas sempre a cada 10.000km rodados. 

O motor do New City é o 1.5 aspirado quatro cilindros flex com 126 cv a 6.200 rpm, seja com etanol ou com gasolina. O torque máximo é de 15,8 kgfm a 4.600 rpm (etanol) e 15,5 kgfm a 4.600 rpm (gasolina). O câmbio CVT que simula sete velocidades oferece os sistemas Step-shift e EDDB (Early Down-shift During Breaking). 

 Preço das revisões preventivas  

A Honda estabelece revisões preventivas para o Honda City que incluem desde a troca de óleo e filtro e também o fluído do câmbio automático por volta dos 40.000km rodados. É uma mudança em relação aos antigos Honda City e Fit cujas trocas de óleo de câmbio não eram recomendadas. Veja os preços 

10.000km: R$ 419,80 

20.000km: R$ 648,36 

30.000km: R$ 886,15 

40.000km: R$ 1.092,74 (inclui troca do fluído do câmbio automático, filtro de cabine do ar-condicionado e fluído de freio além da arruela do dreno do cárter) 

50.000km: R$ 755,80 

60.000km: R$ 1.402,71 

No total, o dono de Honda City irá pagar R$ 6.015 pelo plano de revisões ao longo de 60 mil quilômetros ou cinco anos de uso. Para efeito de comparação o mesmo plano de manutenção do Honda Accord híbrido sai por R$ 4.944,99. Já o SUV HR-V que é mais caro custa R$ 5.640,00. 

Preços de peças de reposição no mercado  

Já o jogo de pastilha de freio dianteira custa entre R$ 490 e R$ 530 (original Honda) ou R$ 230 (marca de reposição) o par. O amortecedor dianteiro custa R$ 1.230 o par original e R$ 730 o jogo traseiro e o kit de batentes em torno de R$ 260. Para suspensão um kit com pivôs, axiais, bieleta e terminais custa em torno de R$ 670 o kit. Para o motor, itens como jogo de bobinas custam entre R$ 760 (original) e R$ 570 (reposição), kit de velas R$ 260, fluído de freio DOT 4 R$ 55 e kit de fluído do câmbio automático para substituição preventiva em torno de R$ 1.200 (8 litros). 

*os preços foram apurados nas fontes informadas ao longo da matéria em janeiro de 2025 e podem variar. Também não estão incluídos os preços de mão de obra. 

Como pontos negativos clientes dessa geração afirmam em fóruns e redes sociais que o Honda City segue sendo um carro baixo e inadequado para algumas situações. Também há relatos de problemas na bomba de alta pressão que tem sido trocada em garantia na rede de concessionários.

Versões, preços e cores da linha Honda City 2025 

Honda City Sedã 

New City LX – R$ 117.500,00 

New City EX – R$ 126.000,00 

New City EXL – R$ 134.200,00 

New City Touring – R$ 142.400,00 

Honda City Hatch 

New City LX – R$ 117.500,00 

New City EX – R$ 125.000,00 

New City EXL – R$ 133.200,00 

New City Touring – R$ 141.400,00 

 

 

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