Novos componentes são destinados aos modelos Corolla, Etios e Yaris
A WIR anuncia o lançamento de eixos de comando para os modelos Toyota Corolla, Etios e Yaris. “Atendendo à demanda do mercado, ampliamos nosso portfólio de eixos de comando da Toyota para a linha leve. Até então, nosso foco para a marca era o segmento de picapes. Nosso objetivo é oferecer o maior portfólio do setor, aliado a um pós-venda diferenciado. No suporte técnico online, por exemplo, o aplicador é atendido diretamente pela engenharia de aplicação da WIR”, destacou o diretor de Produto da WIR, Daniel Petry Schmitz.
O diretor Executivo da WIR, Gunther Faltin, está comentou que, para o ano de 2025, novos lançamentos incluindo eixos de comando, tuchos de válvulas e balancins estão previstos. “Este ano será marcado por inúmeros lançamentos, incluindo eixos de comando, tuchos de válvulas e balancins. Estamos trabalhando intensamente para ampliar nosso portfólio e trazer inovação ao mercado. Em parceria com a VR3 Engine Consulting, estamos desenvolvendo novos produtos com a marca WIR VR3”, afirmou.
Gunther também revelou uma ação para este mês de janeiro. “Estamos preparando uma campanha de recompensa exclusiva para os aplicadores, reforçando nosso compromisso de valorizar nossos parceiros e promover ainda mais inovação no setor”.
Confira os modelos de aplicação dos novos eixos de comando.
– Eixo de comando compatível com 2NR-FBE 1.5 16 V, Etios/Yaris (2018-2025) – Eixo de comando compatível com 2ZR-FBE 1.8 (2014-2019)
O catalisador foi introduzido no início dos anos 1990 no Brasil como uma das primeiras medidas para reduzir as emissões de poluentes nos veículos de passeio. De lá para cá esse mecanismo vem sendo usado como padrão e como todo componente mecânico deve ter manutenção frequente. Os profissionais mecânicos devem observar os sinais de desgaste e recomendar, se necessário, a troca do catalisador dos veículos de seus clientes especialmente nessa época do ano.
Como funciona de fato o catalisador ?
Envolto em uma cápsula metálica que suporta altas temperaturas e condições extremas, o catalisador automotivo é um substrato (cerâmico ou metálico)revestido com metais como platina e paládio. “O componente é responsável pela redução de até 99% das emissões poluentes, convertendo os gases provenientes da combustão em substâncias inofensivas à saúde humana e ao meio ambiente”, afirma Miguel Zoca, Gerente de Aplicação de Produtos da unidade de catálise da Umicore. Quando um catalisador automotivo não funciona corretamente, gases tóxicos como hidrocarbonetos (HC), monóxido de carbono (CO) e óxidos de nitrogênio (NOx) são liberados pelo escapamento, causando sérios impactos à saúde, como, por exemplo, infecções respiratórias, asfixia, irritações nos olhos, mutações genéticas e câncer. O mau funcionamento do catalisador também agrava a poluição ambiental, prejudicando a qualidade do ar.
Para prevenir futuros contratempos que cheguem a prejudicar o catalisador, o carro deve passar por uma revisão geral. “O catalisador pode ser comprometido por falhas no sistema de alimentação, defeitos no escapamento, ou problemas no sensor de oxigênio”, explica o especialista. “Por isso, uma manutenção adequada garantirá uma viagem mais tranquila e sem custos indesejados”, acrescenta Zoca. Neste contexto, alguns cuidados que podem ser tomados são: * Revisar o sistema de alimentação do automóvel para evitar falhas na combustão, verificando a abertura das velas de ignição e as condições dos eletrodos,analisando a resistência elétrica e as condições dos terminais dos cabos de velas e se certificando de que não haja trincas ou vazamentos nas bobinas de ignição. * analisar o sistema de escapamento e examinar se não há vazamentos ou oxidação que possam estar danificando peças internas. * Checar a resistência interna de aquecimento do sensor de oxigênio (sonda lambda) e o estado das conexões do componente que tem papel crucial na monitoração da mistura de ar-combustível. * Trocar o óleo e o filtro de combustível no prazo recomendado pelo fabricante, evitando que substâncias derivadas da queima do lubrificante do motor se acumulem no catalisador e contaminem a peça com materiais como fósforo, zinco, cálcio e magnésio, que se amontoam na camada catalítica, encobrindo os metais nobres. * recomendar que o cliente abasteça o carro em postos de qualidade reconhecida e utilizar aditivos e fluidos de origem conhecida, seguindo a orientação da montadora. O uso de compostos com má qualidade pode danificar o sistema de exaustão e reduzir a eficácia do catalisador.
Ampliação do portfólio conta também com novas aplicações para modelos Caoa Chery, Ford, Kia e Mercedes-Benz
A Fremax anuncia a ampliação de seu portfólio para o mercado de reposição com novos discos de freio. O destaque dos lançamentos vai para os discos que freio que contemplam o Tesla Model Y.
O pacote de novos produtos conta também com aplicações para os veículos, Caoa Chery Tigo 8, Ford Ranger, Kia Bongo e a Sprinter da Mercedes-Benz.
De acordo com a fabricante, os discos de freio contam com proteção para facilitar a aplicação, com óleo, que não contamina as pastilhas e dispensa limpeza, e acabamento com ranhuras concêntricas para melhorar o assentamento das pastilhas ou lonas, reduzindo ruídos e vibrações.
Diferentes tipos e modelos tem como objetivo fornecer ar comprimido aos equipamentos pneumáticos e são fundamentais para a produtividade da oficina
O início de um novo ano é um período crucial para estabelecimentos que fornecem serviços e atividades de manutenção como as oficinas. Inspeções e manutenções nos equipamentos estão na lista de tarefas de qualquer negócio. Com intuito de ajudar prestadores de serviços, separamos algumas dicas e cuidados que o profissional deve ter para manter o bom funcionamento e a longevidade dos compressores de ar.
Como o nome já diz, o compressor de ar tem o objetivo de fornecer ar comprimido de maneira contínua a diferentes sistemas, como linhas de produção industriais, sistemas de ar condicionado e refrigeração, sistemas de automação, dentre as ferramentas pneumáticas, podemos citar equipamentos como chaves de impacto, cortadores, furadeiras, retificadoras, pistolas de pintura, pulverizadores, entre outros.
Tipos de Compressores
Os compressores de ar podem ser aplicados em diferentes projetos, para isso, existem tipos variados do equipamento. Confira alguns:
Compressor de ar a pistão
Mais comum no setor industrial e até em ambientes comerciais, o compressor de pistão pode ter um ou mais cilindros com pistões, além de válvulas para entrada e saída de fluidos. O pistão faz o trabalho de compressão dos gases ou do ar dentro do cilindro, modificando assim a pressão do fluido.
Há dois tipos principais de compressor de ar a pistão: podemos chamá-los de compressores de êmbolo simples, que utilizando apenas um único pistão, além dos compressores de êmbolo duplo ou múltiplo, com dois ou mais pistões para compressão do fluido.
Compressor centrifugo
A construção deste equipamento é formada por um rotor com lâminas curvadas, que também são chamadas de paletes. O fluido entra no compressor por meio do olhal, passa pelo rotor para que aconteça a compressão. Esse tipo de equipamento é utilizado em aplicações que exigem alto fluxo de fluido e alta pressão.
Compressor de parafuso rotativo
Os compressores parafusos possuem dois rotores helicoidais que movimentam-se sem contato de um ao outro (indireto), ou por contato direto. Dentre esses tipos, os compressores parafusos de contato direto são imersos em óleo. Para os sem contato (indireto), são secos e contam com engrenagens que fazem a movimentação dos parafusos.
Esse tipo de compressor, geralmente, é utilizado em sistemas de ar comprimido em industrias de bebidas, farmacêuticas, químicas, sistema de refrigeração, processos de gás natural, entre outras. O aumento de pressão ocasionado por este tipo de equipamento é livre de pulsações, oferecendo um fluxo de ar contínuo.
Confira algumas dicas de manutenção para cuidar do compressor de ar
Para manter o seu equipamento em dia e evitar problemas ou desgastes excessivos, é importante ter atenção com alguns pontos como a drenagem da água, troca de óleo e a substituição do filtro de ar.
A umidade presente no ar, faz com que os compressores criem internamente um acúmulo de água. Essa característica é comum, porém, há necessidade de atenção com a drenagem da água. Pois, esse acumulo pode interferir no desempenho do equipamento, além de causar corrosão interna, danificando seus componentes a médio prazo. Por isso o amigo mecânico deve ficar sempre atento a esse ponto e não apenas fazer uso constante do compressor. A falta de manutenção pode abreviar sua vida útil.
O prazo para drenagem depende da utilização do equipamento. Quando o compressor precisa executar seu trabalho por muitas horas durante o dia, que se repetem ao longo da semana, é indicado a drenagem da água todos os dias ao final do uso. Além da demanda, existem locais em que a umidade do ar é maior, o que também exige atenção. O processo é realizado por meio do purgador.
Aplicações que não demandam muitas horas de trabalho do equipamento podem-se considerar a drenagem da água uma vez por semana. É importante sempre verificar o desempenho do equipamento.
A verificação no nível e substituição de óleo tem prazo descrito no manual do equipamento e não se espante com a informação, pois os compressores tem período definido em horas de trabalho. Caso há sua utilização seja esporádica, ou não chegue perto das horas definidas, deve-se realizar a substituição do lubrificante, geralmente, a cada dois ou três meses, conforme o manual. Vale lembrar que existem modelos de compressores que são isentos de óleo.
Outra dica é a verificação do filtro de ar do equipamento. Essa, geralmente deve ser realizada semanalmente, e caso esteja obstruído, faz-se necessário a sua substituição.
Detalhes como a verificação de ruídos anormais no equipamento, limpeza da parte externa com produtos neutros, verificação da válvula de segurança, funcionamento do pressostato, alinhamento da polia, tensiomanento da correia e seu estado de uso, também devem ser adotados para garantir a longevidade e funcionamento do compressor.
Você pode encontrar diferentes tipos de compressores de ar acessando o site da Loja do Mecânico.
Nova família de produtos conta com 92 códigos para atender mercado de reposição
A Magneti Marelli apresentou sua nova família de Kit de distribuição por corrente, para ampliar a linha de correias automotivas.
Com a nova família de componentes já estão disponíveis 92 códigos voltados a diferentes modelos que utilizam o sistema. Podemos citar alguns modelos como Fiat Mobi e Uno, Renault Kwid e Sandero, Hyundai HB20.
Outros veículos como Toyota Corolla, Honda City e Fit, modelos das marcas Audi, BMW, Chevrolet, Citröen, Kia, Mitsubishi, Nissan, Suzuki e Volkswagen também são atendidos. Assim como os motores Ford Zetec, Duratec e Endura que equiparam diversos veículos da marca como Focus, Fiesta, Ka entre outros.
Veículos comerciais das marcas Ford, Iveco e Mercedes-Benz completam a cobertura de catálogo dos kits de distribuição por corrente da marca.
De acordo com a fabricante, a corrente de comando é feita de aço, lubrificada pelo óleo do motor, e pode ser trocada, geralmente, próximo dos 100.000 km.
Vale lembrar que, é importante sempre seguir a recomendação de troca do fabricante do veículo, pois a durabilidade da corrente de comando e dos demais componentes do sistema pode variar de acordo com a marca e o modelo.
Durante a manutenção, a utilização do kit adequado e a análise do desgaste dos demais componentes envolvidos faz a diferença no desempenho e na durabilidade do conjunto.
A fábrica da BMW em Regensburg, na Alemanha, alcançou o marco de 100.000 veículos totalmente elétricos produzidos desde o início de 2024.
O veículo que produzido que atingiu este marco foi o BMW iX1, na cor Blue Bay Lagoon metálica, e será enviado para a ilha francesa La Réunion. O SUV elétrico também é vendido no Brasil desde 2023.
A fábrica iniciou a produção deste modelo para os clientes em todo mundo em novembro de 2022.
Procedimento aumenta a área de contato entre disco de freio e pastilha
Foto: Freepik
O sistema de frenagem, composto por diversos componentes, entre eles, discos de freio e pastilhas, é fundamental para garantir não só a segurança dos ocupantes do veículo, mas também do trânsito.
Desgastes, danos e até equívocos durante a manutenção nesses itens podem ocasionar graves acidentes. “Na hora da instalação das pastilhas, é importante observar alguns cuidados, como o pré-assentamento”, afirma o coordenador de Assistência Técnica e Garantia da Fremax, Leandro Leite.
O pré-assentamento é uma etapa de ajuste físico entre disco e pastilha, que tem como o objetivo aumentar a área de contato entre ambos. “Os dois componentes tem superfícies diferentes e precisam de um tempo até se ajustarem um ao outro para, assim, garantir a eficiência máxima dos freios”, comenta.
Esse processo não depende apenas do disco de freio. É necessário que a pastilha crie camada de transferência. “O perfeito ajuste entre disco e pastilha e a formação da camada de transferência são os responsáveis pela eficiência na hora da frear o veículo”, alerta.
Sem esse tempo de pré-assentamento, as superfícies não se ajustam, nem é formada a camada de transferência, comprometendo a eficácia da frenagem.
Foto: Freepik
De acordo com a Fremax, para efetuar o procedimento de pré-assentamento é necessário realizar oito frenagens de 60 km/h para 40 km/h, observando o intervalo entre uma e outra para resfriamento dos freios. Depois, basta efetuar mais oito frenagens de 40 km/h até a parada total, lembrando também do tempo de resfriamento.
Novos componentes atendem modelos da Ford, Honda, Kia, Jeep e Toyota
A Fras-le ampliou seu portfólio de componentes para o sistema de freio para a linha leve. Desta vez, apresenta sapatas de freio para veículos das marcas Ford, Honda, Kia, Jeep e Toyota.
As sapatas fazem parte do sistema traseiro do veículo que também tem o tambor e exercem a função semelhante às pastilhas que ficam na parte dianteira, sendo responsáveis por segurar o veículo durante a frenagem.
Confira os modelos atendidos:
FORD Ecosport – a partir de 2018
HONDA City – a partir de 2014 Fit – a partir de 2014 WRV – a partir de 2014
KIA Rio – a partir de 2014 Sportage – a partir de 2001
JEEP Cherokee – de 1994 a 2000
TOYOTA SW4 – a partir de 2000 Land Cruiser Prado – a partir de 2000
Ruídos durante manobras, folgas e trepidação no volante em baixas velocidades podem ser sinais de problemas no sistema de direção
A caixa de direção tem como função transmitir os movimentos de rotação do volante para as rodas, permitindo ao motorista controlar o veículo.
“Ela é a peça central do sistema de direção, que inclui outros componentes, como coluna, terminais e, em alguns modelos, as barras de direção. O bom funcionamento desses itens é indispensável, pois qualquer desgaste pode comprometer a estabilidade e o controle do veículo”, explica o coordenador de Assistência Técnica da Nakata, Leandro Leite.
Indícios de desgaste da caixa de direção
Outro fator importante é atenção aos indícios que a caixa de direção pode estar com problemas. “Realizar inspeções periódicas é fundamental para identificar desgastes, como folgas nos terminais de direção e axiais, danos nas coifas, ou até mesmo sinais de desgaste na própria caixa. Em sistemas hidráulicos, é essencial verificar também possíveis vazamentos de fluido”, alerta.
Ruídos ao realizar manobras podem indicar desgaste na cruzeta da coluna de direção. Em sistemas de direção hidráulica, esses sons também podem ser causados por problemas como vazamentos nas mangueiras ou nível de óleo insuficiente. Além disso, a trepidação no volante em baixa velocidade é outro sinal de que o sistema pode estar comprometido.
Durante a manutenção do sistema de direção, Inspecione outros componentes, como o estado dos terminais de direção, axiais e, no caso da direção hidráulica, verifique também o nível e a qualidade do fluido.
Ao longo da história um dos grandes “vilões” da poluição são os automóveis de combustão interna. Ainda que hoje a evolução tecnológica tenham tornado os propulsores muito mais eficientes em consumo com níveis mínimos de emissões – ainda mais no Brasil com o etanol e fontes limpas de energia – o país ainda é obrigado a se adequar às normas de países desenvolvidos e conforme a lei os motores precisam se adequar a esses limites. Por isso a partir de janeiro de 2026 entram em vigor normais ainda mais rígidas de emissões, o chamado “Proconve L8” que é a oitava fase desse programa de redução e controle de emissões aos quais todos os motores de todos os fabricantes estão sujeitos.
E nesta fase que entrou em vigor na virada do ano os veículos produzidos a partir de 01 de janeiro de 2025 precisam oferecer itens aprimorados de controle de emissões. Se por um lado o consumidor pode não perceber todos os veículos produzidos no país já receberam todas essas mudanças ou não poderão mais ser vendidos.
A revista O Mecânico conversou com um engenheiro que conhece bem o assunto. Gerson Borini que tem mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento de veículos explica que a nova fase traz “mais rigor nos testes e incentivando o uso de tecnologias menos poluentes. Com o controle mais eficiente das emissões de combustíveis e o monitoramento em condições reais, o Brasil se aproxima dos padrões dos EUA, embora com um intervalo temporal. Essas medidas contribuem para a melhoria da qualidade do ar, especialmente em áreas urbanas, e representam um marco na transição para uma mobilidade mais sustentável”.
Borini explica quais são as mudanças que já constam nos carros fabricados nacionalmente:
* Sistema de Recuperação de Vapores: Todos os veículos deverão limitar emissões de vapores de combustível a 50 mg/L. Esse requisito já é cumprido gradualmente desde 2023 e se tornará obrigatório para todos os modelos.
* Redução de Ruídos: Haverá uma diminuição média de 2 dBA nos limites de ruídos de passagem em relação aos valores de 2022. Detalhes adicionais serão abordados futuramente.
* Média Corporativa de Emissões: O cálculo de emissões deixará de ser por modelo e passará a considerar a média de todos os veículos comercializados por cada fabricante. Esse método incentiva a produção de veículos eletrificados para compensar modelos mais poluentes, seguindo a abordagem adotada nos EUA.
* Flexibilidade para Fabricantes: Veículos que atendem aos padrões do Proconve L-7 poderão ser produzidos em 2025, desde que a média corporativa geral atenda aos limites do L-8. Essa flexibilização permite melhor gestão dos investimentos em tecnologias.
* Redução Progressiva dos Limites: Novas metas de emissões serão implementadas a cada dois anos (2025, 2027, 2029 e 2031), até que todos os veículos leves de passageiros e comerciais tenham o mesmo limite de emissão, calculado pela média corporativa ponderada.
* Créditos de Emissão: Empresas que excederem os limites poderão adquirir créditos de emissão de outras que tenham desempenho ambiental superior, promovendo a cooperação entre fabricantes.
Carros mais caros
Outra fonte ligada à indústria afirma à reportagem que apesar do rigor estabelecido pelo Proconve há uma certeza de que os preços dos carros ficarão mais caros. “Componentes importados e uma exigência com soluções que não temos disponíveis aqui irão resultar em custos mais altos de produção”, revelou. Da mesma forma a manutenção com a entrada de novos componentes também encarece ao longo do tempo já que para atender os padrões exigidos pelo fabricante há muita tecnologia envolvida com sensores, medidores, mecanismos eletrônicos e outros recursos que exigirão reparo no futuro.
Borini lembra que “os avanços tecnológicos nos veículos nacionais nos últimos 40 anos, como a substituição do carburador por sistemas de injeção eletrônica e a introdução de sistemas de captura de gases evaporativos, são frutos das regulamentações do Proconve. Esses progressos só foram possíveis devido ao trabalho conjunto entre órgãos governamentais e a indústria automobilística, além do planejamento antecipado para o desenvolvimento das soluções” explica.
Mudança é só para os carros novos
Vale lembrar que carros produzidos em 2024 ainda podem ser vendidos sem atender o PL8 até o mês de março. Depois deverão se adequar também.
Outro ponto importante que os carros usados – e no Brasil a frota tem uma média de 10 anos de idade – não são obrigados a contar com essas tecnologias. A frota circulante no país é de 58 milhões de veículos sendo 6,2 milhões só na cidade de São Paulo segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).
No entanto, o profissional mecânico deve orientar sempre o cliente e fazer uma revisão em itens como catalisador, filtros de óleo e ar por exemplo e fazer a troca preventiva se necessário.
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