Comgás e SENAI-SP promovem curso de instaladores de kit GNV



A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) em parceria com o SENAI-Ipiranga em São Paulo/SP inicia curso profissionalizante para a formação de instaladores de kit GNV em automóveis. A expectativa é estimular a formação de jovens profissionais preparados para as novas oportunidades de trabalho geradas no segmento. Segundo a Comgás, atualmente o mercado de GNV no Estado de São Paulo é responsável por aproximadamente 7 mil empregos diretos.

As aulas serão presenciais no SENAI-Ipiranga e terão equipamentos cedidos pela Comgás e parceiros para apoiar a dinâmica da capacitação. As duas primeiras turmas, que iniciaram no mês de junho, tiveram uma semana de duração cada.

“O objetivo é oferecer a esse público a oportunidade de desenvolver habilidades voltadas à instalação e manutenção do kit de GNV com aulas teóricas e práticas”, afirma Ricardo Vallejo, gerente comercial de GNV da Comgás. “A iniciativa também ajuda a garantir uma melhor qualificação da mão de obra dedicada para esse mercado”, destaca.

No momento o curso em sua terceira turma voltada a instaladores da rede credenciada GNV 10. Em breve a empresa irá divulgar mais informações sobre a abertura de uma nova turma. Qualquer dúvida entrar em contato pelo site https://www.comgas.com.br/

Serviço:
Curso de instaladores de GNV

Local: SENAI-Ipiranga – Escola Conde José Vicente de Azevedo
Endereço: Rua Moreira de Godói, 226 – Ipiranga, São Paulo/SP.
Mais informações: https://www.comgas.com.br/

Monroe fornece amortecedores originais do Toyota Yaris hatch



A Monroe, marca do grupo Tenneco, é a fornecedora original dos amortecedores da versão hatchback do Toyota Yaris, novo compacto da marca japonesa no Brasil. De acordo com a fabricante da peça, o destaque é o emprego da tecnologia Multi-Tuned Valve (MTV), que gera menos ruído e proporciona ampla gama de ajustes, além de durabilidade superior em comparação com as válvulas passivas convencionais.

Amortecedor dianteiro


A parceria entre a multinacional americana e a Toyota existe desde 2012 no Brasil, inicialmente para fornecimento de componentes ao compacto de entrada Etios. “Estamos orgulhosos em integrar esse projeto, utilizando nossas capacidades globais de produção. O alto índice de exigência da Toyota combina com o know-how da Tenneco em fornecer produtos com alta qualidade e desempenho”, afirma o gerente de Vendas OE da Monroe, Edmir Sassiloto.

Amortecedor traseiro

Eaton cria divisão para desenvolvimento de soluções para veículos eletrificados nos EUA



A Eaton anuncia a criação de uma unidade de negócios focada em projetar, fabricar, comercializar e fornecer soluções elétricas e híbridas para veículos urbanos e fora de estrada. Segundo a empresa, o projeto que se chama eMobility terá um investimento de pelo menos US$ 500 milhões no desenvolvimento de novos produtos e tecnologias. Composta por 1.200 profissionais, a divisão de negócios eMobility está sediada nos Estados Unidos, em Southfield, Michigan e terá centros de desenvolvimento na Ásia, Europa e Américas. Conforme explica a Eaton, soluções para veículos eletrificados e híbridos não são uma novidade para a empresa já que há 15 anos, a multinacional possui tecnologia híbrida aplicada em veículos comerciais com vendas na Europa, Ásia e América do Norte.

De Carro Por Aí | História – e histórias

Roberto Nasser*


Mês rico em registros de eventos, permite ao publisher adiar publicação de texto sobre o novo Ford Mustang, pronto há há quinzena, e exercitar sua liberdade.
Faço algumas referências históricas sobre este princípio de mês.



Um anão na Copa

O que tem a saída de Portugal da Copa do Mundo, e a indústria automobilística brasileira ? Ligação histórica, como conto.

Aos 16 de julho de 1966 Bulgária e Portugal jogariam na 8ª Copa, em gramados ingleses. Portugal estreava Copa, e o time vinha se comportando magnificamente. O CR7 da época era Euzébio, atacante e capitão, recordista em gols no certame.
O embate seria dos poucos a ocorrer durante o expediente e, pela oportunidade, a Simca, fabricante do modelo EmiSul, teve sensibilidade. Seu Diretor Geral, o eng Jack Jean Pasteur, mandou pendurar os maiores tvs da época – 23 polegadas ? -, enormes caixotes com um tubo posterior, imagens em preto e branco, na estrutura metálica dos galpões, permitindo aos colaboradores na linha de montagem, almoxarifado, escritórios, interromper o serviço para assistir ao jogo.

O Caso

Foi-me contado por Fernando Antônio de Almeida, o Coe, filho do mítico Fernando Almeida, engenheiro aeronáutico pelo ITA, da primeira leva dos contratados pela Simca. Nela Fernando pai chegou a engenheiro chefe, da sucessora Chrysler e da VW Caminhões. Coe contou, divertido, em depoimento para inédito livro por mim cometido sobre a marca, história sempre citada por seu pai, a parte do folclore das soluções da indústria em tempos de baixíssima tecnologia, em fábricas mal equipadas mandadas abaixo do Equador para fazer carros ínvios – sem caminho – em outras praças.

A Simca enfrentava mais um problema com o problemático EmiSul, entrada de água pela vedação do porta malas – além dos defeitos no comando de válvulas do motor, embreagem. Coisa insólita na velha carroceria, a mesma há quase uma década, pois o evento se dava longe da pequena alteração nas dimensões do vidro traseiro. O EmiSul era luxuoso, pretendendo ser do 2º ciclo da indústria, sem ter sido trocado, e desde seu lançamento era uma usina de problemas.

Fizeram-se inúmeras tentativas de aplicar calços, mudar borrachas, regulagens e dobradiças da tampa traseira, sem vedar a entrada de água – sem êxito.

Á falta de equipamento para verificar, imaginou-se colocar um colaborador dentro do porta-malas para ver o problema na origem. Sugestão boa e barata, mas a questão estava no homem e a reduzida mobilidade, no limitado espaço. Foram ao cartesianismo: espaço pequeno, homem pequeno – um anão de circo! Contrataram-no. Fora da função circense, o anão faria um extra. Un bec, como comentaram os franceses da administração, rindo da improvisação brasileira.

Solução óbvia, prática e criativa, um homem pequeno, acostumado em seu emprego, a saltos, piruetas e contorcionismos. Com poderosa lanterna e pedaços de giz, observaria os pontos de infiltração, marcaria, deixando aos técnicos conclusões e soluções.

“- O método parecia certo e deu certo. O problema foi o processo. Após o almoço, com a chegada do anão, levaram um EmiSul para o local com bateria de testes, fora do prédio da linha de montagem. No espaço para prova de estanqueidade colocaram o anão e apetrechos no porta-malas do automóvel, equipe e supervisor se afastaram, ligando as duchas de alta pressão sobre o automóvel.

Entre barulhos e respingos do falso temporal, um colega chamou a turma para a surpresa de assistir ao jogo entre Portugal e Bulgária. Para esta o Brasil havia perdido, e a partida seria definidora para a chave. Coisa atrativa.

Moral da história, ao receber a notícia, largaram Simca EmiSul e sua tempestade, correndo para conseguir bons lugares. Duas horas depois, jogo encerrado, voltaram ao local, e ouviram fracas pancadas e gritos abafados. Era o anão. Esquecido, suado, desesperado, fraco pela baixa oxigenação, sem conseguir soltar o encosto do banco traseiro e sair, após intensa sauna no compartimento fechado. Conseguiu deixar o porta malas, desidratado, mãos machucadas de tanto bater na tampa do porta-malas e pára-lamas, xingando a todos como gente grande.

Mas conseguiu marcar os pontos de infiltração, e o problema foi resolvido.”

De Copa. Portugal venceu a Bulgária por 3×0 e, logo em seguida, dia 19, a nós por 3×1.

Dona Olímpia, seu Emílio, pioneiros.

Romi, o pioneiro, há 62 anos

Há 62 anos, às exatas 11h30 do dia 30 de junho de 1956, num galpão transformado em linha de montagem, funcionários da fábrica de tornos Romi, em Santa Bárbara do Oeste, SP, observaram colegas dar partida em pequeno motor de dois tempos, ruidoso, fumaçento, como o eram nos anos ’50.

Acima dele um ser motorizado em forma ovóide, construção do italiano Renzo Rivolta, multi negócios – teve, até, fábrica de tecidos no Brasil. Um gentil senhor com então 60 anos, abriu a porta com cara de tampa de compartimento, pediu à acompanhante para aguardar, e tomou-lhe a frente, sentando-se atrás do volante cuja coluna basculava à frente. Espaço restrito, bem administrado para levar duas pessoas – três muito apertadas -, não permitia à passageira acomodar-se antes. Com Emilio e dona Olimpia Romi o pequeno carro pintado em dois tons, azul médio e cinza claro – pipocou pelo galpão e saiu pela área livre da fábrica. Era o primeiro protótipo, ou como conta a história, o Número Zero.

Pequeno o carro, grande a coragem. Emílio Romi acreditou mais na possibilidade de fazer carro no Brasil, que o presidente de então, Getúlio Vargas – 1950-1954 -, e antecipou-se aos brilhos do sucessor Juscelino Kubitschek, e de seu ideólogo setorial, o Comandante Lúcio Meira. Levantando possibilidades, foi à Itália conquistar a cessão de licença, know how e tecnologia para fazer o Isetta antes de medidas oficiais.

Transformou a aspereza de suas instalações onde fazia toscas peças para agricultura, numa linha de montagem de peças terceirizadas, e nela nasceu seu automóvel orgulhosa e naturalmente batizado de Romi Isetta.

Foi pioneiro, necessário, marcou-se por criatividade de construção terceirizada e vendas – anúncios com personalidades de TV, caravanas em viagem, autobol – regras de futebol, bola enorme, e os Romi agindo como jogadores. Ofereceu-se como carro de universitário e da emancipação feminina.

Seu fim tem variáveis. A burocracia, por exemplo. O produto, apesar de pioneiro, não se enquadrava nas regras do GEIA, surgido depois, grupo para implantar a indústria automobilística, classificando automóvel por mínimas duas portas e quatro lugares – o Romi tinha uma e três. Por isto não alcançava os incentivos, incluindo compra de dolares pelo câmbio oficial para importar partes não feitas no Brasil, como motor e câmbio. Carlo Chiti, enteado de Romi, uma das enzimas – acelerador químico – da implantação, deu explicação definitiva: a empresa projetara o mercado e se preparara para tal quantidade, encerrando a operação. Na prática vendeu muito bem até 1959 quando lançados o Renault Dauphine e o VW 1200, com morfologia de automóvel e, pelos incentivos, com preço pouco acima do Romi-Isetta. Em fevereiro de 1960 o Palácio do Catete, RJ, então sede do Governo Federal, foi buscar a Romi para abrir a Caravana de Integração Nacional, viagem para mostrar que carros nacionais, com combustíveis nacionais, andando sobre novas estradas nacionais, chegariam à nova Capital nacional a ser inaugurada daí a dois meses. À época já estava ferido de morte.

Fizeram-se aproximadas 3.300 unidades, até 1961, as últimas vendidas em 1962.

Leves retoques e o Ford ’42 se transformou em ‘46

Ford ’46: antevisão ou coragem ?

Três de julho de 1945, Ford retomou a produção de automóveis para uso civil, interrompida em abril de 1942 quando os EUA declararam guerra ao Eixo Alemanha/Itália/Japão na II Guerra Mundial, dedicando a capacidade industrial do país a produzir artigos com aplicação bélica, deixando o mercado três anos sem único automóvel O Km.

Questão seria apenas industrial e comercial, se a data não antecedesse em 41 dias a assinatura do armistício, aos 14 de agosto. E deixou dúvidas: a empresa tinha informação privilegiada talvez pelo fato de seu presidente, Henry Ford II ter servido à Marinha durante o conflito – deixando-o por Decreto Presidencial para assumir a empresa familiar ante doença incapacitante do avô Henry Ford e o caos pelas ações do ex-guarda costas para assumir a Presidência? Ou seria apenas coragem, estamina e testosterona em alto nível do jovem de 28 dirigindo a segunda maior empresa de automóveis do país para autorizar o investimento da produção e estoque até o dia da autorização de vendas?

Historiadores apostam na segunda vertente. Ford II alto, forte, com perfurante olhar azul e voz descombinada – mesma de famosos Juan Manuel Fangio e pilotos de Fórmula 1 -, chamava atenções, instigava críticas. Foi quem decidiu fazer carrocerias revestidas por madeira para dissimular as linhas antigas, pré-Guerra, e de agregar grupo de consultores entre jovens de muito futuro, de mudar o conceito de automóveis lançando o modelo 1949, bem menor e elegante relativamente aos antecessores da década anterior.

A volta à produção, por antecipação ou coragem, deu resultado. Ao armistício apenas a Ford tinha automóveis O Km, novos, em estoque, para fornecer a carentes compradores. Modelia ’46 pouco se diferenciava dos modelos 1942, quando cessada a produção, e os de 1945 anunciados como 1946: os faroletes foram deslocados da parte inferior dos faróis para o espaço entre eles.

Mês e meio de estoque deram vantagem à Ford para conquistar os clientes, famintos e privados dos O Km pelo período de suspensão.

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Roda-a-Roda

Preparo – Nissan avisa, seu picape Frontier, hoje vindo do México, passa por 90 testes para adequação às condições de uso na América do Sul. Será produzido em Córdoba, Argentina, segundo semestre. Será base para Renault Alaskan e Mercedes Classe X.

Acerto – É para torná-lo apto a enfrentar as duras peculiaridades do mercado, mais confortável, resistente, melhor vedado, maior capacidade de arrasto, resistência da carroceria a desgastes, e nas conexões elétricas e ar condicionado.
Tudo bem – Terá inequívoco ganho de operacionalidade, necessário no competir com a renca de picapes de porte médio feita na Argentina, abastecendo a América Latina. Mas falta desculpar-e com os atuais compradores por fornecer veículo que se provou tão inadequado.

Desperdício – Custo desconhecido para tal estudo. Mas poderiam poupado. Como a Aliança Renault-Nissan recentemente assumiu o controle da Mitsubishi, bastaria ter conversado com o Eduardo Souza Ramos, acionista majoritário da HPE, autora das boas adequações praticadas nos picapes Mitsubishi para o Brasil.

Quem diria, o GT R da Nissan desenhado pela Italdesign

Surpresa – Para festejar 50 anos, Nissan se associou a outra cinquentenária, a Italdesign, para fazer protótipo do GT R-50. Os GTs da Nissan são bandeiras de tecnologia e design, e no R-50 atinge seu ápice com atrevido adereço dourado envolvendo a frente, escorrendo pelas laterais, encerrando em enorme placa sob o vidro traseiro. Fosse vestimenta japonesa seria um Obi.

Mais – Para arrancar 720 cv do motor V6 e 3,8 litros, aumentaram os turbos, exigindo fazer tomada de ar no capô. Apliques vermelhos, saídas de ar, rodas enchendo suas caixas – 255/35 R21 à frente e 285/30 R21 atrás, incrementam visual de esportividade. Seis velocidades, tração traseira. Potência específica superior ao novo Ferrari 488 Pista, 720 cv, 3,9 litros. Uau!

Então – Curiosidade a quem acompanha o mundo do automóvel está na presença da Italdesign no projeto vendendo serviços a empresa extra VW, sua controladora.

VW T-Cross, mais.

T Cross – VW inicia instigar mercado para um de seus principais produtos, o SAV T-Cross. Mostra-o por ilustrações e irá apresentá-lo em evento europeu no segundo semestre. Será dos novos cavalos de batalha da marca, ausente do segmento de utilitários esportivos.

Mercado – Num mercado com tantos novos concorrentes a diferença do T-Cross está no projeto, sobre plataforma mundial, a MQB utilizada em Polo e Virtus, e por isto dotado de equipamentos encontráveis em veículos de faixas superiores de preço. O slogan de apresentação é I am more than one thing, cuja melhor interpretação é oferecer mais.

Descenso – (queda, retração) – Mercado argentino prevê enorme queda no segundo semestre, atrelado às indefinições brasileiras, e à suas próprias incertezas econômicas, ajuda do FMI, risco de recessão, aumento das taxas de juros. Hoje, no vizinho, enorme estoque.

Sobe – Kia informou ter vendido 6.095 unidades no semestre, 54,7% de crescimento sobre período do ano passado. Dólar caro puniu ascensão em junho.

O Rota 2030

Projeto demorado, negociado, contestado, oficialmente o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e ao Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, sinteticamente dito Rota 2030, foi assinado pelo Presidente Temer. É continuação do Inovar-Auto, de poucos resultados práticos ao país, exceto redução de consumo e de emissões – e marcha a ré em nacionalização de produtos, onde alguns tem participação idêntica à obtida no governo Vargas.

Dificuldade para a aprovação sempre esteve na forma do Governo remunerar os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento, em especial por incluir renúncia fiscal em período de déficit público. Entretanto, ao dar como pronto, Governo exibiu invulgar dureza na negociação, impondo seu ponto de vista: a compensação na dedução dos impostos somente ocorrerá sobre o Imposto de Renda e na Contribuição Social sobre Lucro Líquido. Ou seja, empresas aderentes devem produzir lucros para ter acesso ao incentivo, à base de 1/3 do investimento.

Programa contempla três medidas: compromissos para venda de veículos; o Rota 2030; e mecanismos para desenvolvimento tecnológico de autopeças.
Objetiva estimular pesquisa e desenvolvimento; redução de consumo, emissões, valorização dos biocombustíveis; evolução da segurança veicular; aumento de competitividade da indústria automobilística.

É uma misturada de medidas e conceitos, com assinatura forçada na data limite da legislação eleitoral. Será publicada como Medida Provisória, mas poderá ser modificada pelo Congresso. Concretamente a medida mais prática é a redução do IPI para veículos elétricos e híbridos para 7%. Quanto às outras, possivelmente enfrentarão discussão, desde a forma jurídica de MP e de incentivos para obter ganhos de redução de consumo e emissões, quando o Executivo pode regular isto por norma inferior, sem precisar fazer renúncia fiscal. A parte de segurança não impõe parâmetros, similaridade ou adoção imediata de equipamentos já tornados ou que venham a ser adotados em países com maior preocupação com segurança, cabendo ao CONTRAN listá-las e definir prazo – como hoje ocorre em inequívoca marcha lenta.

Produtores de autopeças poderão aderir e terão isenção de impostos para trazer partes de seus produtos. Por obviedade, todas as marcas e produtos vendidos no país terão que seguir as regras de consumo, emissões e segurança vigentes à época. Há, também, como justificativa, o chavão Segurança Jurídica.

A impressão deixada é de um caminho sinuoso, longo, para melhorar produtos, meio ambiente, negócios. E de muitas vertentes para emendas durante o curso no Congresso Nacional.

Gente –Antonio Filosa, novo presidente da FCA na América Latina, tomou dois meses de avaliação, e mudou equipe. OOOO Passo maior, a dispensa de Sérgio Ferreira, antes o no. 1 em Jeep/Chrysler/Dodge, RAM, responsável por dois dos três produtos de maior êxito para a empresa, os Jeeps Renegade e Compass. OOOO Para seu lugar, Tania Silvestre. OOOO Herlander Zola, ex-VW e BMW ascendeu à área comercial da Fiat. OOOO Erica Baldini, ex Ford, 43, diretora de Recursos Humanos. OOOO Na Argentina, Diretoria Geral vaga desde a promoção de Filosa, Martin Zuppi, local, ex número 2. OOOO Lá, mandão geral, o intocável Christiano Ratazzi.OOOO André Senador, 56, jornalista, novo rumo. OOOO Surpresa no mercado deixou a Diretoria de Assuntos Corporativos da VW, onde estava há 10 anos. OOOO Formador de ótimos profissionais, mestre em comunicação, gestor de crises, pensa no futuro – após período sabático. OOOO Sucessor, não anunciado, mas pré ajustado, começa dia 1.OOOO

TMD Friction do Brasil tem novos diretores Comercial e Financeiro

A TMD Friction, empresa do grupo Nisshinbo e detentora da marca Cobreq, anunciou Ronald Van Schaik como novo diretor financeiro enquanto Luiz Fernando Teixeira deve assumir o cargo de diretor comercial.

Graduado em Contabilidade e pós-graduado em Economia Corporativa, Ronald Van Schaik é especializado em Controladoria pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e possui experiência no mercado financeiro, com passagens por companhias como Bosch, Stanley Black&Decker e Lincoln Electric.

Ronald Van Schaik

Já Luiz Fernando Teixeira da Silva possui experiência em Gestão de Negócios adquirida no mercado de autopeças da América Latina, atuando em Vendas, Marketing, Exportação, Desenvolvimento de Produto, preenchendo posições executivas em empresas como ZF, Freudenberg, MANN+HUMMEL, Federal Mogul, Borg Warner Turbo Systems e BOSCH. O executivo é graduado em Engenharia Mecânica pela Escola de Engenharia Mauá e possui MBA em marketing pela ESPM.

Luiz Fernando Teixeira

Cummins compra empresa desenvolvedora de motores elétricos e híbridos



A Cummins acaba de comprar a Efficient Drivetrains, Inc. (EDI), empresa que projeta e produz soluções de energias híbridas e totalmente elétricas para o mercado de reposição. A fabricante de motores a diesel nos últimos meses fez outras compras no setor, como a aquisição da Johnson Matthey Battery Systems, sediada no Reino Unido, e da Brammo, na América do Norte.

Segundo a Cummins, após o lançamento de um motor único elétrico para quatro versões de powertrains híbridos em seu portfólio, a chegada da EDI deve ampliar os conhecimentos e produtos de eletrificação da empresa. “À medida que as necessidades e tecnologias de energia evoluem, a Cummins continua comprometida em oferecer as soluções de energia certas, no momento certo, com foco no sucesso dos nossos clientes. Essa aquisição combinará o talento e o conhecimento em eletrificação da EDI com a experiência da Cummins em desenvolver e fabricar as tecnologias que movem e energizam o mundo”, comenta o chairman e CEO da Cummins, Tom Linebarger.

Continental lança linha de bomba d’água avulsa na reposição



A Continental passa a comercializar na reposição a linha de bomba d’água avulsa. Segundo a empresa, desde seu lançamento no ano passado, o item só era comercializado pela empresa por meio de kits, porém a partir de agosto deste ano 35 modelos estarão disponíveis nas autopeças, com aplicações que atendem o segmento leve. A fabricante espera que até o final de 2018 o mercado possa contar com 50 modelos de bombas d’água.

“Com essa nova estratégia, a Continental passa a ser a única empresa fabricante de correias a fornecer o componente de forma avulsa para veículos das principais montadoras presentes no mercado nacional. Este novo formato facilita o processo de manutenção, que deve ser sempre preventivo”, comenta o coordenador de produtos da ContiTech, divisão do Grupo Continental, Plínio César Pires Zauli.

Coluna Fernando Calmon | Olhar sobre o futuro


Uma jornada e tanto. Desde 5 de maio de 1999 esta coluna completa agora 1.000 edições semanais consecutivas. Para seguir a tendência das mídias impressas e digitais, o nome do colunista passa a encimar a coluna. Alta Roda a partir de agora identifica notícias curtas e relevantes que seguem abaixo.

Para essa edição comemorativa foi feito um estudo sobre lançamentos até 2022. As três principais marcas, por exemplo, sinalizam apenas a quantidade e têm critérios diferentes sobre “novidades”. A indústria automobilística costuma apresentar gerações novas de modelos entre seis e oito anos e uma reciclagem de meia vida a cada três ou quatro anos. Segue uma projeção por sondagens e experiências anteriores. Sujeita, obviamente, a imprecisões por se tratar de segredos a sete chaves.

Chevrolet: previstos 20 produtos. Renovação da atual linha: 13 modelos, incluídos Camaro cupê/conversível e Cruze hatch/sedã. Completados por crossover Onix; SUV base Onix (abaixo do Tracker); SUV base Cobalt (entre Tracker e Equinox); dois SUVs 7-lugares; picape entre Montana e S10 (base Cobalt) e Bolt (elétrico). Novo Blazer poderá ser o 21º veículo.

Volkswagen já lançou seis de 20 novidades até 2020: Amarok V-6, Polo, Virtus, Tiguan, Golf e Variant. Seguem Gol e Voyage com câmbio automático, Jetta, Polo GTS e Virtus GTS ainda em 2018. Depois, T-Cross (SUV base Virtus), Tarek (SUV base Jetta), crossover (base Polo), picape intermediária (maior que Saveiro), nova Saveiro, novo up! e o sucessor do Gol. Importados: Atlas (EUA) e Passat (Alemanha). Nova geração da Amarok (não muda desde 2010) ampliará a lista para 21 modelos.



FCA: prevê 15 produtos Fiat. Além da renovação de Mobi, Uno, Argo, Cronos e Toro, haverá crossover (base Mobi), SUV (base Argo) e SUV 7-lugares (base Compass). Novas gerações de Strada e Fiorino. Versões com motores turbo e câmbios automáticos completam a gama. Jeep serão 10: Renegade e Compass atualizados e Compass 7-lugares. O restante, importado: Wrangler (e sua versão picape), Cherokee/Grand Cherokee e Wagoner/Grand Wagoner, além do “baby” Jeep (menor que Renegade). RAM terá picape média para 1.000 kg (porte da antiga Dakota) e uma maior.

Ford: não antecipa planos para cinco anos. Garante que terá três lançamentos em 2019. Estes poderiam ser Ranger (facelift), Edge (facelift) e Mustang conversível. Novas gerações de Ka e Ka sedã, EcoSport (2020) e nova Ranger (2022) são previstas.

Toyota tem dois ciclos: meia-vida três anos e renovação a cada seis. Nova geração Corolla confirmada para 2019. Além de renovação de Etios, Yaris, RAV4, Camry, Hilux e SW4, projeta para 2022 um SUV com base no Yaris e um possível crossover (base Etios). Nissan ainda está em fase de planejamento e estuda os segmentos em vai atuar ou mesmo abrir mão. Honda não vislumbra novos segmentos de atuação: segue ciclos semelhantes à Toyota.

Renault começa por renovar o Duster em 2019 e os demais modelos em ciclos de quatro e sete anos. Um novo crossover SUV/cupê é considerado certo para produção no Brasil (acima do Captur e mirando no Compass). Koleos volta a figurar entre os importados.



A também francesa PSA vai se reinventar. Serão 16 produtos novos (incluídos comerciais leves), produzidos no Brasil e Argentina, até 2024. Começa com Citroën C4 Cactus no começo de setembro. Peugeot 208, 2008, 308, além de C3 e C4 Lounge terão novas gerações com uma única arquitetura modular conhecida como CMP. E também haverá uma picape média Peugeot para 1 tonelada de arquitetura convencional.

ALTA RODA

PROGRAMA Rota 2030 começa a superar um impasse na reta final. Procuradoria Geral do Ministério da Fazenda (PGMF) apontou a impossibilidade legal de conceder incentivo fiscal para fabricantes que conseguirem superar a meta de eficiência energética a cada cinco anos. Novas negociações e uma solução: só modelos acima do padrão obrigatório terão direito ao benefício.

INICIALMENTE, havia a interpretação de que inviabilizaria um ponto relevante do Rota 2030: estimular investimentos em pesquisa no País. Mas o enquadramento por modelo pode chegar aos mesmos resultados, sem obstáculos jurídicos, pois todos terão de cumprir a meta mínima sem incentivos. É provável que até o fim deste mês o programa possa, afinal, ser anunciado.

SISTEMA de chassi 100% ativo, que a ZF acaba de anunciar na Europa, pode se transformar em grande facilitador para adoção de direção autônoma. Suspensões convencionais não lidam com pisos irregulares sem exigir atuação do motorista. Tal recurso é preditivo e deixa a carroceria livre de quaisquer oscilações. Resta discutir os custos.

RESSALVAS: apenas no mês de novembro próximo a Toyota pretende iniciar o terceiro turno de produção em Sorocaba, se o mercado confirmar a tendência de recuperação. Quanto ao Golf e à station Variant, apesar de lançados no mês passado, são modelos 2018 e não 2019, como costuma ser a regra. Há casos, porém, de outros veículos em mercado três ou quatro meses antes, que já são modelos 2019.

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2º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO: Reserve o dia 27 de outubro para o evento do ano



Este ano, o 2º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO acontecerá no dia 27 de outubro no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte em São Paulo/SP. O espaço tem mais de 8 mil m² com capacidade para 4 mil pessoas. Serão mais de 10 horas de palestras e estandes das principais marcas de fabricantes de peças para promover negócios e relacionamento.

Para ninguém perder o evento, a venda do primeiro lote de ingressos foi prorrogada até o dia 31 de julho. Os ingressos no valor de R$ 99 podem ser adquiridos pelo site https://omecanico.com.br/congresso/. O evento que acontece no dia 27 de outubro é direcionado ao profissional mecânico de automóveis e promove durante todo o dia uma maratona de conhecimentos.

Já foram confirmadas no 2º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO as empresas BorgWarner, Continental Contitech, Dana, Dayco, Delphi, Hengst, iZettle, KYB, Schaeffler, SUN, Takao, Tecfil, Total Lubrificantes, Urba Brosol, VDO, Viemar e Wix, que estarão expondo seus produtos e novidades durante a feira.

Serviço – 2º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO
Data: sábado, 27 de outubro de 2018
Horário: das 8h (abertura dos portões) às 19h30
Local: Expo Center Norte Pavilhão Amarelo
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, Zona Norte de São Paulo/SP
Mais informações: https://omecanico.com.br/congresso


VEJA COMO FOI EM 2017

A 1ª edição do CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO reuniu 60 palestrantes das principais fabricantes de veículos, indústria de autopeças, de equipamentos e também empresários donos de oficinas mecânicas. Eles compartilharam as experiências e conhecimentos com o público presente.
Confira a matéria com a cobertura completa clicando aqui.






















Umicore recebe prêmio como melhor fornecedora da FCA em sistemas de motor



A Umicore leva pelo segundo ano consecutivo o prêmio de melhor fornecedora da FCA (Fiat Chrysler Automobiles) na categoria “Engine Systems” ou Sistemas de Motor. A premiação aconteceu durante o Annual Supplier Conference & Awards, realizado em Belo Horizonte/MG.

O evento que aconteceu no final de junho, contou com os fornecedores que mais se destacaram em 2017, em 16 categorias, considerando indicadores de performance nas áreas de qualidade, entrega, custo, garantia e parceria.

“O reconhecimento traz muito orgulho para a Umicore, e reforça o compromisso da companhia com os clientes e com a indústria automotiva. A empresa investe fortemente em tecnologias e soluções efetivas para garantir o mais alto padrão de qualidade e entrega, oferecendo propostas inovadoras, técnicas ou comerciais, e assertividade frente às necessidades da FCA”, destaca o vice-presidente e diretor da Umicore Brasil, Stephan Blumrich.

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