Autopar 2020 é transferida para maio de 2022

10ª edição da Autopar foi transferida para 2022 em função da pandemia da Covid-19

 

Inicialmente prevista para maio deste ano e depois adiada para setembro e de novo para outubro, a 10ª edição da Autopar (Feira de Fornecedores da Indústria Automotiva) agora foi oficialmente cancelada. A próxima edição está marcada para o período de 11 a 14 de maio de 2022.

Conforme divulgado em um comunicado da organização do evento, “a feira até então agendada para outubro de 2020, diante das incertezas provocadas pela pandemia da COVID-19, será realizada de 11 a 14 de maio de 2022”. O evento acontecerá no mesmo local, no Expotrade em Pinhais/PR, região metropolitana de Curitiba.

A Autopar também conta com outras feiras simultâneas: TruckParts, Tratorparts, Pró-Funliaria, Audiotech e Retifair.

Autopar – Feira de Fornecedores da Indústria Automotiva
Data: 11 a 14 de maio de 2022
Local: Expotrade – Rodovia Deputado Leopoldo Jacomel, 10.454 – Pinhais/PR
Site: feiraautopar.com.br

Abílio Responde: Retífica de virabrequim

Ao retificar o alojamento das bronzinas de mancal não haverá problemas na instalação do retentor traseiro devido ao reposicionamento do virabrequim?

João Gomes
Via Portal O Mecânico

 

Não, pois, as bronzinas sobremedida compensam essa diferença. Mas as medidas de usinagem devem ser corretas, de acordo com o manual de reparação do veículo.

 


A cada edição da Revista O Mecânico, respondemos dúvidas dos leitores sobre manutenção automotiva e cuidados com o veículo na seção Abílio Responde. Mande sua mensagem para: [email protected]

Fuchs lança sete produtos para linha leve e pesada

 Novidades incluem óleos de motor, lubrificantes semissintéticos e lubrificante hidráulico

 

A Fuchs anuncia um novo portfólio de produtos desenvolvidos para atender o mercado automotivo. A nova gama chega para complementar a família Titan e inclui óleos de motor, lubrificantes semissintéticos, sintéticos e minerais, além de lubrificante hidráulico. Os produtos atendem veículos com motores a gasolina, diesel, gás e etanol.

O Titan Formula 10W40 é um óleo de motor semissintético de alto desempenho. Segundo a empresa, ele promove elevada economia de combustível para motores a gás de veículos comerciais altamente solicitados, bem como motores diesel. Já o Titan Formula 15W40 semissintético é um lubrificante mineral multi grau para veículos a gasolina ou diesel, com ou sem turbocompressor, trabalhando sob condições normais de serviço.

O Titan Formula 20W50 é utilizado em motores a gasolina, trabalhando sob todas as condições de serviço e, em especial, sob cargas mecânicas severas.

Outro lançamento é o Titan Supersyn 5W30 SL, um lubrificante 100% sintético concebido para manter o turbocompressor e o radiador limpos. Ainda há o Titan Truck Plus 15W40 CI-4, um óleo de motor de alto desempenho para uma variedade de motores a diesel e gasolina. Especialmente para motores diesel de veículos comerciais altamente carregados.

E por último, o lubrificante hidráulico HLP 68 AW utilizado em diversas aplicações tais como mecanismos de ferramentas mecânicas, engrenagens e rolamentos. Pode ser aplicado em todos os sistemas hidráulicos de caminhões, carros, maquinário industrial e de construção.

As versões disponíveis da linha Formula são em embalagens de 1L e Tambor de 205 L, o Titan Truck Plus em Tambor e o Hidraulico HLP 68 AW em embalagem de 20 L e Tambor.

Continental promove higienização gratuita em São Paulo

Ação atende veículos de serviços essenciais e caminhões de profissionais autônomos

 

A Continental promove uma ação que realiza a higienização de veículos de serviços essenciais. A iniciativa, que começou em julho, contempla ambulâncias do SAMU e viaturas da Polícia Rodoviária Federal de Guarulhos/SP, além de caminhões de profissionais autônomos, que seguem percorrendo as estradas do país a fim de garantir o abastecimento da população em meio à pandemia.

Para a ação, a multinacional alemã fará uso da oxi-sanitização, técnica de limpeza automotiva que utiliza ozônio para eliminar até 90% das bactérias, vírus e demais microrganismos nocivos à saúde. Por se tratar de um gás natural, o procedimento não gera quaisquer resíduos ou danos ao meio ambiente, e não degrada tecidos e demais elementos presentes no interior do veículo.

O processo de oxi-sanitização utilizado pela empresa tem capacidade de atuar na limpeza de todo o interior do veículo, incluindo o sistema de ar condicionado, e é homologado pela Interzone do Brasil, empresa certificada pela Anvisa, Ministério da Agricultura e Ministério do Trabalho. A iniciativa conta ainda com a participação de 12 postos da rede Premium VDO, situadas no estado de São Paulo.

Segundo a Continental, outra vantagem da modalidade é a agilidade e ausência de intervenções na aplicação. Basta instalar o equipamento e deixar o ozônio agir por aproximadamente 30 minutos com os vidros fechados e o ar-condicionado ligado. Após a finalização, o veículo fica aberto para dissipar o excesso do gás e já está pronto para o uso. Os efeitos biocidas têm duração de 90 dias.

Abílio Responde: Devo trocar o cabo de vela original?

Quando se troca a ignição de um carro de sistema com platinado para ignição eletrônica, o cabo original deve ser trocado?

Márcio Costa Bichara
Via Portal O Mecânico

 

Sim, inclusive para se precaver de retrabalho. No caso de um serviço como esse, os cabos de ignição são componentes essenciais que representam uma parte pequena do orçamento. Evite correr riscos. Se a única alternativa que você tiver for reaproveitar a peça, meça a resistência dos cabos e confira se os valores condizem com a tabela de aplicação do novo sistema naquele veículo – e somente os instale se cabos estiverem dentro dessa conformidade.

 


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Petrobras produz gasolina com maior octanagem

Petrobras gasolina
Crédito: André Valentim / Agência Petrobras

Petrobras se antecipa à legislação de 2022 e inicia produção da gasolina que promete proteger os motores, dificultar fraudes e reduzir o consumo

 

A Petrobras anuncia que já iniciou a produção da gasolina com octanagem RON 93, que será obrigatória no Brasil a partir de 2022, de acordo com a nova regulamentação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Entre as mudanças estão maior massa específica (densidade), o que significa mais eficiência, reduzindo o consumo por quilômetro rodado, em média, de 5%.

Segundo a empresa, outros benefícios incluem melhora no desempenho do motor, melhor dirigibilidade, menor tempo de resposta na partida a frio e aquecimento adequado do motor.

“Ajustamos nossos processos de refino e estamos prontos para antecipar o padrão de qualidade previsto para 2022. Desta forma, garantimos a qualidade superior da  gasolina produzida nas refinarias da Petrobras”, afirma Anelise Lara, diretora de Refino e Gás Natural da Petrobras.

A primeira fase da regulamentação da ANP entrará em vigor nesta segunda-feira (3/8), estabelecendo uma massa específica (densidade) mínima de 715 kg/m³, um novo requisito no Brasil para a gasolina comercializada nos postos. Além disso, será necessária uma octanagem mínima de 92 pela metodologia de RON (Research Octane Number), já adotada na Europa e que será utilizada em conjunto com o MON (Motor Octane Number), que já é um parâmetro atualmente.

Na segunda fase, prevista na Resolução ANP 807/20 para janeiro de 2022, a octanagem mínima pela metodologia RON passará de 92 para 93. Antecipando-se então à legislação, a Petrobras informa que essa nova especificação dificulta fraudes na gasolina.

Ferramentas certas tornam a troca do filtro de óleo mais rápida e segura

Ferramentas Tramontina

 

Tramontina alerta que o processo de troca do filtro de óleo pode ser mais rápido e seguro utilizando as ferramentas certas

 

A Tramontina possui uma linha de ferramentas, a Tramontina PRO, que oferece opções específicas para realizar a troca do filtro de óleo corretamente. A empresa destaca que, em alguns automóveis, é necessário retirar a proteção do motor para ter acesso ao bujão de óleo, que costumam ser fixadas com parafusos tipo sextavados. Porém, dependendo do veículo, estes parafusos podem ser métricos ou em polegadas.

Por isso, os soquetes da Tramontina PRO são produzidos com sistema Hyper Drive, melhorando o acoplamento ao parafuso ou porca e, assim, reduzindo as tensões geradas no aperto e prolongando a sua vida útil. Um dos destaques fica com a maleta com soquetes e acessórios ½” (44831/443).

Nos automóveis que possuem os parafusos de bujão com encaixe tipo Hexagonal, Torx/Trafix e muitas vezes até ponta Multidentada, a recomendação é usar o jogo de ponteiras intercambiáveis Tramontina PRO (46000/401) com perfil longo e curto, que permite utilizar a ferramenta em locais de difícil acesso.

Ferramentas Tramontina

Depois, na hora de remontar os parafusos de dreno do cárter, a empresa alerta para sempre substituir os anéis de vedação, lembrando de realizar o aperto correto com um torquímetro para evitar vazamentos. Os produtos à disposição dos mecânicos para esta etapa incluem os torquímetros de estalo (44509/301) de alta precisão, que atendem os requisitos da norma ABNT NBR ISO 6789.

Após escorrer todo o óleo, é preciso fazer a remoção do filtro de óleo, o que pode ser feito com a série de chaves da Tramontina para filtro de óleo que se aplicam nos segmentos leve, pesado e agrícola. Sempre utilizada em conjunto com um acessório (catraca, cabo T, soquete, chave fixa ou estrela), a empresa tem as opções: Chave para filtro de óleo (44043/004) quadrado de encaixe interno de ½”; ou sextavado externo de 21 mm; Chave para filtro de óleo com 3 garras (46002/000) quadrado de encaixe interno de ⅜” com adaptador para ½” ou sextavado externo de 21 mm; e Chave para filtro de óleo 3 garras (44096/501) quadrado de encaixe interno de ⅜” com adaptador para ½” ou sextavado externo de 21 mm.

No caso de filtros de óleo de caminhões, carros e tratores com até 100 mm de diâmetro, a chave corrente da Tramontina PRO (44040/111) possui acabamento fosfatizado e seu cabo é revestido com plastisol. Já a Chave para filtro de óleo (44041/000 /001 /002 /003 /004), usada para remover filtro de óleo de caminhões e carros, conta com cabeça articulada e cabo com revestimento especial.

Ferramentas Tramontina

Por fim, a chave para filtro de óleo com cinta (44042/001 /002) é empregada para remover filtro de óleo de máquinas agrícolas, caminhões e carros com alta versatilidade, com acabamento cromado e cabo com revestimento especial.

A empresa ainda lembra que, se houve pouca iluminação no local, os mecânicos podem utilizar a Lanterna de LED da Tramontina PRO (44550/302), que pode ser facilmente presa ao capô dos veículos, além de permitir a fixação em superfícies metálicas devido à sua base magnética. O produto possui corpo em ABS, lentes em poliestireno, bateria de íons de lítio de 3.7 V e 2000 mAh, carregador bivolt 127/220 V e cabo para carregamento USB.

Fernando Calmon | Avanços de segurança e conectividade na Chevrolet S10

Chevrolet S10

Faz 25 anos que a GM criou o segmento de picapes médias com a S10. Produziu um milhão de unidades, 25% delas exportadas.

Agora, no modelo 2021, introduziu mudanças na topo de linha High Country para que se diferencie das demais de forma explícita. São novos os seguintes itens nas versões mais caras: grade, para-choque (aumentou o ângulo de ataque de 27 para 29 graus), lanternas (as traseiras com LED), faróis (agora de LED), luz de rodagem diurna, rodas de 18 pol. pintadas de preto, estribo e arco de segurança (“santantônio”). A marca Chevrolet está estampada na grade e até a tradicional “gravata” símbolo da marca foi deslocada, pela primeira vez, do centro para a lateral esquerda e com dimensões reduzidas, apenas nesta versão. A caçamba não mudou e permanece como a maior da categoria (1.329 litros).

As versões LS, LT, LTZ e High Country, todas a diesel de cabine dupla e 4×4, mantiveram os preços de R$ 169.200, R$ 187.590, R$ 206.190 e R$ 213.290, respectivamente. Continua a versão cabine dupla com motor flex por R$ 125.390 (câmbio manual e 4×2). Seis airbags são de série a partir de agora em toda a gama e houve reforços estruturais no veículo (ganho de 20%).

Grande salto em segurança ativa foi a frenagem autônoma de emergência que funciona entre 8 e 80 km/h, independentemente da ação do motorista. O sistema é capaz de aplicar força máxima nos freios, mesmo que o motorista não perceba a iminência ou a gravidade de uma possível colisão. A novidade é a câmera de monitorização no alto do para-brisa. Ela percebe o risco de atropelamento de pedestre e faz aplicar os freios, o que não acontece com hatches e SUVs compactos recém-lançados como Onix e Nivus, por exemplo.

Fernando CalmonA nova S10 recebeu câmera de ré de alta definição e zoom ativado por um botão para facilitar o engate de reboque por meio de uma linha-guia específica.

Conectividade subiu para nível 4, o maior hoje disponível entre veículos do segmento. Além de roteador Wi-FI e internet a bordo que estrearam no Cruze em 2019, há o sistema de concierge OnStar. É possível, ainda, projetar sem necessidade de cabos Android Auto e Apple CarPlay diretamente para o sistema multimídia com tela tátil de 8 pol. Introduziu-se também GPS nativo e disponibilidade de baixar aplicativos como os de previsão do tempo. O sistema continua gratuito por três meses, mas depois há necessidade de adquirir um plano de dados. É a única picape a oferecer esse pacote mais completo de conectividade no mercado brasileiro.

Para as picapes, que têm grande participação no agronegócio e percorrem longas distâncias, o sistema de uma segunda conta de celular é mais atraente em relação a automóveis. A antena amplifica em até 12 vezes, segundo a GM, o alcance e a estabilidade do sinal 4G em relação aos smartphones.

O motor diesel recebeu novo turbocompressor para melhorar respostas em baixas rotações, porém potência e torque se mantiveram: 200 cv e 51 kgfm. Aceleração informada de 0 a 100 km/h é de 10,1 s (0,2 s melhor que antes). Consumo de diesel teve ganho entre 3% e 10%, em função de diferentes condições de uso.

 

ESTILO É PONTO FORTE DO NOVO PEUGEOT 208

 

Lançado na Europa em outubro do ano passado, a segunda geração do Peugeot 208 foi planejada para chegar ao Brasil apenas cerca de seis meses depois, porém a pandemia provocou atraso de três meses. Projetado sobre a arquitetura CMP, a mais atual do grupo francês (em processo de fusão com a FCA para formar o Stellantis), conquistou o título de Carro do Ano 2020 na Europa. O modelo atrai por seu desenho arrojado e que se destaca entre hatches compactos.

Em fevereiro último, um grupo de jornalistas participou de uma missão de rodagem secreta na Argentina, onde o carro passa a ser fabricado. Estive lá e constatei que a evolução sobre o atual 208 foi bem marcante, em especial quanto ao comportamento em curvas e à estabilidade direcional.

Menos no motor, pois se esperava uma versão turbo do atual tricilindro de 1,2 L que no mercado europeu entrega 100 ou 139 cv. No entanto, como esse motor teria que ser importado, haveria impacto direto sobre o preço a ser anunciado só em 4 de agosto (estimativa de R$ 65.000 a R$ 85.000, fora opcionais). Aqui se manteve o veterano quatro-cilindros, EC5M flex produzido em Porto Real (RJ), de aspiração natural, 1,6 L e 118 cv (etanol), que acoplado sempre a uma caixa automática de seis marchas, deixa algo a desejar em relação a concorrentes como Polo e Onix, ambos turbo, sendo que o HB20 aspirado entrega 130 cv.

A Peugeot importará da França o elétrico 208 e-GT, de 136 cv. Lá ele custa 60% a mais que a versão de topo Allure.

O interior é aconchegante com teto solar panorâmico e inclui o inédito quadro de instrumentos com tecnologia holográfica em 3D, carregamento por indução do celular (só na versão de topo) e projeção (com cabo) de Android Auto e Apple CarPlay. O porta-malas encolheu 20 litros (agora, 265 litros), embora um dos rivais, o líder Onix, só tenha 10 litros a mais.

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www.fernandocalmon.com.br

O Mecânico Ao Vivo – Baterias Varta

 

 

Este link para solicitar o certificado

O Mecânico Ao Vivo já expirou!!!

Agradecemos a você que acompanhou nossa transmissão sobre:

 

Tecnologia de Baterias Automotivas Varta,
realizada em 30 de julho

 

10 produtos desengraxantes para lavagem de peças

desengraxantes

Selecionamos dez líquidos biodegradáveis para limpeza na oficina sem agredir o meio ambiente

 

Manter o local de trabalho lim­po e organizado sempre aju­dou a impressionar clientes. Agora, este cuidado merece atenção redobrada, já que a higiene é fundamental para a saúde e segurança dos mecânicos. A pandemia do novo coronavírus exigiu que todos repensas­sem hábitos de higiene, como a lavagem frequente das mãos e uso de álcool em gel quando água e sabão não estão dis­poníveis.

Outros hábitos já deveriam ter sido repensados há tempos, como a limpeza de peças com derivados de petróleo, que são prejudiciais à saúde do trabalhador seja em contato pela pele ou pelas vias aéreas. Isso sem falar no risco de explo­são: vapores de querosene e gasolina, quando expostos a fontes de calor como faíscas ou a chama de um isqueiro, se tornam perigosos. Mesmo em áreas muito bem sinalizadas, basta apenas um descuido.

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Limpar peças e ferramentas, e man­ter superfícies e pisos limpos e livres de óleo e graxa, é uma tarefa que exige o uso de produtos profissionais, como os de­sengraxantes industriais biodegradáveis. “A limpeza é essencial na qualidade dos serviços. Não se pode montar ou mesmo inspecionar componentes sujos”, orienta o professor de Engenharia Mecânica da FMU e consultor técnico da Revista O Mecânico, Fernando Landulfo.

Tecnicamente, o termo biodegra­dável significa que o produto pode ser decomposto ou destruído pela ação de agentes biológicos, como as bactérias. Com formulação à base d’água, estes desengraxantes não agridem o meio ambiente e nem o mecânico, desde que seguidas as recomendações de aplicação – é sempre indicado o uso de EPIs, como luvas e óculos de proteção.

“O desengraxante não pode ter com­ponentes à base de derivado de petróleo, pois atacam componentes de plástico, borracha, alumínio e pinturas, além de serem inflamáveis e tóxicos”, explica o consultor técnico.

Estes produtos possuem diferentes níveis de concentração, podendo ser uti­lizados diretamente na peça ou com dilui­ção prévia com água. A aplicação pode ser feita pelos métodos de pulverização ou imersão dos componentes sujos, sempre seguindo a recomendação do fabricante descrita na embalagem. Para todos estes desengraxantes, o enxágue com água após a aplicação é regra geral. Além disso, a limpeza de peças e componentes deve ser feita em local adequado, sempre res­peitando as normas e legislação vigente sobre o descarte de efluentes.

“O uso de água aquecida também ajuda bastante na remoção de graxas e gorduras. Existem equipamentos, como bombas de lavagem de alta pressão por­táteis, que não só permitem a mistura do desengraxante à água, como também a aquece”, afirma Landulfo. Este tipo de equipamento pode ser utilizado ainda para a lavagem de um compartimento de um veículo e também do piso da oficina.

“É importante secar bem as peças após o enxágue e aplicar um óleo prote­tivo, caso a montagem não seja realizada imediatamente após. Para armazenagem por períodos mais longos, como manter a peça em estoque, recomenda-se a apli­cação de produtos à base de parafina, que formam uma fina camada de cera sobre a peça”, detalha Landulfo.

Para auxiliar o amigo mecânico na limpeza da oficina, preparamos uma lista com 10 desengraxantes biodegra­dáveis disponíveis no mercado. O preço indicado refere-se à média de valores apurados em diferentes lojas online no início de junho. A relação traz ainda o site dos fabricantes, onde podem ser conferidos os pontos de distribuição de cada um deles.

 

LIMPEZA DESENGRAXANTE ECO LIMP MARCON

Classificado como um desengraxante com detergência biodegradável, o Eco Limp, da Marcon, possui pH neutro e eficiência semelhante ao querosene, de acordo com o fabricante. Ao contrário do derivado do petróleo, o desengraxante biodegradável não é inflamável, não possui cheiro e não resseca a mãos do usuário ou componentes de borracha. Para sujeira pesada, a Marcon indica diluição de 1 parte do produto para 10 partes de água. Disponível em embalagem de 2 litros, o Eco Limp possui rendimento de até 42 litros, segundo o fabricante.

Preço médio: R$ 146 (2 L)
Mais informações: marcon.ind.br

 

desengraxante

DESENGRAXANTE R-3030 RADIEX

Indicado para limpeza pesada, o desengraxante biodegradável R-3030, da Radiex, remove camadas de óleo e graxa. Com pH alcalino, o produto possui alto poder de remoção de resíduos oleosos em diferentes componentes e superfícies, como peças mecânicas, chassi, motor e piso da oficina, entre outros. O produto está disponível em embalagens de 5, 20, 50 e 200 litros.

Preço médio: R$ 143 (5 L)
Mais informações: radiex.com.br

 

desengraxante

DESENGRAXANTE SPECIALIST WD-40

A WD-40 comercializa o desengraxante Specialist, indicado para remoção de óleo e graxa de peças, ferramentas e pisos. Feito à base d’água, possui tensoativo biodegradável e pode ser aplicado diretamente na peça suja, sem diluição. Além disso, possui a tecnologia Bio- Solvent WD-40, que protege contra a corrosão. O WD-40 Specialist está disponível nas embalagens de 946 ml (com gatilho aplicador) e de 3,7 litros, indicada para limpeza de peças por imersão.

Preço médio: R$ 49,90 (946 ml)
Mais informações: wd40.com.br

 

desengraxante

DESENGRAXANTE ECO-W WURTH

Com rendimento de até 129 litros para cada litro do produto concentrado, o desengraxante Universal Eco-W, da Wurth, é biodegradável e não possui cheiro. Indicado para limpeza pesada de peças, equipamentos, pisos e superfícies, possui na formulação agentes anticorrosivos, que impedem a oxidação dos materiais. Para otimização do poder desengraxante, a Wurth recomenda a diluição do produto em água quente. A aplicação deve ser feita pelo método de pulverização, utilizando um pincel, pano, esponja, jato ou tornador. O fabricante não indica a limpeza por imersão e nem a aplicação em peças de aço carbono e com pintura anodizada e eletroestática.

Preço médio: R$ 139,90 (5 L)
Mais informações: wurth.com.br

 

desengraxante

DESENGRAXANTE BIO DEGREASER AUTOAMERICA

O desengraxante Bio Degreaser, da linha Autoclean Pro-Line, é comercializado pela Autoamerica e indicado para uso em componentes contaminados por óleo, graxas e particulados de difícil remoção. Para esse tipo de sujeira, o produto deve ser diluído na concentração 1:40. Já para contaminações mais brandas, a diluição indicada é de 1:100. Segundo o fabricante, o desengraxante pode ser aplicado pelo processo de imersão, deixando a peça sob a solução por 5 minutos e enxaguando em seguida com água. A marca não recomenda a aplicação em superfícies de alumínio, devido ao risco de manchas.

Preço médio: R$ 46,50 (5 L)
Mais informações: autoamerica.com.br

 

desengraxante

DESENGRAXANTE QUIMATIC ED BIO

Com aditivo de “extremo desengraxe”, o Quimatic ED Bio é voltado para limpeza pesada de equipamentos, motores, pisos e paredes. A fabricante diz que, por ser feito à base d’água, o produto é biodegradável e pode ser utilizado por empresas com certificação ISO 14000. O desengraxante deve ser diluído na proporção 1:100. A limpeza das peças pode ser feita pelos métodos de imersão ou com o uso de pincel, esponja e pano. Disponível em embalagens de 5, 20, 200 e 1.000 litros.

Preço médio: R$ 163,90 (5 L)
Mais informações: quimatic.com.br

 

desengraxante

DESENGRAXANTE R7 RADNAQ

Disponível em embalagens de 500 ml e 60 ml, o desengraxante R7, da Radnaq, possui tensoativo biodegradável e alto poder de limpeza. O fabricante indica o uso para remoção de óleo, graxa, gordura e fuligens em diferentes componentes e superfícies, como paredes da oficina, peças mecânicas, equipamentos e pisos (cerâmicos ou cimentados). Em forma de spray, o produto pode ser aplicado diretamente na peça e, após alguns minutos, removido com água. Para utilização em superfícies pintadas ou com algum tipo de proteção (como verniz, cera ou resina), a marca recomenda a diluição de 1 parte do desengraxante para 4 partes de água.

Preço médio: R$ 18,90 (500 ml)
Mais informações: radnaq.com.br

 

desengraxante

DESENGRAXANTE DELETA NT AUTO

Comercializado pela NT Auto, o desengraxante Deleta Citrus é um produto extraído de plantas cítricas. Segundo o fabricante, é biodegradável na natureza em apenas 18 dias. O produto vem pronto para uso, sem diluição, em embalagem com gatilho. Para o uso do desengraxante, é recomendado que a peça esteja em temperatura ambiente, podendo a mesma estar seca ou úmida. Após a aplicação, deve-se aguardar o produto agir por até 5 minutos e enxaguar na sequência. O frasco permite ser rosqueado no Snow Foam (canhão de espuma para lavagem).

Preço médio: R$ 26,90 (500 ml)
Mais informações: nt70auto.com.br

 

DESENGRAXANTE BH-38 MG SPARTAN

O desengraxante BH 38 MG, da Spartan, possui fórmula biodegradável e é indicado para uso industrial, para remoção de graxas, óleos, gorduras e outros resíduos de superfícies laváveis. Também é recomendado para o desengraxe de rolamentos, engrenagens e outras peças mecânicas. Segundo o fabricante, o BH 38 MG pode ser diluído em água na proporção de até1:50, conforme o nível de sujeira. O produto também pode ser usado para lavagem por imersão, onde a peça deve ser enxaguada com água na sequência.

Preço médio: R$ 120,00 (5 L)
Mais informações: spartanbrasil.com.br

 

desengraxante

DESENGRAXANTE H7 AP WINNER

Fabricado pela AP Winner, o desengraxante H7 promete ser um “poderoso lavador multiuso”, com aplicação para diferentes tipos de superfícies, como engrenagens, motores, rodas, correntes, pisos e ferramentas, entre outros. O H7 possui fórmula biodegradável, à base de água, sem o uso de ácidos e solventes. Desta forma, não afeta componentes de borracha e plástico, além de não danificar superfícies pintadas e com verniz. É vendido em embalagens de 500 ml, 1 litro e 5 litros, com as variações de 20 e 200 litros voltadas ao uso industrial.

Preço médio: R$ 28,90 (1 L)
Mais informações: h7desengraxante.com.br

 

Por Gustavo de Sá

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