Nunca dei importância ao líquido do arrefecimento, mais precisamente à água desmineralizada. E quando troquei, o selo do motor furou e junto a colmeia do ar quente. Bom, fiz os reparos e hoje tomo mais cuidado com isso, mas se eu fizer as trocas devido ao tempo e ao uso, podem ocorrer esses problemas ou outros piores novamente? E por que isso ocorreu quando troquei o líquido e não quando usava água da torneira?
Onesimo Ventrizi Via YouTube
A corrosão já se encontrava instalada há tempos. Ela atua lentamente. Os furos ocorreram quando você trocou o fluido porque a pressão original do sistema foi restituída. Como as paredes dessas peças estavam finas devido à corrosão, romperam. No entanto, o processo de corrosão pode ter enfraquecido outras partes. O fluido adequado vai apenas parar o processo – não reverter a corrosão. Logo, é possível que partes enfraquecidas venham a furar.
A cada edição da Revista O Mecânico, respondemos dúvidas dos leitores sobre manutenção automotiva e cuidados com o veículo na seção Abílio Responde. Mande sua mensagem para: [email protected]
Engenheiro do Grupo Universal Automotive Systems dá dicas para fazer a substituição corretamente da bieleta
A bieleta é um componente fundamental do sistema de suspensão, contribuindo para a estabilidade e dirigibilidade do veículo ao manter as rodas em contato permanente com o solo.
“Em alguns modelos a bieleta é substituída por buchas ou suportes de fixação da barra tensora. Por exemplo, é muito comum em veículos da linha GM, como Corsa Classic, Celta e Agile. Em outros veículos, pode-se encontrar sua barra estabilizadora fixada diretamente na bandeja ou no braço da suspensão”, afirma Fábio Waldomero, engenheiro e coordenador do Centro Tecnológico de Formação (CTF) do Grupo Universal Automotive Systems.
Por sofrer desgaste natural pelo uso, a bieleta pode apresentar excesso de folgas em seu conjunto esférico ou birro, gerando ruídos. A empresa reforça que a lubrificação dos componentes internos, utilizando sempre um lubrificante especial para essa função, é feita no momento da fabricação da peça, protegida por uma coifa. Por isso, a coifa não pode estar rompida, perfurada ou rasgada, o que permitirá a entrada de impurezas e reduzirá a vida útil do produto.
Nas revisões periódicas, a dica é verificar se a haste ou corpo da bieleta não está danificado, envergado ou rompido em suas junções. Se estiver envergado, pode fazer com que a direção do veículo seja levemente jogada para um dos lados. E se houver qualquer rompimento, o carro perderá consideravelmente o poder de estabilidade principalmente quando passar de 60 km/h.
No procedimento de substituição, a empresa diz que, para a soltura, não há problema usar ferramentas elétricas ou pneumáticas. Contudo, na montagem e fixação dos componentes, é importante utilizar somente ferramentas manuais como chaves fixa, estrela e torx, com seu aperto final sendo realizado principalmente por torquímetro de relógios digital ou analógicos.
Se o mecânico não possuir torquímetro para aperto, a recomendação é realizar o procedimento manualmente, com aperto de 45° à 60° do parafuso ou porca no conjunto, após apontar e juntar o conjunto. Não utilize jamais o pé para fixação final do conjunto, pisando e subindo na ferramenta de aperto. Além disso, nesse caso, o uso de parafusadeiras pneumáticas ou elétricas poderá danificar a estrutura do parafuso ou porca do produto, amassando os filetes de rosca do conjunto ou rompendo o corpo roscado em virtude das vibrações da ferramenta ou o torque do mesmo sem o controle preciso.
“Para aperto dos parafusos, é recomendado que seja realizado um torque com variação de ±10%. Para os parafusos M8 ou 5/16” utilizar torque de 25Nm (22,5Nm à 27,5Nm) e para parafusos M10 ou 3/8” sempre deve utilizar torque de 50Nm (45Nm à 55Nm)”, explica Waldomero.
Kit da Tramontina Pro ideal para oficinas mecânicas inclui soquetes, chaves e bits, dispostos em uma maleta que ajuda na organização
A Tramontina Pro apresenta um novo kit de ferramentas para oficinas mecânicas, composto por 176 peças ideais para os profissionais que atuam no segmento automotivo. E todos os itens vêm em uma maleta organizadora de plástico, o que facilita a organização e transporte das ferramentas.
Segundo a empresa, o kit inclui soquetes e acessórios com encaixes 1/4″, 3/8″ e 1/2″, soquetes especiais com proteção para rodas de liga leve, soquetes de velas, chaves combinadas, bits intercambiáveis, chaves hexagonais e chaves Trafix.
Um pacote de novos produtos neste e no próximo ano demonstram que a Honda preparou uma forte investida no mercado brasileiro depois de retirar de linha o Fit, o WR-V e o Civic. Em contrapartida lançou o City hatch que, em tese, pretende ocupar o lugar do Fit. O lançamento mais próximo, em agosto, é o novo HR-V com dimensões semelhantes ao atual modelo, porém que nada tem a ver com o HR-V de maior porte já à venda no mercado americano.
Haverá quatro versões do HR-V: duas terão as mesmas unidades 1.5 DI DOHC i-VTEC produzidas no Brasil já existentes na linha City e mais duas com o inédito motor 1.5 Turbo Flex. Não foi informada a potência do segundo motor, mas estará na faixa de 180 cv e montado localmente a partir de componentes importados.
Em 2023 importará um novo SUV com base na 11ª geração do Civic. Este é conhecido nos EUA como HR-V, mas aqui receberá um outro nome. A própria fábrica divulgou uma foto do modelo. Trata-se do concorrente direto do Compass, do Taos e Corolla Cross. Este vem apresentando bom desempenho de vendas, inclusive com versão híbrida flex. A Honda não informou se este novo SUV também oferecerá versão híbrida.
No total a fabricante terá à venda três produtos importados com sua tecnologia híbrida e:HEV. Além do Accord e do Civic, também o CR-V (SUV maior do porte do Tiguan e do RAV4).
Confirmou que o Civic Type R desenvolvido para quem aprecia alto desempenho será importado. Em 2022 a Honda completa 25 anos de produção local.
Austríaco Deus Vayanne é um exótico de 2.230 cv
O Salão do Automóvel de Nova York, aberto até 24 de abril, nem é a maior exposição desse tipo nos EUA, perdendo para o de Los Angeles. Mas depois de dois anos fora de cartaz em razão da pandemia voltou ao esquema tradicional, incluindo atrações paralelas como a maior pista de testes externos para veículos elétricos já criada em um salão desse tipo.
Entre os modelos classificados de exóticos, o mais impressionante ficou com a marca austríaca Deus Automobiles. O projeto do hipercarro elétrico Vayanne teve origem em 2020 e reuniu mais dois nomes de peso: Williams (o braço de engenharia avançada da equipe de F-1) e a Italdesign. Esta casa italiana de desenho e produção em pequena escala conseguiu dar foco na simetria e no símbolo geométrico do infinito tanto na dianteira quanto na traseira.
O Vayanne tem apenas 12 cm de distância livre ao solo. A Deus não forneceu pormenores mecânicos, mas a potência estimada é de nada menos de 2.230 cv e o torque de 204 kgf.m! Assim, a corrida em busca de maior desempenho estende-se também aos elétricos. Até agora as potências declaradas do Pininfarina Battista, do Lotus Evija e do Rimac C Two rondavam 1.900 cv.
As acelerações prometidas são estonteantes: 0 a 100 km/h em menos de 2 segundos. Velocidade máxima superior a 400 km/h. O interior refinado e um quadro de instrumentos totalmente numérico completam o conjunto. O Vayanne só chega em 2025 e apenas 99 exemplares serão fabricados.
Outro modelo elétrico de uma nova marca vietnamita, Vinfast, tem pretensões de exportar para os EUA e Europa. O crossover VF9 desenvolve 402 cv e sua bateria de 106 kWh tem sido o padrão nos modelos maiores e de maior desempenho. Chevrolet e Ford explicitaram a rivalidade elétrica com suas picapes grandes: Silverado (673 cv, na versão com três motores) e F-150 Lightning (570 cv).
Entre os modelos com motor a combustão as atenções se voltaram para o Bronco Raptor (utilitário raiz de mais de 400 cv) e o novo Nissan Z (potência a revelar).
Elétrico Kwid E-tech é vantajoso após três anos de uso?
Renault fez muitas contas ao decidir importar da China o modelo elétrico mais barato em oferta no Brasil: R$ 142.900 para encomendas até julho com entregas em agosto. Ainda assim o Kwid E-Tech custa R$ 74.000 a mais em relação ao Kwid Outsider.
Se for feita comparação apenas pelo gasto de gasolina ou etanol contra o preço bem menor da eletricidade, a diferença no custo/km levaria mais de 10 anos para ser amortizada. No entanto, deve-se considerar manutenção, impostos e desvalorização no mercado de usados que compõem o chamado custo total de utilização (CTU). Tomando como base as cotações de uma consultoria especializada em precificação de usados, a partir do terceiro ano para quem roda 20.000 km/ano a vantagem no CTU seria para o elétrico, segundo a fabricante.
O hatch compacto elétrico recebeu um pacote de equipamentos maior que inclui seis airbags, câmera de ré e sensores traseiros de estacionamento. O elétrico é mais pesado que o modelo convencional (977 x 825 kg), perde em potência (65 x 71 cv) e ganha em torque (11,5 contra 10,5 kgf.m). Rodas passaram a ter quatro parafusos em vez de três em razão do torque maior e instantâneo.
A fabricante informa aceleração de 0 a 50 km/h do E-Tech em 4,1 s para demonstrar agilidade no trânsito. Mas na comparação de 0 a 100 km/h o Kwid convencional é um pouco mais rápido (13,2 contra 14,6 s). No uso em cidade o alcance é de até 298 km, se usado o modo de regeneração. No ciclo combinado cidade/estrada, 265 km. Não foi informado o alcance em estrada.
O Dacia Spring, equivalente ao Kwid E-tech mas fabricado na Romênia, utiliza um motor elétrico de apenas 45 cv e acelera de 0 a 100 km/h em 19,1 s. Assim é bem mais lento que a versão para o mercado brasileiro.
Adiada em 2020 em decorrência da pandemia da covid-19, a Autopar (Feira de Fornecedores da Indústria Automotiva) será o primeiro grande evento presencial do setor de autopeças a acontecer no Brasil após um período de incertezas. A 10ª edição da feira está confirmada de 11 a 14 de maio no Expotrade em Pinhais/PR, região metropolitana de Curitiba. Diretor comercial da empresa organizadora Diretriz Feiras e Eventos, Cássio André Dresch comenta sobre as expectativas para a edição de 2022. “A julgar pelo que observamos nas primeiras feiras técnicas realizadas tanto em São Paulo quanto no Sul, seja na área comercial, industrial ou do setor agropecuário, nos dá a certeza de que superaremos todos os nossos recordes”, afirmou o executivo.
REVISTA O MECÂNICO:Toda a economia sofreu com a pandemia, mas o setor de eventos foi dramaticamente afetado. Como foi para a Diretriz atravessar esse período de incertezas?
CÁSSIO ANDRÉ DRESCH:Ficar impossibilitado de exercer, mesmo que parcialmente, a atividade para a qual a Diretriz foi edificada, foi uma experiência inédita. O fato de realizarmos nossos eventos numa condição de parceria tanto com o universo expositor quanto com o mercado visitante da Autopar, neste caso, representado pelos integrantes do comitê organizador, Sincopeças-PR e Sindirepa-PR, nos ajudou. Foi fundamental a confiança e a abertura conquistada ao longo de nove edições da feira para tomarmos as decisões cruciais quanto ao que e quando fazer no intuito de preservar a feira e nos interesses dos nossos expositores.
Essa condição de evento referencial, de ser um divisor de águas do mercado no ano de realização nos estimula e, ao mesmo tempo, eleva muito nosso grau de responsabilidade
O MECÂNICO:Nesse cenário, o que significa para a Diretriz ser responsável pela primeira grande feira de autopeças presencial no Brasil após essa época tão difícil?
CÁSSIO ANDRÉ DRESCH: A sensação é de alívio e de vitória. E este é um sentimento que vimos prosperar tanto na faceta organizacional da feira quanto nas centenas de agentes que, com seu esforço, nos ajudam a posicionar a Autopar como o principal evento do setor de aftermarket automotivo no continente nos anos pares. Já tínhamos essa relação estreita com o mercado. Percebe-se, claramente, que a Autopar é um patrimônio do mercado. Realizá-la com sucesso e com o nível de profissionalismo já observado em edições anteriores e, mais ainda, com dimensões jamais registradas proporciona a todos a sensação de que dificuldades são plenamente superáveis quando há honestidade de propósito.
O MECÂNICO:A Autopar é uma das maiores feiras de autopeças da América Latina. Qual é a expectativa para a edição de 2022? Quantas empresas expositoras são aguardadas e qual é a projeção para o número de visitantes?
CÁSSIO ANDRÉ DRESCH:Essa condição de evento referencial, de ser um divisor de águas do mercado no ano de realização nos estimula e, ao mesmo tempo, eleva muito nosso grau de responsabilidade. A julgar pelo que observamos nas primeiras feiras técnicas realizadas tanto em São Paulo quanto no Sul, seja na área comercial, industrial ou do setor agropecuário, nos dá a certeza de que superaremos todos os nossos recordes. Já temos confirmado o maior registro histórico de expositores e de marcas tanto do setor de autopeças quanto de equipamentos de reparação. Certamente, a julgar pelo que registramos diariamente em nossos cadastros, e pelo que nos é repassado pelos agentes envolvidos com a Autopar, ultrapassaremos com folga a marca dos 60 mil profissionais visitantes em 2022. Resumindo, uma edição da Autopar com recordes em todos os seus vetores.
O MECÂNICO:O que a Autopar 2022 vai oferecer aos profissionais automobilísticos que estiverem presentes nos dias da feira e que estão ansiosos pela volta dos eventos presenciais?
CÁSSIO ANDRÉ DRESCH:Após quatro anos é de se esperar que tenhamos muitas coisas novas para serem conferidas de 11 a 14 de maio nos 33 mil m2 de área coberta do Expotrade. Além das inovações técnicas já constantes em qualquer edição da Autopar, em 2022 daremos os primeiros passos no setor da performance veicular com a Racingparts e voltando a dar uma atenção especial para o segmento de duas rodas com a Motopar. A primeira com tecnologias destinadas à potencialização e customização de veículos. A Motopar com o intuito de otimizar as linhas “motomotivas” já desenvolvidas por parte dos expositores tradicionais da feira e proporcionar que empresas com atuação específica tenham um palco adequado de negócios para o público profissional instalado na região Sul.
Realizar (a Autopar) com sucesso e com o nível de profissionalismo já observado em edições anteriores (…) proporciona a todos a sensação de que dificuldades são plenamente superáveis quando há honestidade de propósito.
O MECÂNICO:Qual a sua expectativa para a retomada do aftermarket automotivo daqui para frente?
CÁSSIO ANDRÉ DRESCH:Não acredito que sequer tenha parado a ponto de ter caracterizado o momento como sendo o de retomada. De fato, o que o mercado pedia e os números já registrados pela Autopar confirmam, é a volta das suas plataformas presenciais de intercâmbio comercial e tecnológico. Agora sem máscara, sem restrições de interação e sem maiores receios quanto a consequências para a saúde é comemorar, rever parceiros e, claro, realizar bons negócios.
Uma dúvida, qual seria o percentual aceitável de água no etanol? Notei que as velas do meu carro estão enferrujadas após rodar apenas 25 mil km, notei também que apodreceu rápido o escapamento por inteiro. Inclusive está saindo pedaços do miolo do silencioso traseiro, depois de ver tudo isso se corroendo rápido resolvi deixar de usar etanol e usar somente gasolina.
Coringa de ressaca Via YouTube
De acordo com a Resolução 764, 2018 da ANP o etanol combustível deve ter teor alcoólico:
a) Min: 94,6% em volume
b) Min: 92,6% em massa
A metodologia de medição (norma técnicas a serem seguidas) se encontra descrita na resolução.
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Nova família de produtos é composta por 20 códigos de kits de distribuição, atendendo modelos das principais montadoras do país
A Marelli Cofap Aftermarket amplia sua linha de correias e lança Kits de Distribuição Magneti Marelli, composta por 20 códigos. As novidades atendem modelos das montadoras Citroën, Fiat, Ford, GM, Hyundai, Kia, Mitsubishi, Nissan, Peugeot, Renault e Volkswagen.
A empresa explica que o kit de distribuição visa facilitar a vida do mecânico, incluindo peças que sofrem desgaste junto com a correia sincronizadora. A correia sincronizadora, assim como os outros componentes desse sistema, atuam para coordenar a movimentação das válvulas e pistões do motor para que eles trabalhem em sincronia.
Esse sistema demanda manutenção periódica, determinada pelo fabricante do veículo, ou quando houver sinais de que algo não está funcionando adequadamente, como ruídos excessivos, vibrações e algum tipo de vazamento no motor.
A Marelli Cofap Aftermarket oferece produtos com as marcas Cofap e Magneti Marelli para as linhas leve, pesada e de duas rodas, totalizando mais de 70 famílias de autopeças e motopeças.
Inicialmente vendida apenas para passageiro, a nova Transit já está à disposição na configuração furgão com preços a partir de R$ 239.900
Depois dos sete anos de ausência, a Ford retomou as vendas da Transit no mercado brasileiro com as versões de passageiro, em outubro do ano passado. Agora é a vez da Transit Furgão, que chega em duas opções, ambas com teto alto. A L2H3 tem comprimento médio, volume de 10,7 m³ e capacidade de 1.222 kg. Já a L3H3, de comprimento longo, tem volume de 12,4 m³ e capacidade de 1.181 kg. Os preços partem de R$ 239.900.
O furgão pode ser dirigido por motoristas com habilitação de categoria B, por ter PBT (Peso Bruto Total) de 3,5 toneladas. Ele será vendido em duas cores apenas, prata e branca.
O motor 2.0 EcoBlue a diesel entrega 170 cv de potência e torque de 39,7 kgfm. O motor traz turbo de geometria variável, intercooler e correia dentada banhada em óleo, como os Ford EcoBoost. Suas emissões são controladas por uma combinação de EGR (recirculação dos gases de escape para a câmara de combustão), SCR (pós-catálise dos gases com a adição de Arla 32) e DPF (filtro de particulado).
O sistema de transmissão traz câmbio manual de seis marchas, com assistente de troca de marchas no painel, e tração traseira. Para contribuir com o consumo de combustível, a Transit vem com direção elétrica e pneus com baixa resistência ao rolamento. Segundo a Ford, o diâmetro de giro é de 11,9 m e 13,3 m nos modelos médio e longo, respectivamente.
Entre os equipamentos estão controle eletrônico de estabilidade e tração, controle de torque em curvas e anticapotamento, controle adaptativo de carga, assistente de partida em rampa, estabilização de vento lateral, luzes de frenagem de emergência, sensor de estacionamento, airbags frontais, cintos de segurança de três pontos, câmera de ré e central multimídia Sync Move com tela de 8” com conexão para Android Auto e Apple CarPlay.
Diagnóstico a distância
Um dos destaques é o modem embarcado de fábrica, o FordPass Connect, que permite controlar informações importantes do veículo pelo celular, como quilometragem e nível de combustível. As informações são acessadas por meio de um aplicativo de celular no qual o proprietário pode saber remotamente o status da Transit, a sua localização em tempo real e enviar comandos remotos como, por exemplo, travar e destravar portas, dar a partida e conferir quanto falta até a próxima revisão.
O modem embarcado trabalha conectado com todos os sistemas eletrônicos da Transit e, conforme explica a Ford, pode identificar mais de 3 mil modos de falha, desde falta de água no reservatório do limpador de para-brisa e pneu descalibrado até variações no desempenho do motor. Se o problema identificado puder afetar o funcionamento do veículo, a assistência da Ford entra em contato com o cliente para entender o problema e, se necessário, agendar o reparo adequado. Aliás, será possível também agendar e acompanhar serviços online pelo sistema.
O suprimento de peças é garantido por cinco centros de distribuição. Além das unidades em Barueri/SP, Gravataí/RS e Salvador/SP, a Ford inaugurou no ano passado dois novos depósitos em Porto Feliz e Cajamar, ambas no interior de SP, que adicionam 140 mil metros quadrados e capacidade para armazenar mais de 170 mil tipos diferentes de peças, incluindo mais de 2.000 itens e 30.000 peças exclusivas da Transit em estoque. A garantia do veículo é de um ano, ou 100.000 km, com revisões a cada 20.000 km.
A Ford informa também que há uma rede de implementadores em diferentes regiões do Brasil, dando suporte mais próximo além de apenas disponibilizar o manual com informações técnicas. “O objetivo dessa estrutura, que nós criamos com o padrão europeu, é dar ao cliente tranquilidade para fazer as modificações que precisar na Transit, preservando a garantia e a qualidade do veículo”, afirma Matias Guimil, gerente de Estratégia e Produto da Ford América do Sul.
Complexo Nakata abriga a nova fábrica, integrada ao centro distribuição, permitindo mais que dobrar a capacidade produtiva
A Nakata anuncia o início de uma nova fase com a criação do Complexo Nakata, localizado em Extrema/MG. O espaço abriga a nova fábrica, empregando tecnologia de ponta, e o centro de distribuição. Segundo a empresa, isso permite mais que dobrar a capacidade de produção, além de agilizar o fornecimento dos produtos, tanto no mercado nacional quanto para a exportação.
O CEO das Empresas Randon, Sergio L. Carvalho, destaca que a inauguração da nova fábrica contribui para fortalecer a presença do grupo no mercado de reposição do Brasil. “O Complexo Nakata representa maior capacidade produtiva, consequentemente, agilidade na entrega de soluções de forma ainda mais competitiva”, diz o executivo.
“Os produtos são distribuídos para mais de 450 pontos de entrega no Brasil, considerando as características e determinação de cada entrega, consolidadas em um estudo que identificou as necessidades específicas dos clientes”, completa o diretor geral da Nakata, Marcelo Tonon.
Com quase 70 anos de história, a Nakata fabrica autopeças para o mercado de reposição para veículos leves, pesados e motocicletas, sendo líder em componentes de suspensão. A empresa ainda oferece um amplo portfólio em direção, transmissão, freios e motopeças. Há ainda uma fábrica em Diadema/SP e a sede administrativa e centro de tecnologia e desenvolvimento localizados em Osasco/SP. Atualmente, a Nakata exporta para mais de 20 países das Américas, Europa, Ásia e Oceania.
São três modelos de lanternas de inspeção, todos com dois tipos de iluminação, podendo ter baterias recarregáveis e fixação por gancho e imã
A Lumileds, fabricante de lâmpadas automotivas Philips, passa a atuar em um novo segmento no mercado brasileiro, lançando três modelos de lanternas de inspeção: Penlight Professional, EcoPro 40 e a EcoPro 61 Slim.
A empresa explica que os produtos podem ser usados na manutenção de veículos, assim como no uso diário residencial. Suas características incluem ser resistentes e todos têm dois tipos de iluminação.
A Penlight Pro é uma lanterna portátil de bolso, alimentada por três pilhas AAA, com duração de aproximadamente 11 horas de carga. “É uma lanterna leve e versátil, ideal para quem faz manutenções rápidas, para deixar no carro ou até mesmo em casa”, diz Juliana Gubel, gerente de Marketing da Lumields para América Latina.
Ela possui um LED na ponta que direciona a iluminação para um ponto específico e entrega até 20 lumens, além de um conjunto de seis LEDs que entregam iluminação mais difusa para uma área maior, com até 130 lumens.
Já os modelos EcoPro 40 e EcoPro 61 Slim possuem bateria de lítio recarregáveis, com destaque para o carregamento rápido, ambos com dois tipos de fixação, gancho e imã.
A EcoPro 40 também combina dois tipos de iluminação: o primeiro com 100 lúmens, que permite direcionar o foco para uma área específica, e um segundo mais potente que entrega 300 lúmens e garante a iluminação de áreas mais amplas. A bateria é recarregável por meio de plug ou cabo USB e, segundo a empresa, sua carga total é obtida em cerca de quatro horas, com duração de oito horas acesa no ponteiro ou três horas no foco principal.
A EcoPro 61 tem como diferencial o formato ultrafino, que permite acesso em áreas mais difíceis. Ela oferece iluminação com ponteiro com 140 lumens e outra principal com três níveis de iluminação (50, 250 ou 500 lúmens). O modelo também é recarregável via plug ou cabo USB, com tempo de carregamento de aproximadamente três horas. A autonomia é de 20 horas por carga. “A EcoPro 61 é perfeita para um mecânico, porque permite iluminar com praticidade mesmo os vãos mais complicados dos veículos”, completa Gubel.
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