Motorização equipa o Onix fabricado a partir de 2019 modelo 2020 de segunda geração com plataforma GEM
No final de 2019, junto com a nova geração, o Chevrolet Onix ganhou um novo motor, o CCS Prime, que é 1.0 Turbo de três cilindros com correia de sincronismo banhado em óleo. Esse propulsor tricilíndrico foi uma estreia importante no portfólio da Chevrolet e marcou o início de um ciclo de renovação de produtos.
Na versão turbinada do motor esse motor turbo entrega até 116 cv com 16,8 kgfm de torque que neste caso específico está associado ao câmbio automático Aisin GF6 de seis velocidades. Este motor equipa toda a linha Onix e Onix Plus além do Tracker nesta configuração e por ser um modelo consolidado e com alto volume de vendas, a Revista O Mecânico divulga o Guia de tabela de torque e sequência de aperto do motor CCS Prime da Chevrolet.
De acordo com a Chevrolet, os parafusos do cabeçote devem receber o torque de 30 Nm + 90° graus + 60 ° graus. Já para os parafusos da válvula do atuador do eixo do comando o torque é de 30 Nm + 65° graus. O parafuso do eixo comando é de 8 Nm + Afrouxe 180° graus + 12 Nm + 12 Nm.
Por sua vez, o volante do motor tem o torque de 15 Nm + 58 Nm + 45° graus. A porca do turbo compressor é de 15 Nm + 20 Nm + 60° graus. O parafuso mancal da árvore de manivelas é de 20 Nm + 160° graus e o parafuso mancal da biela é de 20 Nm + 60° graus.
O parafuso da polia dianteira do eixo de manivelas tem o torque de 150 Nm + 150° graus. Já o torque do parafuso da tampa de válvulas é de 4 Nm + 8,5 Nm. O torque do parafuso do sensor de posição do eixo comando é de 8,5 Nm. O torque do interruptor do indicador de pressão do óleo do motor é de 20 Nm + 40° graus.
O torque para o parafuso da bobina de ignição é de 8,5 Nm, já o torque do parafuso do sensor de detonação é de 15 Nm. O Bujão de drenagem do cárter deve receber o torque de 14 Nm. O torque do parafuso da bomba de óleo é de 8,5 Nm e das velas de ignição é de 16 Nm.
Sequência de aperto cabeçote motor Chevrolet Onix
O torque do parafuso do corpo do acelerador é de 8,5 Nm e o do parafuso da polia intermediária da correia de regulagem é de 36 Nm, que é o mesmo torque do parafuso do tensionador da correia do distribuidor. O torque do parafuso da bomba d’água é de 7,5 Nm e, por fim, o torque do parafuso da polia da bomba d’água é de 15 Nm.
Motorização equipa os modelos Polo, Virtus, Nivus e T-Cross
Tradições não devem ser perdidas com o tempo. Por isso, a Revista O Mecânico volta a publicar a tabela de torque e a sequência de aperto de motores como acontecia no passado dessa publicação com 40 anos de história. Em tempos de motores tecnológicos e avançados, a informação é a principal ferramenta para que o amigo mecânico encontre dados para o seu dia a dia na atenção com os veículos e seus clientes. Portanto, para marcar o retorno deste Guia, apresentamos a tabela de torque e sequência de aperto do motor 1.0 TSI da Volkswagen, que equipa os modelos Polo, Virtus, Nivus e T-Cross.
O motor EA 211 TSI 1.0 litro turbo de três cilindros com 999 cm³ cilindradas, que entrega até 128 cv com torque de 20,4 kgfm. Veja os torques e sequência de aperto indicados pela fabricante.
Torques do Cabeçote
Para aplicar o torque dos parafusos do cabeçote a primeira etapa 40 Nm, sendo a segunda, terceira e quarta etapas 90°. A sequência de aperto é em X como mostra a imagem abaixo.
Para o aperto da tampa do cabeçote, o torque de aperto na primeira etapa é de 10 Nm e na segunda etapa 120°. A sequência de aperto também é em X; veja a imagem.
O torque de aperto dos parafusos do cárter superior na primeira etapa é de 8 Nm e na segunda etapa 90°. Veja a sequência de aperto na imagem.
Para o cárter inferior o torque indicado pela Volkswagen é de 30 Nm e 12 Nm. Veja a sequência de aperto na imagem abaixo.
Já o torque do dispositivo de ventilação do cárter é de 8 Nm na primeira etapa e 90° na segunda etapa. Veja a sequência de aperto dos parafusos na imagem abaixo.
Para realizar o aperto com torque correto indicado pela fabricante no dispositivo da bomba de óleo é de 8 Nm na primeira etapa, 90° na segunda etapa e 20 Nm na terceira etapa. Veja a sequência de aperto dos parafusos na imagem abaixo.
Em relação ao torque de aperto da Bomba d’água é de 12 Nm. Veja a sequência na imagem abaixo.
O torque da tampa da bomba d’água é de 10 Nm na primeira etapa, de 10 Nm nos parafusos 2, 1 e 5 na segunda etapa e na terceira etapa de 12 Nm nos parafusos 3, 4, 5, 1 e. A sequência de aperto está na imagem abaixo.
O torque para a tampa da cobertura da válvula termostática é de 7 Nm. Veja a imagem abaixo.
Por fim, o torque da flange da árvore de manivelas é de 10 Nm. Veja a imagem abaixo.
Modelo vem equipado com motor 1.0 Kappa aspirado de até 80cv
O Hyundai HB20 chegou ao Brasil em 2012 fazendo uma pequena revolução no mercado de hatchbacks nacional, destronando o Volkswagen Gol e Fiat Uno da liderança de vendas. De lá para cá o modelo mudou duas vezes, mas a mecânica segue consolidada. O motor Kappa três cilindros tem versões aspirada e turbinada (TGDI) e uma boa fama entre os mecânicos. Assim, a Revista O Mecânico fez o Raio X completo da versão Hyundai HB20 Limited Plus 2024, equipada com motor 1.0 Kappa aspirado de até 80 cv, para saber se o hatch continua robusto mesmo com as alterações durante esses 12 anos de mercado. Vale lembrar que esse motor é o mesmo desde os primeiros modelos com mudanças pontuais.
HB20 Limited Plus 2024 1.0 manual: MELHOR MOTOR TRÊS CILINDROS DO MERCADO? | Raio X
Em relação ao motor, o propulsor 1.0 Kappa de três cilindros tem 80 cv e 10,2 kgfm no etanol e 75 cv com 9,4 kgfm na gasolina. A transmissão nesta versão é manual de cinco velocidades. Esse conjunto motriz ainda conta com 12V, 71 mm no diâmetro do cilindro, 84 mm no curso do pistão, 998 cm³ cilindradas, comando de válvulas duplo no cabeçote, e injeção multiponto. O óleo recomendado pela fabricante é o 5W-30. Já a embreagem é do tipo monodisco a seco.
Atualmente, a Hyundai vende a configuração HB20 Limited Plus 2024 por R$ 92.190. A versão vem equipada com painel de instrumentos digital Supervision Cluster, chave presencial Smart Key, console central revestido em couro e maçanetas externas cromadas. O modelo mantém alguns detalhes da versão Limited, como rodas de liga leve diamantadas de 15”, sensor de estacionamento traseiro, câmera de ré, sistema de acendimento automático dos faróis, vidros elétricos com sistema one-touch para todas as portas e volante com ajuste de altura e profundidade.
Produto atende aos modelos Cargo, Stralis, Serie G, FM, FH, entre outros
A ZF Aftermarket lança amortecedores de suspensão SACHS para modelos da Ford, Iveco, Scania e Volvo. Com isso, a empresa amplia a gama de produtos na linha de pesados.
Os produtos da ZF atendem aos modelos Ford Cargo 2042/2842 fabricado em 2013, Iveco Stralis 460S/490S produzidos em 2012. Também atendem os Scania Serie G/P/R/T (NTG), Serie G/P/R/T (NTG) suspensão metálica, e Serie G/P/R/T (NTG) com suspensão pneumática traseiro 350 822, todos do ano 2019.
Para modelos da Volvo, os amortecedores de suspensão atendem aos veículos FM 370/380/420/460 e FH 420/460/500/540 4×2, e FM 370/380/420/460-FH 420/460/500/540, todos do ano 2013. Além disso, podem ser instalados no ônibus da Volvo B12M articulado.
Para segurança do condutor e passageiros de veículos, as palhetas devem estar em perfeito estado de conservação
As palhetas de limpador de para-brisa desempenham um papel fundamental na segurança do condutor e passageiros de um veículo, garantindo visibilidade adequada, principalmente em condições climáticas adversas. No entanto, a ação do tempo e a má utilização pode levar ao ressecamento das palhetas, prejudicando sua eficácia.
O sócio da Autoimpact, Cristiano Deitos, destaca a importância de escolher uma palheta de alta qualidade. “É essencial garantir a procedência do produto instalado no veículo, buscando aqueles que possuam certificações reconhecidas”, afirma.
Para preservar a integridade das palhetas, Deitos enfatiza a importância de evitar o uso de substâncias químicas abrasivas, optando por um pano limpo úmido e detergente neutro para a limpeza.
Quanto ao momento adequado para substituir as palhetas, o especialista destaca alguns sinais de alerta, como faixas e riscos no vidro, formação de manchas ou dificuldade ao usar o limpador. Ignorar esses sinais pode comprometer a segurança durante a condução, portanto, a substituição oportuna é essencial.
Qual é o momento de substituir as lonas de freio dos veículos pesados? – Imagem: Divulgação/Fras-le
Existem várias situações que podem apontar o desgaste das lonas como fuga do ar-comprimido, superfície fina, trepidação no pedal de freio, maior distância, mas há modelos que possuem indicador de desgaste que facilita a avaliação
Componentes do sistema de frenagem, as lonas de freio, peça fabricada a partir de um composto de fibras e outros componentes, têm como papel principal criar atrito com os tambores de freio, para parar os veículos da linha pesada.
A Fras-le recomenda atenção especial a esses itens na hora da manutenção. “Existem alguns sinais que podem indicar a necessidade de substituição das lonas de freio, como trepidação no pedal de freio, maior distância para a parada do veículo, superfície das lonas comprometidas ou finas demais”, comenta o consultor de Marketing de Produto da Fras-le linha comercial, Robson Andriel Lipniarski.
É recomendável também fazer manutenções preventivas periódicas, seguindo o cronograma de revisões em todo o sistema de freio.
Lipniarski destaca outras tecnologias da linha de lonas de freio dos pesados que ajudam a garantir a segurança nas estradas, como a Life+, para maior durabilidade aos freios. Além disso, possui indicador de desgaste e compatibilidade com tambor de freio.
A Comfort+, tecnologia que proporciona frenagem mais silenciosa, com índices baixos de ruídos e vibração e a Eco+, na qual as lonas de freio são livres de metais pesados, sendo produzidas a base de fibras.
Ituran Brasil projeta crescimento de até 20% em 2024 – Foto: Ituran Brasil
Empresa de monitoramento veicular encerrou 2023 com aumento de 30% de recuperação de veículos no Brasil
A Ituran Brasil, alcançou um crescimento de 23% de receita operacional em 2023, atuando no mercado brasileiro. O Ebitda registrou aumento de 22%. Globalmente, a Ituran apresentou um faturamento de US$ 320 milhões, um avanço de 9% em relação ao ano anterior.
“Temos expectativas positivas para esse ano, com planos de ter a nossa presença ainda mais marcante em todos os estados do país e ampliar o portfólio. Nossa projeção para 2024 é crescer 20%. Estamos comprometidos em oferecer tecnologia de ponta e serviços de qualidade para atender às crescentes demandas dos nossos clientes”, destacou o CEO da Ituran Brasil, Amit Louzon.
A base ativa mundial teve crescimento recorde com mais de 186 mil novas plataformas monitoradas, totalizando 2.252 milhões. Além disso, alcançou um novo recorde de lucros, atingindo US$ 87 milhões, valor 10% superior em relação a 2022. Houve também uma geração de US$ 77,2 milhões em fluxo de caixa operacional, e a posição líquida de caixa e títulos negociáveis de US$ 53 milhões.
Projeção de varejo e expansão de portfólio
Na área de varejo e comércio, a Ituran projeta crescimento de 10% para este ano. Em 2023, a empresa registrou um aumento de 31,81% nos prêmios emitidos para as seguradoras parceiras. Em 2022, foram cerca de R$ 270 milhões, enquanto em 2023 esse número ultrapassou os R$ 356 milhões.
No ano passado, a Ituran acompanhou o fortalecimento do mercado de varejo e expandiu portfólio, além de ampliar a oferta de produtos de moto, serviços de Ituran com Seguro Moto e Rastreador Ituran Moto, para todos os estados brasileiros.
Entre as novidades para 2024, destaca-se o recém-lançado Ituran com Seguro EV (Veículo Elétrico), que representa mais um marco na ampliação de portfólio dos produtos. A empresa afirmou que nos próximos meses irá lançar a nova funcionalidade Mapa de Calor no aplicativo Ituran Digital, que usa da base de inteligência de dados, Big Data e Machine Learning para apresentar na palma da mão dos clientes as áreas de risco de acordo com o perfil do seu veículo.
A Autotech também apresenta este ano o Ituran Assinatura by Meleva, um marketplace de veículos de assinatura exclusivo para os corretores de seguro ampliarem sua carteira de soluções.
A plataforma, que em breve estará disponivel para o mercado, alcançou mais de 1350 veículos assinados durante o período de teste de 18 meses, além de mais de R$ 800 mil faturados e mais de R$ 3 mil de Ticket Médio.
Entre as soluções corporativas, estão o rastreamento e a telemetria remota de maquinários e equipamentos de alto valor. O grande destaque é a videometria em tempo real, que utiliza câmeras com tecnologia de detecção de fadiga, emite alertas em casos em que os motoristas apresentam distrações, sonolência, fumam ou utilizam o celular ao volante. Além disso, proporciona aos gestores de frotas acesso às imagens em tempo real e com possibilidade de contactar o motorista.
Novos projetos com a IturanMob
A IturanMob, braço de mobilidade da Ituran Brasil, destaca a expansão mundial da empresa em 2023, com atuação em países como Estados Unidos, Israel, México e países da América Latina. Além disso, as parcerias estratégicas com a Porsche GT3 Cup Brasil e a Aliança pela Mobilidade Sustentável, projeto colaborativo entre a 99 e a BYD, que utilizam a tecnologia de telemetria da IturanMob. A iniciativa contou com a instalação do software em mais de 300 carros da BYD em 2023 e pode ser ampliado até 10 mil carros em 2025.
Para 2024, os principais projetos são Teste Ride Yamaha, projeto de gestão de frota que para motos da rede de concessionárias da montadora, e o Yamaha FastRental, que passará a ofertar além do formato de venda e consórcio, também locação por 12, 24 ou 36 meses, com toda experiência de contratação e gestão das motos (pagamentos e etc) de forma digital.
“Além de criar possibilidades de novos negócios para empresas no setor, a tecnologia da IturanMob possibilita que mais clientes passem a ter uma experiência totalmente digital, além de agilidade e segurança na locação e contratação de carro e motos”, informa o CEO da IturanMob, Paulo Henrique ‘PH’ Andrade.
Na segunda parte do artigo, Diego Riquero apresenta os detalhes desse sistema complexo
Artigo por Diego Riquero TournierFotos Arquivo Bosch
Nesta entrega abordaremos os passos de teste e diagnóstico das válvulas EGR e para este objetivo, apresentaremos procedimentos para os dois modelos mais comuns de sistemas de recirculação de gases de escapamento com utilização de válvulas do tipo EGR. Neste caso, estamos falando das válvulas EGR por acionamento pneumático, e as válvulas EGR de acionamento elétrico.
Teste em válvulas EGR pneumáticas
A figura 1 mostra os principais componentes de um sistema com válvula EGR de acionamento pneumático e com sistema de resfriamento dos gases de escapamento (Cooler).
O princípio de funcionamento deste tipo de válvula, está baseado na utilização de uma capsula que atua por diferencial de pressão (de um lado pressão atmosférica e de outro lado depressão ou pressão superior à atmosférica, dependendo do tipo de acionamento), representada na figura 1 com o número (6), a qual determinará um movimento mecânico de uma haste permitindo o by-pass de gases de escapamento para o circuito de admissão, e desta forma, realizar a recirculação dos mesmos.
É importante ressaltar que, por fazer parte de um sistema de controle de emissões poluentes, a válvula EGR possui um subsistema que monitora o correto funcionamento da mesma; ou seja, um sensor de posicionamento (3), informa a ECU sobre o deslocamento efetivo da haste de acionamento, para poder informar com certeza, que a válvula realmente foi acionada na posição de abertura determinada pela ECU.
O conjunto apresentado na figura 1, se complementa com o sistema de refrigeração de gases que tem o objetivo de introduzir os gases de escapamento reciclados pela válvula EGR, um pouco mais frios da condição normal de escapamento, para afetar o mínimo possível a condição de enchimento do cilindro e câmara de combustão do motor, já que sabidamente, os gases quentes ocupam um volumem maior por área física.
Desta forma, é possível ver na figura 1 que, entre a entrada (7), e a saída (8), circula fluido refrigerante estabelecendo um circuito de troca térmica dentro do cooler (2), permitindo que os gases de escapamento que ingressam pela entrada (5), saiam pelo bocal (1), a uma temperatura muito inferior à que ingressaram no sistema.
A figura 2 mostra alguns dos testes que podem ser executados em uma válvula EGR do tipo pneumático, os quais estão baseados na comparação de valores de medição direta (Pressão pneumática), e valores indiretos obtidos via scanner.
Com relação à medição de valores de pressão pneumática, existem sistemas que vão ter o acionamento determinado pela geração de uma depressão (vácuo), e outros que atuam por pressão positiva; neste sentido, o medidor de pressão que está representado na figura 2, poderá ser utilizado com escalas positivas ou negativas de pressão de ar.
Os passos de testes deverão levar em consideração os momentos de atuação de uma válvula EGR a qual segue as estratégias da ECU conforme a condição de carga do motor, RPM, massa de Ar, temperatura do motor, entre outros parâmetros.
A figura 2, mostra um exemplo da aplicação de pressão pneumática no sistema, estabelecendo variações nos parâmetros de funcionamento, os quais são recolhidos via scanner, para serem posteriormente contrastados com valores de massa de ar e incremento de RPM.
Teste em válvulas EGR Elétricas
Na figura 3 vemos os principais componentes características de um sistema de recirculação de gases com válvula EGR do tipo elétrica. A diferencia das válvulas pneumáticas, as válvulas EGR com tipo de acionamento elétrico (1), funcionam com um atuador impulsionado por um motor elétrico de corrente contínua (3), o qual recebe um comando da unidade de controle eletrônico do motor (ECU).
Esta modalidade, permite realizar controles muito mais precisos da válvula EGR, possibilitando estratégias de funcionamento com aberturas proporcionais da válvula, outorgando ao sistema uma ampla variabilidade de operações.
Da mesma forma, o monitoramento da atuação mecânica da válvula, é simplificado mediante a instalação de sensores de abertura angular, similares aos aplicados em corpos de borboletas.
A figura 4 apresenta um sinal típico de uma válvula EGR elétrica, ativada mediante um sinal do tipo PWM. Nos oscilogramas acima, é possível ver sinais recolhidos em 3 condições de operação, nas quais podem ser constatadas as variações nos ciclos de trabalho, assim como na duração dos pulsos elétricos, mas, sempre mantendo a mesma frequência de ativação por tratar-se de um pulso de ativação do tipo PWM.
Para a realização de testes como o exemplo apresentado na figura 4, as 3 condições representam em forma sequencial, a condição de teste em marcha lenta, uma condição em processo de aceleração (incremento de RPM), e por último, um exemplo do comportamento de um sinal, para uma situação funcional de uma válvula EGR em condição de inativa.
Outras condições operacionais e de manutenção
A condição de manutenção e serviço mais frequente de uma válvula EGR, está relacionada com o acúmulo de material particulado (resíduos da combustão), que ao longo do tempo se depositam como carvão nos elementos mecânicos em contato com os gases de escapamento.
Esta situação responde ao fato de que, por mais que as tecnologias de controle de emissões tenham evoluído, as válvulas EGR (principalmente falando de veículos Diesel), reaproveitam os gases de escapamento, antes dos mesmos terem passado pelos diferentes filtros catalíticos e de redução de particulados presentes no sistema de escapamento.
Estra condição faz com que os particulados e resíduos sólidos da combustão, sejam mais propensos a ficarem alojados nos condutos e na própria válvula EGR.
Na figura 5, é possível ver exemplos de 3 condições operacionais as quais são frequentemente encontradas em uma válvula EGR. Na condição de uma válvula nova, assim como a imagem do meio na qual se aprecia uma válvula EGR em condição normal, não será necessário realizar nenhum tipo de invenção corretiva; apenas a inspeção visual da mesma, e o correspondente análise dos parâmetros funcionais.
Por outro lado, uma válvula EGR com excesso de carvão, representa uma das falhas mais comuns encontradas na prática; em algumas oportunidades, o excesso de carvão acumulado é tão excessivo, que acaba travando e danificando peças mecânicas da válvula EGR, sendo necessário a substituição da mesma.
Para os casos nos quais é possível identificar um acúmulo elevado de carvão, mas ainda a válvula se encontra em situação funcional, é possível realizar uma limpeza da válvula EGR, assim como, dos demais componentes do sistema de admissão, permitindo que o sistema volte a uma condição normal de operação.
O sistema de recirculação de gases (EGR), por ser um sistema gerenciado eletronicamente por uma unidade ECU, em situações de anomalia funcional, gera códigos de falha DTC, os quais muitas vezes têm incidência na aplicação de uma redução programada de torque e potência do motor.
Toda vez que for realizada uma intervenção de limpeza ou substituição de uma válvula EGR com acionamento elétrico, passa a ser necessário executar um procedimento de adaptação de parâmetros funcionais via scanner, para que a ECU possa adequar as estratégias de funcionamento em acordo com o novo posicionamento do atuador.
Seguro também está disponível para veículos elétricos e híbridos Plug-In (PHEV)
A Ituran anuncia a expansão de seu portfólio com o lançamento do Ituran com Seguro EV (sigla em inglês para Veículo Elétrico). Em 2023, o mercado de veículos elétricos no Brasil apresentou um aumento de 76% em comparação com o mesmo período de 2022, conforme dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e de olho nesse nicho a empresa passa a oferecer novidades na oferta de serviços.
O Ituran com Seguro EV, lançado oficialmente em março deste ano, já está disponível para veículos elétricos e híbridos Plug-In (PHEV) de todo o território nacional.
A iniciativa surgiu em parceria com as seguradoras que compõe o Ituran com Seguro, mas que agora passaram a oferecer a solução de rastreador e apólice de seguro com uma aceitação especial para veículos elétricos.
No Ituran com Seguro EV (ICS EV) apresenta opções do básico ao completo, partindo da cobertura de roubo e/ou furto, com indenizações de até 100% da Tabela FIPE. Além disso, na fase de lançamento, todos os planos disponíveis no ICS EV incluem proteção de vidros e até quinze dias de assistência com carro reserva.
Os clientes poderão escolher entre os seguintes planos personalizados:
– ICS EV Roubo e Furto: Cobertura para proteger de roubo ou furto.
– ICS EV + PT: Ampliação da cobertura para incluir situações de perda total
– ICS EV + RCF: Adição da cobertura de seguro de responsabilidade civil para danos a terceiros.
– ICS EV COMBO (PT + RCF): Um pacote que combina cobertura contra perda total e responsabilidade civil.
– ICS EV COMPLETO (PT + RCF + Perda Parcial): Um pacote que adiciona a todas as coberturas anteriores, também a cobertura de Perda Parcial.
Balanço excessivo em arrancadas e freadas também podem indicar comprometimento da peça
O coxim do motor é responsável por fixar o conjunto motor e o câmbio com a carroceria do veículo, tendo como função evitar que a vibração provocada pelo motor passe para dentro da cabine. Portanto, aumentando a segurança e o conforto dos passageiros.
Atualmente, há dois tipos de coxim, sendo o tradicional, feito parte de aço, chapa ou alumínio e a liga de borracha, além do coxim hidráulico, que conta com câmaras hidráulicas internas para melhor absorção das vibrações de baixa frequência.
De acordo com Leonardo Leite, que é Coordenador de Assistência Técnica e Garantia da Nakata, o aumento da vibração na carroceria pode indicar problemas no coxim. “O coxim do motor é bastante exigido e pode sofrer fadiga e até quebrar, mas os motoristas vão perceber quando essa peça está comprometida devido a alguns sinais. Aumento da vibração na carroceria do veículo ou balanço excessivo em arrancadas e freadas na alavanca do câmbio podem indicar problemas com o coxim do motor”, alerta.
Todavia, existem cuidados que o motorista pode fazer para diminuir o desgaste prematuro da peça, como evitar buracos e acelerações e freadas bruscas. Claro, se perceber algum sinal de más condições no coxim leve o veículo para um mecânico fazer a troca da peça antes que quebre e prejudique o motor.
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