Quem define o reaproveitamento é a montadora por meio do manual de serviço e boletins técnicos
Nas últimas semanas, amigo mecânico, você deve ter notado uma série de matérias sobre torque e apertos corretos de cabeçote de motores. Por isso, seguimos a responder uma dúvida frequente do chão de oficina, que se é possível reaproveitar o parafuso de fixação do cabeçote? Claro, quem define se pode ou não fazer o reaproveitamento é a montadora por meio do manual de serviço e do boletim técnico.
É PERMITIDO REAPROVEITAR PARAFUSOS DE CABEÇOTE? | O Mecânico Responde
Contudo, segundo o Consultor Técnico da Revista O Mecânico, Fernando Landulfo, não existe uma regra geral para esse questionamento. “Não existe uma regra geral, pois cada caso é um caso. Quem define o reaproveitamento ou não do parafuso é a montadora por meio do manual de serviço e de boletins técnicos”, explicou o professor.
Entre um dos motores que permite a reutilização do parafuso de fixação do cabeçote está o motor HR10 1.0 litro de 3 cilindros do Nissan March e, também, do antigo Versa. Todavia, esse parafuso pode ser reaproveitado se o alongamento dele estiver dentro de uma medida preconizada pela montadora. Outro ponto de atenção, é tomar cuidado com parafuso com aperto angular, pois a maioria não é reaproveitada.
“O parafuso é uma peça muito barata para se arriscar a integridade do motor e, também, da montagem feita por conta dele. Não vale a pena economizar justamente nisso, pois um jogo de parafuso perto de todo o valor desse serviço é quase nada”, disse Landulfo.
Linha de lubrificantes Almax completa 10 anos – Divulgação
Lubrificante é destinado a caminhões e ônibus da Volkswagen
Os lubrificantes Almax, linha exclusiva Volkswagen Caminhões e Ônibus, completam este ano 10 anos de mercado, com mais de 41 milhões de litros vendidos. Comercializados exclusivamente através de mais de 145 concessionários por todo o Brasil.
Com 6,5 milhões de litros vendidos em 2022, a linha foi ampliada para o lançamento dos caminhões e ônibus VW com motorização Euro VI, com o desenvolvimento do lubrificante original Full Synthetic da última geração Almax Evo 6 5W-30.
Processo de degradação da vida dos rolamentos pode ser acelerado em função de condições inadequadas de montagem
A NTN destaca que os rolamentos de rodas são peças de alta precisão submetidas a condições severas de uso nos veículos e, por isso, requerem atenção e cuidado em seu manuseio e instalação, o uso de ferramentas apropriadas e o controle dos esforços de montagem sobre os diversos componentes.
A inobservância desses aspectos acarreta danos aos rolamentos, mau funcionamento, redução do desempenho e, em alguns casos, até mesmo acidentes.
Os rolamentos de roda fazem a ligação entre as rodas e o sistema de transmissão, permitindo uma rolagem adequada, com baixos atritos, isenta de ruídos. São peças de engenharia desenvolvidas especificamente para estas aplicações.
O ambiente das rodas dos veículos é severo, sujeito a esforços de utilização elevados e agressões decorrentes de água, terra, areia e temperatura. Em geral, os rolamentos falharão no final de sua vida útil devido a um processo de fadiga das pistas, quando ruídos serão percebidos em função da degradação do estado das superfícies dos anéis do rolamento.
Entretanto, o processo de degradação da vida dos rolamentos pode ser acelerado em função de condições inadequadas de montagem e uso.
Durante o uso, já instalado na roda, se o veículo passa por um obstáculo significativo na pista, como um buraco, por exemplo, marcas e afundamentos podem ser produzidos nas pistas e, como consequência, ruídos e vibrações.
Durante a instalação, é preciso ter atenção desde o manuseio da peça, ainda antes da instalação, e durante o processo de montagem, evitando falhas comuns que levarão também à redução da vida, vibrações e até a travamentos e quebras.
No momento do manuseio, é preciso assegurar que o ambiente esteja limpo. Partículas metálicas e produtos químicos podem danificar o sistema ASB (sistema de geração do sinal do freio ABS, presente no selo de vedação do rolamento) ou afetar os selos de vedação, diminuindo a proteção do rolamento à poluição externa.
A NTN recomenda o uso do cartão ASB para a verificação da integridade do sinal do ABS nos rolamentos. Isso ajuda no diagnóstico de falhas antes da troca dos rolamentos e na confirmação do funcionamento antes da instalação.
Ao longo da instalação, prensa e suportes adequados devem ser usados para realizar o cravamento de rolamentos em mangas de eixo, cubos de roda ou tambores de freio. Os anéis dos rolamentos devem estar adequadamente alinhados na montagem, as superfícies devem estar limpas e em bom estado, e o apoio dos anéis deve ser correto, de forma que o esforço de montagem nunca seja transferido para pistas e corpos rolantes.
Ao final, o torque de aperto de porcas de ponta de eixo e transmissão deve ser dado de acordo com as recomendações do fabricante do veículo, contribuindo assim para a segurança do veículo e para as condições de máxima vida útil dos rolamentos.
Ao todo, 52 empresas brasileiras estão em um espaço destacado na feira argentina
A Revista O Mecânico está na Automechanika Buenos Aires, na Argentina, que abre as portas nesta semana como um dos maiores locais de negócios do setor automobilístico.
A exposição conta com 600 marcas de diversos lugares do mundo, sendo 52 fabricantes brasileiras, que estão em um espaço destacado dentro do evento argentino.
As empresas brasileiras podem fazer negócio com companhias argentinas em um espaço de 500 metros quadrados, que contou com a coordenação do Brasil Auto Parts desenvolvido em união com a Agência Brasileira de Promoção e Exportações Investimentos – ApexBrasil. Com isso, é esperado aumentar o negócio de exportações de autopeças produzidas entre os dois países, que apenas no ano passado somaram US$ 3,3 bilhões. Todavia, a organização ainda não informou o movimento de capital entre os brasileiros e argentinas na Automechanika Buenos Aires.
A Automechanika Buenos Aires também conta com outros expositores, que somam 600 marcas, tanto da Argentina quanto de Alemanha, Arábia Saudita, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Turquia, Emirados Árabes, China, entre outros países. Entre as empresas presentes estão: ZF, Bosch, Schaeffler, entre outras. É importante destacar que a a feira argentina faz parte do grupo que também organiza a Automechanika Frankfurt, que acontecerá entre 10 e 14 de setembro deste ano, na Alemanha.
“Sempre tivemos desafios pela frente, mas esta indústria soube construir uma cadeia de valor muito forte e soube defender o emprego que gera”, referiu, e destacou o crescimento vivido pela exposição: “Nesta edição, o número de expositores aumentou em 26% e a área em 22%, em relação ao anterior. Além disso, quase dobramos a participação de expositores internacionais”, ressaltou o Presidente e CEO da Messe Frankfurt Argentina, Fernando Gorbarán.
O que os brasileiros acham da Automechanika Buenos Aires?
Bosch
Uma das empresas que estava presente no evento e, que falaram com a Revista O Mecânico, foi a Bosch, que enxerga o mercado argentino com bons olhos. “Acho que estar na feira argentina é sempre um prazer nesse mercado vibrante. Falando de brasil temos uma linha toda de palhetas, iluminação e sem falar da injeção gasolina e diesel. Claro, para o próximo ano espere mais novidades”, disse Marcelo Gomes, vice-presidente de vendas da Bosch.
Wega
A Wega, que é uma empresa Argentina, onde tem três polos industriais. “Estou muito feliz de participar dessa feira, que é o nosso canto. Aqui temos um mercado diferente, pois vendemos nossos produtos em Kit. Já para o mercado brasileiro teremos muitas novidades no segundo semestre”, afirmou Thuanney dos Santos, gerente de Marketing da Wega Motors Brasil.
Schaeffler
A Schaeffler também está na Automechanika Buenos Aires, onde também promove palestras como na Automec. “A feira é muito parecida com a Automec e tem um bom público, além de trazermos diversos produtos aqui. Também fazemos várias apresentações curtas de 15 minutos para os mecânicos argentinos, assim como na Automec”, disse Sérgio Listoff, técnico da Shaeffler.
Tecfil
A Tecfil, que estava no espaço dedicado aos brasileiros, enxerga a feira como uma retomada da Argentina. “A feira está boa é a retomada da Argentina e a gente tá trabalhando muito forte e estamos tirando bastante proveito. No futuro no Brasil estamos com a linha EcoLigna, que é um produto diferenciado, além de estarmos desenvolvendo novos produtos e participação em eventos”, disse Sebastian Hurtado.
Kolbenschmidt
A KS Kolbenschmidt espera que os negócios avancem na Argentina após o segundo semestre. “A feira está muito boa e todos estão com uma expectativa positiva, que os negócios avancem por aqui e, também, em toda América Latina. Para o futuro no Brasil, a KS segue a ampliar o portfólio de bomba d’água e de óleo, além da cobertura de pistões da linha leve e cada vez estar mais próxima do mecânico”, disse Nicolas Escobar, gerente de vendas e exportação da KS para América Latina.
SKF
Já a SKF falou sobre os lançamentos na Argentina e, também, dos relançamentos no Brasil. “A feira é muito legal pela interação com os argentinos. Trouxemos dessa vez toda linha de freio e de embreagem por aqui. Já no Brasil é um outro caso, pois estamos fazendo um grande relançamento de bombas de água e de óleo”, Elifas Euphrasio, da SKF.
ZF
A ZF também vê a Automechanika Buenos Aires mais pulsante neste ano. “Muito positiva esse ano e estamos vendo uma Argentina mais pulsante, o que é muito positivo. Para esse ano no Brasil faremos diversos lançamentos, como uma máquina criando produtos todos os dias”, pontuou Reynaldo Contreira, líder de aftermarket da ZF para América do Sul.
Fras-Le
A Fras-Le, que investe no mercado argentino há mais de 30 anos, está otimista com a feira. “Estamos muito otimistas com o mercado argentino e nós aqui temos uma tradição de 30 anos. Aqui é um mercado robusto, obviamente menor do que o Brasil, mas a nossa presença aqui é muito importante para trazermos nossas novidades. Já o mercado brasileiro é forte e muito bem estruturado e temos uma expectativa muito grande para este ano”, disse Paulo Gomes, diretor da Fras-le.
Ranalle
Já a Ranalle aproveita a feira argentina para fazer negócios com argentinos e, também, clientes de outras regiões da América Latina. “Gostamos até agora pois estamos fazendo contato com argentinos e com outras clientes da América Latina. No Brasil iremos lançar correia de sincronismo e Poly V. Também vamos continuar a investir na fábrica, que nunca para”, disse Letícia Eleutério, Coordenador de marketing da Ranalle.
Grupo Vannucci
O Grupo Vannucci também analisa a feira argentina com bons olhos. “A feira neste ano está muito boa, pois estamos com clientes de vários países. O mercado brasileiro estamos investindo forte em filiais novas e estamos participando de feiras como será na Autopar”, disse Janice Greco, diretora de exportação e importação do Grupo Vannucci.
Cobreq
Também presente na feira argentina, a Cobreq vê o mercado argentino com empolgação. “A Automechanika Buenos Aires é uma das mais importantes depois da Automec. E eu vejo com bastante empolgação os incentivos recentemente anunciados pelo governo. Já para o Brasil teremos novidades em breve”, disse Ulisses Silva, gerente de exportação da empresa.
Eaton
A Eaton aproveitou a feira na Argentina pra lançar produtos como conta Victor Bonami, gerente de exportação da empresa. “Para este ano trazemos a linha de relés e conversores. Assim como a nova linha de coroa e pinhão. Por termos uma grande participação nos dois mercados, esses produtos também estarão no Brasil”, afirmou.
ZM
A ZM observa com bons olhos a feira. “O mercado argentino é muito importante para nós e a feira vem surpreendendo. Já para o Brasil eu não posso revelar, mas teremos novidades na Autopar”, afirmou Poliana Pinotti, coordenadora de vendas da ZM.
Motorização foi lançada no Brasil em abril de 2016 traz motor três cilindros de até 90 cv
Lançado em abril de 2016, o motor 1.2 Puretech estreou no Peugeot 208 e depois equipou o Citroën C3. O conjunto motriz é famoso por ter uma correia de sincronismo embebida em óleo. Por isso, o proprietário do veículo deve seguir a especificação correta indicada pelas fabricantes francesas.
Vale lembrar que a correia de sincronismo embebida em óleo tem um composto totalmente diferente das correias tradicionais e deve ser substituída se sofrer qualquer contaminação por óleo, afinal, o derivado de petróleo agride sua composição e a correia acaba se desfazendo. Deste modo, esse tipo de correia deve trabalhar em um ambiente totalmente livre de contato com o meio externo.
Em relação à potência, o motor 1.2 Puretech, que tecnicamente pode ser chamado de EB2M FF, entrega até 90 cv com 13 kgfm com etanol e 84 cv com 12,2 kgfm com gasolina. Esse conjunto motriz deixou de ser produzido na fábrica de Porto Real, no Rio de Janeiro, no começo de 2020. Atualmente, a linha Peugeot e Citroën, que foram passaram a integrar o grupo Stellantis, são equipados com os motores 1.6 EC5, 1.0 Firefly e 1.0 turbo T200.
Enfim, a Peugeot e a Citroën recomendam que a troca do óleo e do filtro deve ser com 10 mil km ou 12 meses, sempre utilizando o óleo Total Quartz Ineo First 0W-30, que está no manual do proprietário. A Citroën também informa que a troca do anel do bujão do cárter ocorre juntamente com o óleo, ou seja, a vedação deve ser trocada a cada remoção.
Nova marca de ônibus 100% elétricos chega ao Brasil representada pelo Grupo SHC, que atua com a JAC Motors
O Grupo SHC anuncia o lançamento da nova marca de veículos no Brasil, a Ankai. Focada em ônibus totalmente elétrico para o mercado brasileiro, a Ankai chega com 4 modelos diferentes de ônibus, para atender as diferentes aplicações.
Com construção em monobloco, os ônibus da Ankai chegam a pesar até 2 toneladas a menos do que um ônibus a combustão de tamanho similar. A autonomia pode variar entre 250 a 350km, dependendo da solicitação feita por cada cliente.
“Trouxemos os primeiros modelos 100% elétricos da JAC Motors em 2019, e imediatamente assumimos a liderança nas vendas de caminhões 100% elétricos, que são vistos corriqueiramente nos grandes centros urbanos do Brasil. Temos exatos 87% de todas as vendas realizadas de 2020 a 2023. E é também apoiada nessa vocação urbana que resolvemos investir nos ônibus 100% elétricos da Ankai”, explica o presidente do Grupo SHC e da Ankai do Brasil, Sergio Habib.
Os modelos trazidos pela Ankai estarão disponíveis em versões de vários portes e piso alto ou baixo. Nos quesitos de tecnologia podemos citar o sistema de proteção da carroceria por imersão, Berço selado para acondicionar as baterias e arquitetura construtiva que isola e protege outros componentes críticos, como bomba de direção elétrica, motores de acionamento e compressor elétrico.
As baterias de íon-lítio, da CATL, são instaladas em locais isolados do compartimento de passageiros, sendo nas laterais ou no teto. Os motores elétricos de acionamento síncrono de ímã permanente são da Dana. A caixa de direção é eletro-hidráulica da Bosch. Sistema de ar-condicionado é da Valeo e da Songz. Já o módulo ABS e sistema pneumático de suspensão é da Wabco.
Além de possuir sistema de regeneração de carga das baterias durante as frenagens, os ônibus ainda desfrutam do sistema Auto Hold e sistema ADAS.
Confira os diferentes modelos que estreiam no linha de ônibus elétricos da Ankai no Brasil:
OE-6 (Micro, 6 metros) – 190 kW (258 cv) de potência e 1.900 Nm (193,9 kgfm) de torque máximo. A bateria pode ser oferecida de 141 kWh a 210 kWh de capacidade máxima de carga.
OE-8 (Mini, 8 m) – 200 kW (272 cv) de potência e 2.500 Nm (255,1 kgfm) de torque máximo. A bateria pode ser oferecida de 210,6 kWh a 282 kWh de capacidade máxima de carga.
OE-10 (Midi, 10 m) – 245 kW (333 cv) de potência e 3.329 Nm (339,7 kgfm) de torque máximo. A bateria pode ser oferecida de 281,9 kWh a 338,4 kWh de capacidade máxima de carga.
OE-12 (Urbano, 12 m) – 245 kW (333 cv) de potência e 3.329 Nm (339,7 kgfm) de torque máximo. A bateria pode ser oferecida de 300,8 kWh a 422,9 kWh de capacidade máxima de carga.
Propulsor da Stellantis também equipa os modelos Fiat Toro e Pulse e Fastback Abarth
Na série de matérias da Revista O Mecânico sobre a tabela e sequência de aperto do motor chegou a vez de trazer os dados do motor 1.3 turbo T270 da Stellantis. Lançado em 2021, o propulsor estreou no Jeep Compass, substituindo o antigo 2.0 litros aspirado. Meses depois foi lançado no Commander e Renegade, além de mais tarde passar a equipar a Fiat Toro e também o Pulse e Fastback Abarth. Esse conjunto motriz entrega 185 cv com etanol e 180 cv com gasolina. O torque para os dois combustíveis é de 27,5 kgfm. Já o peso potência é de 7,94 kg/cv e o toque específico é de 20,6 kgfm/litro.
O torque do cabeçote é de 30 Nm na primeira etapa, de 90° na segunda etapa e de 90° na terceira etapa. Já o torque da polia do virabrequim é de 20 Nm na primeira etapa e de 170° na segunda etapa. Por sua vez, o torque da capa biela é de 20 Nm na primeira etapa e de 40° na segunda etapa. O torque da capa mancal é de 11 Nm na primeira etapa (M8), de 22 Nm na segunda etapa (M10), de 25 Nm + 40° na terceira etapa (M10) e de 20 Nm na quarta etapa (M8).
O torque da capa do comando de válvula é de 5 Nm na primeira etapa e de 10 Nm na segunda etapa. O parafuso M8 do Multiair deve ter o torque de 15 Nm na primeira etapa e de 26 Nm na segunda etapa. Em relação ao parafuso M6 do resfriador de óleo, o torque deve ser de 5 Nm na primeira etapa e de 9 Nm na segunda etapa. O torque do turbocompressor ao cabeçote é de 25 Nm.
O torque da tampa de sincronização do cárter e cabeçote é feito em quatro etapas, sendo a primeira etapa (M6) com torque de 5 Nm, a segunda (M10) com 25 Nm, a terceira (M10) com 51 Nm e a quarta (M6) com 9 Nm. A bomba de vácuo deve receber o torque de 20 Nm e o parafuso da bomba de alta é de 9 Nm. O torque da tampa de válvula é de 5 Nm na primeira etapa e de 9 Nm na segunda etapa.
O cárter deve receber o torque de 9 Nm e o bujão do cárter de 27 Nm. O parafuso do braço do tensionador da corrente de distribuição deve receber o torque de 20 Nm. Já o tensor de corrente e o termostato devem receber o torque de 9 Nm. A engrenagem da bomba d’água é de 20 Nm. Por fim, o coletor de admissão tem o torque de 5 Nm na primeira etapa e de 16 Nm na segunda etapa.
Evento terá 52 empresas e um espaço exclusivo para o Brasil
A Automechanika Buenos Aires, na Argentina, abre as portas hoje (10/04) até o dia 13 de abril com 52 empresas brasileiras, que terão um espaço de 500 metros quadrados dedicados às fabricantes nacionais no Centro de Exposições da La Rural, local do evento. A revista O Mecânico irá conferir de perto o maior evento do setor no país vizinho.
Segundo a organizadora, o número expressivo de empresas brasileiras é para fomentar as exportações de autopeças produzidas no país durante o evento. Além disso, a Argentina é uma das maiores exportadoras de autopeças para o mercado brasileiro. Apenas no ano passado, movimentou US$ 3,3 bilhões.
A Automechanika Buenos Aires ainda contará com a participação de expositores de 18 países e 3 pavilhões com mais de 110 empresas provenientes da Turquia, China e Brasil. Também será possível encontrar mais de 650 marcas de origens tão diversas quanto Argentina, Alemanha, Arábia Saudita, Brasil, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Emirados Árabes, Espanha, Estados Unidos, Itália, Índia, Hong Kong, Polônia, Tailândia, Turquia e Taiwan. A última edição da feira registrou mais de 23 mil visitantes de 33 países diferentes.
A Dunlop Pneus inaugurou dois novos containers da marca, localizados estrategicamente nas cidades de Santa Cruz do Sul e Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul. Essas lojas containers passam a integrar a rede que já conta com unidades em Osório, Caxias do Sul, Garibaldi e São Borja.
Com essas novas adições, a rede de containers da Dunlop já soma 44 lojas, distribuídas por 18 estados, em todas as regiões do Brasil.
O projeto de lojas de containers, lançado em 2020, implementa unidades estrategicamente ao longo das principais rodovias do Brasil.
As lojas containers ajudam de forma prática e conveniente para que os caminhoneiros comprem pneus, eliminando a necessidade de desvios de rota ou interrupções significativas em sua jornada.
Além da inauguração dos novos containers em Santa Cruz do Sul e Pelotas, a Dunlop mantem planos de instalar mais 10 containers ainda em 2024.
Visitantes da feira poderão conferir as linhas de produtos da fabricante
A Eaton chega na Automechanika Buenos Aires 2024 com seu portfólio de transmissões e embreagens para aplicações automotivas e agrícolas, além de suas válvulas de motores. Com o objetivo de expandir sua atuação na América do Sul, a multinacional pretende desenvolver novos canais de vendas localmente.
Atualmente, a Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile compõem a maior parte das exportações da Eaton Brasil e juntos representam mais de 40% das vendas externas.
Os visitantes que passarem pelo estande da Eaton poderão obter mais informações sobre a transmissão automatizada Ultrashift PLUS MHD (EA11109LA), conferir as linhas de válvulas de motor, componentes de transmissão, como engrenagens, eixos e sincronizadores, para aplicações veiculares e agrícolas, e as principais famílias de embreagens (365mm, 430mm e 395mm) para aplicações em veículos leves, médios e pesados.
“Nossas soluções têm grande aderência na Argentina e nos países vizinhos. Queremos expandir ainda mais nossa atuação, ampliando nossos canais de vendas e levando todo o know-how e expertise centenária que temos para atender as necessidades das montadoras e também do mercado de reposição com soluções eficientes que geram mais economia e sustentabilidade”, comenta o gerente de exportação do Aftermarket da Eaton, Victor Bonami.
A revista O Mecânico trará uma cobertura exclusiva da Automechanika em Buenos Aires
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