Segundo a NGK, as velas de ignição em motocicletas trabalham em condições mais severas do que em automóveis. Isso ocorre porque os motores de motocicletas são mais compactos, e as velas são igualmente menores, além de trabalharem com grau térmico diferente, mais frio. Também se leva em conta o regime de rotação desses motores, mais alto do que os de automóveis.
Por isso, a NGK atenta para que o período de manutenção de velas preconizado pela fabricante da moto no manual do veículo seja seguido à risca. Falhas na ignição de automóveis podem ser contornadas com mais facilidade por possuir vários cilindros, o que não é o caso da grande maioria das motos. “No caso das motocicletas, por possuir um único cilindro, no caso de falta de manutenção do sistema, fatalmente o veículo vai parar”, adverte Hiromori Mori, técnico da Assistência Técnica da NGK. A orientação da fabricante de velas é que o proprietário leve a moto para a verificação preventiva da peça a cada 3 mil km rodados.
De acordo com a fabricante de velas, o sistema flex para motocicletas também exige que a manutenção da ignição esteja em dia, já que, em condição de baixas temperaturas, o sistema não possui o recurso de partida a frio. “Como a amperagem das baterias de motocicletas normalmente é menor, a insistência para ligar o veículo pode esgotar a bateria. Outro problema é um possível encharcamento da vela com combustível. Velas em bom estado podem evitar vários problemas como dificuldade na partida do veículo, alto consumo de combustível, irregularidades no funcionamento, falhas durante retomadas e aumento dos níveis de emissões de poluentes.”, esclarece Hiromori.
Para o reparador, a NGK recomenda que aplicação da vela seja feita depois da consulta ao catálogo de aplicação da marca ou o manual do veículo, já que cada vela é desenvolvida especificamente para cada tipo de motor. A NGK disponibiliza sua tabela de aplicação para download no sitehttps://www.ngkntk.com.br
