Turbo e injeção direta já são termos comuns no dia a dia do mecânico, por isso, saber como lidar com esses motores é fundamental
Inicialmente presentes apenas nos carros importados, os motores projetados sob a filosofia “downsizing” com turbo e injeção direta já chegaram há algum tempo aos veículos de passeio nacionais. E com a sua popularização nas ruas brasileiras, o mecânico precisa ficar atento à manutenção correta.
Muito se questiona o quanto a receita de redução da cilindrada com aumento da potência impacta na durabilidade do motor. Enquanto ele entrega melhores índices de consumo de combustível e menores emissões de poluentes, é consenso que alguns componentes sofrem mais, como pistões, bronzinas e anéis – não à toa, há motores 1.0 turbo com pistões e bielas forjadas, como em motores de alto desempenho.
Para atingir os níveis de desempenho e durabilidade desejáveis, as peças móveis do motor exigem lubrificação com um óleo de especificação avançada, de modo a diminuir o atrito entre as peças e evitar a influência na pré-ignição.
Quais são os riscos?
Devido às altas taxas de compressão e elevada temperatura na câmara de combustão, esses motores são mais suscetíveis à pré-ignição ou batida de pino. Existem várias teorias sobre o que causa esses problemas, mas ainda não se tem a solução definitiva.
Para lidar com o maior desgaste das peças, alguns componentes precisaram ser revistos, além do desenvolvimento de novos materiais que suportassem a carga extra. Entre eles, um item que tem papel fundamental e que precisou ser atualizado é o óleo de motor, que pode influenciar diretamente nesses problemas listados.
Durante a pré-ignição, uma gota de óleo no cilindro pode se combinar com gotículas de combustível para criar pontos quentes na câmara de combustão e incitar a ignição. Somado a isso, o maior estresse do óleo do motor pode acelerar a oxidação do lubrificante e aumentar a formação de depósitos e borras, afetando a limpeza e a eficiência do motor e diminuindo o desempenho.
A reformulação dos óleos de motor é uma das respostas para contribuir na redução significativa da pré-ignição – o que levou ao lançamento do novo padrão API SP. Com este requerimento, um novo lubrificante foi apresentado ao mercado: Shell Helix Ultra SP 5W-30 com API SP e ILSAC GF-6A.
O produto com essa nova classificação, Shell Helix Ultra SP 5W-30, promove benefícios importantes como: contribui para minimizar a pré-ignição, fornece proteção extra contra desgaste para as correntes de sincronismo e válvulas do motor, além de melhorar o desempenho contra oxidação. Em comparação com os padrões API SN Plus atuais, a classificação API SP requer 33% melhor estabilidade de oxidação do óleo e 14% melhor controle de depósitos.
Outro destaque do novo Shell Helix Ultra SP 5W-30 é a tecnologia exclusiva PurePlus, que transforma gás natural em óleo-base cristalino, com 99,5% de pureza. Ou seja, esse lubrificante permite que o motor se mantenha similar a um veículo 0km em termos de limpeza.
Tal tecnologia oferece muitas vantagens frente aos lubrificantes derivados de petróleo, como fluxo mais rápido, maior resistência à evaporação, menor consumo de combustível e a possibilidade de desenvolver produtos com menores viscosidades, uma demanda cada vez maior entre os motores mais modernos.
O descarte inadequado de óleo lubrificante usado ou contaminado e de suas embalagens provoca danos à população e ao meio ambiente, podendo contaminar água e solo. O óleo usado e as embalagens são recicláveis. Entregue-os em um posto de serviço ou de coleta autorizado, conforme Resolução CONAMA nº 3622005 e suas alterações vigentes.
Sinceramente nunca entendi a utilização de turbos em motores a gasolina.
Sempre procurei matérias sobre esse assunto, e nunca encontrei.
E hoje encontrei propaganda de uso de óleo….
Não existe mágica para esse assunto.
Turbina é para diesel – definitivamente !!!
Bom dia Braz,
Indicamos que sempre utilize o óleo recomendado pela montadora no manual do proprietário.
Abraço.
Gostaria de saber si posso usar este oleo no motor do honda new fit ano 2010 automatico ? ele usa 10w30.
Olá! Genericamente, sim, mas depende do veículo e da preconização original da fabricante do automóvel.
Olá, Benedito, você pode entrar em contato diretamente a Shell no telefone 0800 727 52 70 para se informar sobre as aplicações do lubrificante.
Boa matéria
Este óleo posso usar no veículo que está usando castrol 10 W 40 semi sintético?