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Motor 1.8 e transmissão de seis marchas levam bem o Chevrolet Tracker

Quase uma mini Captiva, o utilitário compacto da Chevrolet chega com o novo powertrain global da marca, que se destaca pela tecnologia, além de itens de segurança importantes e muito charme para encarar a concorrência

Texto e fotos: Carolina Vilanova

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A chegada do Chevrolet Tracker no mercado brasileiro com certeza vai mexer um pouco com o ego dos concorrentes, a moderna Ford EcoSport, o robusto Renault Duster e o tradicional Hyundai Tucson.  Principalmente, porque o utilitário compacto da marca americana reúne essas três características num só produto: modernidade, robustez e tradição, com a vantagem de contar com um conjunto de powertrain bastante avançado e o peso do pós-venda da Chevrolet, que no Brasil conta com mais de 600 concessionárias.

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Apesar de manter o nome Tracker, oriundo do antigo Suzuki Vitara em sua fusão com a GM, o modelo é um projeto totalmente novo, nada tem a ver com o pequeno jipinho japonês. Debaixo do capô está o que tem de mais moderno entre os propulsores da marca no mundo inteiro, o Ecotec 1.8L flex fuel, que conta com coletor de admissão em plástico, fluxo de ar variável, cabeçote com quatro válvulas por cilindro e duplo comando de válvulas continuamente variáveis (Dual CVVT), com variação do tempo de abertura das válvulas de admissão e de escape, e tuchos hidráulicos que compensam os desgastes dispensando a necessidade de ajustes. Tudo isso, segundo a engenharia da GM, reflete em maior torque e potência entre as rotações de trabalho.

Paulo Riedel, diretor de Powertrain da GM, explica que o coletor de admissão variável torna as respostas de aceleração mais rápidas dentro da faixa de rotação do motor. O coletor “curto” é mais utilizado em altas rotações do motor, sempre que é exigida maior potência. Em baixas rotações, o coletor se torna “longo” privilegiando torque e saídas mais rápidas. O sistema colabora para uma queima de combustível mais eficiente, gerando mais desempenho e em contrapartida, mais economia de combustível e redução de emissão de gases poluentes.

Sua construção inclui bielas forjadas, com menor peso e mais durabilidade, cabeçote e cárter em alumínio e bloco com galerias internas especialmente desenhadas para refrigeração. Isso permite, de acordo com a engenharia da marca, que a temperatura no cabeçote seja menor, proporcionando um maior avanço da ignição, reduzindo o consumo de combustível e elevando o desempenho. “O bloco oco “Hollow Block” de ferro fundido utiliza finas paredes, que confere muita rigidez e massa reduzida, menor que muitos blocos feito em alumínio”, afirma o diretor.
A bomba d’água montada no bloco não é acionada pela correia dentada (sistema primário), como em motores convencionais, e sim movida pela correia de acessórios (sistema secundário), o que facilita na hora da manutenção, pois facilita o acesso ao componente, segundo a GMB.

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Dessa maneira, o SUV ganha em performance, ou seja, é capaz de gerar 144 cv de potência quando abastecido com etanol e 140 cv com uso exclusivo da gasolina, sempre a 6.300 rotações. Já o torque máximo é de 18,9 kgfm a partir dos 3.800 rpm com etanol e de 17,8 kgfm, na mesma rotação, quando abastecido com gasolina. Um detalhe importante: 90% do torque já está disponível a partir das 2.200 rpm.

Completando esse moderno conjunto, foi incorporada a segunda geração da transmissão automática GF6 de seis velocidades, que permite trocas de marchas até 50% mais rápidas do que a primeira geração, de acordo com a marca. Essa transmissão permite que seja usada a opção de mudanças no modo manual sequencial, o que confere maior esportividade.

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A engenharia explica que a transmissão se adapta ao estilo de condução do motorista, e comparando a velocidade da roda e do eixo de entrada da transmissão, identifica quando o veículo está em subida mantendo uma marcha mais reduzida e maior torque, o que resulta em mais força para ultrapassagens e maior controle do veículo. Na descida, a transmissão reduz as marchas de forma a aumentar a sensação de controle do veículo, o que ajuda na redução do desgaste dos freios.

Em relação à segurança, a GM caprichou, na adoção de um projeto estrutural robusto e seguro, que conta com freios ABS de quatro canais, com distribuição eletrônica da força de frenagem, e assistente de frenagem em caso de pânico, que reduz a distância para frenagem. Sua arquitetura global tem elevada rigidez estrutural, conferindo muita estabilidade, segurança, e menores índices de ruído e vibração. No geral, é um carro gostoso de dirigir tanto na estrada quanto na cidade.

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Com visual bonito e charmoso, o SUV Tracker representa fielmente o DNA global da Chevrolet, com linhas harmoniosas, a ampla grade frontal e os faróis característicos da marca. Esse conjunto transmite robustez, fluidez, movimento e esbanja charme e modernidade. As caixas de rodas pronunciadas reforçam a aparência robusta enquanto o spoiler traseiro integrado à carroceria ressalta a dinâmica do design e a esportividade do conjunto.

No interior, beleza e conforto se fundem nas linhas modernas e no espaço bastante amplo com uma grande gama de portas objetos. Além disso, oferece muita conectividade com o sistema multimídia Chevrolet MyLink, que integra rádio, computador de bordo, telefone, navegador, câmera de ré etc. O modelo já roda no Brasil desde outubro e já ganhou seus adeptos. É oferecido apenas nas versões LTZ, com preços a partir de R$ 71.990,00 e LTZ Plus, que adiciona teto-solar e outros equipamentos pelo preço de R$ 75.490,00.

Ficha Técnica
Motorização: 1.8
Posição dianteiro: longitudinal
Cilindros: 4 em linha
Comando: Variável, DOHC, 16V
Cilindradas: 1.798 cm3
Diâmetro e curso: 80,5 x 88,2 mm
Taxa de compressão 10,5:1
Potência: 144 cv (etanol) e 140 cv (gasolina) a 6.300 rpm
Torque: 18,9 Kgfm (etanol) e 17,8 Kgfm (gasolina) a 3.800 rpm
Alimentação: Injeção eletrônica multi ponto
Combustível: Álcool e Gasolina
Transmissão: Automática sequencial de 6 marchas
Relação de marchas
1ª 4,584
2ª 2,964
3ª 1,912
4ª 1,446
5ª não disponível
6ª 0,746
Ré 2,94
Diferencial 4,28
Direção: hidráulica
Diâmetro de giro: 5,65 m
Suspensão: independente do tipo McPherson na dianteira
semi-independente, eixo de torção na traseira
Freios: disco ventilado na dianteira
Diâmetro e espessura: 300 x mm
Freios: tambor na traseira
Diâmetro e espessura: 268 x mm
Rodas: De liga leve, aro 18 polegadas
Pneus: 215/55 R18

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