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Mitos e verdades sobre troca de óleo no carro

A troca de óleo ainda gera muitas dúvidas e há informações erradas que a Motul esclarece em cinco mitos e verdades

 

O óleo é fundamental para o bom funcionamento do motor, atuando para reduzir o atrito e, assim, evitar o desgaste das peças. Porém, ainda existem muitos mitos e informações erradas sobre a troca do óleo, o que confunde motoristas e mecânicos. Pensando nisso, a Motul lista a seguir cinco mitos e verdades sobre troca do óleo.

1) Preciso trocar o óleo mesmo se o carro ficou parado

Verdade. O manual traz todas as informações sobre o plano de manutenção do veículo, incluindo a indicação dos prazos de troca do óleo por tempo e por quilometragem. “A substituição deve ser realizada de acordo com o prazo que vencer primeiro. Mesmo que o carro tenha rodado pouco, é necessário fazer a troca se o tempo tiver vencido, porque o óleo, que foi usado e contaminado, vai perdendo a capacidade de exercer suas funções e a capacidade de lubrificação do motor”, explica Rafael Recio, gerente de Produto e Suporte Técnico da Motul Brasil da Motul.

2) O filtro de óleo não precisa ser substituído a cada troca de óleo

Mito. Muitas pessoas ainda acreditam no mito “trocar o filtro de óleo uma vez sim, outra não a cada troca de óleo” como regra geral. O filtro serve para reter partículas que poderiam danificar o motor ou acelerar o seu desgaste, sendo assim, não adianta trocar o óleo se o filtro não estiver desempenhando sua função corretamente. A Motul explica que, se o filtro ficar saturado, a válvula de by-pass do filtro pode se abrir deixando o óleo passar direto ou ainda restringir o fluxo se essa válvula não estiver funcionando adequadamente. E como o custo do filtro é baixo na troca de óleo, o risco é muito maior em não substituí-lo.

3) O tipo de uso do carro não interfere no intervalo de troca

Mito. É fundamental entender o uso do veículo, se é normal ou severo, o que determina um plano de manutenção diferenciado. E o que é uso severo? A Motul esclarece que é considerado uso severo rodar em baixas rotações, em estradas de terra ou por trajetos curtos com o motor frio. “Se o veículo costuma ficar boa parte do tempo preso em congestionamentos, por exemplo, o motorista precisa adotar o plano severo, porque essa condição de uso exige mais dos componentes do carro do que rodando em rotações e velocidades mais constantes”, explica Recio.

4) Usar óleo inferior à especificação não prejudica o motor do carro

Mito. A Motul afirma que um óleo fora da especificação recomendada pode não apresentar a espessura de filme de óleo projetada para aquele motor, além de não cumprir os requisitos de normas determinados pela montadora. Com isso, a eficiência do motor pode ser comprometida, aumentando o consumo de combustível e ainda danificando seus componentes internos. “Na hora de escolher o óleo, leve em consideração a viscosidade e a norma da montadora. Essas informações são facilmente encontradas no manual do fabricante”, diz o especialista.

Motul troca de óleo

5) Misturar diferentes lubrificantes não compromete o resultado

Depende. A recomendação é evitar misturar lubrificantes de especificações diferentes, uma vez que o resultado final da mistura pode não atender à especificação do motor. Isso só deve ser feito em uma situação de emergência, ou seja, de forma temporária, para corrigir se o nível de óleo estiver muito baixo. Assim que possível, o motorista deve fazer uma revisão para verificar o motivo do nível de óleo estar baixo e substituir o lubrificante pela especificação correta.

6) O nível do óleo não interfere no desempenho do motor

Mito. Rodar com óleo abaixo do nível fará com que a lubrificação fique comprometida, pois o pescador de óleo não conseguirá captar o óleo do cárter de maneira satisfatória. O resultado é muita espuma e baixa pressão de óleo, comprometendo o fluxo. Já no caso de rodar com lubrificante acima do nível pode haver vazamento pelos respiros, levando o óleo para áreas em que ele não deveria estar.

2 comentários em “Mitos e verdades sobre troca de óleo no carro

  1. Tenho dois carros que são meus há muito tempo. Respeito todos os itens descritos acima, porém tenho uma dúvida,, não fugindo da viscosidade indicada pelo fabricante estou usando óleo sintético. Meus amigos mecânicos insistem em dizer que estou errado e isso prejudica o motor. Os carros são Puma 1980) motor Volkswagen 1600 a ar) e o outro um Fusca 1300 1972 .
    Agradeço ao retorno da informação.
    Claude Fondeville

  2. Boa noite! Gostaria de saber se a troca de óleo por Sucção e tanto segura qto a troca pelo parafuso do Carter? Tbem estou pretendendo motor troca de óleo na minha loja , qual seria o suporte que vcs vc dariam para iniciar esse empreendimento? Obrigado!

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