Compacto conta com o comando eletrônico variável de abertura e fechamento de válvulas aliado ao gerenciamento bicombustível, que requer muita atenção por parte dos mecânicos por conta da alta tecnologia aplicada
Carolina Vilanova
Um carro que ganhou a simpatia dos brasileiros desde o princípio, em 2003, quando foi um dos primeiros a oferecer transmissão automática na categoria dos compactos. Apesar do background global, já chegou com produção nacional e com muita tecnologia, coisa que muito mecânico ainda não tinha visto. Hoje, o modelo já é conhecido nas oficinas, mas ganha atualizações com frequência, afinal, para continuar no gosto do consumidor precisa evoluir.
Se a Honda é boa em evolução, não é grande fã da disseminação de informações técnicas entre os mecânicos independentes, mas com o aumento das vendas do Fit, que cresce a cada dia, isso bem que podia mudar. Enquanto isso, podemos pelo menos conhecer um pouco mais da tecnologia e mecânica da marca enquanto rodamos com um modelo Fit EX At, com motor 1.5l automático.
Um dos destaques do Honda Fit 2013 é justamente o motor, que conta com o sistema i-VTEC Flex, que conta com o controle eletrônico variável de sincronização e abertura de válvulas combinado à tecnologia bicombustível. Esse sistema vem passando por uma série de evoluções até chegar nessa versão de última geração está aplicado em todas as versões.
De acordo com a engenharia da Honda, seu conceito consiste em variar tanto o tempo quanto a profundidade de abertura das válvulas para máxima eficiência em diferentes regimes de marcha. O baixo nível de emissão de poluentes também é uma característica atenuada nesse motor.
Curiosidade: A primeira versão do motor VTEC foi projetada justamente com essa finalidade, ou seja, melhorar o torque em baixas e altas rotações e a relação de cavalos de força por litro, mantendo os níveis de consumo de combustível, sem prejudicar o meio ambiente. O projeto teve início em 1984 e cinco anos depois a marca lançou o primeiro veículo equipado com o sistema VTEC de acionamento variável de válvulas: o Honda Integra.
Juntamente com o sistema de comando variável, a marca introduziu no Honda Fit o sistema eletrônico de aceleração Drive-By-Wire, que proporciona melhor dirigibilidade, uma vez que permite que a potência máxima e o torque sejam atingidos em sua plenitude. O sistema de gerenciamento da injeção de combustível é do tipo multiponto programada PGM-FI (Programmed Fuel Injection).
Dessa maneira, o propulsor 1.5l é capaz de alcançar potência máxima de 116 cv a 6.000 rpm quando abastecido com etanol e 115 cv a 6.000 rpm com uso exclusivo da gasolina. O motor forte, com torque alto até mesmo em baixas rotações é ótimo na hora de uma ultrapassagem pois responde bem ao pedal do acelerador, poderia, porém, ser um pouco mais econômico.
Motor i-VTEC Flex 1.5 l
Tipo SOHC i-VTEC
Válvulas / Cilindros 16V / 4 cilindros
Cilindradas 1496 cc
Diâmetro x Curso 73 x 89,4 mm
Taxa de compressão 10,4:1
Potência 116 cv (etanol) e 115 cv (gasolina) a 6.000 rpm
Torque 14,8 Kgfm x 4.800 rpm
Avanço da ignição 4 ± 2° APMS
folga das válvulas 0,15 – 0,19 (admissão)
0,26 – 0,30 (escape)
Já as versões DX e LX, ofertadas com o motor de 1.4l, usa as mesmas tecnologias, registrando potência de 100 cv a 6.000 rpm, na utilização de gasolina, e de 101 cv a 6.000 rpm com uso exclusivo do etanol. O motor tem torque de 13 kgfm para ambos os combustíveis, sempre a 4.800 rpm.
Motor i-VTEC Flex 1.4 l
Tipo SOHC i-VTEC
Válvulas / Cilindros 16V 4 cilindros
Cilindradas 1339 cc
Diâmetro x Curso 73 x 80 mm
Taxa de compressão 10,5:1
Potência 101 cv (etanol) e 100 cv (gasolina) a 6.000 rpm
Torque 13 Kgfm x 4.800 rpm
Avanço da ignição 4 ± 2° APMS
folga das válvulas 0,15 – 0,19 (admissão)
0,26 – 0,30 (escape)
Em relação a manutenção do motor, é recomendado no manual do fabricante o uso do óleo Honda SAE 10W-30, API-SL, sendo descartado o uso de lubrificantes sintéticos, com trocas a cada 10 mil km rodados ou 12 meses. Já para o radiador é utilizado o aditivo anticongelante Honda All Season Antifreeze/Coolant Type 2, que já vem com a mistura correta, sendo dispensável a adição de água. Por conta das partes de alumínio do radiador, o uso de aditivos inadequados pode danificar os componentes.
Essa versão, que é a top de linha, é oferecida apenas com transmissão automática de cinco velocidades. Um conjunto bastante ágil e com mudanças precisas, sem muitos solavancos. Outro detalhe é o Paddle-Shift, sistema que permite trocas de marcha manuais com o borboletas atrás do volante, aplicado nas versões EX (AT) e EXL. As demais versões (LX e EX) serão comercializadas com os dois tipos de transmissão. A versão DX possui apenas a transmissão manual de cinco velocidades.
Relação de marchas
Transmissão automática
1ª 2,995
2ª 1,678
3ª 1,066
4ª 0,760
5ª 0,551
Ré 1,956
Diferencial 4,562
Transmissão Manual
1ª 3,307
2ª 1,869
3ª 1,235
4ª 0,923
5ª 0,767
Ré 3,307
Diferencial 4,625
Quanto à manutenção da transmissão automática, se o nível estiver abaixo da marca inferior, adicione fluido até o nível indicado. Use o lubrificante ATF-Z1 original Honda e não deixe respingar na hora do enchimento. Não misture fluidos diferentes o que pode causar deterioração no funcionamento e na durabilidade da transmissão, danos mais sérios.
A direção é bastante agradável, principalmente na hora das manobras, isso é possível com a adoção do sistema EPS (Electric Power Steering), de direção eletricamente assistida. Sendo assim, o volante fia mais leve em baixas velocidades e mais firme em altas, garantindo maior dirigibilidade e estabilidade ao conjunto.
Garantir a segurança é uma premissa da Honda, a começar com o conjunto de freios hidráulicos, com dois circuitos que trabalham em diagonal. O carro está equipado com um indicador de desgaste sonoro dos freios, que faz um som metálico quando as pastilhas estão gastas e precisam de troca. Além disso, conta com sistema de distribuição eletrônica do freio (EBD), que faz parte do ABS, que equilibra a frenagem de acordo com a carga do veículo. O fluido indicado é o DOT 3 ou DOT 4.
O modelo testado é equipado com discos ventilados na dianteira e discos sólidos na traseira, além do sistema ABS com EBD, mas os modelos de entrada utilizam o tambor no eixo traseiro.
Pneus 185 / 55 R16
Estepe em aço 175 / 65 R15
Rodas Liga Leve aro 16′
O undercar conta com sistema de suspensão convencional, equipado com o conjunto McPherson na dianteira e barra de torção na traseira. Com tração dianteira o veículo é bastante estável, tanto em estradas, em alta velocidade quanto nas ruas da cidade. A dirigibilidade também é bastante agradável.
O veículo tem como item de série airbags frontais duplos (motorista e passageiro) em todas as suas versões. O modelo também oferece apoio de cabeça e cinto de segurança de três pontos para os cinco ocupantes. Além disso, conta com o Advanced Compatibility Engineering (ACE), que incorpora uma estrutura frontal interna para auxiliar na absorção e dispersão de impactos em uma grande área.
O Honda Fit 2013 tem três anos de garantia, sem limite de quilometragem, e está disponível nas cores Branco Taffeta Sólido, Prata Global Metálico, Cinza Paladium Metálico, Vermelho Rally Sólido, Preto Cristal Perolizado, e a nova tonalidade Cinza Iridium Metálico.
MODELO PREÇO PÚBLICO SUGERIDO
FIT DX MT R$ 51.800
FIT LX MT R$ 55.700
FIT LX AT R$ 58.900
FIT EX MT R$ 62.120
FIT EX AT R$ 65.720
FIT EXL AT R$ 67.720
HONDA É UM DOS POUCOS CARROS QUE DESVALORIZAM , JA OS NACIONAIS 100% DESVALORIZAM MUITO RAPIDO .
O câmbio do Honda Fit 2013 é CVT ?
Super carro!!! Vale cada centavo!!!comprei um agora em 2019 esse top de linha 2013!! Vale cada centavo!!nao quero andar nem de onix zero, nem sandero!!! Viva os carros japoneses
Muito caro que absurdo que rabalheira
Muito caro!
Que ganância desses japas.
Eu tenho que comprar um carro zero mas com esses vou esperar alguém baixar muito o preço.
Muito caro
Que ganância desses japas.