Honda City: mecânica robusta e baixo custo de manutenção

Com motor 1.5 litro equipado com controle eletrônico de abertura e fechamento de válvulas, o modelo alcança os 116 cv quando abastecido com álcool, além disso, tem tecnologia e um desenho bastante moderno

Texto e fotos: Carol Vilanova

O sedã compacto da Honda desde chegou foi acolhido com louvor pelo motorista brasileiro. Combinando a mecânica robusta e confiável da Honda e uma proposta de baixo custo de manutenção, o City só não fica na lista dos mais econômicos em termos de consumo de combustível. A tecnologia aplicada no motor é seu maior atributo na arte de mecânica, um conjunto compartilhado com o Fit, que traz como vantagens a baixa emissão de poluentes e o desempenho.

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Aliás, são três versões – DX, LX e EX – e todas usam o mesmo conjunto propulsor, com as opções de caixa mecânica e automática para as duas últimas. Nesse caso, testamos a versão EX AT, designação para câmbio automático, equipado com o motor 1.5 litros.

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Aliás, o propulsor 1.5 l continua o mesmo, mas o visual do modelo ganhou novidades com linhas mais arrojadas, novos para-choques e lanternas, além da grade frontal renovada, que dá um toque esportivo e agressivo ao modelo.

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Assim como o Fit, o City conta com o motor i-VTEC Flex, que conta com o controle eletrônico variável de sincronização e abertura de válvulas combinado à tecnologia bicombustível. Esse sistema vem passando por uma série de evoluções até chegar nessa versão de última geração que está aplicado em todas as versões.

De acordo com a engenharia da Honda, seu conceito consiste em variar tanto o tempo quanto a profundidade de abertura das válvulas para máxima eficiência em diferentes regimes de marcha. O baixo nível de emissão de poluentes também é uma característica atenuada nesse motor.

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O motor do City conta com sistema eletrônico de aceleração Drive-By-Wire, que proporciona melhor dirigibilidade, uma vez que permite que a potência máxima e o torque sejam atingidos em sua plenitude. O sistema de gerenciamento da injeção de combustível é do tipo multiponto programada PGM-FI (Programmed Fuel Injection).

Dessa maneira, assim como o Fit, o City é capaz de alcançar potência máxima de 116 cv a 6.000 rpm quando abastecido com etanol e 115 cv a 6.000 rpm com uso exclusivo da gasolina. O motor forte e até um pouco barulhento, tem torque alto até mesmo em baixas rotações, é ótimo na hora de uma ultrapassagem, pois responde bem ao pedal do acelerador, mas poderia, porém, ser um pouco mais econômico.

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Motor i-VTEC Flex 1.5 l
Tipo: SOHC i-VTEC
Válvulas/Cilindros: 16V/4 cilindros
Cilindradas: 1496 cc
Diâmetro x Curso: 73 x 89,4 mm
Taxa de compressão: 10,4:1
Potência: 116 cv (etanol) e 115 cv (gasolina) a 6.000 rpm
Torque: 14,8 Kgfm x 4.800 rpm
Avanço da ignição: 4 ± 2° APMS
folga das válvulas: 0,15 – 0,19 (admissão) – 0,26 – 0,30 (escape)

A versão que testamos é a topo e linha, equipada com transmissão automática de cinco velocidades. Um conjunto bastante ágil e com mudanças precisas, sem muitos solavancos. Outro detalhe é o Paddle-Shift, sistema que permite trocas de marcha manuais com as borboletas atrás do volante.

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Relação de marchas
Transmissão automática
1ª 2,995
2ª 1,678
3ª 1,066
4ª 0,760
5ª 0,551
Ré 1,956
Diferencial 4,562

Bastante suave é a dirigibilidade do City, ajudada pela boa estabilidade e também pelo sistema de direção eletricamente assistida do tipo EPS (Electric Power Steering), que proporciona mais leveza e baixas velocidades e firmeza nas altas. Um conjunto fácil de dirigir, fácil de manobrar e muito prazeroso na hora de pegar a estrada. O conjunto de freios é bastante com a ajuda do ABS (sistema anti-bloqueio) e do EDB (distribuição eletrônica de frenagem) como opcionais.

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Undercar
Tração: Dianteira
Direção: Elétrica (EPS)
Suspensão dianteira: McPherson, dependência da roda independente
Suspensão traseira: Eixo de torção, dependência da roda semi-independente
Freios: Discos ventilados na dianteira (com opcional na traseira) e tambores na traseira;

Além do conjunto mecânico robusto e confiável, uma herança da Honda, o City tem tecnologia aplicada no painel de instrumentos, sistema multimídia e ar-condicionado digital na versão topo de linha. Conta também com o Advanced Compatibility Engineering (ACE), um projeto que, segundo a montadora, incorpora uma estrutura frontal interna para auxiliar na absorção e na dispersão de impactos em uma grande área.

Com três anos de garantia, sem limite de quilometragem, o modelo está disponível com preços que começam em R$ 53.620,00 e chegam a R$ 66.855,00 na versão mais acabada.

11 comentários em “Honda City: mecânica robusta e baixo custo de manutenção

  1. Tenho city sport está com 96000km,nunca regulei válvula faz média de 11/litro cidade com ar .e15/litro na estrada porém já troquei minha velas duas vezes mais so uso de iridium só uso gasolina pois o honda não trabalha sereno no álcool é têm quê trocar filtro de ar pois esse motor puxa muito ar óleo só 0 20w é moro no Rio fez 8000km troco óleo

  2. Olá, infelizmente não conseguimos fazer o diagnóstico a distância. Recomendamos que você procure um mecânico especializado para avaliar o veículo.
    Atenciosamente,
    Revista O Mecânico.

  3. Gostaria de saber se um city 2013 aut com 250mil km rodado , ainda tem bastante durabilidade esse motor?
    Pretendo trabalhar com aplicativos Uber e tenho medo da km

  4. Bom dia!
    Comprei um Honda City 2013/2014 automático, só que ele está fazendo 6k com 1L, o que tenho que fazer, será que está com algum problema… alguém pode me ajudar?

  5. Boa tarde! Estou querendo vomprar um city 2013, gostaria de saber como funciona a questão do comando de válvulas se é hidráulico ou mecânico, porque vi alguns vídeos no youtube, que se faz necessário, a regulagem das válvulas a cada 40.000 km !

  6. revisões na concessionaria, tenho um desde 2013 rodou mais de 150 mi km e o o que tive que fazer foi trocar a bateria e pneus.

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