O engenheiro de serviços da DPaschoal, Leandro Vanni, listou oito hábitos que podem diminuir a vida útil do sistema de suspensão do automóvel e tanto o mecânico quanto o cliente devem ficar atentos. De acordo com o engenheiro, o primeiro hábito é não fazer revisões periódicas nos componentes da suspensão. O correto, segundo ele, é realizar manutenção da suspensão a cada 10.000 km ou quando perceber algo errado com o carro. “No decorrer da utilização do veiculo os componentes da suspensão sofrem desgastes naturais provocados por impacto”, explica.
O segundo hábito é transpor buracos e obstáculos, como lombadas e valetas, com velocidade acima do recomendado. “Isso pode gerar danos imediatos nos componentes”, diz. O terceiro hábrito é não observar ruídos na suspensão que podem indicar desgastes de componente. “Podem provocar danos em outros componentes se não diagnosticado de imediato”.
O quarto hábito listado por Leandro é deixar de substituir componentes danificados da suspensão. “Essa atitude pode provocar danos nos demais itens, além de afetar a estabilidade e desgaste de pneus”, afirma o engenheiro. O quinto hábito é não detectar a falta de estabilidade do veículo, ação que pode comprometer a segurança dos passageiros.
O sexto hábito é não observar desgaste irregular nos pneus. Segundo o engenheiro, pneus desgastados podem fazer a carroceria do veículo “rolar” mais, aumentando o peso em um dos lados do carro, forçando a suspensão. O sétimo hábito é andar com o veiculo com excesso de peso, o que diminui a vida útil dos componentes da suspensão e força outras partes do carro, como pneus e motor, podendo também aumentar o consumo de combustível.
Por oitavo e último hábito que deve ser evitado, o motorista deve evitar transitar com o veículo em estradas com piso irregular com frequência. “Os impactos constantes desgastam e exigem mais das suspensões”, diz. Nesse caso, o tempo de manutenção da suspensão deve ser cortado pela metade.
