Componente é fundamental para o funcionamento correto da injeção eletrônica
O sensor de rotação tem a função de comunicar ao módulo de controle do motor a informação da velocidade de giro do propulsor. Assim, esse dado é essencial para o cálculo do tempo de injeção, quantidade de combustível, variação do tempo de abertura das válvulas, além de outros ajustes. Dessa forma, a Revista O Mecânico traz informações sobre esse componente, para ajudar no seu diagnóstico.
Sobre o motor EA211 1.4, ele equipa diversos veículos da Volkswagen, como no T-Cross Highline, Polo GTS e Virtus Exclusive, além de já ter equipado algumas versões de modelos da Audi, como A3 e Q3. Atualmente, esse motor entrega 150 cv e 25,5 kgfm, contando com turbocompressor, injeção direta e outras tecnologias.
A primeira verificação a ser realizada no sensor é a medição da tensão elétrica entre os pinos 1 e 3, depois entre o pino 1 e a massa, do lado do chicote elétrico, e a tensão de referência entre os pinos 2 e 3. Em todas as aferições, a tensão deve ficar entre 4,8 V a 5,2 V.
Depois, é preciso analisar o sinal gerado pelo sensor com um osciloscópio conforme a imagem de referência abaixo. Nela, o sinal 1 representa o comportamento padrão do sensor de posição da árvore de manivelas, que é o sensor de rotação, enquanto o sinal 2 representa o sinal padrão do sensor de posição do comando de válvulas da admissão. Assim, basta acompanhar os sinais gerados por esses sensores no veículo e compará-los com os sinais de referência.
Por fim, analisar o estado dos demais componentes que podem afetar o comportamento do sensor de rotação, como a roda fônica, chicotes e conexões, pode ajudar a achar a fonte dos defeitos.
Créditos: Mecânico Pro