Bosch incentiva check-up automotivo para viagens no carnaval

A Bosch ressalta a importância do check-up e da manutenção preventiva do veículo na época da intensificação do número de viagens durante o carnaval. A empresa adverte que, em congestionamentos, longos percursos, trechos de serra, um pequeno descuido de manutenção pode se transformar em um grande acidente. Por isso, o mecânico deve incentivar o motorista a ter o cuidado de levar o veículo para ser verificado na oficina.

Antes de pegar a estrada, a Bosch sugere que o veículo passe por checagens de segurança que vão desde o nível do combustível até as revisões periódicas, passando pelo estado dos pneus e do estepe, alinhamento da direção, balanceamento das rodas, freios, faróis, palhetas, sistema de injeção e ignição, além da bateria são alguns itens que devem ser vistos antes de pegar a estrada.

Para o mecânico, a Bosch ressalta a importância da oficina contar com equipamentos de teste e de diagnose capazes de fazer uma análise completa de todo o sistema eletrônico do veículo. Entre os itens a serem verificados, a empresa passa algumas orientações específicas.

Palhetas do para-brisa: A recomendação da Bosch é que a substituição seja realizada pelo menos uma vez por ano ou se o para-brisa apresentar formação de faixas e riscos, ruído ou trepidação, formação de névoa e falhas na limpeza; e nas palhetas: lâmina quebradiça, torta ou rasgada. Durante a substituição, o mecânico deve verificar a condição do motor do limpador, se o esguicho está desobstruído e corretamente posicionado e ainda conferir as condições do braço limpador. Oriente seu cliente a manter as palhetas em boas condições limpando as lâminas de borracha somente com um pano umedecido em água, nunca com querosene ou outros produtos químicos.

Filtros: Para os filtros de óleo, ar, combustível e cabine, a recomendação da Bosch é que a troca destes componentes seja feita sempre em intervalos sugeridos no manual do fabricante do veículo. A empresa ressalta que os filtros de óleo, ar e combustível interferem diretamente na redução do consumo de combustível e o nível de emissão de poluentes, enquanto os filtros de cabine purificam o ar que motoristas e ocupantes respiram. A falta de substituição dos filtros do motor pode acarretar em danos à injeção eletrônica.

Velas e cabos de vela: A troca das velas também deve obedecer os períodos preconizados no manual do fabricante. Na troca das velas, o mecânico deve consultar o manual do veículo ou a tabela de aplicação disponível em autopeças e oficinas mecânicas, para verificar qual é o modelo correto para o motor daquele veículo. O reparador também deve orientar seu cliente a sempre abastecer em postos de combustível de confiança. Combustíveis adulterados ou de procedência duvidosa encurtam a vida útil destes componentes e podem provocar, entre outros problemas, superaquecimento das peças e carbonização dos eletrodos. Já um cabo de ignição danificado pode gerar problemas de interferências eletromagnéticas e/ou fuga de corrente, causando falhas no motor, consumo excessivo de combustível e problemas no catalisador. A Bosch recomenda que os cabos sejam testados e revisados a cada 15 mil quilômetros.

Sonda Lambda: De acordo com a Bosch, a durabilidade deste componente é grande quando o veículo apresenta condições de manutenção favoráveis e quando é abastecido com combustível de qualidade. Mas, para garantir seu bom funcionamento, é necessário uma revisão a cada 30 mil km. Uma sonda lambda defeituosa faz com que todo o sistema de injeção eletrônica perde a eficiência.

Freios: A Bosch recomenda verificar visualmente todos os componentes do sistema de freio a cada 5 mil quilômetros. Em caso de viagem, a empresa recomenda que a revisão do sistema de freios seja feita com no mínimo duas semanas de antecedência, tendo em vista o período de assentamento do material de atrito e acomodação do sistema, evitando, neste período, freadas bruscas e em altas velocidades. Já na substituição do fluido de freio, o mecânico deve levar em consideração a especificação correta para cada tipo de veículo, por isso, sempre ve seguir as especificações do manual do veículo. A aplicação de um fluido não adequado pode reduzir a eficiência da frenagem ou mesmo danificar o sistema, colocando em risco a segurança.

Correias Sincronizadoras: A Bosch aconselha realizar uma avaliação visual da correia a cada 10 mil quilômetros, já que, em caso de quebra, na maioria das vezes, os custos para este reparo são superiores do que o valor de uma substituição da pela realizada preventivamente. O mecânico deve trocar a correia se encontrar sinais de desgastes como trincas, ressecamento, contaminação com óleo e dentes rachados. É importante ainda verificar o estado das polias e dos tensionadores, com objetivo de garantir a eficiência da correia e evitar seu desgaste precoce.

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