Parceria técnica entre GWM e IPT permitirá a realização de testes e estudos conjuntos voltados à segurança, desempenho e viabilidade do uso do hidrogênio em veículos pesados
A GWM participou da inauguração do Laboratório de Hidrogênio (LabH2) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em São Paulo. A empresa levará o primeiro caminhão a célula de combustível a hidrogênio (FCEV) da GWM Hydrogen powered by FTXT trazido ao Brasil, reforçando seu papel pioneiro no uso dessa tecnologia no país.
A FTXT é a subsidiária da GWM na China responsável pelo desenvolvimento de células a combustível e componentes movidos a hidrogênio. Fora da China, atua sob o nome GWM Hydrogen, ampliando a presença global da marca nesse setor.
O novo laboratório do IPT marca um avanço na construção da economia de baixo carbono e no desenvolvimento da cadeia produtiva do hidrogênio no Brasil. A parceria com a GWM permitirá testes e estudos conjuntos sobre segurança, desempenho e viabilidade do uso do hidrogênio em veículos pesados.
Durante o evento, o caminhão a célula de combustível da GWM será apresentado em demonstração. O modelo usa hidrogênio verde, gerando eletricidade a partir da reação entre hidrogênio e oxigênio, com emissão apenas de vapor d’água. O sistema oferece alta autonomia, recarga rápida e zero emissão de poluentes.
“A presença da GWM no LabH2 reforça nosso compromisso com a mobilidade sustentável. O hidrogênio é um vetor de desenvolvimento social, ambiental e tecnológico. Trabalhar com o IPT é um passo importante para tornar o caminhão a hidrogênio uma realidade no Brasil”, afirma Davi Lopes, Head da GWM Hydrogen-FTXT Brasil.
O LabH2 tem infraestrutura para pesquisa em toda a cadeia do hidrogênio que vai desde a produção, armazenamento, abastecimento e uso final. Conta com duas estações de abastecimento (Hydrogen Refueling Stations – HRS): uma de 700 bar para veículos leves e outra de 350 bar para caminhões e ônibus.
Com o laboratório e a nova HRS, a GWM passa a ter um ponto de abastecimento para o caminhão a hidrogênio em São Paulo, acelerando o projeto no país.
A parceria entre GWM e IPT também abre novas oportunidades de pesquisa em tanques de alta pressão, segurança e eficiência energética. A iniciativa está alinhada ao Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), que incentiva a cooperação entre o setor público e privado.
“A colaboração com a GWM mostra a importância de aproximar a indústria da pesquisa. Juntos, podemos desenvolver soluções que fortaleçam a cadeia do hidrogênio e viabilizem uma mobilidade limpa e segura”, afirma João Carlos Sávio Cordeiro, diretor da Unidade de Energia do IPT.
