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3º Congresso Brasileiro do Mecânico bate recorde de público e temas técnicos

3º Congresso Brasileiro do MecânicoTerceira edição estreia a área do Box Técnico, com 36 palestras das empresas participantes, além das 15 palestras no Auditório principal

Por: Anamaria Rinaldi
Fotos: Alexandre Andrade

O 3º Congresso Brasileiro do Mecânico foi um sucesso absoluto, com mais de 4.200 mecânicos presentes, um recorde de público. Esta edição, realizada em 26 de outubro no Expo Center Norte, em São Paulo, estreou ainda a área do Box Técnico, principal novidade que reuniu 36 palestras com especialistas das empresas apoiadoras. Somando-se às 15 palestras no Auditório, os mecânicos presentes tiveram acesso ao todo a 51 apresentações, com 59 palestrantes. Nesta enorme quantidade de informações altamente qualificadas, os visitantes puderam acompanhar as tendências, inovações e novas tecnologias disponíveis, em contato direto com a indústria automotiva.

No espaço de 8 mil m² do Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, localizado na Zona Norte da capital paulista, os presentes puderam ainda acompanhar os lançamentos e conhecer a linha de produtos das fabricantes de veículos e autopeças, dispostas em 39 estandes. No local, os mecânicos tiveram acesso aos especialistas das empresas para esclarecer suas dúvidas e ficar antenados com as novidades.

3º Congresso Brasileiro do Mecânico

As palestras aconteceram simultaneamente, no auditório, em três palcos, abordando temas variados, mas todos igualmente importantes para os profissionais do setor, seja do segmento de leves ou pesados. A abertura teve início às 9h30, com o editor das revistas O Mecânico e CARRO, Edison Ragassi, e o diretor geral da Infini Mídia, Fabio Figueiredo, saudando os mecânicos presentes e dando as boas-vindas a mais uma edição do Congresso Brasileiro do Mecânico.

Na sequência, Ragassi celebrou os 35 anos da Revista O Mecânico, que contou com uma edição especial de aniversário em outubro, com 148 páginas de muito conteúdo técnico para os leitores. “A revista O Mecânico evoluiu com o tempo na maneira como leva informações técnicas para o mecânico. Na primeira edição de 1984, por exemplo, havia uma reportagem explicando como era o carburador em um carro a álcool. Agora, em 2019, trazemos uma reportagem sobre o sistema de ar-condicionado em veículos elétricos”, destaca Ragassi. Vale lembrar que todo o conteúdo de O Mecânico está disponível no site e no aplicativo, além de atualizações diárias nas redes sociais em nossas páginas do Facebook e Instagram e vídeos toda semana no canal do YouTube OMecâniconline.

Batalha do Mecânico

Os profissionais que compareceram ao Congresso Brasileiro do Mecânico tiveram acesso também à nova ferramenta oferecida por O Mecânico em parceria com a Bosch, o MecânicoPro, além dos cursos online, todos com certificado, disponíveis na plataforma Curso do Mecânico. Outra grande novidade desta edição foi o lançamento do reality show Batalha do Mecânico, com a revelação do teaser. Na disputa, quatro mecânicos competem entre si pelo prêmio de R$ 10 mil. A websérie será veiculada no canal do YouTube OMecâniconline.

Por fim, foi possível ter contato com modelos lançados recentemente no mercado brasileiro, como o elétrico Renault Zoe, o VW T-Cross – exposto com diversos equipamentos opcionais – e o Chevrolet Onix Plus, que inclusive serviu de carro de apoio no Box Técnico. Merecem destaque também os carros da Stock Car, o Camaro Safety Car e a picape Mitsubishi L200 com esteiras para neve expostos no pavilhão.

Leia mais

Veja também a cobertura dos estandes das 39 empresas apoiadoras

E acompanhe a cobertura das palestras no Box Técnico



Saiba a seguir o que foi apresentado em cada palestra no Auditório

3º Congresso Brasileiro do Mecânico

O Futuro da Mobilidade

A primeira palestra que abriu a programação no Auditório foi sobre O Futuro da Mobilidade, com a participação de Fabio Delatore e Gustavo Donato, professores da FEI. A palestra discutiu algumas tendências, como novas tecnologias em sistemas, tanto do ponto de vista da engenharia como de manutenção, além dos veículos híbridos e elétricos. “Dentro das macrotendências, os híbridos e elétricos vão chegar a nós. Aliás, já estão chegando”, destaca Gustavo.

Fabio completa que a eletrificação está cada vez mais presente: “Às vezes eu me sinto respondendo sobre eletrificação como se isso fosse a ovelha negra. Por muitos anos tivemos os motores a combustão e agora os elétricos vêm surgindo cada vez mais presentes, assim como há alguns anos a eletrônica entrou com injeção e, naquela oportunidade, o profissional que utilizava lâmpada para teste precisou se adaptar para passar a utilizar o multímetro”, explica ele.

O professor da FEI, Fabio Delatore, lembra que a especialização também é necessária na eletrificação, com capacitação para trabalhar com alta tensão e o uso de ferramentas que não são as convencionais vistas hoje em dia. “O grande ponto é a educação e o conhecimento, com os profissionais continuamente se capacitando. Fiquem de olho nas novas tecnologias!”, alerta Gustavo Donato, que também é colunista da Revista CARRO.

3º Congresso Brasileiro do Mecânico

Motor EA211

Na sequência, o Auditório A recebeu a palestra sobre Motor EA211, apresentada por Daniel Morroni, diretor de pós-vendas da Volkswagen para a América do Sul, e Adilson Biazotti, gerente de suporte ao produto da fabricante. O propulsor, que equipa modelos vendidos no mercado brasileiro como up!, Polo e Virtus, possui diversas tecnologias embarcadas. “Assim que terminamos a palestra, recebemos muitas perguntas, principalmente perguntas técnicas, o que nos chamou a atenção pelo elevado grau de interesse dos participantes. Percebemos que os mecânicos usam esse espaço para ajudá-los a resolver problemas que eles encontram no seu dia a dia”, aponta Morroni.

Adilson completa que, por ser um motor que agrega muitas tecnologias, há cuidados que devem ser tomados. “As perguntas foram muito pertinentes, sobre como conduzir e como mexer. A cada dia que passa, as tecnologias ficam cada vez mais avançadas, o que exige conhecimento técnico e muito estudo para não danificar algo devido ao manuseio errado”.

3º Congresso Brasileiro do Mecânico

Freios ABS

A palestra realizada às 11 horas no Auditório B abordou o tema dos Freios ABS, com a participação de Werner Heinrichs, consultor técnico da Continental. “Falamos de freios ABS, mas abrangendo na verdade todos os outros sistemas dos freios modernos, como EBD e EPB, além das novidades que vemos nos veículos híbridos. Com essa evolução, o distribuidor e as autopeças terão que se reinventar e o mecânico precisará se qualificar. Toda a oficina terá que se reinventar para atender a manutenção desses modelos”, destaca Heinrichs.

O especialista lembra que essas tecnologias já são realidade, devendo chegar às ruas na Europa em definitivo no ano que vem. Para ele, a expectativa no Brasil é até 2030. “Por isso, recomendo que o mecânico se qualifique, estude, faça cursos e entenda, desde já, como tudo isso funciona. Nos freios, haverá uma mudança drástica nos próximos anos, visto que estamos removendo os fluidos. Não haverá mais óleo de motor, filtro de óleo, de ar e de combustível, bomba elétrica, tanque de combustível, bobinas, velas… essas coisas praticamente acabaram. E o freio será diretamente afetado, com o uso do freio regenerativo que carrega o veículo”, afirma.

3º Congresso Brasileiro do Mecânico

Fluido de Arrefecimento: quando trocar, como trocar e qual usar

A terceira palestra que completou a rodada das 11 horas foi sobre fluido de arrefecimento, citando questões de grande relevância como quando trocar, como trocar e qual usar. Participaram do debate, que foi moderado pelo professor de engenharia mecânica da FMU, Fernando Landulfo,  o gerente da divisão automotiva da Tirreno, Eduardo Alvarez e Arley Barbosa da Silva, coordenador do departamento técnico de engenharia e lubrificação na Promax Bardahl. Em perfeita sintonia, os palestrantes destacaram a importância do uso do produto adequado, assegurando também a qualidade e procedência para evitar problemas, que podem gerar danos graves ao motor.

“Como esse mercado não é regulamentado, sem um órgão fiscalizador, é importante passar para o mecânico qual produto usar. Por isso, abordamos o tema de forma bem clara para mostrar a importância de usar um fluido de qualidade, ainda mais porque existem os famosos ‘água com corante’. Nós quisemos ressaltar na palestra essa diferença”, explica Arley. A polêmica sobre usar água de torneira também fez parte da apresentação. “Vivemos em um país de grandes dimensões, com a qualidade da água diferente em cada região. Por isso, nós fabricantes recomendamos sempre usar água de lata pureza, como destilada ou deionizada. Ou empregar o produto já pronto para uso”, completa Eduardo.

3º Congresso Brasileiro do Mecânico

Motor THP

Ao meio-dia, aconteceu a palestra com os especialistas da PSA sobre Motor THP, presente desde 2010 no mercado brasileiro e hoje em diversos modelos, como 208, 2008 e 3008. “Hoje, mais de 70% da frota circulante brasileira de todas as marcas está na mão dos mecânicos independentes. Por isso a Peugeot Citroën faz questão de se aproximar cada vez mais desse público”, diz Dercyde Gomes, diretor de pós-vendas Peugeot, Citroën e Eurorepar Brasil.

Nelson Cró, que atua na área de desenvolvimento de produtos da PSA, explicou que muitas dúvidas dos mecânicos presentes ao 3º Congresso Brasileiro do Mecânico diziam respeito à primeira versão, a EP6CDTM, que já passou por inúmeras evoluções. “O número de problemas relacionados ao THP Flex reduziu drasticamente, justamente devido às evoluções aplicadas nesta nova geração”, explicou o especialista. Durante a palestra, Carlos Scandura, engenheiro de desenvolvimento de produto da área de Powertrain América Latina, também abordou as propriedades e construção do motor, citando as adaptações necessárias no THP Flex para o Brasil.

3º Congresso Brasileiro do Mecânico

Câmbio Automatizado Leve – Sistema Free Choice

No auditório B, Luiz Napoleão, assistente técnico da Marelli, falou sobre câmbio automatizado sistema Free Choice para a linha leve, um tema bastante amplo e que ainda é tabu em algumas oficinas. O especialista tratou de dicas de montagem, instalação e procedimentos de regulagem, que são comuns no dia a dia dos mecânicos. “Me chamou a atenção uma dúvida sobre regulagem de central eletrônica para esse câmbio, o que não é feito normalmente. Em geral, a regulagem é feita no câmbio. Por isso, achei interessante poder dividir essa informação com os presentes, porque muita gente ainda deve ter esse tipo de dúvida”, esclarece. Vale destacar que essa tecnologia é aplicada em veículos Fiat Dualogic e VW i-Motion, por exemplo.

3º Congresso Brasileiro do Mecânico

Bomba injetora

Esta edição do Congresso Brasileiro do Mecânico também contou com temas sobre diesel. A terceira palestra realizada ao meio-dia, no Auditório C, tratou de bomba injetora diesel, com a participação do técnico de suporte ao cliente da Delphi Technologies, Fernando Marcelino Pereira. O tema da bomba DP310 é de grande relevância, por ser empregada em todos os motores da linha agrícola, geradores de energia.

“Essa bomba vem revolucionando o mercado brasileiro com relação à legislação MAR-1 de emissões de máquinas agrícolas. Além disso, notamos que o interesse sobre o segmento de diesel vem crescendo e, para nós, é importante estarmos próximos desse público para compartilhar conhecimentos. Tivemos perguntas também sobre Arla, por exemplo”, afirma o técnico.

3º Congresso Brasileiro do Mecânico

Novo Toyota Corolla: o primeiro híbrido flex do mundo

A rodada de palestras antes do intervalo para o almoço foi encerrada com um tema bastante atual: a nova geração do Toyota Corolla, lançado recentemente no mercado brasileiro. Miguel Fonseca, português que ocupa atualmente o cargo de Regional Officer da Toyota para a América Latina e Caribe (TLAC), tratou da tecnologia inovadora do híbrido flex, presente na versão Altis do sedã.

“Nós acreditamos que a eletrificação do etanol, por meio dessa solução híbrida, é fundamental para ajuda a indústria brasileira a fazer a transição dos carros convencionais para modelos de tecnologia avançada, mais eficientes. E de uma forma adequada para o Brasil, incorporando o etanol, uma matriz energética renovável. Isso vai permitir que a indústria nacional ganhe escala na produção de componentes elétricos, como bateria, motor elétrico, chicote, conversor, inversor, entre outros, levando à sua adequação ao futuro e a sua sobrevivência a longo prazo”, afirma Fonseca.

3º Congresso Brasileiro do Mecânico

Motor Ecotec 1.4 Turbo

Entre as diversas fabricantes presentes nesta edição do Congresso Brasileiro do Mecânico, a General Motors também participou com uma palestra no Auditório A sobre o motor Ecotec 1.4 Turbo, utilizado no Cruze e Tracker. Ministrado por Amauri de Souza Teixeira, engenheiro sênior na GM do Brasil, o painel revelou informações técnicas, destacando que o motor Ecotec 1.4L foi desenvolvido com a mais avançada tecnologia para atender as novas necessidades dos clientes em relação a performance e eficiência energética, além de requisitos dos mercados globais tendo em vista as novas arquiteturas modulares, otimizando ainda processos de manufatura.

“O desenvolvimento de um motor leva, em média, quatro anos. Temos exposto aqui no Pavilhão o Onix Plus, por exemplo, que levou mais ou menos esse mesmo tempo para desenvolvermos o 1.0 3-cilindros. É uma grande satisfação vermos o produto chegar às concessionárias e vê-lo em eventos como este, em contato direto com o público final”, destacou Amauri durante a sua apresentação. “Foi uma excelente experiência poder compartilhar no Congresso do Mecânico os detalhes do desenvolvimento desse propulsor. A plateia se mostrou muito atenta aos detalhes e interessada em aprofundar conhecimentos e trocar experiências.”

3º Congresso Brasileiro do Mecânico

Carros elétricos e o futuro da mecânica de automóveis no Brasil

Outra fabricante de automóveis presente foi a Renault, que contou com a participação de Luiz Fernando Oliveira, chefe de projetos de veículos elétricos na Renault do Brasil. O especialista com 22 anos de experiência na indústria automotiva levou para o palco a discussão sobre o que está sendo feito hoje em questão de eletromobilidade, incluindo iniciativas que já estão sendo implementadas no Brasil. “Buscamos trazer para o público presente as particularidades de manutenção dos veículos elétricos, em relação aos modelos a combustão. Muita coisa irá mudar nesse mercado e é importante que eles conheçam essa evolução e possam se preparar para servir os clientes com um bom atendimento quando essa tecnologia estiver mais difundida”, explica.

A Renault oferece veículos elétricos em seu portfólio no Brasil desde 2013, inicialmente para frotistas, abrindo a venda ao público em geral no ano passado. “Foi enriquecedor ter esse contato com o mercado da mecânica de automóveis. Percebemos muitas dúvidas sobre como se capacitar e como se preparar, visto que a manutenção de veículos elétricos oferece riscos de segurança”, alerta.

Luiz apontou também que o mercado brasileiro acordou para a mobilidade elétrica há apenas um ano, mas que no mundo já é possível ver um avanço muito rápido de queda nos preços dos veículos, evolução das tecnologias, principalmente da bateria, e aumento da autonomia. “Isso vai tornar o veículo elétrico mais acessível já nos próximos cinco anos, talvez tornando-o mais rentável que um modelo a combustão dentro de dez anos”, completa.

3º Congresso Brasileiro do Mecânico

Câmbios automatizados pesados

Figura presente em outras edições do Congresso Brasileiro do Mecânico, Peter Herbsthofer, representante de serviço técnico na Divisão Aftermarket da ZF do Brasil, falou sobre câmbios automatizados para pesados no Auditório C. O especialista ressaltou que o câmbio mecânico vem, aos poucos, sendo substituído por opções automáticas e automatizadas e que a tecnologia está cada vez mais integrada. Essa é uma tendência que já pode ser observada lá fora.

“Se observar uma montadora hoje que vende caminhões, de 70% a 80% de sua linha já é automatizada. O cliente precisa pedir uma versão com câmbio mecânico se quiser ter essa ‘nostalgia’. No Brasil, já vemos esse movimento e os mecânicos precisam estar atentos, porque é muita mudança de tecnologia em pouco tempo”, orienta Herbsthofer.

3º Congresso Brasileiro do Mecânico

Firefly 1.0

A Fiat teve dois representantes em sua palestra sobre o motor Firefly 1.0: Adriano Godinho, instrutor técnico do Grupo FCA, e Ricardo Dilser, assessor técnico e gerente de Comunicação Corporativa/Imprensa Produto da FCA. Os profissionais abordaram as características técnicas do propulsor, utilizado em diversos carros da marca no mercado brasileiro, além de aspectos de manutenção. “As tecnologias estão aí e, em breve, esses produtos estarão nas mãos dos mecânicos”, disse Adriano.

O Firefly 1.0 é fruto de um projeto global, sendo que o Brasil foi escolhido como o primeiro país para recebê-lo, apresentado em 2016 na reestilização do Uno. Hoje, está presente também em Mobi, Argo e Cronos, por exemplo. “Agora que está terminando o período de garantia, esses modelos estão chegando às oficinas independentes. Por isso é tão importante que esses profissionais sigam buscando cada vez mais informações”, completa.

3º Congresso Brasileiro do Mecânico

Injeção direta

Assunto de grande relevância, a injeção direta foi tema da palestra realizada pelo uruguaio Diego Riquero Tournier, chefe de serviços automotivos para América Latina na Robert Bosch Ltda. Com grande procura dos mecânicos e muitas perguntas ao palestrante, o painel tratou de uma tecnologia cada vez mais presente nos veículos atuais, quando o automóvel a combustão ainda é maioria na frota brasileira.

Mais eficiente que o sistema de injeção indireta, ele conta com injetores de alta pressão que facilitam a queima na câmara de combustão com mistura ar-combustível mais pobre (mais ar). Isso, consequentemente, melhora o consumo e baixa o nível de emissões. “O sistema de injeção direta é uma tendência que veio para ficar na indústria automobilística. Cada vez mais este recurso é aplicado a motores menores, a fim de aumentar a eficiência”, afirma Riquero.

O especialista também falou com exclusividade à revista O Mecânico sobre o evento deste ano. “É surpreendente a quantidade de público e o engajamento das pessoas com as apresentações. Esta edição superou nossas expectativas. E estamos falando com o público certo que vive o dia a dia das oficinas”, ressalta. Lembrando que a Bosch também é parceira da revista O Mecânico na plataforma MecânicoPro, já disponível para os mecânicos de todo o Brasil.

3º Congresso Brasileiro do Mecânico

Lubrificação de câmbio automático

Cinco empresas se uniram para participar do painel sobre lubrificação de câmbio automático. Estiveram no palco Pedro Elias Sachet, consultor técnico de negócios na ICONIC (joint venture Ipiranga e Chevron); Layla Rosa, especialista em lubrificantes da Valvoline; Antônio Correia, engenheiro de produtos na BR Distribuidora; Rafael Carvalho, engenheiro da Total Brasil; e José Sidonio Neto, engenheiro da Mobil.

Em um mercado em que os câmbios automáticos vêm ganhando mais espaço a cada ano, o tema se mostrou bastante atual e gerou muitas dúvidas dos mecânicos presentes. “A lubrificação correta é fundamental e ninguém melhor do que o mecânico para defender essa bandeira. E estamos aqui para falar a linguagem dele”, disse José Sidonio.

3º Congresso Brasileiro do Mecânico

Bicos injetores: limpar ou não limpar?

Para fechar um dia inteiro de palestras e muita programação técnica voltada aos mecânicos, o último painel do dia foi bastante polêmico e abordou o tema de “Bicos Injetores: Limpar ou não Limpar?”, gerando grande debate entre os palestrantes e o público presente. No palco, estiveram Diego Tournier, chefe de serviços automotivos da Bosch; Fernando Landulfo, professor da FMU e consultor técnico das revistas O MECÂNICO e CARRO; e André Vaz Santos, engenheiro de desenvolvimento de produto e aplicação da Delphi Technologies.

Os palestrantes começaram a apresentação com informações técnicas, mostrando a visão da indústria sobre esse procedimento. Na sequência, o debate foi aberto para o público. “Eventos como esse aproximam os dois mundos, da indústria e das oficinas. Eles não são opostos, mas é importante que haja essa aproximação entre as diferentes realidades para que o nível da qualidade dos serviços aumente”, destaca Landulfo.

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