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10 mitos e verdades sobre óleos lubrificantes

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Fazer a troca com o motor quente? Misturar os tipos em uma emergência? Mudar o grau API e manter a viscosidade? Saiba o que pode e o que não pode quando se trata de lubrificantes

 

Que é necessário trocar o óleo lubrificante regularmente todo mundo já sabe. Ou deveria saber. Mas sempre restam dúvidas, especialmente em situações delicadas como em uma emergência. Será que você sabe o que é mito e o que é verdade quando se trata de lubrificantes?

Sei a hora certa de trocar o óleo pela sua cor

Mito. Isso porque todos os óleos vão ficar mais escuros com o tempo. E isso é totalmente normal, não sendo uma referência para o prazo correto de troca do lubrificante. Ao ficar mais escuro, significa que o lubrificante está cumprindo sua função de remover as impurezas do motor.

 

Os lubrificantes são todos iguais

Mito. Cada produto possui diferenças que vão da viscosidade aos pacotes de aditivos, além das normas que atendem.

Viscosidade é a característica mais importante do óleo

Depende. Em geral sim, mas, em motores mais novos, a aprovação dentro da norma da montadora é tão importante quanto, porque não só referenda a viscosidade do óleo como sua aditivação. E quanto mais atual o projeto do motor, mais crítico é utilizar o óleo correto.

A viscosidade determina o quanto o óleo conseguirá fluir entre os componentes do motor, sendo uma medida da espessura do fluido ou a sua resistência para fluir. E ela é determinada para cada veículo em função da temperatura de trabalho do motor.

Se você usar um óleo de viscosidade mais alta do que a indicada, pode ocorrer maior esforço na lubrificação do motor pela sua dificuldade em passar entre as peças, o que aumenta o consumo de combustível e eventualmente, ocasiona algum dano em determinadas situações. Por outro lado, se usar um óleo com viscosidade inferior, ele não oferecerá a proteção correta, com falta de lubrificação nas peças móveis e risco de comprometer o funcionamento do motor.

Não devo misturar diferentes tipos de óleo

Verdade. Misturar os tipos de óleos mineral e sintético, ou mesmo com viscosidades diferentes, podem comprometer peças e o motor como um todo. Em caso de emergência, você pode até fazer a mistura, mas deve substituir todo o óleo assim que possível.

SAIBA MAIS: Curso Mobil – Novas tecnologias de lubrificação: Normas ILSAC GF-6 e API-SP

Óleo se for bom não envelhece

Mito. Todos os lubrificantes possuem um prazo de troca, que deve ser respeitado. Esse prazo é estabelecido pela fabricante do veiculo e consta no manual do proprietário. O período ou a quilometragem podem variar, mas sempre será necessário fazer a troca após algum tempo. Lembrando que os prazos costumam ser estabelecidos em meses/anos ou por quilometragem – e vale sempre o que ocorrer primeiro. Se isso não for respeitado, o óleo perde as suas características e pode comprometer o motor.

O óleo certo é aquele recomendado pela fabricante

Verdade. Os veículos passam por inúmeros testes para determinar o lubrificante adequado. Utilizar um produto com características diferentes pode comprometer o motor e suas peças, gerando gastos muito maiores com a manutenção corretiva. Por isso, siga sempre a viscosidade e a classificação do produto indicada pela fabricante.

Tudo bem mudar o grau API se manter a viscosidade 

Mito. Manter a viscosidade correta e o grau API inferior pode colocar em risco a vida útil do motor.

Óleo para carro e moto é tudo igual

Mito. Cada veículo possui suas particularidades, especialmente quanto à aditivação. Os lubrificantes para motos, por exemplo, exigem uma aditivação diferenciada em função da embreagem ser lubrificada pelo óleo de motor. Ou seja, usar óleo de carro em uma moto pode ocasionar problemas na embreagem da mesma.

Aditivos melhoram o desempenho do motor

Verdade. Mas quando se refere aos aditivos já presentes no lubrificante. Não é recomendado pelas fabricantes de óleo o uso de aditivos avulsos, uma vez que os lubrificantes com classificação mais atual já contam com a aditivação necessária. Se você fizer uso de um aditivo incorreto, pode desbalancear a formulação do óleo, ocasionando borra ou, em casos extremos, lubrificação ineficiente do motor.

A troca do óleo deve ser feita com o motor quente

Verdade. Se a verificação do nível do óleo deve ser feita com o motor frio, na troca, vale o inverso. É importante que o motor esteja quente para que o óleo flua com mais facilidade e carregue a sujeira do motor. E nunca deixe o nível próximo de nenhuma das extremidades, nem no máximo, nem no mínimo. O ideal é que o nível esteja entre essas duas marcações na vareta.

5 comentários em “10 mitos e verdades sobre óleos lubrificantes

  1. Esse tipo de postagem é de grande valia, pois tira dúvidas de muitos profissionais e consumidores a respeito dos óleos lubrificantes.
    Aproveito para parabenizar a todos que fazem a revista O Mecânico pelo belo trabalho que veem fazendo ao longo dos anos de existência.

  2. Boa noite galera gostei muito da matéria
    Tirou minha dúvida sobre os lubrificantes gostei muito vcs estão de Parabéns. Pela matéria.

  3. Se caso o motor tenha sido retificado devo manter o mesmo lubrificante indicado pela montadora

  4. Gostaria de saber tudo sobre a s10 2.8 turbo.
    Diesel principalmente o porquê tá entrando ar
    E tenho que sangrar de vez em quando.

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